Pragas cupins de ninhos expostos

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Universidade Federal de Minas Gerais 
Instituto de Ciências Agrárias 
Insetário G.W.G. de Moraes 
 
Cupins de Ninhos Expostos 
 
Germano Leão Demolin Leite 
Amanda Fialho 
 
 
 
 
 
Amigos, hoje nós vamos aproveitar o dia para aprender um pouco sobre os 
“Cupins de ninhos expostos”, para isso nós vamos estudar um pouco sobre os cupins em geral. 
Todos os organismos possuem funções na natureza, fazendo parte de uma complexa rede de 
relações. Os cupins são organismos que interferem muito no ambiente em que habita. Em altas 
infestações chegam a causar problemas para a agricultura e pecuária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, entretanto os cupins são benéficos ajudando a ciclagem de nutrientes, pois realizam a 
quebras de substratos em partículas menores e isso facilita a sua decomposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com isso amigos, os cupins auxiliam na formação de matéria orgânica no solo e também, por 
fazer túneis no solo, ajuda a melhorar a qualidade física do solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, agora nós vamos entrar em um cupinzeiro observando a vida desses fascinantes insetos. 
Aproveitaremos essa oportunidade para conhecer suas características, seu comportamento, como 
organizam a colônia, a construção dos cupinzeiros e suas interações com o ambiente e outros 
organismos. Esse conhecimento será importante mais à frente para nós realizarmos o controle 
dos cupins quando eles se tornam pragas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, os cupins são insetos “Ordem Isoptera”. Essa classificação em ordens facilita o 
aprendizado e na verdade é muito simples de se entender. Além de nos ajudar no reconhecimento 
do inseto em campo, por exemplo: 
� “isos” ; significa “igual” 
� “ptera”; significa “asas” 
 
Os cupins adultos possuem dois pares de asas iguais em 
tamanho, forma e transparência. 
 
Amigos, os cupins são insetos sociais que constroem seus ninhos, chamados cupinzeiros ou 
termiteiros, para proteção da colônia, armazenamento de alimento e a manutenção de condições 
ótimas para o desenvolvimento dos indivíduos. Todas as espécies de cupins vivem em colônias 
permanentes, que são formadas por castas de indivíduos ápteros, ou seja “sem asas” e alados, 
“com asas”. 
 
 
 
 
Amigos, a principal forma de formação da colônia se dá através de um evento que chamamos de 
enxameagem. Uma vez por ano, geralmente antes das chuvas, os cupins com asas conhecidos 
como “alelúias e Siris-siris saem em revoada, para formar novos cupinzeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A porcentagem de sobrevivência nessa fase de reprodução é muito pequena. Normalmente saem 
milhares de indivíduos, de ambos os sexos e ao final apenas 0,05%, conseguirão formar novas 
colônias, pois a maioria deles é comido por predadores. 
 
Morcego que come insetos 
 
 
Passar que come insetos 
 
 
 
Amigos, isso significa que de 1000 cupins que saírem voando para se acasalar apenas 5 
sobreviverão e formarão um cupinzeiro. Passando essa etapa, o casal penetra no solo e forma 
uma pequena câmara onde a rainha cupim coloca os ovos soltos. 
 
Rainha de cupim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, os filhotes de cupins assim que nascem são muito semelhantes. Durante seu 
desenvolvimento os cupins vão diferenciando-se em dois tipos principais, os filhotes de cabeça 
pequena, que darão origem aos indivíduos da casta reprodutora e os filhotes de cabeça grande, 
que darão origem aos indivíduos estéreis das castas das operárias e soldados. 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, também com o desenvolvimento fica definida a função de cada um dentro do 
cupinzeiro. Por isso nós dizemos que a sociedade dos cupins está dividida em castas. Essa 
característica é importante para o bom funcionamento da colônia. Cada casta de cupim possui 
um comportamento diferente, bem como podemos notar grandes diferenças físicas, refletindo 
assim sua responsabilidade para com a colônia. 
 
 
Amigos, o casal será o pai e a mãe de cada membro do cupinzeiro, apenas eles possuem a 
capacidade de reprodução. Algumas espécies de rainha de cupins podem viver até dez anos e 
possui alta capacidade reprodutiva, podendo colocar até 30.000 ovos por dia. 
 
