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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP Centro de Educação à distância Pólo de Apoio Presencial de Osvaldo Cruz - SP CIÊNCIAS CONTÁBEIS Estrutura e Analise das Demonstrações Contábeis Análise de Investimentos Contabilidade de Custos Administração Financeira Desenvolvimento Econômico Solange Brambilo – RA 2856152545 Roseli Carla dos Santos Jorge - RA 1709877590 Fabiana Rosa de França - RA 1709106847 DESAFIO PROFISSIONAL OSVALDO CRUZ/SP MAIO/2017 INDICE Nº Descrição Pág. 01 Introdução 02 02 Histórico da empresa 03 2.1 Dados da Companhia 03 2.2 Perfil 04 2.3 Visão 04 2.4 Missão 04 2.5 Valores/Comprometimento 05 2.6 Respeito às Pessoas 05 2.7 Empreendedorismo 05 2.8 Satisfação dos Consumidores 05 2.9 Ética 05 2.10 Responsabilidade Socioambiental 05 2.11 Informações Gerais 07 03 Liquidez 09 04 Métodos de Custeio 12 05 Analise de Investimentos 13 06 Conclusão 14 07 Anexos – Balanço Patrimonial 15 08 Referencias Bibliográficas 20 INTRODUÇAO O objetivo desse trabalho é apresentar os resultados de análises desenvolvidas a partir de dados públicos da empresa Alpargatas S.A, disponíveis no banco de dados da bolsa de valores BM&FBOVESPA. Através das informações levantadas, foi possível elaborar índices de rentabilidade, liquidez, endividamento e o termômetro de insolvência, bem como fazer a apresentação das demonstrações financeiras, sendo elas, o Balanço Patrimonial da empresa e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), além de realizar uma análise econômico-financeira da empresa, apresentando seu perfil. Através desse estudo foi possível também conhecer a política de relacionamento da empresa com seus clientes, fornecedores, colaboradores e investidores, explorar o desenvolvimento e o crescimento da empresa no decorrer dos anos. Abordamos ainda quais os métodos de custeio existentes e definimos qual o mais adequado para a empresa aqui apresentada, levando em consideração o tipo de negócio ao qual pertence, também apresentamos as diversas técnicas de análise de investimentos, aspectos indispensáveis para a saúde financeira de uma organização. HISTÓRICO DA EMPRESA – ALPARGATAS S.A Dados da Companhia Nome de Pregão: ALPARGATAS Códigos de Negociação: Mais Códigos ALPA3; ALPA4 CNPJ: 61.079.117/0001-05 Atividade Principal: Indústria E Comércio de Calçados E Artigos Esportivos Classificação Setorial: Consumo Cíclico / Tecidos. Vestuário e Calçados / Calçados Site: www.alpargatas.com.br O escocês Robert Fraser vindo da Argentina, associou-se a um grupo inglês e em 03 de abril de 1907, fundou a Sociedade Anônima Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados, que atualmente tem como razão social Alpargatas S.A. As primeiras produções da empresa foram as Alpargatas Roda e do Encerado Locomotiva, sucesso entre os colhedores de café. No final da década de 20, devido à crise econômica, provocada pela superprodução de café e pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York, a empresa cessou a produção das Alpargatas Roda, mas voltou a fabricar o produto na década de 30, nesta mesma época a empresa começou a fabricar também mochilas, barracas e fardas para os combatentes da Revolução de 1932. Já na década de 40, depois da Segunda Guerra Mundial a Alpargatas lançou o Brim Coringa, com o qual o Brasil produziu sua primeira calça jeans, a Rodeio. E nos anos 60 a Alpargatas, criou a marca Sete Léguas e as Sandálias Havaianas. Na década de 70, a empresa lançou o famoso Kichute, e entrou no segmento de artigos esportivos, com o lançamento da marca Topper e a aquisição da marca Rainha. Já nos anos 90, a empresa relançou as famosas sandálias Havaianas, e ainda nesta época licenciou as renomadas marcas Timberland e Mizuno. A Alpargatas entrou no século 21, com a Camargo Corrêa tornando-se a principal acionista da companhia, e a empresa inaugurando importantes ações de sustentabilidade e criando o Instituto Alpargatas de Responsabilidade Social. Em 2007, ao completar 100 anos expandiu seus negócios, comprou 60% da operação na Argentina e adquiriu a empresa Dupé, garantindo assim, a liderança do segmento de sandálias no Brasil. Nos anos de 2008 e 2009, a empresa entrou nos Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, França e Itália, E em 2011, a Alpargatas passou a ter 91,5% do capital das operações na Argentina, o que a tornou líder do mercado de calçados na América Latina. A Alpargatas no Brasil emprega aproximadamente 18 mil funcionários (considerando as fábricas, os escritórios no exterior e