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Direito administrativo 2 fase oab

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01. Catarina Soares, oficial de justiça federal, possui 25 anos de atividade e pretende se aposentar antes de com-
pletar 55 anos de idade, haja vista o exercício de atividade perigosa. Desta forma, efetivou o pleito de aposentado-
ria perante a autoridade competente, informando que durante todo o tempo de serviço trabalhou na vara criminal, 
entregando mandados de citação em locais perigosos e que, nos moldes do texto constitucional, teria direito a 
aposentadoria especial. 
O pedido foi negado sob a alegação de que, no âmbito do judiciário federal, não foi editada lei, que seria de inicia-
tiva do Supremo Tribunal Federal, para tratar da matéria. 
Inconformada Catarina contrata seu escritório de advocacia, argumentando que os policiais federais gozam do 
benefício de aposentadoria especial em virtude de lei específica editada para a carreira e que ela estaria sendo 
tolhida de seu direito constitucional pela ausência de legislação. 
 
Considerando a situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado(a) constituído(a) pela servidora públi-
ca, redija a peça processual mais adequada ao caso, apresentando as questões de direito processual e material 
indispensáveis à defesa dos interesses de seu cliente. 
 
02. Aurélio, foi aprovado em concurso público para o cargo de analista do Tribunal de Contas da União. A homo-
logação do concurso foi feita em 20 de agosto de 2012. 
Em 02 de julho de 2014, foi publicada a nomeação de Aurélio no Diário Oficial da União. Ocorre que Aurélio, que 
reside em Santana do Pirapamba, cidade que não há circulação de DOU, ficou sabendo da nomeação por uma 
amigo, no dia 03 de agosto de 2014, quando já tinha passado o prazo para posse e declarado sem efeito o ato de 
nomeação, o que ocorreu no próprio dia 03 de agosto. Como não tinha sido intimado pessoalmente para tomar 
posse Aurélio se sentiu prejudicado e contratou seus serviços de advogado, em outubro de 2015 para propor a 
ação cabível a anular o ato que tornou sem efeito sua nomeação. 
O juiz julgou procedente o pleito e o Réu interpôs, da decisão, recurso de apelação. Desta forma, aguarda-se que 
você proponha a medida judicial para apresentar argumentos que permita ao juízo “ad quem” negar provimento ao 
recurso do Réu. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a petição cabível. 
 
03. Marília, professora do ensino médio municipal, na cidade de Teresópolis, Rio de Janeiro, foi atacada por seu 
aluno, Maurício, em sala de aula, com uma faca de cozinha. Apesar de ter informado à Direção da Escola que 
vinha sofrendo ameaças por parte do aluno, em virtude suas notas baixas, nada foi feito pela diretora para impedir 
a situação, pois acreditava sinceramente, ser exagero de Marília. 
Em virtude das facadas, Marília perdeu o movimento de um braço e passou meses no hospital, tendo que arcar 
inclusive com despesas de medicamentos. Além disso, a professora hoje se sente ameaçada por qualquer aluno o 
que dificulta sua relação em sala de aula. 
Marília, contratou seus serviços de advogado para propor a ação cabível a fim de ser indenizada pelos danos 
materiais e morais sofridos. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a petição cabível, conside-
rando, inclusive que Marília se encontra desempregada, sem poder arcar com os custos do processo. 
 
04. O servidor público Marcelo, detentor de cargo em comissão de assessor do Ministro da Saúde, foi exonerado 
do cargo, sob a alegação de sua chefia imediata de que havia a necessidade de corte de gastos no Ministério. 
Ocorre que, dois dias depois, em 13/05/2013, a referida autoridade nomeou outra pessoa para assunção do mes-
mo cargo, com as mesmas atribuições e mesma remuneração, em uma clara demonstração de que não havia 
excesso de gastos com pessoal. 
Assim que soube da situação, Marcelo procurou o seu escritório de advocacia, exatamente no dia 15/07/2013, 
para que fossem tomadas as providências judiciais cabíveis à anulação do ato de exoneração efetivado, bem co-
mo a restituição dos valores que deixou de receber. 
Considere, ainda, que a petição inicial está instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do 
direito do autor, a que o réu não tem como opor prova capaz de gerar dúvida razoável 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Marcelo, a peça judicial 
cabível. 
 
05. Carmen Steffens e Giorgio Armani são casados a cinco anos, sendo ele servidor público federal do Ministério 
da Saúde, lotado em Brasília, cidade na qual ela atua como empregada da Empresa Brasileira de Correios e Te-
légrafos. Em 20/08/2013, Carmen, por necessidade da empresa em que trabalha, foi transferida para prestar ser-
viços em Salvador, na Bahia, razão pela qual, seu esposo requereu a remoção ao poder público. 
 
 
 
 
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O ministro da Saúde negou o pleito, afirmando que não havia interesse da Administração Pública na remoção do 
servidor, explicando ainda se tratar a remoção de ato administrativo discricionário. O ato que negou o pleito foi 
publicado em 15/12/2013. 
Inconformado, Giorgio contratou seu escritório de advocacia para propor ação, com a intenção de anular o ato que 
negou sua remoção. Na qualidade de advogado contratado, elabore a peça cabível, datando-a de 09/02/2014. 
 
06. Pedro, servidor público federal, após ser veiculada a notícia de que teria praticado infração capitulada no art. 
117, XVII da lei 8112/90, qual seja, cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em 
situações de emergência e transitórias, resolveu pedir a sua aposentadoria voluntária do cargo efetivo. Três me-
ses depois de aposentado, em 18/03/2013, foi aberto processo administrativo disciplinar que, ao final, concluiu 
pela materialidade e autoria do fato. 
Diante da situação, o Presidente da República, avocando a competência atribuída ao Ministro de Estado, declarou 
nulo o ato de aposentadoria, alegando que a lei veda a aposentadoria voluntária nessas hipóteses em que o ser-
vidor cometeu infração funcional e determinou a aplicação de pena de demissão. A portaria foi publicada em 
18/12/2013. 
Inconformado, Pedro te procura requerendo a propositura da ação mais célere possível com a finalidade de anular 
o ato praticado. 
 
Na condição de advogado contratado, elabore a peça processual cabível, no juízo competente. 
 
