Buscar

RESUMOS P. PATOLOGICOS 2 para prova

Prévia do material em texto

AULA 1 05/10/17 Renovação e reparação.. PROCESSOS PATOLÓGICOS___________________________
REGENERAÇÃO, CICATRIZAÇÃO E FIBROSE
Acontece a lesão (desequilíbrio) poucas células se dividindo. Acontece o processo inflamatório parte para 4 grupos de mecanismos, subdividindo em 2 grupos cada. Regeneração e Cicatrização. 
Regeneração tem 1-tecidos de renovação (epiderme epitélio trato gastro, sistemas hemapotoieticos) anatomia é a mesma, coloca novo no lugar. 2- tecidos estáveis: acontece o crescimento compensatório à partir do pedaço que fica (tecido ósseo, fígado e rim) compensa com o funcionamento, mas anatomia não é a mesma.
Todos os tecidos são capazes de regenerar, alguns fazem melhor, mas de forma ruim. A epiderme se tem um corte profundo vai para cicatrização. Somos ruins de regenerar. 
Cicatrização é um remendo, a partir da lesão. 1- ferimento (cicatrizado) fica sem função. Depende da área afetada para me causar graves problemas. 2-Inflamação crônica: acontece a FIBROSE (é o alastramento do processo cicatricial) tendo menos função, não tem fim, sempre faz reparo trocando por um tecido rígido. 
Regeneração Se dá por mitose, crescimento de células para substituir estruturas perdidas. Presente em tecido com alta capacidade proliferativa (fígado rim, osso, epitélio cutâneo, sistema hemato) que renovam-se continuamente, enquanto suas células tronco não forem destruídas. Requer arquitetura de tecido conjuntivo intacto.
Pré requisitos para REGENERAÇÃO 1 presença de células mesenquimais (células tronco) adultas 2- células intactas.
Nos órgãos temos Paraquimatosas: tecido relacionado com a função. Ex: miocito. Estromais: relacionado com estrutura/arquitetura, sustentação ex: epimesio (musculo). Mesenquimais (células reservas) que não são maduras são indiferenciadas, todo órgão, célula, tem.
Mecanismos para Regeneração São na verdade mecanismos de crescimento compensatório (HIPERTROFIA/ HIPERPLASIA). Restauram a capacidade funcional de um órgão sem reconstruir sua anatomia. A parte tirada não volta no mesmo lugar necessariamente, ela se expande à partir do tecido que ficou, nasce a massa mas não anatomia, sim a função. 
Regeneração Hepática As porções do fígado que permanecem após a hepatectomia parcial constituem um “minifígado” itacto que se expande rapidamente e alcança a massa do fígado original e 10 a 14 dias. A restauração da massa hepática é obtida sem o novo crescimento dos lobos que foram ressecados na operação A restauração da massa hepática é obtida sem o novo crescimento dos lobos que foram ressecados na operação;
AULA 2 19/10/2017 CICATRIZAÇÃO__________________________________________________
Lagartixa, salamandra, estrela do mar regeneram bem. Regeneração não acontece perfeitamente e precisa da Cicatrização. **necrose-inflamação-cicatrização.
Cicatrização Consiste em dois processos: Regeneração e deposição de tecido fibroso. Resposta fibroproliferativa que “remenda” com tecido conjuntivo ou fibrótico ao invés de restaurar. Ocorre se a estrutura da Matriz Extra-Celular (MEC)/ matriz intersticial/ liquido intersticial estiver danificada. 
Acontece em qualquer órgão, por exemplo, Cartilagem MEC dela possui fibroblastos, proteínas, se a matriz é danificada e essas proteínas não serão repostas. 
MEC é muito importante, se perde não dá para regenerar e sim cicatrizar, possui colágeno, elastina, fibrilina e fibras elásticas, proteínas de adesão celular, proteoglicanas, acido hialurônico. 
COLÁGENO é alinhado/paralelos, resistente a força de tração, ela é a proteína mais comum, dá sustentação aos organismos multicelulares. Sem colágeno o ser humano seria uma massa de células ligadas por neurônios. Ex: Tendão poucos fibroblastos, osso e músculos são alinhados. Ligamento liga osso a osso, dão estabilidade, não dá para fazer movimentos circulatórios, possui fibras para impedir a instabilidade (joelhos, cotovelo), não são alinhadas. Pele Não são alinhados. Osso possui matriz orgânica de colágeno, que dão flexibilidade (complescencia) e também a matriz inorgânica composta de stiffinis, rigidez. Faz mais a regeneração. Disco invertebrado ele diminuiu a compressão na coluna, composto por fibra de colágeno e tem um núcleo e H2O. Quando comprime o disco o núcleo se expande (com isso aumenta estatura até 2cm de manhã). Já as fibras fazem forças contrárias para manter integra. Resiste força de compressão menos na hérnia de disco. Possuí elastina. 
