Buscar

6 Eletrônica de Potência IFBA Ret mono controlado

Prévia do material em texto

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 
- RETIFICADORES – 
MONOFÁSICO CONTROLADO 
Professor Lucas Tenório de Souza Silva 
1 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
1 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 Retificadores Controlados são circuitos que 
retificam (convertem) tensão e corrente utilizando o 
SCR (Retificador Controlado de Silício), com 
objetivo de obter Tensão Média (CC) controlável, 
através do disparo do gate (controle de fase). 
 Retificadores Controlados possuem várias 
aplicações, dentre elas: controle de motores DC, 
carregadores de bateria e transmissão DC de alta 
tensão. 
 Aplicações com controle de fase são usadas para 
frequência abaixo de 400Hz, mas comumente utilizado 
para 60Hz. 
 
1 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 A principal desvantagem de aplicações com controle 
de fase é a interferência em radiofrequência 
(RFI), pois onda semi-senoidal cortada produz 
harmônicos de peso, interferindo em equipamentos de 
comunicação (rádio e televisão) 
 Os retificadores controlados podem ser tipo: 
 Completamente Controlado (conversores de dois 
quadrantes): a Corrente Média (Icc) é unidirecional, mas a 
tensão Média (Vcc) pode ser positiva (retificador) ou 
negativa (inversor). 
 Semicontrolado (conversores de um quadrantes): tanto a 
Corrente Média (Icc) quanto a Tensão Média são 
unidirecionais, positiva (retificador) 
 
1 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 Nos retificadores controlados em situação de inversão o 
Fluxo de Potência ocorre da fonte DC para a 
alimentação AC. 
 Os retificadores controlados podem ser analisados 
através da tensão média normalizada (Vn), 
conhecida como característica de controle do retificador 
(relação entre Vcc()/Vcc(=0)): 
 
 
 
 
#OBS: As análises a seguir serão feitas considerando modelo “ideal” do 
SCR, ou seja VT=0V, devido aos valores de tensão e corrente 
elevados, e alimentação senoidal. 
 
Característica de controle 
de um RC Meia Onda 
)0(
)(
)(
)(




CCo
CCo
n
V
V
V
1 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 Antes de iniciar a análise dos retificadores é preciso 
definir alguns parâmetros 
 Entrada (Vi e Ii): 
 Valor de Pico (Vp e Ip) 
 Valor RMS (Vi-rms e Ii-rms) 
 Potência disponível na Entrada (Si(rms)) 
 Saída (Vo e Io): 
 Valor de Pico na Carga (Vpcarga = Vp) 
 Valor médio (Vo-cc ou Io-cc) 
 Valor RMS da Saída ( Vo-rms e Io-rms) 
 Potencia CC de Saída (Po(cc)) 
 Potencia Aparente de Saída (So(rms)) 
 P. Média de Saída Po(rms) 
. 
)()()( CCoCCoCCo IVP 
 Disponível
rmsi
aC
rmsirmsi VIS )(
arg
)()( 
)()()( rmsormsormso VIS 
 



1
)()()()()( cos
n
invnrmsnrmsnccccrmso IVIVP 



1
2
)(
2
)(
n
rmsnccrms VVV 2)(rmsip VV 
2 – R. CONTROLADO DE MEIA ONDA 
2 – R. CONTROLADO DE MEIA ONDA 
 Este circuito retificador controlado mais simples, mas 
raramente usado em aplicações. 
 Este consegue aproveitar no máximo um semi-ciclo 
da tensão de entrada, dependendo do momento de 
disparo do SCR. 
 A análise pode ser feita também em três situações: 
 Carga Resistiva; 
 Carga Resistiva e Indutiva (RL) 
 Carga Resistiva e Indutiva com diodo de retorno. (RL - 
FWD) 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 2.1 – R.C de Meia Onda com Carga Resistiva: 
 
