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DIREITOS HUMANOS

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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES
DEPARTAMENTO DE DIREIRO
Acadêmicos:
RENATTO TOSTA LIMA
TAYNARA SCATOLIN ...
Curso:
DIREITO
Disciplina:
DIREITOS HUMANOS
Professor:
MURILO SOUZA
Cáceres, MT
2017
Ao lado do sistema global de proteção aos Direitos Humanos, surgem os sistemas regionais de proteção, que buscam internacionalizar os direitos humanos no plano regional, particularmente na Europa, América e África. Nesse sentido, faça uma análise comparativa entre esses dois sistemas de proteção apontando: as semelhanças, diferenças, formas de sanção pelo descumprimento dos direitos humanos e o tratamento dado pelo ordenamento jurídico brasileiro no seu reconhecimento.
1. Introdução
No presente trabalho apresentaremos introduções acerca dos Direitos Humanos e uma breve introdução do seu contexto histórico, sua evolução e fundamentação, para chegarmos nos Direitos Humanos que temos hoje, dividido em Sistema Global e Sistema Regional.
É importante entendermos todo o processo histórico com guerras as guerras e a forma com que o ser humano era tratado antes do surgimento do Direitos Humanos, e seu conceito para entendermos também essa divisão que visa se aproximar cada vez mais daqueles que, de fato, farão uso desses direitos obtidos ao longo da história pois, como nos demais ramos do Direito, os Direitos Humanos vieram de anseios sociais com o intuito de se obter benefícios ao indivíduo que, de acordo com seu momento histórico, passava por problemas que precisavam de soluções.
Vamos apresentar também um comparativo do Sistema Global de Direitos Humanos e os Sistemas Regionais, que têm como objetivo se tornarem mais acessíveis e eficazes, já que são trabalhados têm por objetivo principal solucionarem os problemas que existem para determinadas regiões, ou seja, estão próximos de quem fará uso deles. Mostrando, ainda, a forma que são aplicados no ordenamento jurídico brasileiro, sendo o Brasil um dos países membros tanto do Sistema Global, como nos Sistemas Regionais.
2. Direitos Humanos 
Os Direitos Humanos, assim como os outros ramos do direito, surgem como resultados de anseios sociais de conformidade com o momento histórico que um determinado povo passa, ou seja, após o fim da primeira guerra mundial, com o Congresso de Versalhes e a criação da Liga das Nações, é assinado o Tratado de Versalhes pelos países vitoriosos contra a Alemanha. Em um curto espaço de tempo a Alemanha invade a Polônia, logo em seguida a Franca e a Grã-Bretanha iniciam um conflito, dando início ao maior conflito bélico da história até então com a formação de dois grandes blocos.
O mundo, que acabara de sair de uma grande guerra, começa então um novo conflito, maior e muito mais violento que o anterior, onde toda a tecnologia da época é empregada, com milhares de ataques a civis, violações de garantias fundamentais da pessoa humana, o holocausto e, ainda, o único ataque com armas nucleares existente na história, gerando perdas incalculáveis e milhões de óbitos em condições degradantes dos indivíduos, causando traumas que perduram até os dias atuais, isso sem falar com consequência físicas que são perceptíveis até os presentes dias no Japão em filhos e netos de sobreviventes da segunda guerra mundial, que nascem com má formação, ocasionando numa grande incidência de nascimentos de pessoas com algum tipo de deficiência física.
Com o fim da segunda guerra mundial, diante de atrocidades tão absurdas que nem estavam tipificadas no sistema jurídico internacional, viu-se a necessidade de realizar o julgamento dos responsáveis com o intuito de se evitar novas atrocidades como as ocorridas, através do Tribunal de Nuremberg, onde foram julgadas importantes personalidades políticas, militares e econômicas da Alemanha nazista, na cidade de Nuremberg na própria Alemanha entre 1945 e 1946. 
Começa então a se falar de Direitos Humanos em sua terceira geração, de forma internacionalizada e buscando regulamentar situações existentes em todo o globo, bem como o tratamento entre os indivíduos, mas também o tratamento entre os países em situações como a que o mundo vira duas vezes seguidas num curtíssimo espaço de tempo. Norberto Bobbio diz que os direitos humanos não nasceram de uma hora pra outra, nem que já nasceu pronto, como vemos: “os direitos humanos nascem como direitos naturais individuais, desenvolvem-se como direitos positivos particulares, para assim se tornarem direitos positivos universais”, ou seja, num processo de internacionalização dos Direitos Humanos, surgem os direitos humanitários, a Liga das Nações e, ainda a Organização Internacional do Trabalho, diante de um processo de universalização dos Direitos Humanos que implicava em alterações no conceito tradicional de soberania do Estado. Assim, após a Segunda Guerra Mundial, os direitos humanos tornam-se uma preocupação internacional, adotando a Declaração Universal aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1948 e Convenção Internacional sobre prevenção e punição do crime de genocídio, aprovada pela ONU que inicia um novo momento histórico. 