*com avançar da idade perde colágenos e maiores forças de compressão menos absorção de agua dos discos, diminui estatura.
ELASTINA, FIBRILINA E FIBRAS ELÁSTICAS Habilidade dos tecidos recuarem e se expandirem. Ex: Pulmão, Disco invertebrado, Arteria, Musculo (andar). Com o passar dos anos fica mais rígido perde elasticidade, tende aumentar a pressão. A cicatrização faz com que perca a elastibilidade. Com a elasticidade da perna ajuda na economia de ATP (gasto de energia) adaptação. Os nossos tecidos são adaptáveis, não pode se alongar por muito tempo, irá contrair em seguida.
Compressão do vaso = isquemia- necrose.
PROTEINAS DE ADESÃO CELULAR Temos as INTEGRINAS, que separam um tecido do outro mas fazendo a ligação e ajuda na movimentação. São localizadas nas membranas celulares onde atuam como receptores. Podem ligar-se as moléculas similares ou diferentes em outras células, fornecendo uma interação entre células do mesmo tipo (homotípicas) ou diferentes (heterotipicas). Se não tem pode colabar tecidos. 
PROTEOGLICANAS Todos os tecidos possuem. São Hidrofilos (absorvem agua) e regulam a estrutura e permeabilidade do tecido para nutrir. Ex: 	cartilagem (diminui atrito, elasticidade) possui mais. Os nutrientes são trocados por essa agua e ela ajuda como um amortecedor hidráulico. 
Quando ficamos mais velhos ou temos lesão acontece a perda de agua e não é reposta com os nutrientes, ficando sem proteção, acontece a cicatrização – remendo- sem função, e pode irradiar tecidos próximos(perdendo forças)
ACIDO HIALURÔNICO São hidrofílico e forma um gel viscoso que permite ao tecido resistir a forças de compressão. Fornece elasticidade e lubrificação às Cartilagens articulares. Contribui na diapedese. 
AULA 3 26/10 continuação______________________________________________________________________
A cicatrização no início da inflamação. Há fibroblastos (deposita o colágeno denso cicatricial) e células endoteliais vasculares que proliferam para formar o tecido de granulação. 
Tecido de granulação Morfologia rósea, lisa, granular na superfície. Histologia: pequenos novos vasos sanguíneo (passagem de proteínas e hemácias). Tinha proliferação de fibroblastos.
Na resolução da inflamação possui os macrófagos que renovam as células e remove células e ele também faz a liberação de fatores de crescimento. Graças a esses fatores faz com que o tecido seja irrigado para que sejam transportado os fibroblastos.
Proliferação de fibroblastos. Há as plaquetas e macrófagos que secretam fator transformador de crescimento (TGF-b). Teve a migração e proliferação do fibroblasto. Após síntese aumentada de colágeno e fibroctina. Após degradação diminuída da MEC pelas metaloproteinas. Tudo isso estimulam a síntese e deposição de MEC.
Metaloproteinases remodelam e adaptam a matriz. É um conjunto de enzimas degradadoras de proteínas ativadas por metais Cu e Zn (cobre e zinco). Responsável por degradas a matriz celular. Em caso de alguma lesão
Cicatrização Macrófago (TGF-b) tecido granulação (angiogenese-vasos) irrigado Fibroblastos Deposição de colágeno.
Absorção de colágeno Metaloproteinas (Cu e Zn) Absorção/degradação das proteínas da MEC que é o colágeno. 
TGF-b também é responsável por inibir as metaloproteinas por isso s macrófagos são importantes pois eles produzem o TGF-b dai temporariamente o macrófago desequilibra e aumenta a atividade do fibroblastos. 
Nosso corpo sempre está fazendo a Homeostase. O fibroblasto coloca colágeno e as metaloproteinas tiram, em uma lesão aconteceo desequilíbrio temporário da balança com o macrófago em inflamação. 
No final é convertido numa cicatriz composta de fibroblastos funsifores, fragmentos de tecidos elásticos, colágeno denso cicatricial e outros componentes da MEC. (sem inflamação não tem cicatrização). Nesse momento o macrófago já foi embora, dai regride a vascularização transformando o tecido ricamente vascularizado numa cicatriz empalecida e avascular, sem terminações nervosas, daí a balança volta ao equilíbrio (que é o normal sem lesão) com lesão é preciso ter o desequilíbrio temporário.
