Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA Fernando Linhares Marques – Turma 3132 Renam Ramadan Youssef – Turma 3132 Caio Victor Miranda – Turma 3132 Fábio Nepomuceno Nogueira FORÇA ELÁSTICA E LEI DE HOOLE Trabalho apresentado à disciplina Física Experimental II do curso de Graduação em Engenharia da Universidade Estácio de Sá, ao Professor Alexandre Ramos. Rio de janeiro 2014 1. Objetivo Este relatório fruto de experimento acadêmico, tem como intuito analisar a lei de Hooke, que é a lei que aborda as características elásticas dos materiais. Através deste experimento realizado é possível coletar dados que representam as diversas características de materiais elásticos no nosso caso molas. 2 .Introdução A característica elástica de um material é determinada pela sua composição atômica. O arranjo de suas móleculas influenciará na capacidade de uma sólido deformável sofrer deformação temporária. Um sólido deformável possui a capacidade de sofrer deformação e retornar a sua composição original. A característica de deformação de um sólido deformável é determinada pela sua constante elástica dada por: Conforme Robert Hooke(1635-1703), molas proprietárias de carcateríscas elásticas em repouso ao receber forças externas aplicadas sobre ela, reponde com uma força contrária determinada pelo produto de sua constante elástica pelo espaço deslocado, ou seja: Ao comprimir uma mola, teremos um deslocamento mensurável, com isso poderemos determinar a força que foi impressa na mola. Por analogia uma força anulará a outra. Observando a lei de Hooke conclui-se que só existirá força elástica se hover deslocamento. 3. Materiais Um tripé; Uma régua milimetrada; Duas molas diferentes; Três tarugos de metal de 0,50 gramas; Um suporte para tarugo; Um indicador. 4. Procedimentos 1º Passo Pendurou-se a mola A a extremidade do tripé em sua outra extremindade foi colocado o indicador e o grancho para tarugo. Em seguida foi anotado a distância na régua, determinando o ponto X1 2 º Passo Foi adicionado um tarugo de 0,50 gramas a suporte de tarugo. Em seguida foi anotada a nova medida denominada de X2 3º Passo Foi retirado o tarugo e remedida a distância para verificar possível deformação. Em seguida foi adiconado dois tarugos de 0,50 gramas totalizando 1,00 grama ao suporte e medida a distância denominada de X2 4º Passo Foi retirado os dois tarugos e remedida a distância para verificar possível deformação. Em seguida foi adicionado três tarugos de 0,50 gramas totalizando 1,50 gramas ao suporte e medida a distância denominada de X2. Todos dos quatro passos foram repetidos para a mola B, as duas molas em série e as duas molas em paralelo, conforme figuras abaixo: 5. Resultados Mola A m(kg) P(N) X1(m) X2(m) ∆X(m) 0,05 0,49 0,04 0,055 0,015 0,10 0,98 0,04 0,07 0,03 0,15 1,47 0,04 0,09 0,05 Mola B m(kg) P(N) X1(m) X2(m) ∆X(m) 0,05 0,49 0,033 0,044 0,010 0,10 0,98 0,033 0,065 0,032 0,15 1,47 0,033 0,083 0,050 Mola A e B em série m(kg) P(N) X1(m) X2(m) ∆X(m) 0,05 0,49 0,119 0,151 0,032 0,10 0,98 0,119 0,185 0,066 0,15 1,47 0,119 0,220 0,101 Mola A e B em paralelo m(kg) P(N) X1(m) X2(m) ∆X(m) 0,05 0,49 0,025 0,035 0,010 0,10 0,98 0,025 0,045 0,020 0,15 1,47 0,025 0,053 0,028 ∆X(m) em série e ∆X(m) em paralelo ∆X(m) em série ∆X(m) em paralelo 0,032 0,010 0,066 0,020 0,101 0,028 6. Conclusões Observando as tabelas e os gráficos, podemos observar que a variação de ∆X(m) é linear. Uma reta é o resultado de uma equação do 1º grau, ou seja, Y = Ax ∙ B. Como queremos apenas analisar a reta, utilizaremos apenas o coeficiente angular A e descondiraremos o B. Comparando a equação Y = Ax à equação de Fe = K∙∆X, podemos determinar a equação de cada gráfico e determinar o coeficiente elástico K. MOLA A x(∆X) y(Fe) x2 xy 0,015 0,49 0,00023 0,00735 0,03 0,98 0,0009 0,0294 0,05 1,47 0,0025 0,0735 ∑ 0,095 2,94 0,003625 0,11025 Colocando os valores na fórmula de A, temos que A = 27,81 Fórmula para a equação e coeficiente elástico: MOLA B x(∆X) y(Fe) x2 xy 0,01 0,49 0,0001 0,0049 0,032 0,98 0,00102 0,03136 0,05 1,47 0,0025 0,0735 ∑ 0,092 2,94 0,003624 0,10976 Colocando os valores na fórmula de A, temos que A = 24,41 Fórmula para a equação e coeficiente elástico: MOLAS A E B EM SÉRIE x(∆X) y(Fe) x2 xy 0,032 0,49 0,00102 0,01568 0,066 0,98 0,00436 0,06468 0,101 1,47 0,0102 0,14847 ∑ 0,199 2,94 0,015581 0,22883 Colcando os valores na fórmula de A, temos que A = 14,20 Fórmula para a equação e coeficiente elástico: MOLAS A E B EM PARALELO x(∆X) y(Fe) x2 xy 0,01 0,49 0,0001 0,0049 0,02 0,98 0,0004 0,0196 0,028 1,47 0,00078 0,04116 ∑ 0,058 2,94 0,001284 0,06566 Colcando os valores na fórmula de A, temos que A = 54,22 Fórmula para a equação e coeficiente elástico: ASSOCIAÇÃO DE MOLAS A associação de molas implica diretamente no coeficiente elástico. Quando temos duas molas em série as forças são e iguais e cada uma tem sua constante e por isso ficam menos rígidas e mais deformáveis e seu K fica da seguinte forma: Quando temos associação em paralelo as distâncias são iguais e cada uma tem sua constante e por isso ficam mais rígidas e menos deformáveis e seu K fica da seguinte forma: k = N/m k – constante elátisca N – Newton m - metro Fe = -k x l Fe – Força Elástica k – constante elástica l – deslocamento em metros 1�� MOLA B MOLA A MOLA PARALELO MOLA EM SÉRIE ∆X = x Fe = y A = (n ∙ ∑xy) – (∑x ∙ ∑y) / (n ∙ ∑x²) – ∑x² n – número de parcelas ∑y – somatório de y(Fe) ∑x – somatório de x(∆X) Y = 27,81x ( Fe = 27,81 ∙ ∆X K = 27,81 Y = 24,41x ( Fe = 24,41 ∙ ∆X K = 24,41 Y = 14,20x ( Fe = 14,20 ∙ ∆X K = 14,20 Y = 54,22x ( Fe = 54,22 ∙ ∆X K = 54,22 K em série (1/keq) = [(1/k1) + (1/k2)] K em paralelo keq = k1 + k2
Compartilhar