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Resumo 1ª avaliação de Teoria Geral do Processo Jurisdição – é atividade estatal que tem por função dizer o direito. Atividade Poder / Dever do Estado. Características Inércia – o Juiz só atua quando for provocado, ou seja, o juiz não procede de ofício por conta própria. Lide- Conflito de interesses qualificados pela pretensão de alguém e pela resistência de outra, seria o núcleo essencial a um processo judicial civil ao qual visa resolver conflito em última instância lide seria conflito apresentado perante o juízo. É o conjunto de pretensão e resistência. Substitutiva – quando provocamos o poder judiciário, o juiz se coloca em forma de substituição, quando os envolvidos não chegam num acordo ele resolvendo pela via da sentença. Imparcialidade – seria o olhar do juiz sem envolvimento com qualquer uma das partes. O juiz tendo qualquer envolvimento com as partes, se declara por oficio impedido e se afasta. Indelegabilidade – a atividade jurisdicional e do Estado, o juiz não pode delegar a sua jurisdição a outro órgão. Espécies de Jurisdição – Comum / Especial, Civil / Penal, Superior / Inferior e Contenciosa / voluntária. - Comum – possui âmbito na esfera Federal, Estadual e Distrital / Especial – Militar, Trabalho e Eleitoral - Civil / Penal - o que não for penal e civil. - Superior / Inferior – 1º Grau, 2º Grau, STJ e STF. - Contenciosa – Tem lide / Voluntária - não tem lide Competência Competência – são os limites da jurisdição, ou seja, o espaço dentro do qual o juiz tem o poder de aplicar a lei ao caso concreto. Todo o juiz tem jurisdição, porém nem todo o juiz tem competência, ou seja, um juiz trabalhista não pode julgar um homicídio. Princípios Tipicidade – toda competência está tipificada, ou seja, prescrito em lei quais são suas regras, qual órgão competente para julgar. Indisponibilidade – ao juiz não lhe compete modificações das regras. Sendo competente para julgar não pode modificar por livre arbítrio, fazer mudanças. Juiz Natural – a competência garante o juiz competente. Classificação: Originária – é a competência inicial onde o processo é distribuído, ou seja, onde se conhece a demanda primeiramente. Derivada – é a remessa de um processo para outra competência, ou seja, para uma instancia superior. - Foro – refere-se a o território, em que comarca o processo deve ser julgado. - Juízo – refere-se a matéria (família, cível, consumidor, penal etc.), que dentro do foro e possível a subdivisão em varas especializadas (vara de família, de falência). Absoluta - é a competência insuscetível de sofrer modificação, seja pela vontade das partes, seja por motivos legais de prorrogação. Relativa – ao contrário é a competência passível de modificação por vontade das partes ou por prorrogação oriunda da conexão ou continência de causas. Relacionado com o valor da causa ou território. - Conexão – é importante para não haver colisão de decisões antagônicas referentes a ações processuais similares e também para consagrar o princípio da economia processual. - Continência – e a união de ações com partes e causa de pedir iguais, porém uma e mais ampla abrangendo todas as demais. 3 Perguntas Principais a se fazer: Qual a Justiça? Justiça Especial ou comum. Qual o Juízo? Numa determinada comarca. Qual o Tipo? O que não for penal e Civil. Critérios: Matéria, Pessoa, Funcional, Territorial e Valor da Causa. - Territorial: referente ao território, ou seja, à qual foro será atribuído o processo. - Valor da causa: de acordo com o valor econômico da causa determinado na petição inicial. JEC – até 40 salários mínimos, JEF – até 60 salários mínimos. - Material: referente ao objeto da lide (família, cível, consumidor etc.) - Função ou Hierarquia: função ocupada pelo sujeito da lide, o qual gera a competência originária, se quem julgará é o STJ, STF, Tribunal etc. As competências materiais em relação a hierarquia são sempre absolutas, que não se modificam. As competências territoriais e em