 
 
 
 
A segunda categoria é composta por formas de cupins de ambos os sexos que não possuem asas, 
e como dito anteriormente não possuem a capacidade de se reproduzir. Nós temos os soldados 
que possui maior tamanho e são dotados de mandíbulas fortes. Os soldados são os cupins 
responsáveis pela proteção do cupinzeiro, mas às vezes eles podem sair para localizar o alimento 
para a colônia. 
 
Soldado de cupim lutando contra uma formiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim nós temos o grupo dos operários. Este são os cupins responsáveis pelo forrageamento, ou 
seja, a busca do alimento e também pela limpeza dos cupinzeiros. As operárias são de coloração 
branca ou amarelo pálido, como os soldados, os operários geralmente são cegos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ops! Aconteceu um acidente e a Rainha caiu fora do cupinzeiro. Quem você acha que vai 
socorrer a nobreza? Errou quem apostou nos soldados, esses apenas sentem o perigo iminente no 
caso de um corpo estranhos no cupinzeiro. Mas não se preocupem! Imediatamente um grupo de 
Operários correm para tentar levá-la de volta e em segurança. E arrumar a bagunça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seqüência demonstrando os cupins operários transportando a Rainha para dentro do cupinzeiros 
Fonte: Laboratório de térmitologia/UFV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, um cupinzeiro também pode se formar através da fragmentação de uma colônia adulta, 
por quebra natural ou provocada por animais ou pelo homem. 
 
 
Isso ocorre porque em uma colônia adulta existem os reis e rainhas de substituição que servem 
para tomar o lugar do rei ou rainha quando estes morrem, por isso que não se deve quebrar um 
cupinzeiro antes de matá-lo, pois isso irá multiplicá-los. 
 
 
 
 
Amigos! É importante saber que existem diversos tipos de cupins e cada um com sua 
característica própria de construção dos ninhos. Dependendo do local que está ocupando, cada 
tipo de cupim terá uma importância econômica diferente. Nós temos os cupins arborícolas, que 
formam pequenos murundúns em cima de galhos de árvores, esses cupinzeiros são construídos 
fixos no alto de árvores. Normalmente não são consideradas pragas, pois ficam restritos às áreas 
de florestas. 
 
 
 
Amigos, nós também temos os cupins que atacam madeira seca, construindo galerias e câmaras 
simples em troncos secos, móveis e assoalhos. Esse tipo de cupim possui grande importância 
econômica, devido ao seu potencial destrutivo. Seus danos são muito visíveis principalmente em 
áreas urbanas. 
 
 
 
 
Amigos, agora nós vamos conhecer os outros dois tipos de cupins. Ambos constroem seus ninhos 
no interior do solo e depositam uma volumosa parte da terra sobre a superfície da área. Esse solo 
superficial pode formar um monte de terra solta ou um montículo de terra firme formando uma 
estrutura mais rígida. São considerados os cupins de maior importância na agricultura, por isso é 
o alvo principal do nosso estudo de hoje. O primeiro que nós vamos apresentar para vocês são os 
cupins de montículos.Pessoal, como o próprio nome diz durante a construção dos seus ninhos esses cupins penetram 
no solo, e ao cavarem formam um monte de terra na superfície. Esta estrutura possui uma 
camada externa cimentada fabricada com solo, matéria orgânica e saliva dos insetos. É fácil 
perceber a presença dos montículos, pois podem alcançar até 3m de altura e em média 60cm de 
largura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normalmente nós encontraremos uma maior quantidade destes insetos formando cupinzeiros em 
pastagens ou em campos abertos. Sua presença é maior em locais, que por questões econômicas 
ou geográficas é pouco mecanizado e, em geral, solos mais pobres e ácidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cupim de montículo é considerado praga porque a formação de montes na fazenda atrapalha a 
mecanização 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em pastagens a presença dos montículos diminui significativamente a área útil para produção 
das gramíneas, prejudicando dessa forma diretamente o desenvolvimento do gado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, o cupim de montículo também serve de abrigo para diversos tipos de animais que 
podem atacar o gado ou até mesmo os trabalhadores da lavoura ou danificar a lavoura. 
 
