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Hanseníase resumo

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RESUMO – HANSENÍASE
HANSENÍASE
Doença crônica e infecciosa.
Acomete pele e nervos periféricos. Sistêmica – articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos.
Mycobacterium leprae penetra nas células nervosas e de Schwann e tem poder imunogênico.
Geralmente atinge pessoas com baixa imunidade.
Principais nervos acometidos: ulnar, tibial, facial, radial, etc. O nervo espessa, causando dor.
Há uma alteração da função sensitiva-motora (calor, frio, dor, etc).
Transmissão: De uma pessoa multibacilar sem tratamento para outra não infectada, através de tosse, espirro, contato. A principal via é a aérea. Tem influência genética também.
Ciclo de transmissão: M. leprae humano meio ambiente.
Tem cura.
Tratamento: Poliquimioterapia. Pacientes pode ter efeitos colaterais.
Formas de desenvolvimento:
Tuberculóide = - manchas, +/- sequelas.
Dimorfo = +/- manchas, - sequelas.
Virchowiana = + grave, + manchas, + sequelas.
Doença de notificação compulsória.
Classificação: Exame físico, histórico da doença e exames laboratoriais.
Período de incubação: 2 a 5 anos.
Sinais e sintomas: Manchas (esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas) e alterações de sensibilidade (formigamento, câimbra, dormência, calor, frio..).
Aspectos clínicos: pápulas, infiltrações, tubérculos e módulos, alopecia, diminuição ou falta de sudorese, pele seca, rachada, fina e brilhosa. Ou pode não apresentar sintomas.
Lesão com início em hiperestesia (acuidade anormal da sensibilidade a estímulos) com coceira, que evolui para perda da sensibilidade sem coceira, dormente, sem sentir calor, dor, tato, em qualquer parte do corpo.
A força diminui ou é perdida, alopecia localizada, edema, febre, artralgia, entupimento/ferida/ressecamento do nariz, caimento do septo nasal, nódulos, mal-estar, olhos ressecados, corrosão articular.
Diagnóstico: exame dermatológico (clínico).
Suspeita: lesão cutânea e/ou alteração sensitiva. Devem ser encaminhados para unidades de saúde de mais complexidade para confirmação diagnóstica.
Exame dermatológico: 
Relaxar membros, demonstrar o testa, vendar os olhos, realizar o teste.
Calor e frio: Tubo com água quente e com água fria.
Dor: Usa uma agulha.
Sensibilidade: algodão.
Testar áreas com e sem manchas.
Avaliação neurológica: Mensal/6 em 6 meses. História da doença, ocupação e atividades diárias, queixas, inspeção, palpação, teste.
Avaliação do grau de incapacidade: Momento do diagnóstico e na alta. Se multibacilar, deve acontecer de 6 em 6 meses.
Diagnóstico diferencial: Pitiríase, vitiligo, dermatofitoses, doenças neurológicas.
Exame físico é o padrão ouro para o diagnóstico, mas a baciloscopia ajuda a fechar o caso: se for positiva é MB,, independente do número de manchas.
Tratamento: poliquimioterapia/OMS. Tem cartela adulto e infaltil e é baseado no número de lesões cutâneas de acordo com:
Paucibacilar (PB) = Menos ou até 5 manchas. Menos grave. PQT: Rifampicina + dapsona. 6 cartelas.
Multibacilar (MB) = Mais de 5 manchas. Mais grave. PQT: Rifampicina + dapsona + clofanamina. 12 cartelas.
Grávidas e lactantes podem fazer o tratamento.
Efeitos colaterais: Rubor na face, prurido, rash cutâneo, diminuição do apetite, náuseas, vômitos, diarreias, prisão de ventre, etc.
Para alta: 
PB = 6 doses em até 9 meses + refazer exames dermatológicos.
MB = 12 doses em até 18 meses + refazer exames dermatológicos.
Investigar com pessoas mais próximas, cicatriz de BCG. Faz-se a segunda dose de BCG para prevenção dessas pessoas.
Deixa deformidade – unhas/mão em garra é a mais comum.
Se o paciente não comparecer para pegar a cartela, entra em contato com ele (liga, vai atrás).

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