07. Raimundo Cosme, ao tomar posse em cargo público estadual, na cidade de Jurubeba, no Estado X, requereu 
certidão de tempo de contribuição no INSS, para fins de averbação no órgão público, com a intenção de aproveitar 
seus 10 anos de atividade privada em seu aposentadoria no regime próprio de previdência social. 
Ocorre que, ao receber a certidão pôde verificar que constavam somente 5 anos de contribuição, não tendo sido 
computados os últimos 5 anos, em que trabalhou para uma empresa de computação. Sendo assim, Raimundo 
pleiteou administrativamente a retificação do registro, anexando todos os documentos que comprovam o erro da 
informação. Ocorre que, o requerimento foi feito há 30 dias e, até então, não houve qualquer manifestação do 
órgão público acerca do pleito. 
 
Inconformado, Raiundo procura seu escritório de advocacia a fim de propor a ação cabível a defender os seus 
direitos. Na qualidade de advogado contratado, elabore a minuta da peça judicial cabível. 
 
08. O Município Y, representado pelo Prefeito João da Silva, celebrou contrato administrativo com a empresa W – 
cujo sócio majoritário vem a ser Antonio Precioso, filho da companheira do Prefeito –, tendo por objeto o forneci-
mento de material escolar para toda a rede pública municipal de ensino, pelo prazo de sessenta meses. O contra-
to foi celebrado sem a realização de prévio procedimento licitatórioe apresentou valor de cinco milhões de reais 
anuais. 
José Rico, diretor da Associação J, constituída há mais de um ano com a finalidade de proteção à ordem econô-
mica, inconformado com a contratação que favorece o filho da companheira do Prefeito, o procura para, na quali-
dade de advogado(a), identificar e minutar a medida judicial que, em nome dele, pode ser proposta para questio-
nar o contrato administrativo. 
 
Proponha a ação cabível. A medida judicial deve conter a argumentação jurídica apropriada e o desenvolvimento 
dos fundamentos legais da matéria versada no problema. 
 
09. Paulo, economista, ex-servidor público de uma autarquia federal, responsável por ordenar despesas, foi acu-
sado de ter praticado, no dia 12 de agosto de 2002, segunda-feira, ato de improbidade administrativa ao dar à 
verba pública uma aplicação diversa daquela estabelecida em lei, fato esse que configura crime previsto no art. 
315 do Código Penal, cuja pena é de detenção de 1 a 3 meses, ou multa. 
O fato tornou-se conhecido da presidência da referida autarquia no dia 14 de janeiro de 2003, terça-feira, que fez 
publicar, no dia 18 de fevereiro do mesmo ano, portaria de instauração de processo administrativo disciplinar na 
qual constava o prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, para que se concluíssem os trabalhos. A comis-
são de processo administrativo disciplinar foi instalada no dia seguinte. A portaria de demissão, que ratificou o 
entendimento da comissão foi então assinada pelo Ministro de Estado, por delegação do presidente da República, 
e publicada no dia 20 de dezembro de 2007, sob o fundamento de que Paulo teria praticado ato de improbidade 
administrativa, na forma do inciso IX do art. 10 da Lei 8.429/98, c/c o art. 132, inciso IV, da Lei 8.112/90. 
 
Diante desse fato, na qualidade de advogado de Paulo, redija um texto correspondente à medida judicial mais 
apropriada para anular a portaria de cassação de aposentadoria, com os argumentos que entender pertinentes; 
 
 
 
 
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date e peça com a data do último dia do prazo legal correspondente. Deve ser observada a competência para 
julgamento do feito, bem como o agente responsável pelo ato praticado. 
 
10. Pedro Martins, servidor estadual, requer aposentadoria estatutária por tempo de contribuição que vem a ser 
deferida em março de 2011. Em janeiro de 2012, o TCE impede o registro do ato de aposentadoria por entender 
que Pedro não possuía o tempo necessário para se aposentar. Em razão disso, o TCE determina, através de seu 
presidente, o desfazimento imediato da aposentadoria e devolução das quantias percebidas por Pedro a partir de 
março de 2006, haja vista se tratar de benefício concedido ilegalmente. 
Pedro Martins pretende impetrar, inconformado, em abril de 2012, mandado de segurança contra o presidente do 
TCE pretendendo que, previamente à anulação do ato de aposentadoria, ele possa exercer o direito ao contraditó-
rio e à ampla defesa. Como pedido alternativo, Pedro requer que não seja obrigado a restituir o que recebeu até 
janeiro de 2012. 
 
Como advogado contratado por, elabore um parecer informando se ele tem razão nas pretensões formuladas. 
 
11. Rafael, brasileiro, técnico da receita federal do Brasil, em atuação desidiosa, deixou de efetuar a baixa no re-
gistro de devedores de dois contribuintes que se encontravam quites com o Fisco Federal. 
Em correição na secretaria, foi descoberta a situação e efetivada representação ao Ministério Público Federal que 
propôs ação de improbidade em face de Rafael, com base no artigo 11 da lei 8429/92 que estabelece como ato de 
improbidade que atenta contra os princípios da administração pública “deixar de praticar, indevidamente, ato de 
ofício”. 
O processo se iniciou e o juiz recebeu a petição inicial sem dar a Rafael a possibilidade de defesa prévia. Posteri-
ormente, a citação foi efetivada e Rafael, desesperado, contratou seus serviços de advogado para defendê-lo no 
feito. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a petição cabível. 
 
12. Petrúncio Oswaldo, governador do Estado do Pará, nomeou seu irmão, Juvídio Oswaldo, Conselheiro do Tri-
bunal de Contas do Estado, em 15/04/2012. 
Com a situação, a população ficou indignada e, Maria João, moradora da cidade de Belém, procuradora do Tribu-
nal de Contas do Estado, que estava cotada para ser nomeada para a função, apresentou reclamação administra-
tiva a qual foi julgada improcedente pelo chefe do executivo estadual, sob a alegação de que a nomeação se tra-
tava de ato político. 
Assim, procurou seu escritório requisitando seus serviços para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis 
ao desfazimento do ato violador da moralidade pública. Nesse diapasão, informou que gostaria que fosse propos-
ta a medida mais célere diretamente no Supremo Tribunal Federal, pelo descumprimento de Súmula Vinculante. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Maria, a peça judicial 
mais adequada. 
 