A Organização das Nações Unidas - ONU surge em 1945 na cidade de São Francisco, EUA, e fica no lugar da antiga Sociedade das Nações que data de 1919, após o fim da primeira guerra mundial, e é dissolvida no mesmo ano da criação da ONU. A Sociedade das Nações, assim como a ONU, tinha como objetivo manter a paz, a segurança e a cooperação entre as nações e foi muito importante ao conter grandes conflitos como a Guerra das Manchúrias, entre Japão e China, A Guerra Civil Espanhola e, ainda a deflagração da Segunda Guerra Mundial. 
A existência do Tribunal de Nuremberg também tem destaque nesse contexto histórico, que tinha como objetivo o julgamento de crimes cometidos pelo Nazismo, bem como várias convenções internacionais criadas no âmbito da ONU e das organizações regionais. O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 no quadro das Nações Unidas, A Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, de 1981, com o reconhecimento de que todos os povos devem ser tratados com igualdade.
Temos então os Direitos Humanos de forma universal, onde há o reconhecimento por parte dos Estados e, a partir de então, o empenho destes para se fazer cumprir aquilo que foi acordado como fundamental para o ser humano enquanto pessoa que tem direitos, direitos estes que independem de raça, religião ou mesmo de nacionalidade. São universais e indivisíveis, inerentes à essa pessoa pelo simples fato de terem nascido.
Sistema Global de Proteção aos Direitos Humanos
Diante do que já foi dito, constatamos a evolução do sistema de proteção aos Dirietos Humanos evoluindo no decorrer da história da humanidade, tendo enfoque diante das Guerras que envolveram grande número de nações, bem como diante da existência de crimes inaceitáveis contra a humanidade, surge então a Declaração Universal de 1948, como um marco declaratório da indivisibilidade e da universalidade dos Direitos Humanos.
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Existem várias características que são inerentes aos direitos humanos. A universalidade é uma das principais. Os direitos humanos têm extensão universal, uma vez que a condição de pessoa é o único requisito para a titularidade de direitos. Todo ser humano é seu titular, independentemente de fronteiras, onde quer que se encontrem. 
Já de acordo com a Indivisibilidade, a garantia dos direitos civis e políticos é condição para se observar os direitos sociais, econômicos e culturais, e vice versa. Significa que, se um dos direitos humanos é violado, os demais também o serão, pela existência de uma interdependência entre esses direitos. Essa indivisibilidade é realidade dos direitos humanos e está implícitaem vários documentos, como na Carta das Nações Unidas de 1948, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, se reafirmando nos Pactos Universais de Direitos Humanos, de 1966.
Com a Declaração de 1948 se desenvolve o Direito Internacional de Direitos Humanos, com a adoção de instrumentos internacionais de proteção. Com essa Declaração, viu-se a necessidade de sua “juridicização” na forma de um tratado internacional, ou seja, que esse tratado fosse juridicamente obrigatório no âmbito do Direito Internacional.
O processo de “juridicização” da Declaração foi concluída em 1966, com a elaboração de dois Tratados Internacionais: o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que continham os direitos da Declaração Universal com maior precisão. 
A Jurisprudência internacional, produzida pelo Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, destaca alguns princípios sobre os direitos sociais:
a) Princípio da observância do minimum core obligation: significa que é necessário que haja uma obrigação de satisfação de um mínimo essencial de cada direito pelos Estados-partes. Tal princípio tem como fonte o princípio da dignidade humana, fundante dos direitos humanos.
b) Princípio da aplicação progressiva dos direitos sociais do qual decorrem os princípios de retrocesso social e da proibição da inação estatal: significa que os Estados têm a obrigação de trazer medidas para implementação dos direitos sociais, evitando medidas de retrocesso.
c) Princípio da inversão do ônus da prova: significa que todo Estado tem obrigação de utilizar o máximo de recursos em disponibilidade para realizar os direitos humanos e, quando não for possível realizar tal obrigação, terá o dever de provar que fez de tudo para conseguir apoio internacional para assegurar esses direitos.
d) Princípio da participação, transparência e accountability: significa que é necessária democracia para adotar políticas públicas acerca dos direitos sociais. Sendo assim, há necessidade de participação, diálogo, interação pública, dando o direito a voz aos mais vulneráveis.
e) Princípio da cooperação internacional: diz respeito a obrigação dos Estados de respeitar, proteger e implementar os direitos humanos. Tal princípio está disposto no artigo 2º do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Culturais e Sociais e afirma que: “Cada Estado no presente Pacto compromete-se a adotar medidas, tanto por esforço próprio como pela assistência e cooperação internacional, principalmente nos planos econômicos e técnico, até o máximo de seus recursos disponíveis, que visem a assegurar, progressivamente, por todos os meios apropriados, o pleno exercício dos direitos reconhecidos no presente Pacto (...)”