 
 Funcionamento: 
 É semelhando ao funcionamento do 
retificador não controlado tipo meia onda, 
mas difere pois necessita do pulso de 
disparo para fornecer meio ciclo ou parte 
deste. 
 Parâmetros e Fórmulas: 
 Ângulo de disparo:  
 Ângulo de Condução:= 180-  
 Máximo ângulo de condução: 180º 
 
 
 
 Tensão de pico de Entrada: Vp 
 
 Tensão RMS de entrada: Vi(rms) 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Icc 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 Corrente Média de Entrada: Ii(cc) 
 
 Corrente RMS de Entrada: Ii(rms) 
 
 
 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
R
V
I
rmso
rmso
)(
)( 
RVI PP 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
R
V
I CCCCi )(
R
V
II
rmso
rmsormsi
)(
)()( 
CCCCi II )(
)()( rmsormsi II 
2
)(
p
rmsi
V
V 





 



2
)cos(1
)( PCCo VV 



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
 Corrente Média do SCR:Iscr(cc) 
 
 Corrente RMS do SCR:Iscr(rms) 
 
 Tensão de Pico Inversa: PIVmax 
 “Depende do disparo” 
 Potência CC de Saída: Po (cc) 
 
 Potência Aparente de Saída: So(rms) 
 Circuito Resistivo: So(rms)=Po(rms) 
 Potência disponível na Entrada: Si (rms) 
 
 Característica de controle: Vn 
 
 
 
 
)(max .2 rmsip VVPIV 
)()()( CCoCCoCCo IVP 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS R
V
II
rmso
rmsormsSCR
)(
)()(  R
V
II
CCo
CCoCCSCR
)(
)()( 
)()()( rmsormsormso IVS 
)()()( rmsirmsirmsi IVS 2
)cos(1 
nV )0(
)(
)(
)(




CCo
CCo
n
V
V
V
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 2.2 – R.C de Meia Onda com Carga RL: 
 
 
 Funcionamento: 
 Funcionamento similar ao R.N.C. de Meia 
Onda, mas agora depende do disparo. 
 OBS: Ângulos importantes: 
 Uma vez disparado, a corrente no indutor 
não cessa quando Vi=0, fazendo o SCR 
ainda conduzir até o ângulo Betta(): 
 Ângulo de disparo (retardo):  
 Ângulo de Bloqueio (avanço): 
 Ângulo de Condução:= -  
 
 
RL
 L
 Tensão de pico de Entrada: Vp 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 
 Tensão RMS de Saída: 
 
 
 O valor de  é dado em função 
de  e . A solução analítica é 
impossível ( segundo IVO 
Barbi - Eletrônica de 
Potência, 6ª edição) . Pode ser 
encontrado com ábaco de 
Puschlowski. 
 Sendo E uma fonte contínua 
anexada a carga. 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS )(2 rmsip VV 





 
 

2
)cos()cos(
)( PCCo VV 



2
)2()2(
2
)(
sensenV
V Prmso




PV
E
a 
 Sendo E uma 
fonte contínua 
anexada a carga. PV
E
a 
R
L
arctg

 
 Corrente Média de Saída e Entrada: Io(cc)= Ii(cc) 
 Obtida pela equação matemática: 
 
 
 Obtida de forma gráfica: 
 
 
 
 
 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
R
L
arctg

 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)cos()cos(  mdI
md
p
CCo I
R
V
I 


2)(
 Corrente RMS de Saída e Entrada: Io(rms)= Ii(rms) 
 Obtê-la pela equação diferencial é bem complicada, assim o 
uso do gráfico abaixo facilita e entrega um valor aproximado: 
 
 
 
 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
ef
p
rmso I
Z
V
I )(
R
L
arctg

 
22 XRZ 
 Tensão de Pico Inversa: PIV 
 Depende do disparo. 
 Potência DC de Saída: Po (cc) 
 
 Potência Aparente de Saída: So(rms) 
 
 Potência disponível na Entrada: 
 
 Característica de controle: Vn 
 
 
 