13. O Estado do Pará contratou, mediante procedimento licitatório regular, a empresa XYZ Transportes para reali-
zação do transporte público intermunicipal no estado, celebrando contrato de concessão de serviços públicos, 
sendo que as tarifas pagas pelos usuários seriam de 20 a 60 reais, dependendo do trajeto, sendo possível a ven-
da de trinta e seis cadeiras a cada viagem efetivada, ficando uma reservada aos idosos, nos termos da legislação 
vigente. 
Ocorre que, após 3 meses da celebração do contrato, a Assembléia Legislativa do Estado aprovou uma lei confe-
rindo gratuidade de transporte a todos os idosos que se apresentassem para viagem, até o máximo de 15. Tal 
situação causou transtornos à empresa, uma vez que os valores que foram pactuados a título de tarifas já não 
conseguiam mais suprir os gastos com a prestação do serviço. 
A empresa levou isso a conhecimento do Estado que se negou a rever as tarifas ou estabelecer alguma outra 
forma de reequilibrar o contrato. 
Logo, a empresa contratou seus serviços de advogado para propor a ação cabível a fim de ser indenizada pelos 
danos materiais sofridos, bem como para rescindir o contrato de concessão celebrado. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a petição cabível. 
 
14. Maurício Carlos, morador da cidade de Vira-vira, interior do Estado Z, foi notificado pelo poder público munici-
pal, após regular processo administrativo, com ampla defesa, que fora revogada, em março de 2006, autorização 
de uso de bem público que tinha sido concedida a ele para vender bolsas e sapatos em stand montado na calçada 
da rua principal, virtude da necessidade de retomada do referido bem para uso com base no interesse público. 
 
 
 
 
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Como já gozava da autorização há 15 anos, Maurício propôs ação de indenização, em janeiro de 2013, em face 
do Município, no juízo competente, sob a alegação de, em virtude do ato, sofreu prejuízos de ordem material. 
O Município de Vira-vira, por estar passando por reestruturação de seus órgãos, não possui corpo de advogados 
próprio e contratou os serviços do seu escritório para defendê-lo no feito. Na condição de advogado do Município, 
elabore a peça processual cabível. 
 
15. Marcelo, prefeito do município de Lajedo do Tabocal, realizou contratação direta de um publicitário para a rea-
lização dos serviços de publicidade institucional da prefeitura, bem como sua publicidade pessoal quando da reali-
zação de obras. 
Justificou o ato de contratação direta sob o argumento de que, por se tratar de serviço técnico de notória especia-
lização, a licitação seria inexigível, com base na Lei 8666/93. 
O líder da oposição, Jorge, inconformado com as propagandas do prefeito e com a contratação direta, como cida-
dão do município, contratou seus serviçosa fim de que fosse intentada a medida judicial combativa dos atos do 
Sr. Marcelo. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) de Jorge, elabore a peça processual cabí-
vel. 
 
16. Em 21/03/2008, segunda feira, foi publicado edital, iniciando procedimento licitatório, do tipo menor preço, na 
modalidade concorrência, pelo Ministério da Fazenda, para compra de um lote de 150 mesas de escritório, orçado 
no valor de R$ 150.000,00, necessários à renovação do órgão. A comissão foi composta por 5 servidores, sendo 3 
deles servidores temporários e dois servidores não concursados que exercem cargos comissionados. O referido 
órgão estabeleceu que os envelopes contendo as documentações dos licitantes, bem como as propostas a serem 
apresentadas, deveriam ser entregues até 30/04/2008. 
Em 20/04/2008, a empresa N Mesas de Escritórios Ltda, alegando vício no edital, apresentou impugnação que foi 
julgada procedente. O edital foi corrigido, entretanto, sob a alegação de que a alteração era simplesmente materi-
al, não ensejando modificação das propostas, não houve publicação nem reabertura de prazo de intervalo mínimo. 
O procedimento seguiu seu curso e a empresa N Mesas de Escritórios Ltda foi habilitada juntamente com mais 
duas empresas. 
Na fase que se seguiu, as propostas foram apresentadas a empresa D Mesas de Escritórios Ltda foi classificada 
em primeiro lugar, restando à N Mesas de Escritórios Ltda a segunda colocação, uma vez que a primeira ofere-
ceu, pelo mesmo valor de R$ 140.000,00, 5 (cinco) mesas a mais. 
A empresa N Mesas de Escritórios Ltda contatou seu escritório de advocacia para que emitisse um parecer sobre 
o referido procedimento, bem como a suposta existência de irregularidades, pedindo que o escritório concluísse 
pela possibilidade ou não de propor uma ação judicial em face do certame. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) o parecer requerido. 
 
17. Em 20/1/2009, foi instaurado procedimento administrativo disciplinar, por portaria publicada no DOU, com des-
crição suficiente dos fatos, para apurar a conduta de Humberto, servidor público estável, residente em Brasília, no 
Distrito Federal, que teria, de forma ilegal, favorecido várias prefeituras que, embora em desacordo com as dispo-
sições da Lei de Responsabilidade Fiscal, teriam voltado à situação de aparente legalidade para receberem ver-
bas públicas. 
A comissão encarregada do processo disciplinar, designada pela autoridade competente, foi composta pelos se-
guintes servidores, todos de nível hierárquico superior ao do indiciado: Ana Maria, admitida, por concurso público, 
em 20/8/2003, Geraldo, admitido por concurso público em 14/2/2004, e Cássio, não-concursado, que exerce, des-
de 20/6/2000, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
O feito foi regularmente conduzido, tendo sido garantidos o contraditório e a ampla defesa. O julgamento foi reali-
zado em tempo hábil, segundo a legislação que rege a matéria, sendo acolhidas as conclusões da comissão. 
Ao final, em ato do ministro do Trabalho e Emprego, por meio da Portaria n.º 123, de 9/3/2009, publicada no DOU 
de 10/3/2009, Humberto foi demitido do cargo público de administrador. 
Em razão disso, impetrou, no prazo legal e no juízo competente, mandado de segurança, com pedido de liminar, 
aduzindo, com a devida fundamentação, que o ato de demissão seria inválido. 
A autoridade impetrada sustentou, nas informações, a impossibilidade de alteração do mérito administrativo pelo 
Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio republicano da separação de poderes. 
A liminar foi indeferida e a ordem foi denegada após regular processamento. A decisão foi publicada em 
13/4/2009, uma segunda-feira. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Humberto, a peça pro-
cessual cabível à espécie, datando-a no último dia do prazo. 
 
 
 
 
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18. A empresa JJR Estradas se sagrou vencedora em contrato de concessão com o Estado M, para exploração 
de rodovia, na qual teria a responsabilidade de efetivar a duplicação de 40km de estrada, além da manutenção do 
restante da rodovia estadual No contrato estava previsto que a empresa seria responsável por promover todas as 
desapropriações necessárias à duplicação. 
Em 10 de novembro de 2013, o Estado declarou a utilidade pública do terreno necessário à duplicação que per-
tencia a particular, informando inclusive a urgência na realização da desapropriação. 
A empresa, ofereceu ao proprietário o valor de 100 mil reais pelo terreno, o que foi negado. Assim, a empresa te 
procura para propor a ação cabível à desapropriação do terreno. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado contratado pela JJR Estradas, a peça pro-
cessual cabível à espécie. 
 