a sede) e mantém 13 unidades de produção no Brasil, sendo cinco fábricas e oito satélites, possuindo também operações internacionais próprias que estão sediadas em Buenos Aires, Nova York, Madri, Paris, Londres e Bolonha. Na Argentina, a empresa possui 8 fábricas distribuídas no país. PERFIL A Alpargatas tem uma cultura empreendedora e uma história de pioneirismo marcada pelo lançamento de produtos que surpreendem os consumidores antecipando-se às suas necessidades. É líder no setor de calçados na América Latina e proprietária de marcas desejadas, como Havaianas e Osklen, entre outras. Além dessas, possui as licenças de Mizuno. Opera quatro fábricas no Brasil e oito na Argentina. Tem operações nos Estados Unidos e na Europa e exporta Havaianas para mais de 100 países. Para gerar mais valor ao seu negócio, a Alpargatas tem presença significativa no varejo, com mais de 600 lojas no mundo, a maioria da marca Havaianas, além de 150 mil pontos de vendas no Brasil e 10 mil no exterior. Em 2016, a receita líquida consolidada somou R$ 4,05 bi, crescimento de 0,4% na comparação com 2015. VISÃO Ser uma empresa global de marcas desejadas nos segmentos de calçados, vestuário e acessórios. MISSÃO Conquistar os consumidores por meio de marcas e produtos diferenciados e de alto valor percebido, criando valor para acionistas, empregados, fornecedores e clientes, atuando com responsabilidade social e ambiental. VALORES/COMPROMETIMENTO Responsabilidade e compromisso com seu papel individual na realização dos objetivos e do resultado final da empresa, seja financeiro, produto ou serviço, privilegiando sempre o trabalho em equipe. RESPEITO ÀS PESSOAS Construção de um ambiente meritocrático, com boas condições de trabalho e oportunidades de desenvolvimento, estimulando a satisfação e o orgulho de pertencer. EMPREENDEDORISMO Foco no crescimento e na criação de valor impulsionado pela iniciativa, inovação e transformação de ideias em oportunidades de negócios. SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES Conquista da lealdade dos consumidores pela clara percepção de superioridade da proposta de valor de nossas marcas. ÉTICA Comportamento baseado em princípios de honestidade, integridade e respeito às leis na condução dos negócios e relacionamentos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Os investimentos de 2016 em capacitação, desenvolvimento e educação contribuíram para melhorar ainda mais o desempenho dos empregados da Alpargatas. Foram ministradas 406 mil horas de treinamento na sede e nas fábricas, iniciativas que proporcionaram o desenvolvimento de sucessores e profissionais de diversas áreas. O Instituto Alpargatas celebrou mais um ano de resultados expressivos. Suas iniciativas educacionais e esportivas beneficiaram mais de 133 mil crianças, adolescentes e jovens de 7 a 29 anos, que tiveram a oportunidade de evoluir em sua formação educacional graças aos programas de Educação pelo Esporte, Educação pela Cultura e Voluntariado Empresarial. Foram 378 escolas atendidas no Educação pelo Esporte e 195 escolas contempladas pelo Educação pela Cultura em nove cidades da Paraíba, uma em Pernambuco e uma em Minas Gerais. O total investido somou cerca de R$ 3,5milhões em ações que incluem capacitações dos professores de Educação Física, reformas de escolas e construção e manutenção de espaços esportivos, além de doações de materiais didático-pedagógicos e esportivos. Para reconhecer o empenho das pessoas envolvidas, o Instituto também premiou alunos e professores. Foram reconhecidos 3.790 alunos, dez projetos inscritos por professores e dez dos projetos apresentados por gestores escolares. A Alpargatas opera com foco na prevenção de danos ambientais e à saúde. No ano, investiu R$ 2,1 milhões na adoção, continuidade e ampliação de iniciativas nas áreas de ALPARGATAS NO PÓDIO. A Alpargatas e as suas marcas são reconhecidas pelos trabalhos voltados para a geração de valor, a comunicação e a qualidade dos produtos. A Alpargatas assumiu a liderança no ranking "Valor 1000", do jornal Valor Econômico, na categoria Indústria Têxtil, Couro e Vestuário. A publicação reúne as mil maiores empresas do Brasil em vários segmentos. A Alpargatas também está na primeira colocação no segmento Calçados da lista "As Empresas Mais Admirada do Brasil”, da revista Carta Capital. A pesquisa é feita com cerca de 1,3 mil executivos do País, que avaliam empresas e líderes de diversos setores. No dia 14 de junho de 2013, o início do pregão da Bolsa de Valores de São Paulo teve comando simbólico da