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Nutrição e estresse oxidativo
Espécies reativas do oxigênio e do nitrogênio:
produção, efeitos e fatores antioxidantes
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INTRODUÇÃO
 
O estresse oxidativo ocorre a partir do desequilíbrio entre a geração de radicais livres ou espécies reativas não radicais, resultantes do metabolismo do oxigênio e a atuação dos sistemas de defesa antioxidantes.
A geração desses compostos oxidativos podem causar danos ao organismo se não estiverem inativados, afetando muitas moléculas biológicas como lipídeos, proteínas, carboidratos e vitaminas, portanto podem ser implicados em várias doenças humanas.
As mitocôndrias são as principais geradoras de radicais livres, por meio da cadeia transportadora de elétrons. Sua produção, em proporção adequada, possibilita mecanismos importantes para a célula. Enquanto a produção contínua de radicais livres pode ser prejudicial.
O excesso dessa produção desenvolveu os mecanismos de defesa antioxidante, que tem como objetivo eliminar os níveis elevados dessas espécies reativas e controlar a ocorrência de danos decorrentes. Esse objetivo pode ser alcançado de forma dietética, com os efeitos de alguns minerais como o zinco e vitaminas como o acido ascórbico (vitamina c).
DESENVOLVIMENTO
2.1 O Que São As Espécies Reativas?
 As espécies reativas de oxigênio e nitrogênio são moléculas instáveis que buscam elétrons para se estabilizarem, e atacam o organismo buscando sua estabilidade. Quando estão estáveis, ou seja, com oito elétrons na ultima camada, diz-se que as moléculas estão inativas. São formados a partir de processos inacabados de produção de energia, ou seja, quando esse processo não se completa até formar CO2.
2.2 Onde São Produzidos Os Radicais Livres?
A produção de radicais livres ocorre nas mitocôndrias, membranas celulares e no citoplasma e pode ser favorecida pelos íons ferro e cobre que são muito ativos em reações de oxido-redução, sendo potentes catalisadores na geração dos radicais. Será abordado detalhadamente apenas a sua produção nas mitocôndrias.
Na cadeia transportadora de elétrons da mitocôndria a enzima citocromo oxidase oxida quatro moléculas, retirando um elétron de cada uma delas que serão adicionados ao O2 para formar água. Essa mesma enzima irá controlar a produção de radicais livres.
No entanto, uma pequena parte do oxigênio metabolizado é desviado para outra via metabólica gerando os radicais livres. Alguns exemplos de espécies reativas de oxigênio são conhecidos como o super óxido (O2-), hidroxila(OH) e o peróxido de hidrogênio (H2O2), e também espécies reativas de nitrogênio como oxido nítrico(NO-), acido nitroso(HNO2) e peroxinitritos(ONOO-).
2.3 Quais os Efeitos Dos Radicais Livres No Organismo?
	 Pode ocorrer o aumento da concentração dos radicais livres devido à sua maior geração intracelulares ou pela deficiência do sistema antioxidante. O estresse oxidativo é, portanto, um processo decorrente do desequilíbrio entre moléculas oxidantes e antioxidantes que causam danos ao organismo.
O excesso de espécies reativas oxida biomoléculas, causando a peróxidação de lipídeos, a oxidação de proteínas, a inativação enzimática, interleucinas(IL), fator nuclear kappa beta(NFkB), fator de crescimento transformador beta(TGFB). O dano causado ao organismo pode ser eventos patológicos como inflamação e envelhecimento.
O envelhecimento é caracterizado pelo aumento de acumulo de danos genéticos e redução dos reparos genômicos, sendo assim sabe-se que os radicais danificam o DNA e estão associados à redução dos telômeros, fenômeno conhecido como encurtamento telomérico.
Em adição, proteínas danificadas e produtos da peroxidação lipídica dá origem a lipofuscina, o qual corresponde a um agregado que é armazenado nos lisossomos e constitui um biomarcador do envelhecimento que se acumula no cérebro, fígado e outros órgãos ou tecidos.