 
)(.2 rmsip VVPIV 
)()()( CCoCCoCCo IVP 2 – RETIFICADORES NÃO CONTROLADOS 
)()()( rmsormsormso IVS 
)()()( rmsirmsirmsi IVS  )cos(1
)cos()cos(




nV





 
 

2
)cos()cos(
)( PCCo VV




2
)2()2(
1
2
)(
sensenV
V Prmso


)0(
)(
)(
)(




CCo
CCo
n
V
V
V
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 2.3 – R.C.M.O. com Carga RL e Diodo de retorno: 
 
 
 Funcionamento: 
 Funcionamento similar ao R.N.C. de Meia 
Onda, mas agora depende do disparo. 
 OBS: Ângulosimportantes: 
 Uma vez disparado, a corrente no indutor 
não cessa quando Vi=0, e para SCR 
bloquear, o diodo de retorno conduz até o 
ângulo Betta(): 
 Ângulo de disparo (retardo):  
 Ângulo de Bloqueio (avanço): 
 Ângulo de Condução:= -  
 
 
RL
 L
 Considerando que o valor de Indutância é grande 
suficiente para que Io seja constante, então; 
 Tensão RMS de entrada: Vi(rms) 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Io(cc) 
 
 Corrente RMS de Saída é igual a corrente média, porque 
esta é constante: Io(rms) 
 Corrente Média de Entrada: Ii(cc) 
 Corrente do SCR 
 Corrente RMS de Entrada: Ii(rms) 
 
 
 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS  


2
)(

 CCCCi
I
I
 


2
)(

 CCrmsi II2)( prmsi VV 





 



2
)cos(1
)( PCCo VV 



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
 Corrente Média do SCR:ID(cc) 
 
 Corrente RMS do SCR:ID(rms) 
 
 Tensão de Pico Inversa: PIV 
 PIV<VRRM 
 Potência DC de Saída: Po (CC) 
 Potência média Po=Po(cc) 
 Potência Aparente de Saída: So(rms) 
 
 Potência disponível na Entrada 
 O que é disponível: 
 Característica de controle: Vn 
 
 
 
 
pVPIV 
)()()( CCoCCoCCo IVP 
2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 


2
)()(

 CCormsSCR II
 


2
)(
)(


CCo
CCSCR
I
I
)()()( rmsormsormso IVS 
)()()( rmsirmsirmsi IVS 





 





 




2
)0cos(1
2
)cos(1
)(
)(
P
P
MAXCCo
CCo
n
V
V
V
V
V
2
)cos(1 
nV
 


2
)()(

 CCormsi II
2 – RETIFICADORES NÃO CONTROLADOS 
 Exemplo de RNC - Meia Onda com Carga R: 
 Retificador ligado a fonte de 120V(RMS) e Carga R igual a R= 
10. Qual deve ser o ângulo de disparo para o resistor dissipar 
150W de potência. 
 Tensão de pico de entrada: Vp 
 
 Potência dissipada no Resistor é dada pela Potência Média Po(rms) 
que é igual a potência aparente So(rms). 
 
 
 Pode ser calculada pelas formulas: 
 
 
 Assim, é possível encontrar o ângulo de disparo resolvendo: 
 
VVp 71,1692120  2)(rmsip VV  



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
)()()( rmsormsormso IVP 
R
V
I
rmso
rmso
)(
)(  R
V
P
rmso
rmso
2
)(
)(  2
)()( rmsormso VRP 






 



2
)2(
1
4
2
)(
senV
RP
p
rmso 





2
)2(
1
4
2
)( sen
V
RP
p
rmso










 1
71,169
101504
22)2(
2
sen
974,42)2(  sen  52,118068,2 ourad
 Com o ângulo de disparo de 118,52°, o circuito apresentará: 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 
 Corrente Média de Saída: Io(cc) 
 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 
 Potencias DC e Médias da saída: 
 
 
 