Alpargatas. O gesto foi parte da homenagem realizada pela BM&FBOVESPA pelos 100 anos de abertura de capital da companhia. A Alpargatas foi homenageada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais pela instalação da nova fábrica em Montes Claros. As autoridades presentes ressaltaram como a atuação da empresa favorece o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população local. A Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac) celebrou os dez anos de existência e de parceria com a Alpargatas reconhecendo a excelência da companhia na categoria Indústria Patrocinadora. Reconhecida por seu trabalho de voluntariado, a fábrica satélite de Ingá (PB) destacou-se por ter um grupo com um dos maiores números de horas voluntárias e recebeu troféus do Instituto Camargo Corrêa por esse desempenho Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente. FORMAÇÕES GERAIS Alpargatas S.A. Sede Av. Dr Cardoso de Melo, nº 1.336, 7º andar Cep: 04548- 005 São Paulo / SP - Brasil Relações com Investidores Diretor de Relações com Investidores Fabio Leite de Souza Gerente de Relações com Investidores José Sálvio Moraes e-mail: ri@alpargatas.com.br Central de Atendimento aos Acionistas Banco Itaú S/A Rua Boa Vista, 176 – 1º subsolo São Paulo – Brasil Tel. (11) 5029-7780 Auditores Independentes KPMG Auditores Independentes Negociação das Ações Bolsa de Valores de São Paulo - BM&FBovespa Ações Ordinárias: ALPA3 Ações Preferenciais: ALPA4 Código ISIN: ALPA3 (BRALPAACNOR0) / ALPA4 (BRALPACNCPR7) Veículos de Publicação Diário Oficial do Estado de São Paulo Jornal Valor Econômico Website: http://ri.alpargatas.com.br Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA). A demonstração do valor adicionado (DVA) não é requerida pelas IFRS, sendo apresentada de forma suplementar em atendimento à legislação societária brasileira. Sua finalidade é evidenciar a riqueza criada pela Companhia durante o exercício, bem como demonstrar sua distribuição entre os diversos agentes. LIQUIDEZ Liquidez corrente: 31/12/2016 31/12/2015 No resultado apresentado no índice de liquidez corrente, podemos analisar que em 2015, a empresa possuía R$1,68 de recursos para cada R$1,00 de dívida, ocorrendo uma melhora no indicador de 2016, que subiu para R$ 2,27 de recursos para cada R$1,00 de dívida, mostrado que a empresa melhorou sua gestão de caixa. Liquidez imediata: 31/12/2016 31/12/2016 No resultado apresentado no índice de liquidez imediata, podemos analisar que em 2015, a empresa possuía R$0,30 de recursos para cada R$1,00 de dívida, ocorrendo uma melhora no indicador de 2016, que subiu para R$ 0,39 de recursos para cada R$1,00 de dívida, mostrado que a empresa melhorou sua gestão de caixa. LIQUIDEZ SECA: 31/12/2016 31/12/2015 A empresa em 2015, tinha recursos a curto prazo no valor de R$1,20 para cada R$1,00 de dívida, conseguindo pagar todas as suas dividas somente com recursos de rápida conversibilidade; em 2016, houve uma considerável melhora no índice. Liquidez Geral 31/12/2016 31/12/2015 Nos índices apresentados, podemos interpretar que em 2015, a empresa possuía, para cada R$1,00 de dívida, R$ 1,20 de recursos disponíveis para pagamento a curto e longo prazo, já em 2016, a empresa aumentou sua liquidez Geral, tendo para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 1,40 de recursos disponíveis. COM POSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO: 31/12/2016 31/12/2015 Esse índice demostram que, dos valores de capitais de terceiros que a empresa havia tomado em 2015, a dívida a curto prazo representa 71,47%; no ano de 2016, esse percentual caiu para 57,94%, mostrando que houve uma menor concentração da dívida a curto prazo. RENTABILIDADE Giro do ativo: 31/12/2016 31/12/2016 Pelo cálculo acima, podemos verificar que a empresa manteve o índice de desempenho. Margem liquida: 31/12/2016 31/12/2015 O índice mostra que, em 2015, depois de descontados todos os custos e despesas sobraram 6,51% das vendas liquidas da empresa; já em 2016 esse índice aumentou para 8,84% esse indicador sinaliza que a empresa está com uma estratégia de lucro boa. Rentabilidade do ativo: 31/12/2016 31/12/2015 Pode se verificar que, em 2015 a rentabilidade do ativo ficou em 6,99% ocorrendo um aumento em 2016, para 9,47% o que demostra que a empresa foi eficiente em rentabilizar seus recursos, conseguiu gerar vendas e lucros suficientes. Rentabilidade do patrimônio liquido: O percentual apurado indica que a empresa rentabilizou o capital social em 12,09% o ano de 2016. Esse percentual deverá ser comparado