valor da causa são relativas, podendo ser modificadas. Identificando a Competência a) Competência de jurisdição: qual a Justiça competente? b) Competência originária: dentro da Justiça competente, o conhecimento da causa cabe ao órgão superior ou ao inferior? c) Competência de foro: se a atribuição é do órgão do primeiro grau de jurisdição, qual a comarca ou seção judiciária competente? d) Competência de juízo: se há mais de um órgão de primeiro grau de jurisdição com as mesmas atribuições jurisdicionais, qual a vara competente? e) Competência interna: quando numa mesma Vara ou Tribunal servem vários juízes, qual ou quais deles serão competentes? f) Competência recursal: a competência para conhecer do recurso é do próprio órgão que decidiu originariamente ou de um superior? Exemplo: numa ação de herança que foi proposta em Itaparica, os critérios determinantes de identificação de competência são: a Justiça competente é a Justiça Estadual (pois não refere-se a esfera Federal), sendo que será o processo pertencente à justiça comum (pois não compete a Justiça Militar, do Trabalho e nem Eleitoral); originariamente competente a primeira instância. O foro será na comarca de Itaparica e na Vara onde houver o juízo competente pertinente a sucessões. Quando a demanda é apresentada ao poder judiciário tem 3 elementos que são fundamentais. Partes – Autor ou Réu. Pessoa Física ou Jurídica. Causa de Pedir – Fatos e os fundamentos jurídicos que o autor vai embasar sua pretensão. Pedido – vem formular, dizer qual o bem da vida que peço nesse processo. Conceitos: - Prescrição - é a perda do direito de ir ao judiciário, por causa da inércia. - Decadência - é a perda do direito material. - Perempção - é quando o autor deu causa à três sentenças por abandono. O autor tinha que praticar um ato por até 30 dias e não o fez. - Preclusão - é a perda do direito de praticar um ato processual. Direito de Ação Ação – é o direito de propor uma demanda perante o juiz ou órgão jurisdicional competente e o exercício em face / contra o estado. Legitimidade das partes- Tendo que se verificar se a parte processual (autor ou Réu), são realmente os sujeitos legitimados para figurarem no processo. Legitimidade Ordinária – defende-se em juízo de interesse próprio. Legitimidade Extraordinária – defende-se em nome próprio interesse alheio. Formas de Legitimação Legitimidade Ativa – Autor Legitimidade Passiva – Réu. Interesse Processual – (interesse de agir) – tem o Estado o interesse no exercício da jurisdição, não lhe convém acionar o aparato judiciário sem que dessa atividade se possa extrair algum resultado útil. Atendendo a requisitos de necessidade e adequação. Ação Concreta – exercemos o direito de ação no início ação originária provocando o Estado para receber uma resposta favorável. Ação Abstrata – temos todo o direito de provocar o Estado, mas o resultado dessa prestação jurisdicional pode ser favorável ou não. Ação e processo são coisas distintas, não sendo sinônimas. Pretensão de mérito – o juiz apreciou o direito forma de coisa julgada material, vai regular dali para frente, ou seja, não se discute mais dali para frente. Pretensão sem analise de mérito – quando falta condições da ação no processo, a legitimidade das partes e o interesse processual ou interesse de agir. Sem legitimidade vou ter prestação jurisdicional, ou seja, extinção do processo sem análise de mérito. Capacidade para ser parte – aquele que tem capacidade de direito, aptidão para ser autor ou réu de uma ação. Capacidade de exercício – significa que a parte é apta para praticar atos processuais independentemente de assistência (relativamente incapaz) ou Representação (relativamente incapaz). Sujeito capacidade assistida. Capacidade Postulatória – por advogado. Litispendência – duas ações, mesma causa tendo que se instigue, uma delas. Interesse Processual – para que se possa exercer é preciso ter necessidade e utilidade de processo.
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