19. Em 10/03/2009, terça-feira, foi publicado edital, iniciando procedimento licitatório, do tipo menor preço, na mo-
dalidade concorrência, pelo Ministério da Educação, para compra veículos automotores. A comissão foi composta 
por 3 servidores estáveis. 
No prazo estabelecido, a empresa X Veículos, microempresa do ramo de vendas de carros, apresentou todos os 
documentos necessários à habilitação, não conseguindo demonstrar, no entanto, regularidade fiscal, uma vez que 
se encontrava inadimplente em relação a tributos federais. Em virtude da situação exposta, a empresa apresentou 
a comprovação de débitos com a Receita Federal, não cumprindo a exigência de regularidade fiscal. 
Em virtude da ausência da regularidade fiscal, com base na lei 8666/93, a comissão licitante inabilitou referida 
empresa, no dia 25/04/2009. 
 
Em face dessa situação hipotética, elabore, na qualidade de advogado(a) contratado(a) pela empresa X Veículos, 
recurso administrativo contra a decisão de inabilitação, no último dia do prazo. 
 
20. Arminda Quentuke, servidora lotada na Secretaria da Receita Federal, foi acusada por colegas de trabalho de 
estar desviando verbas de uma fundação privada que recebe verbas da União para sua conta pessoal. A Funda-
ção Mimi tem seu patrimônio composto com 60% de verba federal e foi criada com a finalidade de proteção ao 
meio ambiente. 
A denúncia foi apurada pelo Ministério Público Federal e restou comprovada a situação, inclusive em virtude do 
grande montante de valores constantes na cota da servidora. 
Com a situação, Rebeldina, diretora da Fundação Mimi, procura seu escritório com a finalidade de propor ação de 
improbidade para aplicação das penalidades cabíveis a Arminda, bem como ressarcimento pelos prejuízos causa-
dos. Na oportunidade, informa que Arminda tem valores no Banco Alfa e pede que, se possível, sejam retidos 
esses valores presentes na conta para evitar que se perca o dinheiro público. 
 
Na qualidade de advogado contratado pela Fundação, proponha a ação cabível. 
 
21. O estabelecimento de Antônio, um lavajato, foi interditado por ato do diretor de determinado órgão de fiscali-
zação ambiental do estado, sob o fundamento de que estaria ultrapassando o limite máximo de ruídos permitido 
para o exercício da atividade. Segundo aquela autoridade, o referido limite teria previsão em legislação estadual, 
que previa, além da interdição, a possibilidade de se aplicar a sanção de advertência e até mesmo a concessão 
de prazo para o adequado tratamento acústico pelo dono do estabelecimento. 
Inconformado por não ter sido notificado para participar do ato de medição sonora, realizado em local diverso do 
lugar em que se situa o estabelecimento, por não ter tido a oportunidade de exercer o contraditório e a ampla de-
fesa e, principalmente, porque as atividades do lavajato vinham sendo exercidas havia mais de 15 anos, no mes-
mo local, Antônio procurou o auxílio de profissional da advocacia. Ressaltou que teria interesse na realização de 
perícia judicialcom a intenção de demonstrar que o auto de infração é ilegal. 
 
Considerando essa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) consultado(a) por Antônio, proponha, com a 
devida fundamentação, a medida judicial cabível para sobrestar os efeitos do auto de infração que interditou o 
estabelecimento e permitir o imediato funcionamento da atividade. 
 
22. O departamento de trânsito do Estado X, autarquia estadual, lavrou 15 autos de infração contra vários motoris-
tas de uma empresa de ônibus. As multas de trânsito foram-lhe impostas pelo Superintendente da entidade, sem 
que eles fossem notificados e pudessem apresentar defesa prévia. Inconformados e com o propósito de descons-
tituir os referidos autos de infração, procuraram o auxílio da associação de classe a ASSER. 
 
 
 
 
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O presidente da ASSER contratou seus serviços de profissional da advocacia, a fim de suspender a eficácia e, 
posteriormente, desconstituir as multas, alegando inclusive que os motoristas estavam tendo dificuldades de reno-
var as suas habilitações, em virtude das multas. 
 
Na qualidade de advogado(a) consultado(a) pela ASSER, proponha a medida judicial cabível para a suspensão e 
decretação da nulidade dos autos de infração, apresentando o fundamento para o referido pedido. 
 
23. João, servidor público federal do Ministério da Fazenda, se ausentou do serviço público por mais de trinta dias 
consecutivos, entre os dias 02/01/2005 e 10/02/2005. Quando do fechamento da folha de janeiro, no dia 
11/02/2005, a administração descobriu o fato. 
Em 12/01/2009 foi instaurado processo administrativo disciplinar que culminou na penalidade de demissão, uma 
vez que o autor, citado por edital, não apresentou defesa no prazo de 10 dias e o defensor dativo designado ela-
borou defesa, sem contudo obter êxito. 
A decisão foi publicada em 15/02/2009, sexta feira. 
João, inconformado com a decisão contratou seus serviços de advogado para defendê-lo na seara administrativa, 
demonstrando, por meio de laudo médico do SUS que, no período mencionado, o autor se encontrava em coma, 
em virtude de acidente de carro que sofrera dias antes. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a petição cabível, no último 
dia do prazo. 
 
24. Em João Pessoa, o Hospital privado Centro Médico João da Silva, em virtude de problemas em sua adminis-
tração, deixou de fazer o pagamento dos boletos referentes ao serviço de energia elétrica por seis meses conse-
cutivos. Mesmo após reiteradas notificações da concessionária, o referido hospital, por estar atravessando dificul-
dades financeiras, se manteve inadimplente. 
Há 6 dias atrás, dia 15/05/2009, o hospital foi informado pela concessionária que se o pagamento do débito não 
fosse efetivado, ou a negociação para pagamento dos atrasados sequer fosse iniciada, em até 10 dias, seria efeti-
vada a interrupção do serviço de energia elétrica nos moldes permitidos pela lei 8987/95. 
Desesperado, em virtude do prejuízo que tal interrupção causaria ao hospital e às suas centenas de pacientes, o 
diretor do Centro Medico João Da silva te contratou para tomar as medidas cabíveis à solução da controvérsia. 
 