O excesso de oxidantes danificam ácidos nucleicos, proteínas e outras moléculas importantes e podem levar ao desenvolvimento também de tumores e doenças neurodegenerativas. 
2.4 Mecanismo De Resposta Celular Ao Estresse Oxidativo
Um mecanismo de resposta celular ao estresse oxidativo é descoberto. Os ensaios foram feitos com células de levedura da espécie Saccharomyces cerevisiae. Para induzir o estresse oxidativo, os pesquisadores inicialmente trataram as células com peróxido de hidrogênio (água oxigenada).
Com auxílio de técnicas de espectrometria de massa e anticorpos específicos para os diversos tipos de cadeia, os cientistas observaram o já esperado aumento das cadeias de poliubiquitina do tipo K48 (ligadas através do resíduo de aminoácido lisina 48 da ubiquitina), relacionadas com a degradação de proteínas.
Mas os resultados também mostraram, de maneira inédita, a rápida elevação de um tipo de cadeia alternativa de poliubiquitina conhecida como K63. Essa resposta mostrou-se específica para estresse oxidativo induzido por peróxidos. Quando essas substâncias oxidantes eram removidas do meio de cultura, a quantidade de cadeias do tipo K63 rapidamente diminuía em um processo altamente regulado.
2.4 Qual O Objetivo Do Sistema Antioxidante?
O sistema de defesa antioxidante irá inibir ou diminuir os danos causados pelos radicais livres basicamente em três níveis: o primeiro mecanismo de defesa contra os radicais livres é impedir a sua formação; interceptar os radicais livres gerados pelo metabolismo celular ou por fontes exógenas, impedindo a ação dos mesmo; ajudando no reparo das estruturas biológicas lesionadas pelos radicais livres.
Esse processo é ainda classificado em enzimático e não-enzimático. O último caso tem grande variedade de substâncias antioxidantes com origem endógena ou dietética, enquanto o outro caso inclui enzimas para prevenir, impedir e controlar a geração de radicais livres.
 
2.6 Como Os Antioxidantes Atuam?
Os organismos eucariotos possuem enzimas antioxidantes como a superóxido dismutase, a catalase e a glutationa peroxidase que reagem com os compostos oxidantes e protegem as células e os tecidos do estresse oxidativo. Embora o organismo possua enzimas efetivas, acredita-se que elas não são infalíveis, portanto, constantemente há excesso de radicais livres.
Dessa forma, em adição aos efeitos protetores dos antioxidantes endógenos, a inclusão de substancias antioxidantes na dieta é de grande importância e o consumo de frutas e vegetais está relacionado com a diminuição do risco do desenvolvimento de doenças associadas ao acúmulo de radicais livres. Os antioxidantes obtidos por meio da dieta são indispensáveis para a defesa adequada contra a oxidação, tendo papel importante na manutenção da saúde.
Os alimentos contêm compostos oxidantes, os quais podem ocorrer naturalmente ou ser introduzidos durante o processamento para o consumo. Por outro lado, alguns alimentos como frutas, verduras e legumes, contêm agentes antioxidantes, tais como as vitaminas C, E e A, e outros que são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres.
As vitaminas C, E e o beta-caroteno são consideradas excelentes antioxidantes, capazes de sequestrar os radicais livres com grande eficiência.
A vitamina C (ácido ascórbico é um excelente agente redutor (doador de elétrons) e reage rapidamente com O2¯ (radical livre superóxido) e OH° (radical livre hidroxila) formando semidehidroascorbato e assim evitando ações deletérias destes radicais livres. Detoxifica vários radicais orgânicos por redução. Tem importante papel na cicatrização, aumenta a resistência às infecções, potencializa a absorção de ferro. É fundamental para a formação de colágeno, principal componente das articulções, pele. E como fontes de vitamina C temos as frutas cítricas, vegetais folhosos, legumes.