 
 
 
 
 
 
E por fim os cupins de montículo retiram a matéria orgânica do solo para a sua alimentação, o 
que vai ocasionar o empobrecimento das áreas de pastagens ao longo dos anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, os últimos cupins que nós vamos apresentar para vocês são os de terra solta. 
 
Esses cupins formam ninhos subterrâneos, que podem ser simples ou altamente complexos com 
galerias interligadas. 
 
 
 
Nessas galerias são construídas pequenas câmaras semelhantes às das formigas saúvas. Existe 
comunicação entre as câmaras e o exterior do ninho, isso é feito através de canais estreitos e 
encurvados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, esses canais terminam na superfície do solo e são chamados de "olheiros", que são 
portas de saída para os cupins com cerca de 5 a 8 cm de diâmetro. Os cupins saem para suas 
atividades na maioria das vezes no período da noite, quando estão mais protegidos de seus 
predadores. 
 
 
Amigos, o principal prejuízo causado pelos cupins de terra solta é devido ao corte das folhas de 
gramíneas tais como cana de açúcar, milho e pasto. 
 
 
Amigos! Diante de tantos problemas ocasionados por essa praga é essencial que nos 
preocupemos com ela não apenas durante o desenvolvimento da cultura, como também antes 
mesmo da implantação da lavoura. Como os cupins de montículo e de terra solta são 
considerados pragas severas, nós temos sempre que combatê-los quando os detectamos nas 
nossas propriedades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contudo, pessoal, os cupins são atacados por seus inimigos naturais como os pássaros, 
morcegos, porco espinho, tatus, tamanduás, dentre outros. 
 
Porco espinho 
 
Anu preto 
 
 
Tatu 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, por isto é importante mantermos o equilíbrio ecológico nas nossas propriedades, pois 
somente quando há um desequilíbrio que os cupins passam a ser pragas. Quando o controle 
natural não for suficiente, nós temos que buscar outros métodos de controle. Um método recente 
que tem demonstrado eficiência é o controle com uso de fungos entomopatogênicos. Essa técnica 
pode se chamada de controle micro biológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos sempre que nós formos aplicar algum produto dentro do cupinzeiro, principalmente no 
caso de cupins de montículo deve-se seguir procedimento padrão. Esse procedimento visa 
direcionar o produto até o interior do ninho. Conseguindo atingir a maior parte da colônia. 
Primeiro, com a auxilio de uma barra de ferro ou cavadeira, nós temos que perfurar o cupinzeiro 
para atingirmos o centro, que é chamado de câmara de celulose. É nesse local que encontramos a 
colônia, por isso o produto utilizado no controle seja ele qual for, será direcionado para essa área. 
 
 
Depois nós devemos escolher o produto a ser utilizado, é preferível o uso de produtos de baixa 
toxicidade, pois esses causam menos danos ao homem e ao meio ambiente, como os fungos que 
causam doença nos cupins. 
 
 
 
 
 
Amigos, os fungos do gênero Metarrizium spp. já são comercializados no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, o controle de cupins de montículos é feito com uma polvilhadeira usada para a aplicação 
de formicida, adaptada com uma câmara na mangueira de descarga para melhorar a distribuição 
do fungo dentro do ninho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de alguns dias a colônia morre devido ao fungo, pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós podemos usar também formulações químicas. Quando utilizados o pó-seco 
precisamos usar uma polvilhadeira. 
 
 
 
Um outro método de controle de cupins de montículo é a utilização de iscas usadas no controle 
de formigas saúvas. Para isso introduz as iscas dentro da câmara da colônia e a ação inseticida 
dela será espalhada pelos próprios cupins dentro das galerias. Não tem problema se a isca já 
estiver estragada, pois o que nos interessa é o inseticida na isca granulada. 
 
 
 
Pessoal, nós podemos usar também pastilhas de fosfina, introduzindo no orifício aberto no 
cupinzeiro de montículo, assim que introduzirmos a fosfina, deve-se tampar o orifício para 
melhorar a eficiência da fosfina. 
 
