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Climatologia

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O tempo é definido como o estado momentâneo do clima. Pode-se dizer que o tempo está chuvoso, quente, frio. O tempo varia em curtos espaços de tempo, enquanto as variações do clima são lentas e obedecem às médias históricas obtidas pela meteorologia numa determinada região.  Segundo Sorre, clima é a série de estados da atmosfera em a um luar em sua sucessão habitual, Para Köppen, clima é o somatório das condições atmosféricas que fazem um local ser mais ou menos habitável par os seres vivos. Poncelet define clima como o conjunto habitual de elementos físicos, químicos e biológicos que caracterizam a atmosfera de um local e influem nos seres que nele se encontram. Normal climatológica é o registro de dados meteorológicos de uma determinada região ao longo de 30 anos. São estes dados que permitem estimar as médias dos valores medidos. Os elementos climáticos são características variáveis que representam o comportamento atmosférico. Dentre os elementos climáticos, pode-se enumerar: radiação solar, temperatura, pressão atmosférica, velocidade do vento, umidade relativa do ar (UR), direção do vento, precipitação pluviométrica, intensidade pluviométrica. São fatores ambientais que promovem variações nos elementos climáticos. Enquadram-se como fatores ambientais: latitude, altitude, correntes oceânicas, continentalidade. A radiação solar pode ser classificada tanto como fator, quanto como elemento pois depende de latitude, época do ano.
Os Solstícios e equinócios são nomes dados aos dias que iniciam algumas das estações do ano. A implantação dessas datas teve como pressuposto a intensidade com a qual os raios solares atingem a superfície terrestre. Solstício é uma palavra oriunda do latim que significa “parado”. Esse fenômeno acontece no período do ano em que a Terra recebe uma quantidade maior de luz sobre um hemisfério. Os solstícios ocorrem em duas datas do ano: 21 de junho e 21 de dezembro. No solstício de 21 de junho, dá-se início ao verão no hemisfério Norte, desse modo, os dias são mais longos do que as noites. Já no hemisfério Sul, a data em questão marca o começo do inverno, no qual as noites são mais longas que os dias. No solstício de 21 de dezembro, inicia-se no hemisfério Norte a estação de inverno, período em que as noites são mais longas que os dias. Já no hemisfério Sul, a data determina o começo do verão, estação em que as noites são mais curtas do que os dias.
Equinócio é uma palavra derivada do latim que significa “noites iguais”. Esse fenômeno acontece quando os raios solares atingem com grande intensidade a zona intertropical, o que favorece uma uniformidade quanto à quantidade de luz e calor recebida pelos dois hemisférios (Norte e Sul). Os equinócios acontecem duas vezes por ano: 20 de março e 23 de setembro. No equinócio de 20 de março, data que marca o início da primavera, os dias são mais longos do que as noites, isso no hemisfério Norte. Já no hemisfério Sul, a data marca o começo do outono, com noites mais longas do que os dias. No equinócio de 23 de setembro, dá-se início ao outono no hemisfério Norte, com dias mais curtos que as noites. Já no hemisfério Sul, a data marca o começo da primavera, apresentando noites mais curtas que os dias. Esse movimento aparente se dá entre as latitudes de 23º27´N (+23º27´) e 23º27S (-23º27´), que correspondem, respectivamente aos Trópicos de Câncer e Capricórnio. O ângulo formado entre as linhas imaginárias do Equador e a que liga o centro da Terra ao Sol denomina-se Declinação Solar ( δ). δ indica a latitude na qual o Sol “está passando” em um determinado instante no seu movimento aparente N-S.
Macro escala - Trata dos fenômenos em escala regional ou geográfica, que caracteriza o macro-clima de grandes áreas, devido aos fatores geográficos, como a latitude, altitude, correntes oceânicas, oceanalidade / continentalidade, atuação de massas de ar e frentes. Esses fatores são denominados “macroclimáticos”. O macroclima é o primeiro aspecto a ser considerado no zoneamento agroclimático
Topo escala - Refere-se aos fenômenos em escala local, em que a topografia condiciona o topo-clima, devido às condições do relevo local: exposição e configuração do terreno. Esses fatores são denominados de “topoclimáticos” e são de grande importância no planejamento agrícola.
Micro escala - É aquela que condiciona as condições meteorológicas (microclima) em uma pequena escala, ou seja, pela cobertura do terreno ou pela adoção de alguma prática de manejo (irrigação, adensamento de plantio, cultivo protegido, etc). Cada tipo de vegetação ou estrutura gera um microclima diferenciado. Culturas anuais semeadas no sistema convencional tem um microclima diferente daquelas cultivadas no sistema de plantio direto. A presença de mato nas entrelinhas e o adensamento das culturas perenes também interferem no microclima. O uso de ambientes protegidos (coberturas plásticas) altera o microclima, reduzindo a radiação solar e aumentando a temperatura diurna.
Podemos relacionar fatores topoclimáticos, ao relevo, mais especificamente a configuração e exposição do terreno, e aos fatores microclimáticos a cobertura do terreno. 
Conforme a latitude (mais perto dos pólos - 90º norte ou sul), mais frio será E quanto menor a latitude (mais perto do equador - 0º), mais quente será. Junto ao equador os raios solares são mais concentrados porque atingem uma área menor e nas grandes latitudes são dispersos pois atingem uma área bem maior. Os raios solares sobre a Terra atingem a superfície de forma desigual. Por exemplo, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, o Sol atinge a superfície de forma perpendicular ou pouco inclinado, isto é, ao meio dia no hemisfério. Devido a maior altitude, mais frio será e quanto menor a altitude, mais quente. Isto ocorre, entre outros motivos, porque os raios solares chegam com certo comprimento de onda e ao refletirem de volta para o espaço mudam este comprimento. Além disso, nas baixas altitudes o ar é mais concentrado (maior densidade) e por isso tem maior capacidade de acumular calor, enquanto nas altas altitudes o ar é mais rarefeito e possui menor capacidade de armazenar calor. A altitude é tão importante para a determinação da temperatura que mesmo em áreas de baixa latitude podemos encontrar montanhas com neve eterna. 