A universalização dos direitos humanos fez com que se formasse um sistema internacional de proteção desses direitos, ou sistema global de proteção, estruturado por diversos tratados, pactos, convenções, declarações, estrutura judiciária, comissões, que contém mecanismos de acompanhamento, fiscalização e cobrança de informações dos países signatários acerca das ações de proteção e afirmação de tutela dos direitos. 
Cabe destacar os tratados que compõem o sistema global de proteção dos direitos humanos e que hoje já têm diversos Estados signatários: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948; o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos de 1966; o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966; a Convenção sobre a Eliminação da Discriminação Racial, de 1965; a Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989; O Estatuto de Roma, de 1998, entre outros.
11.2. Sistemas regionais
Surgem também, junto ao sistema global, os sistemas regionais de direitos humanos, que buscam a internacionalização dos direitos humanos no plano regional, em particular na Europa, na África e na América.
Dentre esses sistemas regionais podemos destacar os seguintes sistemas: o Sistema Interamericano, o Sistema Europeu e o Sistema Africano. Esses sistemas regionais apresentam as estruturas existentes nas diferentes regiões do globo, trazendo as peculiaridades das referidas regiões.
11.2.1. Corte Interamericana de Direitos Humanos
Órgão jurisdicional do sistema regional e que se compõe de sete juízes nacionais de Estados-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A Corte Interamericana de Direitos Humanos apresenta duas principais atribuições: a competência de natureza consultiva, que diz respeito à interpretação das disposições da Convenção Americana e também dos tratados que tratam sobre a proteção dos direitos humanos nos Estados Americanos; e a competência de natureza contenciosa, de caráter jurisdicional, que diz respeito à solução de controvérsias sobre interpretação da Convenção.
Qualquer membro da OEA pode solicitar parecer da Corte, no âmbito consultivo, sobre a interpretação da Convenção ou tratado que dizem respeito à proteção dos direitos humanos nos Estados americanos. No âmbito contencioso, a Corte Interamericana tem poder de examinar casos de denúncia de um Estado-parte que tenha violado algum termo da Convenção, determinando que medidas sejam tomadas para restaurar o direito violado ou condenando o Estado violador do direito a pagar determinada compensação à vítima da violação. 
Portanto, a decisão da Corte tem força obrigatória e vinculante, de modo que o Estado tem o dever de cumprir a decisão tomada. Flávia Piovensan cita em sua obra um caso de jurisdição contenciosa: “(...) famoso caso “Velasquez Rodriguez”, atinente ao desaparecimento forçado de um indivíduo no Estado de Honduras. Acolhendo comunicação enviada pela Comissão Interamericana, a Corte condenou o Estado de Honduras ao pagamento de indenização aos familiares do desaparecido, em decisao publicada em 21 de julho de 1989.” 
A Comissão e a Corte, juntas, tomam medidas inovadoras para proteção dos direitos humanos nas Américas. A Convenção Americana foi ratificada por 25 Estados e traz uma ideia sobre a proteção mínima dos direitos humanos, tais como promover avanços no plano interno da cada Estado e prevenir retrocesso no sistema de proteção de direitos humanos. 
11.2.2. Corte Europeia de Direitos Humanos
Para estudar a Corte Europeia de Direitos Humanos, é importante fazer uma breve introdução sobre a Convenção Europeia de Direitos Humanos. Esta é composta de três partes: na primeira, estão dispostos os direitos e liberdades fundamentais, essencialmente civis e políticos, como o direito à vida, à proibição da tortura, à liberdade, à segurança, a um processo equitativo, à vida privada e familiar, à liberdade de pensamento, de consciência e de religião, à liberdade de expressão, de reunião e de associação, ao casamento, a um recurso efetivo, à proibição de discriminação; na segunda parte há a regulamentação da estrutura e funcionamento da Corte Europeia de Direitos Humanos (o número de juízes, eleição dos mesmos, duração do mandato, questões sobre admissibilidade e arquivamento de petições, sobre intervenção de terceiros, sobre as sentenças da Corte, sua fundamentação e força vinculante, competência consultiva da Corte, privilégios e imunidades dos juízes etc.); na terceira parte, encontramos disposições diversas, como as requisições do Secretário-Geral do Conselho de Europa, poderes do Comitê de Ministros, reservas à Convenção, sua denúncia etc.
A Corte Européia de Direitos Humanos, instituída com caráter permanente a partir de 1º de novembro de 1998, pelo Protocolo nº 11 à Convenção Europeia, traz em um só órgão as funções de admissibilidade e de mérito dos casos a ela submetidos por Estados, particulares, ONGs ou grupos de pessoas. 