com outras taxas de rendimento do mercado. Com essa comparação, poderão avaliar se a empresa oferece melhor rentabilidade e tomar a decisão da continuidade do investimento. Neste caso quanto maior o resulta melhor. Termômetro de insolvência: 31/12/2016 FI=(A+B+C-D-E)=(0,00+2,31+5,74-2,41-0,27)=5,37 FI= 5,37 SOLVENCIA Portanto, do ponto de vista econômico, uma empresa é solvente quando está em condições de fazer frente a suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam sua sobrevivência no futuro. MÉTODOS DE CUSTEIO Os métodos de custeio são conjuntos de técnicas utilizadas para a determinação de custos de produtos e serviços. São ferramentas importantes para a geração de informações relevantes para a tomada de decisões, esses métodos auxiliam no gerenciamento dos custos, sendo de suma importância para o processo de gestão. Tendo em vista os diversos métodos de custeio existentes, conclui-se que para a empresa analisada neste trabalho, o melhor e mais adequado método a ser utilizado é o Método de Absorção (ou Integral), pois tem como princípio debitar ao custo do produto todos os custos da área de fabricação, sejam os custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou de operacionais, ou seja, considera como Custo de Fabricação (ou de Produção) todos os custos incorridos no processo de fabricação do período, nesse método todos os custos de produção compõem o custo do bem ou serviço. O Método de Absorção é considerado básico para a avaliação de estoques pela contabilidade societária para fins de levantamento do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, o que para uma empresa de grande porte como a Alpargatasé de extrema importância, pois demonstra de forma mais apropriada à confrontação da receita com a despesa na apuração do resultado. Outra vantagem é a obtenção de informações precisas para o planejamento a longo prazo e também para a demonstração de resultados para uso externo. Por se tratar de um método bastante eficiente, o Método de Custeio de Absorção é o mais adequado para empresa aqui estudada, uma vez que demonstra índices de liquidez e fixação de preços de venda mais reais, fundamentais para uma organização com grande produtividade. Vale ressaltar ainda, que o Método de Custeio Absorção, é o único aceito no Brasil para fins legais e fiscais. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS A análise de investimentos se baseia no uso de técnicas contábeis e financeiras para identificar qual melhor alocação de investimento entre as diversas alternativas existentes. As técnicas mais comuns e mais utilizadas para a análise de investimentos são: Playback Valor Presente Líquido – VPL Taxa Interna de Retorno – TIR O Playback é a técnica mais básica para se avaliar a viabilidade de um investimento. Ele determina qual é o tempo necessário para se recuperar um investimento inicial, é muito utilizado pelas pequenas empresas, devido a sua facilidade de cálculo. O Valor Presente Líquido (VPL) é considerado uma técnica de análise mais completa e pode ser aplicada a qualquer tipo de investimento, consiste na diferença entre o valor investido e o valor resgatado ao fim do investimento, trazidos ao valor presente, é considerada uma sofisticada técnica de análise de orçamento de capital, exatamente por considerar o valor do dinheiro no tempo. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que relaciona o valor investido com o valor resgatado, possui como maior vantagem possibilitar a comparação de investimentos de diferentes tipos é também considerada a técnica sofisticada mais utilizada para a avaliação de alternativas de investimentos. Quando se fala em mercado financeiro a TIR é a técnica mais utilizada como referência para saber qual é a rentabilidade de um determinado investimento. Já o VPL é muito utilizado por analistas de ações que a utilizam para encontrar o chamado “preço justo” de uma ação. A escolha por uma ou outra técnica de análise de investimentos depende do tipo de empresa, por isso nenhuma delas pode ser apontada como melhor ou pior, e sim complementares. CONCLUSÃO Nota-se que a análise de uma empresa em relação a outra deve ser feita de maneira muito cuidadosa, pois há vários indicadores globais e vários indicadores específicos, os quais, separadamente, podem não ser muito esclarecedores em relação a real situação financeira destas empresas. Estes indicadores se mostram bastante esclarecedores quando se busca mostrar os resultados financeiros da empresa estudada, servindo também como norte no momento em que se deseja aplicar