Em face dessa situação hipotética, proponha, na qualidade de advogado(a) contratado(a), a ação cabível para 
evitar a interrupção do serviço. 
 
25. Em um presídio estadual, um detento assassinou seu colega de carceragem, André. No processo administrati-
vo instaurado para se apurarem as causas do homicídio bem como eventual culpa dos agentes penitenciários pelo 
ato criminoso, verificou-se que o homicídio ocorrera em razão de desavença de ordem pessoal entre colegas de 
carceragem e que não houve culpa dos agentes penitenciários na morte do detento. 
Fundamentado na alegação de responsabilidade subjetiva do Estado por atos omissivos, o Estado negou o pedido 
administrativo de indenização requerido por Joana, esposa de André, em 20/04/2015. 
No bojo da ação judicial proposta pela autora, a fim de obter indenização pelos danos materiais e morais causa-
dos pela entidade pública, foi julgado improcedente o pleito. Da mesma, forma, o município alegou não haver di-
reito a indenização em decorrência de danos morais. 
Tal decisão foi publica em 20/10/2016, quarta feira. Inconformada, Joana procurou seu escritório de advocacia. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, no último dia do prazo, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a 
peça judicial cabível, para garantir a indenização, com base na responsabilidade civil do estado. 
 
26. Renato Santos, fazendeiro, morador da cidade de Cabrobró, em Sergipe foi surpreendido por ato de tomba-
mento na casa sede de sua fazenda, sob a alegação da municipalidade de que o casarão remontava à história 
local e, portanto, deveria fazer parte do patrimônio histórico da cidade. 
Juntamente com o ato de tombamento, foram estabelecidas algumas regras. O prefeito municipal entendeu por 
bem abrir a casa à visitação popular, incluindo todos os cômodos, das 6:00 às 22:00, colocando o imóvel dentro 
do roteiro turístico da cidade. Ademais, estabeleceu que durante o horário de visitação a casa deveria estar sem 
moradores para que não obstasse a entrada dos turistas. Por fim, determinou a instalação de uma lanchonete e 
uma biblioteca nos arredores da casa, bem como uma lojinha com venda de artigos artesanais. 
Se sentindo prejudicado, por não mais poder usufruir de sua propriedade, Renato te contratou como advogado 
para que fossem tomadas as providências cabíveis à reparação do dano causado. 
 
 
 
 
 
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Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Renato, a peça judicial 
cabível. 
 
27. O departamento de trânsito, órgão integrante da Administração Direta, do Estado X, lavrou auto de infração 
contra Coriolano, morador da cidade de Barricadas. As multas de trânsito foram-lhe impostas, em 03 de janeiro de 
2013, pelo Superintendente da entidade, sem que ele fosse notificado e pudesse apresentar defesa prévia. Incon-
formado, ele interpôs recurso administrativo ao qual foi negado provimento pelo Governador do Estado em 30 de 
maio de 2013. Com o propósito de desconstituir o referido auto de infração, Coriolano impetrou Mandado de Se-
gurança no Tribunal de Justiça do Estado, em 05 de janeiro de 2013, contra o ato do governador. 
O relator do mandamus extinguiu o feito sem julgamento de mérito sob a alegação de que haveria passado o pra-
zo decadencial, uma vez que a multa foi imposta há mais de 120 dias. Coriolano, então, contratou seus serviços 
de profissional da advocacia, a fim de recorrer da decisão denegatória do Mandado de Segurança impetrado, pu-
blicada em 10 de junho de 2013. 
 
Na qualidade de advogado(a), proponha a medida judicial cabível para a reforma da decisão, apresentando o 
fundamento para o referido pedido, no último dia do prazo. 
 
28. Foi noticiado em jornal de grande circulação que “O secretário de transportes de determ inado estado, e certa 
empresa de transportes coletivos, pessoa jurídica de direito privado, com sede no mesmo estado, celebraram, em 
05/03/1990, contrato de permissão de serviço público de transporte coletivo intermunicipal em face de todos os 
municípios do estado, com prazo de 20 anos, prorrogáveis por mais 20 anos. No dia 04/03/2010, depois de muita 
negociação entre as partes e da inclusão, por vontade do contratado, de algumas cláusulas contratuais, foi firma-
da a renovação do citado contrato por mais 20 anos. Ocorre que o contrato original e a sua renovação foram feitos 
sem licitação. Segundo o secretário de Estado, a ausência da licitação se justifica pelo fato de que a referida em-
presa, nesses 20 anos de serviço, promoveu vultosos investimentos, construiu uma grande estrutura administrati-
va em todos os municípios do estado, já acumulou a experiência necessáriaa esse tipo de serviço, e, além disso, 
a lei federal não exige licitação para contratos de permissão, mas apenas para os contratos de concessão de ser-
viço público. Assim, devido a sua precariedade e possibilidade de rescisão unilateral, não haveria a imposição 
legal de licitação.” 
Diante dessa notícia, João Paulo, brasileiro, maior de idade, professor de direito de universidade pública e usuário 
do sistema de transporte público, contratou, como advogado, um ex-aluno seu. Alega que tem a pretensão de 
anular essa renovação e, via de conseqüência, determinar que o estado promova a devida licitação para que ou-
tras empresas ou empresários possam participar da licitação em condições de igualdade. Alega ainda que o sis-
tema de transporte no estado não é satisfatório, que as tarifas são muito elevadas e que os ônibus são velhos e 
sempre atrasam. 
João Paulo requereu pessoalmente, do órgão responsável, o acesso aos documentos necessários para a proposi-
tura da presente ação; esse pedido, no entanto, foi negado. 
 
Em face da situação hipotética acima, como advogado de João Paulo, redija a medida judicial, de ordem constitu-
cional, que entender cabível na espécie, fundamentando-a com os argumentos que entender pertinentes e obser-
vando os requisitos formais da medida. 
 
29. Marcelo, proprietário de uma construtora, morador da cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais requereu, em 
outubro de 2014, junto ao Ministério do Meio Ambiente, informações acerca das áreas de proteção ambiental que 
rodeavam a cidade, uma vez que pretende investir na realização de empreendimentos de alto padrão na cidade e, 
para tanto, indispensável saber em que áreas pode construir e em que locais precisa manter níveis mínimos de 
preservação. 
No dia 10 de julho de 2015, recebeu notificação de que seu pedido fora negado pelo Ministro do Meio Ambiente, 
uma vez que não demonstrou a justificativa plausível de seu interesse nas informações requeridas. 
Ocorre que, com o passar do tempo, Marcelo está sofrendo perdas patrimoniais, uma vez que seus investimentos 
se encontram parados e ele não pode efetivar as compras dos terrenos para início das obras. 
Marcelo, inconformado com a decisão administrativa, contratou seus serviços de advogado para propor a ação 
cabível a fim de obter as informações que necessita. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, na qualidade de advogado(a) contratado(a) a petição cabível, no dia de 
hoje. 
 