A inovação do Protocolo nº 11 foi conferir aos indivíduos, organizações não governamentais e grupos de indivíduos o acesso direto à Corte Europeia de Direitos Humanos, podendo iniciar um processo diretamente perante ela. No sistema regional europeu, até a entrada em vigor do Protocolo nº 11, somente os Estados e a Comissão podiam submeterum caso diretamente à Corte Européia de Direitos Humanos. 
Conforme artigo 26, parágrafo 1, da Convenção, “Para o exame dos assuntos que lhe sejam submetidos, o Tribunal funcionará com juiz singular, em comitês compostos por 3 juízes, em secções compostas por 7 juízes e em tribunal pleno composto por 17 juízes. As secções do tribunal constituem os comitês por período determinado.”
12. Conclusão
Com o presente trabalho foi possível entender como os Direitos Humanos foram se desenvolvendo ao longo dos anos. Deparamos-nos com guerras, entre os mais diversos países, conflitos internos, externos, conflitos internacionais. 
Juntamente com tais conflitos, vieram as violações a todas as espécies de direitos, os direitos da pessoa humana. Com o passar do tempo, a consciência sobre tais violações começou a aparecer.
Foi somente com as atrocidades ocorridas nas guerras, com milhares de mortes de milhares de pessoas, a sociedade internacional foi capaz de perceber que a dignidade da pessoa humana tem valor supremo e deve ser respeitada, independentemente de fronteiras, independentemente de raça, de religião, de cultura ou costume.
Para garantir a existência dos direitos humanos, foram criados Tratados, Convenções, Declarações, Comissões, que traduzem todas as espécies dos direitos humanos. Foram assentados no plano internacional os direitos individuais, civis e políticos, e os direitos econômicos e sociais, além da afirmação de novas espécies de direitos humanos, os direitos dos povos e da humanidade.
Foram criados também sistemas globais e regionais de proteção dos direitos humanos no plano internacional, que são compostos daqueles diversos tratados mencionados, garantindo assim que os direitos humanos sejam respeitados e, no caso de violação, seja possível pleiteá-los em alguma Corte, de modo a assegurar a proteção de tais direitos.
Tribunal Penal Internacional
Segundo a doutrina de Fábio Konder Comparato "a instituição de um regime de autêntica cidadania mundial, em quen todas as pessoas, naturais ou jurídicas, de qualquer nacionalidade, tenham direitos e deveres em relação à humanidade como um todo, e não apenas umas em relação às outras pela intermediação dos respectivos Estados, supõe, entre outras providências, a fixação de regras de responsabilidade penal em escala planetária, para sancionar a prática de atos que lesam a dignidade humana. Em tais casos, a definição do ato como criminoso, bem como o julgamento e punição do agente responsável, não constituem matéria adstrita à soberania nacional de cada Estado; tanto mais que, na quase-totalidade dos casos, os agentes criminosos são autoridades estatais, ou pessoas que gozaram da proteção destas para a prática dos atos criminosos."
O Tribunal Penal Internacional (TPI) é o resultado de um longo processo histórico em que se buscou punir os responsáveis pelos maiores crimes contra a humanidade, destacando-se o Tribunal de Nuremberg e os Tribunais Ad hoc da ONU. O Tribunal Penal Internacional, teve sua criação aprovada através do Estatuto de Roma em 1998, e iniciou seus trabalhos em julho de 2002. Ele possui competência para julgar quatro tipos de crimes: crimes contra a humanidade, crimes de genocídio, crimes de guerra e crimes de agressão. Seu princípio principal funda-se na complementariedade e subsidiariedade, possuindo como característica o fato de ser permanente.
Foi internalizado pelo Brasil em 2002, pelo decreto nº 4388 e tem como antecedentes os quatro Tribunais Anteriores: Wunnenberg, Tóquio, Ex-Iugoslávia e Ruanda.
O TPI é composto por 18 magistrados que são eleitos pela Assembleia Geral do Estatuto de Roma para exercerem mandatos de 9 anos sem direito a reeleição. As penas previstas serão de até 30 anos prisão, sendo aceitável, excepcionalmente a pena máxima de prisão perpetua.
13. Bibliografia
- PIOVESAN, Flávia – “Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional” – 3 ed. Atual. – São Paulo: Max Limonad, 1997.
- PIOVESAN, Flávia – “Temas de Direitos Humanos” – 6 ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
- COMPARATO, Fábio Konder – ‘’Afirmação Histórica dos Direitos Humanos’’ – 5 ed. – São Paulo: Saraiva, 2007.
- LENZA, Pedro – ‘’Direito Constitucional Esquematizado’’ – 17 ed. Rev., atual. E ampl. – São Paulo: Saraiva, 2013

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