Remodulação tecidual acontece e todos os tecidos. Há o equilíbrio entre a síntese (fibroblastos) e a degradação da MEC (metaloproteinas) resultando na remodulação da estrutura do tecido conjuntivo. 
Ex: Osso (regenera) Quando tem o impacto(carga mecânica) acontece a prezoeletricidade, soltam corrente elétricas. Do lado da compreensão fica (-) e da tração fica (+). Daí os cristais Ca++ parte de uma região e fica do lado da compressão para o osso não dobrar, do outro lado ficam os colágenos (tração). Isso é remodelação.
Com o passar do tempo ou por causa de osteoporose o fêmur tende a tração e comprimir e vai prendendo a capacidade de remodelar (fibroblastos e metaloproteinas) 
Cicatrização ferida cutânea
No momento da lesão já começa a inflamação, pouco depois tecido de granulação predomina no 3º dia que já começa acumulo de colágeno (remodulação e tem a contração da ferida. São 3 fases sobrepostas. 
Cicatrização por primeira intensão Lesão inflamação (neutrófilos) 3 a 7 dias já aparece fibroblastos, granulação (cicatrização) e o epitélio regenera (final). Após semanas macrófagos vão embora sem vasos, só fica as células e colágeno alinhadas (união fibrosa). 
Cicatrização por 2 intensão lesão maior, resposta inflamatória mais intensa com muito mais macrófago (TGF-b) irrigação, tecido granulado. Após semanas contração da ferida. Quanto mais colágeno a área tende a contrair e afundar. Maior contração diminui o espaço entre as margens dérmicas da ferida.
Quanto tempo leva para uma ferida cutânea adquirir suas esistencias máxima ? Não sei. Só vou saber pela linha do tempo das células presentes. Inflamação (PMN), Inflamação crônica ou final da agua (macrófagos e fibroblastos). Vindo o tecido de granulação e cicatrização no final a remodelação e as células somem. 
Colágeno III fica na matriz MEC. Colágeno I mais denso vem dos fibroblastos.
Quanto mais a resistência da cicatriz por causa de uma leão grande precisa tornar ela mais maleável no período da remodelação. Se de o estimulo no começo pode melhorar, tentarencontrar um meio termo. 
Suposições: Final da 1º semana pouca resistência (pouco colágeno); 4 Semanas – aumento resistência – diminui fibras elásticas. 3º mês- queda da taxa de resistência e tende estabilizar, fica 70% 80% da resistência do tecido original. Isso pode ser constante. 
AULA 4 Fatores sistêmicos que influenciam a cicatrização 9/10_________________________________________
Nutrição Deficiência protéica, Vitamina C (inibe a síntese de colágeno) fibroblasto não consegue
Condição metabólica (sem O2 e glicose)
Diabetes melito provoca microangiopatia (lesão de pequenos vasos) os fibroblastos consomem energia, acontece cicatrização deficitária.
Condição circulatória Arterosclerose; veias varicosas (se não tiver boa circulação não te cicatrização nem inflamação).
Hormônios glicorticóides (cortisol) antiinflamatórios inibem síntese de colágeno (remédios usados de maneira errada).
Diabete tipo I Não produz insulina (captação de glicose) na células. Diabete tipo II Produz insulina (resistência a insulina) bloqueia receptor. Ambos a glicose fica dispersa na circulação sendo lesivo para o endotélio (de pequenos vasos e lesão de terminação nervosa periférica) Aumenta glicemia. 
Antiflamatorio de base hormonal inibe os leucocitos (levam leucocitos) na inflamação dai não segue para cicatrização.Fatores sistêmicos independem do local será sistêmico. Para que a cicatrização aconteça precisa ter a solução do processo inflamatório 
A inflamação aguda danifica o endotélio com a diapedese. Desencadeia a coagulação e formação de trombina. A cascata de coagulação = pre-trombina, trombina, fibrogenso, fibrina (cola), agressão plaquetaria que fecham fendas vasculares que vem da diapedese, mas a agregação plaquetária libera a serotonina que estimula a histamina - vaso dilatação - fluxo sanguíneo - aumento da pressão hidrostática - saída de liquido - estase - diapedese - fendas sai a coagulação acontecendo a cascata. Isso é constante até solucionar o problema. A cascata de coagulação induz a inflamação pela ações da trombina que vira fibrina etc.
Cicatrização Macrófago (TGF-b) tecido granulação (angiogenese-vasos) irrigado Fibroblastos Deposição de colágeno.