dinheiro em um investimento considerado de risco, cogitando-se se esta empresa pode realmente surtir retornos satisfatórios. Em uma análise geral, a empresa Alpargatas S. A., seria uma escolha para investimento, pois possui boa liquidez, pouco endividamento e bons índices de Margem operacional e liquida. ANEXO BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 1 Ativo Total 3.782.052 3.763.470 1.01 Ativo Circulante 2.262.005 2.208.631 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 391.347 394.926 1.01.02 Aplicações Financeiras 110.771 93.267 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 110.771 93.267 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 110.771 93.267 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 1.01.03 Contas a Receber 931.300 883.760 1.01.03.01 Clientes 931.300 883.760 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.01.04 Estoques 652.408 633.664 1.01.05 Ativos Biológicos 1.01.06 Tributos a Recuperar 63.476 84.663 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 63.476 84.663 1.01.07 Despesas Antecipadas 11.684 14.797 1.01.07.01 Despesas Antecipadas 11.523 14.293 1.01.07.02 Despesas Antecipadas com Propaganda 161 504 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 101.019 103.554 1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0 0 1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 65.453 54.667 1.01.08.03 Outros 35.566 48.887 1.01.08.03.01 Adiantamento Fornecedores 12.312 23.191 1.01.08.03.02 Contas a Receber Funcionários 7.477 6.847 1.01.08.03.03 Ganhos não Realizados em Operações com Derivativos 632 3.448 1.01.08.03.04 Outros Ativos 15.145 15.401 1.02 Ativo Não Circulante 1.520.047 1.554.839 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 148.601 140.236 1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 1.02.01.03 Contas a Receber 1.02.01.03.01 Clientes 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.02.01.04 Estoques 1.02.01.05 Ativos Biológicos 1.02.01.06 Tributos Diferidos 76.689 64.709 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 76.689 64.709 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 71.912 75.527 1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda 1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 1.02.01.09.03 Depósitos Compulsórios 73 269 1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 22.264 20.969 1.02.01.09.05 Tributos a Recuperar 19.523 25.804 1.02.01.09.06 Contas a Receber de Venda de Controlada 0 0 1.02.01.09.07 Outras Contas a Receber 30.052 28.485 1.02.02 Investimentos 2.206 2.319 1.02.02.01 Participações Societárias 2.206 2.319 1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 2.206 2.319 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 1.02.03 Imobilizado 722.083 740.902 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 661.097 694.987 1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 60.986 45.915 1.02.04 Intangível 647.157 671.382 1.02.04.01 Intangíveis 647.157 671.382 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 1.02.04.01.02 Intangíveis 647.157 671.382 1.02.04.02 Goodwill BALANÇO PATROMONIAL PASSIVO Conta Descrição 31/12/2016 31/12/2015 2 Passivo Total 3.782.052 3.763.470 2.01 Passivo Circulante 994.530 1.309.519 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 162.695 172.530 2.01.01.01 Obrigações Sociais 23.065 26.259 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 139.630 146.271 2.01.02 Fornecedores 427.288 437.636 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 281.602 270.451 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 145.686 167.1852.01.03 Obrigações Fiscais 68.840 47.185 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 55.534 37.190 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 19.399 11.962 2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais 36.135 25.228 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 13.306 9.995 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 209.908 495.243 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 209.829 495.191 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 72.189 406.953 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 137.640 88.238 2.01.04.02 Debêntures 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 79 52 2.01.05 Outras Obrigações 99.922 134.891 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas 2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 2.01.05.02 Outros 99.922 134.891 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 4.891 4.785 