Essas interações são forças, sendo elas: força gravitacional, força eletromagnética, força nuclear forte e força nuclear fraca. Força Gravitacional - A atração mútua entre corpos em razão de suas massas é denominada força gravitacional.
Força Eletromagnética - A atração ou repulsão entre corpos em razão de suas cargas elétricas e/ou sua magnetização é denominada força eletromagnética.
Força Nuclear Fraca - Força desenvolvida entre os léptons e os hadrons é denominada força nuclear fraca.
Força Nuclear Forte - A força que mantém a coesão nuclear e a união entre quarks é denominada força nuclear forte. Unificação das Forças Fundamentais - Cientistas estão tentando unificar as forças fundamentais; mas as tentativas ainda não obtiveram sucesso. Cabe a nós aguardarmos o que o mundo científico nos reserva e se a unificação das quatro forças fundamentais será possível.
Massas Equatoriais: originam-se nas regiões de baixas latitudes (ou seja, próximas à Linha da Equador). Em razão disso, apresentam temperaturas mais elevadas. Elas se dividem em equatoriais oceânicas, mais úmidas pela influência dos oceanos, e equatoriais continentais, mais quentes e um pouco menos úmidas.
Massas Tropicais: originam-se em latitudes intermediárias (entre a Linha do Equador e os polos). Caracterizam-se pela baixa pressão e pelas elevadas temperaturas.
Massas polares: originam-se nas regiões de altas latitudes (próximas aos polos). Possuem uma massa menor do que as demais. As massas polares continentais são mais frias e secas, e asmassas polares oceânicas são mais úmidas e menos frias.
As frentes de ar são um dos principais fatores que alteram o clima de um determinado continente ou região. Elas configuram um fenômeno climático resultante do encontro entre duas massas de ar. Geralmente, essas duas massas de ar possuem características e locais distintos. Costuma acontecer da seguinte forma: uma massa de ar quente advinda da zona intertropical (entre o Equador e os trópicos) encontra-se com uma massa de ar fria proveniente dos polos. Esse encontro entre essas distintas massas de ar forma diversas frentes, cujas características vão depender do tipo de massa que prevalecerá nesse encontro, podendo surgir, assim, as frentes frias e as frentes quentes.
Esses termos se referem, respectivamente, à proximidade ou distância do oceano ou grandes massas de água.
Oceanidade se refere ao efeito do oceano sobre o clima de uma região litorânea,
A continentalidade ocorre em locais situados no interior dos continentes, portanto sem sofrer efeito dos oceanos. Nessa condição, as amplitudes térmicas são maiores, tanto em termos diários como em termos anuais. 
Cuiabá - Amplitude térmica mensal - entre 8 e 17oC
Macapá - Amplitude térmica mensal - entre 3 e 8oC
Correntes Oceânicas
A movimentação contínua das águas oceânicas em função de diferenças de densidade (causadas por dif. de temp. e salinidade e pela rotação da Terra) gera correntes que se movem de maneira organizada, mantendo as suas características físicas, as quais diferem das águas adjacentes. As correntes que circulam dos Pólos para o Equador são FRIAS do Equador para os Pólos são QUENTES.
Correntes Oceânicas
As atmosferas em contato com essas massas de água entram em equilíbrio térmico com a superfície. Por isso, as correntes tem grande efeito sobre o regime térmico e hídrico (chuvas) na faixa litorânea dos continentes.
Correntes Frias - Condicionam clima ameno e seco.
Correntes Quentes - Condicionam clima quente e úmido.
A chuva também não cai uniformemente distribuída no tempo, principalmente em casos de chuva de pequena e média duração. Em outras palavras a chuva nem sempre ocorre a uma taxa (ou intensidade pluviométrica) constante. Há várias maneiras que uma chuva pode se desenvolver. Há chuva que caem mais intensamente no começo e vai diminuindo, diminuindo, outras que começam com um chuvisco, vai aumentando, aumentando e de repente para. Há ainda aquelas que começam devagar, vai aumentando a intensidade até um pico e depois vai diminuindo gradativamente até parar, umas têm dois ou mais picos de intensidade (aumenta e diminui, e você não sabe se vai ou se espera mais um pouco). Aquelas de curta duração que chovem tudo que tem para chover a uma taxa constante e alta num intervalo de alguns minutos e de repente para. Tem também aquelas que começam e terminam com a mesma intensidade, não apresentam picos ou paradas para descanso e duram um longo período. Tem também a conhecida chuva-de-molhar-bobo que, sempre pega desprevenido. Tem aquela que escurece o céu, relampeja, troveja, rosna e late. Aí bate um vento e deixa o céu limpo assim que você termina de recolher correndo a roupa molhada recém posta no varal. Essa não entra na conta porque nem choveu. A distribuição temporal da chuva condicionará o volume infiltrado. O tempo de resposta da bacia hidrográfica vai determinar a forma do hidrograma de escoamento superficial. Os valores de vazão máxima do hidrograma originado pela chuva excedente e o instante de ocorrência. Em função das curvas de infiltração haverá variação do volume do escoamento superficial na bacia, que dependem da condição de umidade inicial e do tipo e uso do solo. O volume do escoamento superficial depende também da distribuição temporal da chuva.

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