30. Camilo Junior exerce, há 20 (vinte) anos, o cargo de técnico da receita federal. Pretendendo concorrer a outro 
cargo público, no momento está organizando curriculum vitae, e precisa ter conhecimento do que consta em sua 
folha de assentamentos no Ministério da Fazenda. Ocorre que, ao requerer tais informações, o seu pedido foi 
 
 
 
 
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negado pelo Chefe do Setor de Pessoal do Ministério da Fazenda, sob a alegação de que a quantidade de servi-
ços no departamento é grande e que não se faz possível prestar tais informações no momento. 
Inconformado, Camilo te procura como profissional da advocacia para que possa propor a ação cabível à garantia 
do seu direito. Na qualidade de advogado contratado por Camilo, elabore a minuta da peça judicial cabível à es-
pécie. 
 
31. Paulo Andrade, proprietário de terreno no município de Josevá, no estado Y, teve sua propriedade declarada 
de Utilidade Pública por meio do Decreto A, expedido pelo prefeito municipal, em 15/03/2011, o qual declarou a 
urgência da administração na aquisição do imóvel para construção de um hospital público cujo projeto já havia 
sido aprovado pela autoridade competente. 
No processo judicial que se seguiu, o referido município requereu a imissão provisória na posse, efetivando o de-
pósito do valor incontroverso, em 15/01/2012. O juízo, concedeu a medida liminar, determinando a imissão provi-
sória na posse. 
A decisão foi publicada em Diário Oficial, no dia 20/02/2012, uma sexta feira. Paulo te procurou, na qualidade de 
advogado, para guerrear a decisão judicial. 
 
Com base na situação hipotética acima descrita, elabore a peça judicial cabível para pleitear a reforma da deci-
são, datando-a do último dia do prazo. 
 
32. Juliano Augusto, brasileiro, médico pediatra, ao atravessar a rua na faixa de pedestres, na cidade de Antures, 
foi atropelado por uma viatura da Polícia Militar do Estado de Conceição. Em virtude do acidente, Juliano fraturou 
a coluna e ficou paraplégico, não obstante tenha o motorista do veículo tomado todas as providências possíveis 
para impedir o fato. 
No bojo da ação judicial proposta por ele, a fim de obter indenização pelos danos causados, foi julgado improce-
dente o pleito, uma vez que restou comprovada a ausência de culpa do motorista. 
Inconformado, Juliano procurou seu escritório de advocacia e apresentou apelação, dentro do prazo legal. No 
julgamento da apelação, o Tribunal de Justiça alegou que a decisão deveria ser mantida por estar conforme a 
orientação estampada na Constituição Federal acerca da matéria. Tal decisão foi publica em 15/07/2013, sexta 
feira. 
O seu cliente informa que pretende recorrer dessa decisão, haja vista o fato de que houve violação direta ao texto 
constitucional. 
 
Em face dessa situação hipotética, redija, no último dia do prazo, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por 
Juliano, a peça judicial cabível, contra o Estado, para pleitear a indenização pelos danos causados. 
 
QUESTÕES DISCURSIVAS 
 
01. Em ação de improbidade administrativa, o representante do Ministério Público postula a aplicação de todas as 
sanções previstas no art. 12 da Lei nº 8.429/92. Como o agente réu cometera dois atos de improbidade indepen-
dentes entre si, o autor requer sejam as sanções aplicadas cumulativamente. O juiz, porém, julgando procedente 
o pedido, aplicou apenas 3 (três) sanções, não cumulando a de suspensão de direitos políticos e a de multa civil, 
mas cumulando a de reparação dos prejuízos. 
 
Opine sobre: a) a aplicação parcial de sanções de improbidade; b) a cumulatividade das sanções; c) a possibilida-
de de o julgador aplicar sanções não requeridas na petição inicial. 
 
02. Maria, servidora pública federal, é casada com Antônio, portador de obesidade mórbida, reconhecida por junta 
médica oficial. Com vistas a proporcionar o tratamento de que o marido necessita, inexistente no seu atual domicí-
lio, Maria requereu a sua remoção para a capital do estado. A administração pública, ao fundamento de que a 
remoção só pode ser concedida no interesse da administração, negou o seu pedido, alegando não poder prescin-
dir do trabalho de Maria. Além disso, argüiu que não há vagas na capital. Com base nessa situação hipotética, 
redija um texto em que responda, de forma fundamentada, ao seguinte questionamento. Agiu com acerto a admi-
nistração? 
 
03. Os vencimentos da servidora pública, Joana não foram adequadamente reajustados em 5/5/2001, entretanto, 
na ocasião, ela não impugnou administrativamente o ato ilegal cometido. Agora, pretende propor ação judicial 
visando à condenação do ente federativo ao pagamento retroativo do reajuste bem como à determinação de que 
esse reajuste seja aplicado aos vencimentos futuros. Qual a ação cabível e qual a fundamentação? 
 
 
 
 
 
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04. a administração pública abriu sindicância a fim de apurar se Henrique, servidor público, teria praticado crime 
contra a administração. A sindicância, concluída no prazo legal, resultou na instauração de processo disciplinar 
contra o servidor. Os autos da sindicância integraram o processo disciplinar, como peça informativa da instrução. 
Durante o processo, foram assegurados o contraditório e a ampla defesa a Henrique. A administração, ao final, 
com base em prova emprestada, licitamente obtida por meio de interceptação telefônica, e nos depoimentos co-
lhidos durante a instrução do processo disciplinar,considerou que a infração estava capitulada como ilícito penal, 
encaminhou cópia dos autos ao Ministério Público e aplicou, de forma motivada, pena de demissão ao servidor. 
 
Considerando a situação hipotética apresentada acima, responda, de forma fundamentada, aos questionamentos 
a seguir. 
 
A) No decorrer da sindicância, era prescindível o exercício do direito de defesa do servidor? 
B) De acordo com orientação do Supremo Tribunal Federal, há obstáculo jurídico para a utilização da citada prova 
emprestada no processo administrativo disciplinar? 
 