10
11,14
)( CCoI2 – RETIFICADORES CONTROLADOS 





 
 2
)52,118cos(1
71,169)(CCoV  2
)068,22(068,2
1
2
71,169
)(


sen
V rmso VV CCo 11,14)(  VV rmso 73,38)(  AI CCo 411,1)( 10
73,38
)( rmsoI
AI CCo 873,3)(  873,373,38)( rmsoP
411,111,14)( CCoP WP CCo 91,19)(  WP rmso 00,150)( 
3 – R. C. DE ONDA COMPLETA 
3 – R. C. DE ONDA COMPLETA 
 São retificadores dispõem para a carga no máximo dois 
semi-ciclo, podendo variar a potência de saída de 
acordo o ângulo de disparo 
 A análise também pode ser feita para três situações: 
 Carga Resistiva; 
 Carga Resistiva e Indutiva (RL) 
 Carga Resistiva e Indutiva com diodo de retorno. (RL - 
FWD) 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 3.1 – R.C.O.C. com derivação e Carga Resistiva: 
 
 
 Funcionamento: 
 Sem disparo, SCR sempre bloqueado: 
 SCR(Vac1=Vac2=Vi e Ia=0A) 
 Io=0A; Vo=0V; 
 Ângulos: 
 Ângulo de disparo:  
 Ângulo de Condução: 
 O PIV depende do disparo 
 
 
 
 Considerando que o disparo sempre ocorrerá em , 
para SCR1, e +, para SCR2, então: 
 Tensão de pico de Entrada: Vp 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Io(cc) 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 Corrente Média de Entrada: Ii(cc) 
 Metade do Transformador 
 Corrente RMS de Entrada: Ii(rms) 
 Metade do Transformador 
 
 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
R
V
I
rmso
rmso
)(
)( 
RVI PP 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
R
V
I CCCCi
2
)( 
2
)(
)(
R
V
I
rmso
rmsi 2)( prmsi VV 





 


 )cos(1
)( PCCo VV 



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
 Corrente Média do SCR:Iscr(cc) 
 
 Corrente RMS do SCR:Iscr(rms) 
 
 Tensão de Pico Inversa: PIV 
 PIV<VRRM 
 Potência DC de Saída: Po (cc) 
 
 Potência Aparente de Saída: So(rms) 
 So(rms)=Potência Média 
 Potência disponível na Entrada: 
 Trafo = Duas fontes 
 Característica de controle: Vn 
 
 
 
 
)_(2 disparocomVPIV p
)()()( CCoCCoCCo IVP 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 2
)(
)()(
R
V
II
rmso
rmsirmsSCR 
R
V
II
CCo
CCiCCSCR
2
)(
)()( 
)()()( rmsormsormso IVS 
)()()( 2 rmsirmsirmsi IVS 





 


 )cos(1
)( PCCo VV
2
)cos(1 
nV
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 3.2 – R.C.O.C. com derivação e Carga RL: 
 
 
 Funcionamento: 
 O funcionamento é similar ao retificador de 
R.C.O.C. com derivação e carga resistiva, mas 
por conta das características do Indutor, a 
corrente tende a fluir impedindo o bloqueio do 
SRC em condução. 
 O SCR em condução só bloqueará, se: 
 A corrente sessar, ou 
 Se o SCR bloqueado iniciar a condução 
 Ângulos: 
 Ângulo de disparo (retardo):  
 Ângulo de Bloqueio (avanço): 
 Ângulo de Condução:= -  
 O PIV depende do disparo 
 
 
 
 Considerando que o disparo sempre ocorrerá em , 
para SCR1, e +, para SCR2, fazendo com que cada 
SCR conduza por 180°, e a corrente Io flui 
praticamente continua, assim: 
 Tensão de pico de Entrada: Vp 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 Vcc pode ser positiva ou negativa 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Icc 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
2
)(
p
rmsi
V
V 
)cos(
2
)(  PCCo
VV  )()(
2
rmsi
P
rmso V
V
V 
 Analisando o circuito R.C.O.C. com derivação e carga Indutiva 
suficiente para a corrente Icc ser constante, para os ângulos de 
0°, 45°, 90°, 135° e 180°, e levando em consideração que o 
disparo sempre ocorrerá em , para SCR1, e +, para 
SCR2, fazendo com que cada SCR conduza por 180°, observa-
se o seguinte detalhe: 
 A Característica de Controle do Retificador (Vn) indica que o 
retificador opera em duas situações, a depender do disparo: 
 Retificação 
 Inversão. 
 