 
 
Outra opção que nós temos é a termonebulização. Porém ela é mais cara, por causa do 
equipamento, mas é muito eficiente no controle de cupins de montículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Somente após eliminação de todos os cupins que podemos destruir os cupinzeiros, dessa forma 
não haverá risco de disseminação de novos ninhos na área. 
 
 
 
 Apesar do controle de cupins ser realizado com inseticidas ser eficiente e rápido nós 
devemos ficar atentos na sua utilização por serem perigosos. 
 
 
E sempre que necessário o uso desse meio de controle procurem a EMATER ou um Agrônomo, 
que é o profissional especializado para orientar sobre a realização dessa tarefa com segurança. 
Também é obrigatória a utilização de equipamento de proteção individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos o controle de cupins de terra solta é muito semelhante ao utilizado no combate as 
formigas saúvas. Primeiro nós temos que medir a área de cupinzeiro. Para nós sabermos o 
tamanho do cupinzeiro de terra solta nós temos que medir o maior comprimento e a maior 
largura da área ocupada pelos montículos de terra solta, como é mostrado no desenho abaixo. 
 
 
Desta forma pessoal nós vamos calcular a quantidade de cupinicida necessário. Nós podemos 
utilizar o termonebulizador no combate ao cupim de terra solta. 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, também nós podemos usar pó seco, no período seco do ano, para o controle de 
cupins de terra solta. Contudo, recomenda-se o uso somente para cupinzeiros pequenos, em 
média 3 metros quadrados de área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós chegamos no final da nossa aula. Vamosfazer uma pequena revisão do que foi 
visto? Vocês conheceram os dois principais tipos de cupins que atacam a agricultura, os cupins 
de montículo e os de terra solta. Os cupins de montículo atrapalham a mecanização e ocupa 
espaço das plantas de capim, reduzindo o número de cabeças de gado no pasto. Também o cupim 
de montículo empobrece o solo devido a retirada de matéria orgânica do solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além disso, serve de abrigo a animais peçonhentos que podem atacar o gado bem como a gente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, o outro tipo de cupim é o de terra solta, que cortam gramíneas, reduzindo a 
produtividade da cana de açúcar, milho, sorgo e pastagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocês aprenderam que apenas a cada 1000 aleluias apenas 5 formam cupinzeiros devido ao 
ataque de inimigos naturais. 
 
Morcego que come insetos 
 
Passar que come insetos 
 
Tamanduá bandeira 
 
Tatu 
 
Tamanduá mirim 
 
Porco espinho 
Vocês também aprenderam a combater os cupins. 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrando que tem que ter certeza que matou o cupinzeiro antes de destruir os ninhos, pois se 
não vocês vão disseminar cupins na área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, agora vocês irão fazer um pequeno teste. Até a próxima aula e fiquem com Deus. 
 
 
 
 
 
 
TESTE 
Questão 1: Qual é o tipo de cupim que cortam gramíneas? 
 a) Cupins de montículo 
b) Cupins de terra solta 
c) Cupins arborículas e subterrâneos 
 d) Cupins alados 
 
Questão 2: Em qual local dentro do cupinzeiro devemos aplicar os produtos escolhidos par o 
controle? 
a) Câmara pupal 
b) Galerias 
c) Nos olheiros 
d) Câmara de celulose 
 
Questão 3: Qual é o procedimento que devemos priorizar antes de destruir os cupinzeiros? 
 a) Eliminação total dos cupins da colônia. 
b) Furar o topo do cupinzeiro. 
c) Quebra do montículo 
 d) Nenhuma das alternativas acima 
GATARITO 
Gabarito 
Questão Resposta 
1 B 
2 D 
3 A 
 
Literatura consultada e indicada 
Gallo et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba:FEALQ, 2002. 920p. 
 
Picanço et al. Apostila Entomologia Agrícola. 2000. Apostila Didática. UFV-Viçosa, 308 p. 
 
www.cpac.embrapa.br 
 
Literatura Indicada para crianças que aborda pragas e como combatê-las: 
� Demolin, G. A grande Guerra. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 2006. 80p. 
� Demolin, G. Um conto no Velho Chico. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 2003. 
40p.