Absorção de colágeno Metaloproteinas (Cu e Zn) Absorção/degradação das proteínas da MEC que é o colágeno. 
RESUMO Indução de um processo inflamatório em resposta à lesão Remoção de tecido danificado ou morto Proliferação de células parenquimatosas e Conjuntivas Formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e tecido de granulação Remodelação tecidual Contração da ferida Aquisição de resistência da ferida
Fatores locais que influenciam a cicatrização
Infecção Lesão e inflamação persistente,
Fatores mecânicos Compressão de vasos e separação das margens (não chegam substratos energéticos)
Corpos estranhos Arterosclerose; veias varicosas;
Tamanho e localização Disponibilidade de vascularização (bom para acelerar os processos de inflamação e cicatrização) 
Complicações na cicatrização cultanea formação deficiente de cicatriz, formação excessiva dos componentes de reparação, formação de contraturas. 
Formação deficiente de cicatriz
Deiscência (separação das margens da lesão) desencadeia dificuldade respiratória. Se fica forçando muito fica sem resistência; Pressão abdominal, abdominal aumentada; Estresse mecânico de tosse, vômito, etc.
Ulceração 	(vascularização inadequada) Diabeticos: perdem a sensibilidade da mão e pé causando ulcera por pressão que leva microangiopatia. Isso não evolui, o tecido necrótico se alastra podendo levar a amputação. 
Formação excessiva dos componentes de reparação
Acúmulo de quantidades excessivas de colágeno. O macrófago demora a sair e ter remodelação. 
Cicatriz hipertrófica ou queloide Mecanismos ainda desconhecidos (predisposição individual)
Granulação exuberante
Quantidades excessivas de tecido de granulação. (predispõe a infecções) Devem ser removidas por excisões cirúrgicas ou cauterização para permitir a continuidade do epitélio.
Neoplasias aumento da quantidade de novas células que não estava, ali (novo tipo de célula nada a ver com o tecido presente) é um novo crescimento de um novo tecido. Quando ela gera problemas é chamado de CANCER= tumores malignos, que agarraram e não solta rouba os nutrientes. As diferente é de difícil precisão.
Weles RA (1952)= massa anormal de tecido, o crescimento ultrapassa, persiste na mesma maneira excessiva depois da interrupção dos estímulos que deram origem à mudança. Depende, do hospedeiro para nutrição e aporte sanguíneo.
Biologia do crescimento tumoral
Possui 4 fases: Transformação maligna= alteração maligna na célula alvo. Pode ser mutação (aleatório). Crescimento das células transformadas. Invasão local= órgão. Metastase= crescimento cancerígeno à distancia.
Transformação maligna
Alteração maligna na célula alvo. Diferenciação= processo que a célula mesenquimal passa sem função para alguma função, no caso dela pode se formar em uma célula maligna. As células neoplasias lembram células normais comparáveis tanto morfologicamente como funcionalmente. Quanto mais lembra mais diferenciado. 
A falta de diferenciação= Anaplasia. Diferenciação parcial = Metaplasia pode ver a ser câncer. Diferenciação boa = parenquimatosas faz uma função se adapta. 
Tumor bem diferenciado (benigno) = São formados por célula que lembram as células normais maduras do tecidode origem da neoplasma. Tumor pouco diferenciado (maligno)= apresentam células não especializadas com aspecto primitivo. Nada a ver com a célula normal. 
AULA 5 NEOPLASIAS_________________________________________________________________
Neoplasmas malignos variam de bem diferenciado até indiferenciados.
Anaplasia é marcado por um numero de alteração morfológicas (bagunça). Polimorfismo é a variação de tamanho e forma (de gigantes a pequenos de aspecto primitivo das células). Morfologia nuclear normal Baseia-se em núcleos desproporcialmente grandes para a célula. 
Mitoses atípicas/caóticas/bizarras Ocorre em grande numero refletindo a maior atividade proliferativa. 
Taxa de crescimento determinado por: Tempo de duplicação das células tumorais; Fração das células tumorais que se encontra em divisão celular; Taxa com que as células são eliminadas. NK esta ativa radical livre gera dano ao DNA. 
Tempo de duplicação da célula
Começa quando uma única célula torna um tumor e ele é detectável se não houver perda celular, cerca de 90 dias após 30 duplicações (mitose) antes não é detectável. Normalmente é maior do que isso, podendo chegar a anos, pois depende da quantidade de células em fração de crescimento. Tumores humanos são detectáveis em estágios avançados no seu ciclo de vida. Entre 1 e 2 estagio acontece perda de células, pode chegar a anos de crescimento, depende da quantidade de células em fração de crescimento. São detectáveis quando estão em estágio avançado. 