A vitamina E é um componente dos óleos vegetais encontrada na natureza em quatro formas diferentes alfa, beta, gama e delta-tocoferol, sendo o alfa-tocoferol a forma antioxidanteamplamente distribuída nos tecidos e no plasma.
A vitamina E encontra-se em grande quantidade nos lipídeos, e evidencias recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados com doenças especificas incluindo câncer, artrite, catarata e o envelhecimento.
São fontes de vitamina E: gérmen de trigo, óleo de soja, de algodão, de milho, de girassol, gema de ovo, vegetais folhosos e legumes
A vitamina A, também denominada retinol e é facilmente transformada no corpo humano em ácido retinóico, que é a forma ativa da vitamina. A maior parte das funções da vitamina A são realizada por seus receptores, que são fatores de transcrição da família de receptores nucleares. Por estes receptores, o ácido retinóico pode afetar quase todas as funções na célula humana. Sabendo isso, é simples entender porque a vitamina A deve ser consumida em quantidades normais. Essencial para visão, desenvolvimento dos ossos e formação da pele. Atua no sistema de defesa do organismo e no processo de reprodução.
São fontes de vitamina A: Óleo de fígado de bacalhau, carnes e alimentos ricos em betacaroteno como cenoura, batata doce, brócolis, espinafre, tomate, mamão, abóbora e melão. 
O beta-caroteno, o mais importante precursor da vitamina A, está amplamente distribuído nos alimentos e possui ação antioxidante. 
Portanto, a dieta é importante fator para a promoção e manutenção do balanço oxidante/antioxidante.
3.Conclusão
Portanto, foi possível compreender através das discursões internas quanto ao tema a ação do processo de estresse oxidativo que o mesmo se dá pelo desequilíbrio entre fatores pró-oxidantes e antioxidantes. O papel dos antioxidantes é modular a ação de radicais livres que podem ser denominadas de moléculas instáveis e em excesso no organismo poderá causar danos, sendo alguns casos irreparáveis.
O estresse oxidativo contribui também para o envelhecimento por meio de mecanismos celulares e moleculares, sendo que a produção de espécies reativas tende a aumentar com o envelhecer.
Para modular esses danos tem-se a existência de antioxidantes que possui importância primordial ao representar uma nova abordagem na inibição dos danos provocados pelo excesso de radicais livres impedindo assim, que os danos oxidativos se amplifiquem.
O sistema de defesa antioxidante ocorre através de fatores endógenos (enzimas como superóxido dismutase) e exógenos (como vitaminas e minerais), sendo que os alimentos antioxidantes provenientes da dieta irão complementar a função das enzimas reduzindo o estresse oxidativo, os radicais livres e melhorando a saúde.
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Referências bibliográficas
Wallison Junio Martins da Silva, Carlos Kusano Bucalen Ferrari - METABOLISMO MITOCONDRIAL, RADICAIS LIVRES E ENVELHECIMENTO,2011 - http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v14n3/v14n3a05.pdf
Maria de Lourdes Pires BIANCHI, Lusânia Maria Greggi ANTUNES - RADICAIS LIVRES E OS PRINCIPAIS ANTIOXIDANTES DA DIETA - 1999 - http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n2/v12n2a01.pdf
Kiriaque Barra Ferreira BarbosaI; Neuza Maria Brunoro CostaII; Rita de Cássia Gonçalves AlfenasII;
ESTRESSE OXIDATIVO : CONCEITO, IMPLICAÇÕES E FATORES MODULATÓRIOS, 2010 - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S1415-52732010000400013
Karina Toledo, MECANISMO DE RESPOSTA CELULAR AO ESTRESSE OXIDATIVO É DESCOBERTO, 2015 -
http://agencia.fapesp.br/mecanismo_de_resposta_ce�� HYPERLINK "http://agencia.fapesp.br/mecanismo_de_resposta_celular_ao_estresse_oxidativo_e_descoberto/20568/" lular_ao_estresse_oxidativo_e_descoberto/20568/

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