05. O diretor-geral de administração do Banco Central do Brasil (BACEN), no uso de sua competência institucio-
nal, impediu determinada empresa de participar de processo licitatório, sob o fundamento de que não foi apresen-
tada comprovação de qualificação econômico-financeira. O procedimento licitatório referia-se à contratação de 
segurança armada. Insatisfeita, a empresa, no dia 15 de junho de 2009, dez dias após a prática do ato que enten-
deu lesivo aos seus direitos, impetrou mandado de segurança na justiça do Distrito Federal (DF), o qual foi distri-
buído à 2.a Vara Federal da Seção Judiciária do DF, apontando como autoridade coatora o gerente administrativo 
do BACEN. A empresa alegou que o ato foi ilegal, pois a citada exigência somente poderia ter sido efetuada por 
ocasião da assinatura do contrato. 
Intimada para prestar informações, a autoridade coatora limitou-se a alegar a sua ilegitimidade passiva para figu-
rar na ação. De posse das informações, o juiz condutor do feito rejeitou a alegação de ilegitimidade passiva, com 
base na teoria da encampação, e concedeu a segurança para que a autoridade coatora se abstivesse de exigir a 
comprovação de qualificação econômico-financeira antes da assinatura do contrato. Após quinze dias da intima-
ção da sentença, o procurador do BACEN iniciou a análise da sentença proferida. 
 
Com base nas informações da situação hipotética acima descrita, elabore texto abordando os vícios da decisão. 
 
06. O Estado XPTO realizou procedimento licitatório, na modalidade concorrência, visando à aquisição de 500 
(quinhentas) motocicletas para equipar a estrutura da Polícia Militar. Logo após a abertura das propostas de pre-
ço, o Secretário de Segurança Pública do referido Estado, responsável pela licitação, resolve revogá-la, por ter 
tomado conhecimento de que uma grande empresa do ramo não teria tido tempo de reunir a documentação hábil 
para participar da concorrência e que, em futura licitação, assumiria o compromisso de participar e propor preços 
inferiores aos já apresentados no certame em andamento. 
 
Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropri-
ados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) À luz dos princípios que regem a atividade administrativa, é juridicamente correta a decisão do Secretário de 
Segurança de revogar a licitação? (Valor: 0,3) 
B) Quais são os requisitos para revogação de uma licitação? (Valor: 0,6) 
C) Em se materializando a revogação, caberia indenização aos licitantes que participaram do procedimento revo-
gado? (Valor: 0,35) 
 
07. O Estado X lançou edital de concorrência para concessão, pelo prazo de 10 (dez) anos, do serviço de manu-
tenção de importante rodovia estadual. O edital estabelece que o critério de julgamento das propostas será o me-
nor valor da tarifa e prevê, como forma de favorecer a modicidade tarifária, a possibilidade de o concessionário 
explorar os painéis publicitários localizados ao longo da rodovia. Além disso, o edital também estabelece que os 
envelopes contendo os documentos de habilitação dos licitantes apenas serão abertos após a fase de julgamento 
das propostas e com a observância da ordem de classificação, de forma que, habilitado o licitante mais bem clas-
sificado, será ele declarado vencedor. 
 
Considerando as previsões editalícias acima referidas, responda aos questionamentos a seguir formulados, em-
pregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) É juridicamente possível que o edital de concorrência estabeleça, em favor do concessionário, a exploração 
dos painéis publicitários localizados ao longo da rodovia? (Valor: 0,65). 
 
 
 
 
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B) É juridicamente possível que a fase de habilitação somente ocorra em momento posterior à fase de classifica-
ção das propostas? (Valor: 0,6). 
 
08. Ao assumir a presidência de uma importante autarquia estadual, Tício determinou a realização de uma audito-
ria em todo o patrimônio da entidade. Ao final dos trabalhos da comissão de auditoria, chamou a atenção de Tício 
a enorme quantidade de bens móveis catalogados, no relatório final de auditoria, como inservíveis para a adminis-
tração. 
 
Considerando a situação hipotética narrada, responda aos seguintes questionamentos, empregando os argumen-
tos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) Qual a natureza jurídica dos bens pertencentes à autarquia? (Valor: 0,6) 
B) Como deverá proceder Tício caso resolva alienar os bens móveis catalogados como inservíveis para a adminis-
tração? (Valor: 0,65) 
 
09. Tício, motorista de uma empresa concessionária de serviço público de transporte de passageiros, comete uma 
infração de trânsito e causa danos a passageiros que estavam no coletivo e também a um pedestre que atraves-
sava a rua. 
 
Considerando a situação hipotética narrada, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) Qual(is) a(s) teoria(s) que rege(m) a responsabilidade civil da empresa frente aos passageiros usuários do ser-
viço e frente ao pedestre, à luz da atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal? (Valor: 0,6) 
B) Poderiam as vítimas responsabilizar direta e exclusivamente o Estado (Poder Concedente) pelos danos sofri-
dos? (Valor: 0,65) 
 
10. O Estado X ajuizou ação de reintegração de posse em face de Caio, servidor público que, na qualidade de 
vigia de uma escola pública estadual, reside em uma pequena casa nos fundos do referido imóvel público e, em-
bora devidamente notificado para desocupar o bem, recusou‐se a fazê‐lo. Em sua defesa, Caio alega (i) que resi-
de no imóvel com a anuência verbal do Poder Público e (ii) que a sua boa‐fé, associada ao decurso de mais de 
quinze anos de ocupação do bem sem qualquer oposição, lhe asseguram ausucapião do imóvel. Considerando a 
situação hipotética apresentada, analise os dois fundamentos deduzidos por Caio em sua defesa, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
(Valor: 1,25) 
 
11. A Secretaria estadual de Esportes do Estado ABC realizou certame licitatório para a seleção de prestadora de 
serviço de limpeza predial na sua sede. A vencedora do processo licitatório foi a empresa XYZ. Decorridos 10 
(dez) meses, constatou‐se a inexecução parcial do contrato, diante do que a Secretaria reputou como infrações 
por parte da empresa. Foi instaurada comissão de instrução e julgamento composta por três servidores de carreira 
e, após processo administrativo, em que foram garantidos o contraditório e a ampla defesa, a empresa XYZ foi 
punida pela Comissão com a declaração de inidoneidade para contratar com a Administração Pública. A empresa, 
então, ajuizou ação ordinária por meio da qual pretende anular o ato administrativo que aplicou aquela sanção, 
arguindo a ausência de tipificação da conduta como ato infracional, a não observância da aplicação de uma pena-
lidade mais leve antes de uma mais grave e a não observância de todas as formalidades legais para a incidência 
da punição. Considerando o fato apresentado, responda, de forma justificada, aos itens a seguir. 
 
