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Disciplina:  DIREITO DO CONSUMIDOR
	Avaliação:  CCJ0023_AV_201402276761      Data: 10/11/2017 17:25:57 (F)       Critério: AV
	Aluno: 201402276761 - DARLAN SILVA BARROS
	Professor:MARIA INES CORDEIRO GUIMARAES
	Turma: 9026/AZ
	Nota Prova: 5,0 de 9,0      Nota Partic.: 1,0     Av. Parcial.: 2,0
	Nota SIA:
	 
		
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 140699)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Fabrício propôs uma ação de indenização por danos morais em face de supermercado Bom Preço. Narra que o supermercado colocou em oferta o café "torradinho". Interessado no preço atrativo, dirigiu-se com sua esposa ao local e colocaram no carrinho 50 pacotes do produto, num total de vinte e cinco quilos. Ao chegarem ao caixa, contudo, foram informados que só poderiam levar cinco pacotes de cada vez. Inconformado, uma vez que na propaganda divulgada não havia qualquer referência à limitação quantitativa do produto, pediu a presença do gerente, mas não obteve liberação. Entendendo ter havido desrespeito às normas do CDC, e sentindo-se atingido em seu patrimônio extra-material, propôs a presente demanda buscando reparação por dano moral, uma vez que o fato lhe causou constrangimento ilegal, vários aborrecimentos até conseguir efetivamente comprar o produto pretendido. Em contestação, sustenta o réu que a pratica comercial atrativa de clientela é licita, não sendo vedada pelo diploma consumerista. Aduz que não se pode aceitar como razoável e de boa-fé, na venda promocional de gêneros alimentícios, em valor bem inferior ao praticado no mercado, que a falta de indicação do quantitativo a ser adquirido por cada consumidor na propaganda seja de molde a permitir aquisição flagrantemente incompatível com o consumo pessoal e familiar. Considerando provados os fatos, resolva a questão fundamentadamente.
		
	
Resposta: Fabrício deve entrar com uma ação por danos morais, pois o supermercado não especificou o quantitativo limitador para cada cliente, subentendendo que a quantidade e ilimitada, não importa o cliente esta comprando no atacado ou varejo tanto o mercado quanto o gerente irão responder por tal falha de anúncio da oferta do produto. responsabilidade solidaria.
	
Gabarito:
GABARITO Ver ementa e fundamentação do REsp n. 595.734 Recurso especial. Código de Defesa do Consumidor. Dano moral. Venda de produto a varejo. Restrição quantitativa. Falta de indicação na oferta. Dano moral. Inocorrência. Quantidade exigida incompatível com o consumo pessoal e familiar. Aborrecimentos que não configuram ofensa à dignidade ou ao foro íntimo do consumidor. 1. A falta de indicação de restrição quantitativa relativa à oferta de determinado produto, pelo fornecedor, não autoriza o consumidor exigir quantidade incompatível como consumo individual ou familiar, nem, tampouco, configura dano ao seu patrimônio extra-material. 2. Os aborrecimentos vivenciados pelo consumidor, na hipótese, devem ser interpretados como ¿fatos do cotidiano¿, que não extrapolam as raias das relações comerciais, e, portanto, não podem ser entendidos como ofensivos ao foro intimo ou à dignidade do cidadão. Recurso especial, ressalvada a terminologia, não conhecido.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 140698)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Valdéia firmou contrato para aquisição de um imóvel, no qual assumia a obrigação de pagar 50 prestações de R$ 800,00, além de um valor como entrada. Ocorre que ela foi demitida da empresa em que trabalhava, ficando impossibilitada de honrar a obrigação assumida. Valdéia ingressa com ação revisional, invocando a teoria da imprevisão como forma de rever a cláusula contratual que impõe o pagamento da mensalidade de R$ 800,00. Considerados provados os fatos, responda: a) Prosperará o argumento de Valdéia?  b) Poderá invocar a imprevisibilidade de sua demissão para questionar a cláusula contratual referente às prestações do imóvel? c) Aplica-se ao caso o direito previsto no artigo 6º, inciso V do CDC?
		
	
Resposta: a) sim, porque ela não possui mais renda para honrar com as prestações. b)sim, poderá argumentar uma revisão contratual e flexibilização no quantitativo e valor das parcelas firmadas em contrato. c)sim.
	
Gabarito:
GABARITO A revisão do contrato só tem lugar no caso de álea extraordinária. O acontecimento que causou o desequilíbrio na economia do contrato tem que ser excepcional, de alcance geral, objetiva, e não subjetiva, particular em relação à obrigação em questão. Todo contrato, mesmo o contrato comutativo, tem certo caráter aleatório, que é a instabilidade normal dos contratos. Assim, se o fato superveniente criar uma álea que, embora onerosa, está dentro do risco assumido, não será possível alegar onerosidade excessiva. O desemprego, a morte, o acidente pessoal, valorização do bem etc, não são álea extraordinária. Só justifica a revisão, repita-se, a álea extraordinária que desequilibra o contrato. Logo, Valdeia não faz jus à revisão.
		
	
	 3a Questão (Ref.: 153176)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
		
	 
	não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;
	
	sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
	
	não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
	
	sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
		
	
	 4a Questão (Ref.: 153181)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II- Em qualquer caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III- Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade.
		
	 
	todas estão incorretas
	 
	somente a III está correta;
	
	somente a I e II estão corretas;
	
	todas as afirmações estão corretas;
		
	
	 5a Questão (Ref.: 153192)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Não podem ser considerados consumidores, ou equiparados a consumidores, nos termos do CDC
		
	 
	A pessoa física que desenvolve atividade de montagem de produtos para venda no comércio
	
	A pessoa exposta à prática comercial de publicidade abusiva, mesmo que não haja efetivamente adquirido o produto anunciado.
	
	A pessoa jurídica que utiliza serviço como destinatário final.
	
	A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
		
	
	 6a Questão (Ref.: 191119)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
		
	
	A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
	
	A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
	 
	Atutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia
	 
	A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
		
	
	 7a Questão (Ref.: 82680)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Com relação à publicidade, pode-se dizer:
a) Publicidade tem objetivo comercial, enquanto que propaganda visa a um fim ideológico.
b) Nem toda informação é publicidade, como também nem toda a publicidade é informação.
c) No regime contratual consumerista a publicidade obriga o fornecedor e integra o contrato que vier a ser celebrado, e nisso consiste o princípio da veracidade da publicidade.
d) Ao vedar a publicidade enganosa, o CDC consagrou o princípio da vinculação da publicidade.
e) O elemento fundamental para a caracterização da publicidade enganosa será a sua capacidade de induzir em erro o consumidor. Assinale a opção correta:
		
	
	Todas as afirmativas estão incorretas.
	 
	Estão incorretas as afirmativas das letras C e D
	
	Todas as afirmativas são corretas.
	
	Apenas a afirmativa da letra A está correta
	 
	Apenas a letra E está correta.
		
	
	 8a Questão (Ref.: 150021)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
		
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
		
	
	 9a Questão (Ref.: 153138)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
		
	 
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 191070)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Com base no Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90), assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	Para a defesa coletiva são legitimados concorrentemente o Ministério Público, a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal; as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.
	 
	Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou o juiz, bem como se for impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
	
	A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. A defesa coletiva será exercida, entre outras hipóteses quando se tratar de interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato
	 
	Caso seja relevante o fundamento da demanda e haja justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. O juiz poderá, nessa hipótese, ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.

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