 
 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
)cos(nV)cos(2)(  PCCo VV 
 Observe as Curvas: 
 
 
 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
Disparo em =0° Disparo em =45° Disparo em =90° Disparo em =135° 
 Pode-se evitar a inversão da tensão Vcc colocando um 
diodo de retorno antiparalelo com a carga. 
 Ao colocar o diodo de retorno,as características do 
circuito passam a ser iguais a de um R.C.O.C. com 
derivação e carga Resistiva: 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Icc 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 Corrente Média do SCR: 
 
 Corrente Média do Diodo: 
 
 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 





 


 )cos(1
)( PCCo VV 



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II  
 )(
)(
CCo
CCD
I
I

 

2
)()(
)(


CCo
CCSCR
I
I
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 3.3 – R.C.O.C. Ponte de Diodo Carga Resistiva: 
 
 
 Funcionamento: 
 Este retificador funciona similar ao 
retificador não controlado, mas é necessário 
disparar dois a dois SCRs (em diagonal) para 
que haja corrente passando pela carga: 
 Ângulos: 
 Ângulo de disparo:  
 Ângulo de Condução: 
 O PIV depende do disparo 
 
 
 
 Considerando que o disparo sempre ocorrerá em , 
para um Par de SCR, e +, para o outro, então: 
 Tensão de pico de Entrada: Vp 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Icc 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 Corrente Média de Entrada: Ii(cc) 
 
 Corrente RMS de Entrada: Ii(rms) 
 
 
 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
R
V
I
rmso
rmso
)(
)( 
RVI PP 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
R
V
I CCCCi )(
R
V
II
rmso
rmsormsi
)(
)()( 
CCCCi II )(
)()( rmsormsi II 
2
)(
p
rmsi
V
V 





 


 )cos(1
)( PCCo VV 



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
 Corrente Média do SCR:Iscr(cc) 
 
 Corrente RMS do SCR:Iscr(rms) 
 
 Tensão de Pico Inversa: PIV 
 PIV<VRRM 
 Potência DC de Saída: Po (cc) 
 
 Potência Aparente de Saída: So(rms) 
 So(rms)=potência média 
 Potência disponível na Entrada: 
 
 Característica de controle: Vn 
 
 
 
 
)_( disparocomVPIV p
)()()( CCoCCoCCo IVP 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 2
)(
)(
R
V
I
rmso
rmsSCR 
R
V
I
CCo
CCSCR
2
)(
)( 
)()()( rmsormsormso IVS 
)()()( rmsirmsirmsi IVS 





 


 )cos(1
)( PCCo VV
2
)cos(1 
nV
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 3.4 – R.C.O.C. Ponte de SRC e Carga R e L: 
 
 
 Funcionamento: 
 Este retificador funciona similar ao 
retificador não controlado, mas é necessário 
disparar dois a dois SCRs (em diagonal) para 
que haja corrente passando pela carga; 
 Por conta das características do Indutor, a 
corrente tende a fluir impedindo o bloqueio do 
SRC em condução. 
 Os SCRs em condução só bloquearão, se: 
 A corrente sessar, ou 
 Se o SCR bloqueado iniciar a condução 
 Ângulos: 
 Ângulo de disparo (retardo):  
 Ângulo de Bloqueio (avanço): 
 Ângulo de Condução:= -  
 