Fração de crescimento
A célula tumoral pode ser dividida em pool proliferativa e pool não proliferativa que tem o G0 (sem crescimento. Quanto mais recente mais tem células pool proliferativas e quanto mais demora vai aumentando as não proliferativas. Logo mais devagar cresce. Uma célula G1 pode sair para G0. Em tumores clinicamente detectáveis a maioria de células não se encontra em divisão celular, elas saem do ciclo dai por conta da descamação falta de nutrientes e apoptose, as células saem do ciclo em numero cada vez maiores, dai mais células que ficam consomem energia e podem morrer. 
G0 (Repouso) A fase de repouso (G0) alterna com a fase de síntese proteica (G1). Fase complementar a G1, quando a célula não tem estímulos para a divisão e se concentra em exercer sua função vital. A célula só sai dessa fase quando ocorre um estímulo adequado para que ela prepare-se para dividir-se. Em inglês Gap significa "intervalo".
G1 - GAP (Síntese proteica) É o primeiro período, começando ao final da divisão celular anterior e se estendendo até o início da duplicação do DNA. Nesse período ocorre o crescimento da célula. Esse período caracteriza-se por uma intensa síntese de RNA e de proteínas,com grande aumento do citoplasma das células-filhas recém-formadas.
S (Duplicação do DNA) Responsável por desencadear a divisão celular, além de garantir que as células-filhas recebam as informações genéticas que determinam suas características. Ocorre a duplicação das cromátides dos cromossomos, ficando cada cromossomo com duas cromátides-irmãs unidas pelo centrômero. Ocorre também a duplicação dos centríolos da célula, organelas responsáveis por parte importante da duplicação celular.
G2 - GAP (Duplicação dos centríolos) Após a separação dos centríolos para os pólos da célula, ocorre a formação de um sistema com importante participação durante a divisão celular: o fuso mitótico ou fuso cariocinético. Ao final dessa fase a célula completa seu crescimento e está preparada para a mitose.
O crescimento progressivo é determinado por maior produção e relação à perda, n pool proliferatira/ pool não proliferativo. Quanto maior o tumor menor a taxa de crescimento. 
Ex1: Leucemia e tumores de pulmão apresentam uma taxa de crescimento rápida e sua evolução clínica é rápida 
Ex2: Tumores de cólon e da mama a taxa e crescimento supera a perda em apenas 10% e costumam crescer num ritmo muito menor.
Quanto mais rápido (no inicio) estiver o tumor mais rápido ele cresce mais ele responde ao tratamento tradicional (cirurgia, radioterapia, quimioterapia). Quanto mais demorado, menos cresce, G0 menos responde ao tratamento. Para isso é bom as campanhas de prevenção. 
O crescimento progressivo é determinado por maior produção e relação à perda
Implicações A maioria dos agentes quimioterápicos atua sobre células no ciclo. Ex: Um tumor contendo 5% (100%/95%) de células proliferativas é lento, porém refratário ao tratamento.
Alternativa Levar todas as células G0 para o ciclo celular (G1) com a redução do volume do tumor com cirurgia ou radioterapia e dai Células sobreviventes costumam entrar no ciclo novamente e reagem ao tratamento quimioterápico. Com ação da radioterapia ou cirurgia, torna-se um estimulante e novas células cresceram para reagir ao tratamento.
Ambos (benigno, maligno) possuem a mesma dinâmica de crescimento. 
Tumor BenignoCélulas tumorais que crescem separadas das células normais, com uma capsula fibrosa (tec conju), facilita a remoção na cirurgia. Normalmente pequeno, delimitado, crescimento lento, não invasivo, não metastático, Bem diferenciado. 
Tumor Maligno Cresce sem a capsula, daí não consegue visualizar aonde começa e aonde termina, difícil ressecção cirúrgica. Ele é chamado de INVASÃO LOCAL, que é uma infiltração/invasão/destruição progressiva do tecido adjacente, juntamente com a metástase que distingue o maligno do benigno. Ele é um tumor grande, pouco delimitado, crescimento rápido, rouba nutriente, é invasivo, metastático, pouco diferenciado, mas pode ser bem diferenciado também. 
Metástase É um implante tumoral separado do tumor primário (ex câncer de pulmão depois pode aparecer em qualquer outra região do corpo) Está diretamente associado com invasão. Podem ser disseminada pelo transporte por vasos linfáticos e sanguíneos, pode acontecer depois de muito tempo.

Continue navegando