A) É possível a anulação do ato administrativo que aplicou a penalidade, tendo em vista a não observância daaplicação de uma penalidade mais leve antes de uma mais grave? (Valor: 0,60) 
B) É possível ao Judiciário anular o ato administrativo por algum dos fundamentos apontados pela empresa? Em 
caso afirmativo, indique‐o. (Valor: 0,65) 
 
12. O Governador do Estado X, após a aprovação da Assembleia Legislativa, nomeou o renomado cardiologista 
João das Neves, ex‐presidente do Conselho Federal de Medicina e seu amigo de longa data, para uma das direto-
rias da Agência Reguladora de Transportes Públicos Concedidos de seu Estado. Ocorre que, alguns meses de-
pois da nomeação, João das Neves e o Governador tiveram um grave desentendimento acerca da conveniência e 
oportunidade da edição de determinada norma expedida pela agência. Alegando a total perda de confiança no 
dirigente João das Neves, e após o aval da Assembleia Legislativa, o governador exonerou‐o do referido cargo. 
Considerando a narrativa fática e empregando os argumentos jurídicos apropriados, com a fundamentação legal 
pertinente ao caso, responda: 
 
 
 
 
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A) À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às Agências Reguladoras, foi juridicamente correta 
a nomeação de João das Neves para ocupar o referido cargo? (Valor: 0,65) 
B) Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com aval da Assembleia Legislativa, em 
razão da quebra de confiança? (Valor: 0,60) 
 
13. Recentemente, 3 (três) entidades privadas sem fins lucrativos do Município ABCD, que atuam na defesa, pre-
servação e conservação do meio‐ambiente foram qualificadas pelo Ministério da Justiça como Organização da 
Sociedade Civil de Interesse Público. Buscando obter ajuda financeira do Poder Público para financiar parte de 
seus projetos, as 3 (três) entidades apresentaram requerimento à autoridade competente, expressando seu dese-
jo de firmar um termo de parceria. 
 
Com base na narrativa fática, responda às indagações abaixo, empregando os argumentos jurídicos apropriados 
e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) O poder público deverá realizar procedimento licitatório (Lei n. 8666/93) para definir com qual entidade privada 
irá formalizar termo de parceria? (Valor: 0,90) 
B) Após a celebração do termo de parceria, caso a entidade privada necessite contratar pessoal para a execução 
de seus projetos, faz‐se necessária a realização de concurso público? (Valor: 0,35) 
 
14. Uma determinada microempresa de gêneros alimentícios explora seu estabelecimento comercial, por meio de 
contrato de locação não residencial, fixado pelo prazo de 10 (dez) anos, com término em abril de 2011. Entretanto, 
em maio do ano de 2009, a referida empresa recebe uma notificação do Poder Público municipal com a ordem de 
que deveria desocupar o imóvel no prazo de 3 (três) meses a partir do recebimento da citada notificação, sob pe-
na de imissão na posse a ser realizada pelo Poder Público do município. Após o término do prazo concedido, 
agentes públicos municipais compareceram ao imóvel e avisaram que a imissão na posse pelo Poder Público iria 
ocorrer em uma semana. Desesperado com a situação, o presidente da sociedade empresária resolve entrar em 
contato imediato com o proprietário do imóvel, um fazendeiro da região, que lhe informa que já recebeu o valor da 
indenização por parte do Município, por meio de acordo administrativo celebrado um mês após o decreto expro-
priatório editado pelo Senhor Prefeito. Indignado, o presidente da sociedade resolve ajuizar uma ação judicial em 
face do Município, com o objetivo de manter a vigência do contrato até o prazo de seu término, estipulado no res-
pectivo contrato de locação comercial, ou seja, abril de 2011; e, de forma subsidiária, uma indenização pelos da-
nos que lhe foram causados. A partir da narrativa fática descrita acima, responda aos itens a seguir, utilizando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) É juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) de impor ao Poder Público a manutenção da 
vigência do contrato de locação até o seu termo final? ( Valor:0,60 ) 
B) Levando-se em consideração o acordo administrativo realizado com o proprietário do imóvel, é juridicamente 
correta a pretensão do locatário (microempresa) em requerer ao Poder Público municipal indenização pelos danos 
causados? ( Valor:0,65 ) 
 
15. O prefeito do município “P", conhecido como João do “P”, determinou que, em todas as placas de inauguração 
das novas vias municipais pavimentadas em seu mandato na localidade denominada “E”, fosse colocada a se-
guinte homenagem: “À minha querida e amada omunidade “E”, um presente especial e exclusivo do João do “P”, 
o único que sempre agiu em favor de nosso povo!” O Ministério Público estadual intimou o Prefeito a fim de escla-
recer a questão. 
 
Na qualidade de procurador do município, você é consultado pelo Prefeito, que insiste em manter a situação. Indi-
que o princípio da Administração Pública que foi violado e por que motivo. (valor: 1,25) 
 
16. O prefeito do município “X”, ao tomar posse, descobriu que diversos servidores públicos vinham recebendo de 
boa-fé, há mais de dez anos, verbas remuneratórias ilegais e indevidas. Diante de tal situação, o prefeito, após 
oportunizar o contraditório e a ampla defesa aos servidores, pretende anular o ato concessivo do referido benefí-
cio. Antes, porém, resolve consultar seu assessor jurídico, formulando algumas indagações. Responda aos itens a 
seguir, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) É juridicamente correta a pretensão do prefeito, considerando, hipoteticamente, não existir no município legis-
lação disciplinadora do processo administrativo? (Valor: 0,60) 
B) Diante da ausência de legislação local, poder-se-ia aplicar à hipótese a Lei Federal n. 9.784/99, que regula o 
processo administrativo no âmbito federal? (Valor: 0,65) 
 
 
 
 
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17. João, servidor público federal, ocupante do cargo de agente administrativo, foi aprovado em concurso público 
para emprego de técnico de informática, em sociedade de economia mista do Estado X. Além disso, João recebeu 
um convite de emprego para prestar serviços de manutenção de computadores na empresa de Alfredo. 
 
Com base no exposto, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. 
 
A) É possível a cumulação do cargo técnico na Administração Federal com o emprego em sociedade de economia 
mista estadual? E com o emprego na iniciativa privada? (Valor: 0,75) 
B) Caso João se aposente do cargo que ocupa na Administração Pública federal, poderá cumular a remuneração 
do emprego na empresa de Alfredo com os proventos de aposentadoria decorrentes do cargo de agente adminis-
trativo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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