 
 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 Considerando que o disparo sempre ocorrerá em , 
para um Par de SCRs, e +, para o outro par, 
fazendo assim com que cada SCR conduza por 180°, e 
possuindo uma carga Indutiva grande suficiente para a 
corrente Io flui praticamente continua, então: 
 Tensão de pico de Entrada: Vp 
 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 Vcc pode ser positiva ou negativa 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Icc 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II 
2
)(
p
rmsi
V
V 
)cos(
2
)(  PCCo
VV  )()(
2
rmsi
P
rmso V
V
V 
 Assim como feito para o retificador com derivação, analisando 
o circuito R.C.O.C. tipo Ponte de SCRs e carga Indutiva 
suficiente para a corrente Icc ser constante, para os ângulos de 
0°, 45°, 90°, 135° e 180°, e levando em consideração que o 
disparo sempre ocorrerá em , para um Par de SCR, e 
+, para o outro, fazendo assim com que cada SCR conduza 
por 180°, observa-se o seguinte detalhe: 
 A Característica de Controle do Retificador (Vn) indica que o 
retificador opera em duas situações, a depender do disparo: 
 Retificação 
 Inversão. 
 
 
 
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
)cos(
2
)(  PCCo
VV 
)cos(nV
3 – RETIFICADORES CONTROLADOS 
 O situação de Inversão de Vcc pode ser evitada 
colocando um diodo de retorno antiparalelo com a 
carga. 
 Ao colocar o diodo de retorno, as características do 
circuito passam a ser similares a de um R.C.O.C. tipo 
Ponte de Diodo e carga Resistiva: 
 Tensão Média de Saída: Vo(cc) 
 
 Tensão RMS de Saída: Vo(rms) 
 
 Corrente Média de Saída: Icc 
 
 Corrente RMS de Saída: Io(rms) 
 
 Corrente do diodo de retorno: 
 
 





 


 )cos(1
)( PCCo VV 



2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II  
 )(
)(
CCo
CCo
I
I


4 – R. SEMICONTROLADOS EM PONTE 
4 – R. Semicontrolados em Ponte 
 Retificadores Semicontrolados em Ponte são 
retificadores constituídos por diodos e SCRs, com 
objetivo de funcionar apenas como retificadores, 
evitando a situação de inversão de Vcc. 
 São denominados de semicontrolados ou de um 
quadrante. 
 O funcionamento do R.Sem. em Ponte é igual ao 
R.O.C.C. tipo Ponte de Diodo com carga 
Resistiva. Mas sempre que houver corrente na carga, 
será por conta de condução do par SCR+Diodo, 
dependendo ainda do disparo do SCR. 
4 – R. SEMICONTROLADO EM PONTE 
 Funcionamento: 
 Funciona similar ao R.O.C. Controlado com 
carga R e L e diodo de retorno. 
 Por conta das características do Indutor, a 
corrente tende a fluir impedindo o bloqueio do 
SRC em condução. 
 A inversão de Vi favorece a condução do diodo 
que antes não conduzia. 
 O SCR em condução só bloqueará, se: 
 A corrente sessar, ou 
 Se o SCR bloqueado iniciar a condução 
 
 
 





 


 )cos(1
)( PCCo VV




2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II 
4 – R. SEMICONTROLADO EM PONTE 
 Funcionamento com diodo de 
retorno: 
 Por conta do diodo de retorno, o SCR bloqueia 
com a inversão da tensão 
 
 
 





 


 )cos(1
)( PCCo VV




2
)2(
1
2
)(
senV
V Prmso 
R
V
I
CCo
CCo
)(
)( 
)()( CCormso II 
4 – R. SEMICONTROLADO EM PONTE 
 Configurações alternativas: 
 
 
 
 
 
 Conversor dual: 
 Alimenta a carga com tensão positiva ou 
negativa (retificação ou inversão) e com 
corrente em ambos sentidos: 
 
 
 
3 – EXERCÍCIOS 
 AHMED, Ahsfaq. Eletrônica De Potência. Pearson 
Education do Brasil Ltda, 2002. 
 Capitulo 6: Estão aptos a fazer todos exercícios

Continue navegando