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 2.01.05.02.04 Obrigações Negociadas de Controladas 6.100 8.124 2.01.05.02.05 Perdas não Realizadas em Operações com Derivativos 1.369 63 2.01.05.02.06 Provisões e Outras Obrigações 87.562 121.919 2.01.05.02.07 Contas a Pagar p/ Aquisição de Participação Societária 2.01.06 Provisões 13.349 16.057 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 13.349 16.057 2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 1.500 0 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 11.840 16.048 2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 9 9 2.01.06.02 Outras Provisões 2.01.06.02.01 Provisões para Garantias 2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação 2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 12.528 5.977 2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 12.528 5.977 2.02 Passivo Não Circulante 721.773 522.715 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 382.766 177.449 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 382.659 177.150 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 382.659 177.150 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 0 0 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 107 299 2.02.02 Outras Obrigações 233.139 238.386 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 2.02.02.02 Outros 233.139 238.386 2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 2.02.02.02.03 Obrigações Negociadas de Controladas 24.626 41.193 2.02.02.02.04 Tributos com Exigibilidade Suspensa 198.624 185.245 2.02.02.02.05 Provisões para Benefícios a Empregados 172 2.603 2.02.02.02.06 Parcelamento Tributário - Lei 11.941/09 2.02.02.02.07 Outras Obrigações 3.229 7.746 2.02.02.02.08 Plano de Incentivo de Longo Prazo 6.488 1.599 2.02.03 Tributos Diferidos 67.510 82.868 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 67.510 82.868 2.02.04 Provisões 38.358 24.012 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 38.358 24.012 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 4.315 6.102 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 17.037 14.048 2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 17.006 3.862 2.02.04.02 Outras Provisões 2.02.04.02.01 Provisões para Garantias 2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação 2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar 2.02.06.01 Lucros a Apropriar 2.02.06.02 Receitas a Apropriar 2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 2.065.749 1.931.236 2.03.01 Capital Social Realizado 648.497 648.497 2.03.02 Reservas de Capital 108.551 95.404 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição 2.03.02.04 Opções Outorgadas 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -64.248 -84.580 2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 2.03.02.07 Outras Reservas de Capital 169.241 169.241 2.03.02.08 Ágio na Venda de Ações em Tesouraria 3.558 0 2.03.02.09 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 10.743 2.03.03 Reservas de Reavaliação 2.03.04 Reservas de Lucros 1.365.194 1.123.749 2.03.04.01 Reserva Legal 67.754 49.676 2.03.04.02 Reserva Estatutária 2.03.04.03 Reserva para Contingências 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 68.410 26.777 2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 1.229.030 1.047.296 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 0 2.03.04.09 Ações em Tesouraria 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 13.665 14.696 2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão -159.456 -45.104 2.03.08 Outros Resultados Abrangentes -428 2.287 2.03.08.01 Resultado a Realizar em Operações de Hedge -428 235 2.03.08.02 Resultado a Realizar em Operações de Hedge-Controladas 0 2.052 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 89.726 91.707 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS INÁCIO, Vinicius Fernandes. Desafio Profissional de ciências Contábeis. Londrina: Anhanguera Educacional, p. 1-10, nov.2016. Disponível em: http://cead.aeduvirtual.com.br/. Acesso em: 22 mai. 2017. Como Elaborar Um Plano De Contas Contábil. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm. Acesso em: 22 mai. 2017. Balanço Patrimonial. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm. Acesso em: 22 mai. 2017. Alpargatas. Disponível em: http://www.alpargatas.com.br/#/conheca-empresa. Acesso em: 18 mai. 2017. BM&F BOVESPA. ALPARGATAS S.A. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm. Acesso em: 15 mai. 2017. �PAGE � �PAGE �1�
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