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CASOS DE PROCESSO PENAL I

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CASO CONCRETO 1
A) R: Não. Não constitui constrangimento ilegal a intimação, por autoridade policial, de pessoa para, em delegacia de polícia, prestar esclarecimentos acerca de fato tido como delituoso. É direito do investigado permanecer em silêncio, mas deste privilégio não decorre a impossibilidade de a autoridade policial convocá-lo para depor. O art. 330 do CP, diz respeito ao não comparecimento de testemunhas, se devidamente intimada para comparecer em juízo e não justificar. 
B) R: Não. No sistema acusatório, o acusado é sujeito de direitos garantidos na Constituição. Assim, possui o direito de não produzir provas contra si mesmo, o direito ao silencio e a alto-defesa. O Réu não pode ser conduzido coercitivamente, ele possui o direito da autodefesa. Mas não será mais intimado pessoalmente para os atos processuais posteriores. 
2- B / 3 - C 
CASO CONCRETO 2
R: Jorginho, tem todos os direitos, o principal é a defesa técnica, esse direito é indisponível. As características do nosso sistema acusatório é ampla defesa e o contraditório, o juiz julga, o MP acusa e a defesa defende, esse é o sistema processual. Também existe outro sistema chamado de inquisitivo, não há contraditório e ampla defesa, onde todas essas funções por uma única pessoa, pelo delegado, onde ele acusa, defende e decide um parecer. 
2- B / 3- A
CASO CONCRETO 3
Resposta: Sim, é possível instaurar o inquérito policial, com base em informações anônimas, conforme artigo 5o, § 3o, CPP ( Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito), iniciando-se pela verificação preliminar da informação.
2- D / 3- B
CASO CONCRETO 4
R: O código de processo penal determina que concluído o inquérito o delegado faça o relatório e encaminhe os autos do inquérito para o juiz devendo este abrir vista para o ministério público. Entre tanto o sistema adotado na constituição é um sistema acusatório e a função de fazer a acusação nas ações penais públicas é do ministério público, em razão disso o delegado deveria encaminhar o inquérito para o MP e não para o juiz. 
2 – B / 3 – B
CASO CONCRETO 5
Depende. Caso entenda pelo arquivamento implícito, aplica-se a súmula 524, assim o MP só poderá oferecer denúncia em face do agente que ficou de fora, se efetivamente surgir prova substancialmente nova. Caso se entenda, como o STF, que o ordenamento jurídico não obriga o instituto do arquivamento implícito, inaplicável a súmula 524, podendo o MP aditar a denúncia ou mesmo oferecer nova ação penal em face de José, ainda que não surja prova nova.
2- D / 3- C
CASO CONCRETO 6
Resposta: Não; o MP não pode deixar de oferecer denúncia em razão do principio da obrigatoriedade que norteia as ações penais públicas, que no caso é incondicionada.
2 - A) / 3- D
CASO CONCRETO 7
a) A legitimidade ad causam é da Paula (que teve seu direito material violado), mas a legitimidade ad processum (capacidade processual ) é do seu representante legal em função da (art. 30 CPP).
b) A emancipação pelo casamento produz efeitos somente para os atos da vida civil e não na esfera penal, razão pela qual a vitima não poderá propor a ação diretamente e esta deverá ser proposta pelo seu representante legal, que deverá ser seus pais (representantes legais), se vivos, caso contrário, curador especial, que poderá ser o cônjuge ou irmão. (art. 33 CPP).
c) O código civil de 2002 estabeleceu a plena capacidade aos 18 anos razão pela qual atualmente uma pessoa ao completar 18 anos tem plena capacidade podendo atuar sozinha tanto na esfera civil quanto na esfera penal não tendo mais aplicação a legitimidade concorrente do art. 34 CPP.
2- B / 3- D 
CASO CONCRETO 8
Verbas públicas repassadas aos municípios, segundo competência da justiça federal, Art.109, IV da CRFB/88. Prevista também na Súmula 208 do STJ, compete a justiça federal julgar prefeito por desvio de verbas perante órgão federal. Como não é mais prefeito, será julgado por um juízo federal de 1* grau.
OBS: Na Súmula 209, o STJ decidiu que competirá a Justiça Estadual, quando a verba já estiver incorporada ao patrimônio municipal.
OBS2: Se ele ainda fosse Prefeito desviando verba federal sujeita a fiscalização de órgão federal, seria julgado pelo TRF, segundo a Súmula.
OBS3: se o prefeito praticar um crime federal conexo com um crime estadual. Quem terá competência para julgar ? R: será de competência federal, segundo Súmula 122 do STJ, como os de competência federal estão delimitados na CRFB/88 irá atrair tudo para si, já que ela diz o que deve ser julgado na Justiça Federal.
2- C / 3- B
CASO CONCRETO 9 
a) Resposta: Como estão em concurso de agentes e o Juiz tem foro por prerrogativa de função, por estarem em continência por cumulação subjetiva Art.77, I, ambos deverão ser julgados no mesmo juízo, havendo reunião de processos e julgamentos, tal reunião dar-se-á no TJ/SP por ser o órgão de maior hierarquia, consoante regra do Art.78, III do CPP.
b) Resposta: o Juiz será julgado no próprio TJ/SP e o secretário, será julgado no Tribunal do Júri.
2- C / 3- A
CASO CONCRETO 10 
a) Resposta: Há Hipótese de continência por cumulação subjetiva, do Art.77, I do CPP, posto que houve co-autoria entre o mandante e o executor do homicídio, por outro lado, há também hipótese de Conexão Objetiva Lógica/ Teleológica/ finalística/ consequencial/ material, Art.76, II do CPP, entre os crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
b) Resposta: Sim, ambos os crimes serão julgados no Tribunal do Juri por força do art. 79, CPP.
c) Resposta: O juízo competente será o tribunal do júri. 
2- A   / 3- B

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