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Profa. Ma. Ana Júlia Cunha Brito Universidade da Amazônia Os movimentos em cadeia cinética envolvem todo o segmento e dependem da posição e do movimento de todas as articulações conectadas em série (HALL;BRODY, 2001). É uma combinação de várias articulações envolvidas no movimento proposto. É quando o segmento distal (mão ou pé) está livre para mover-se e as articulações sofrem sobrecargas diferentes sem apoio na extremidade. Permite restringir o movimento a um segmento isolado do membro envolvido. Decorrem de ações musculares em que a inserção move-se em direção à origem. Características: Independência do movimento articular; Movimento ocorre distalmente ao eixo da articulação; Contração concêntrica; Maiores forças de separação e de rotação; Estabilização por meios externos; Ativação dos mecanorreceptores limitada à articulação responsável pelo movimento e às estruturas circundantes. (LESH, 2005) É quando ambas as articulações proximais e distais estão conectadas ou fixas a uma plataforma imóvel e há movimento em todas as articulações da cadeia. O corpo se move sobre um segmento distal fixa. Decorrem de ações musculares em que a origem move-se em direção à inserção. Usa as forças da sustentação do peso corporal e o efeito da gravidade para simular as atividades funcionais. Características: Interdependência do movimento articular; Movimento ocorre proximal e distal ao eixo da articulação de uma maneira previsível; Contração excêntrica, com estabilização muscular dinâmica; Maiores forças compressivas articulares que resultam em menor cisalhamento; Estabilização por congruência articular – Postural Propriocepção aprimorada em virtude do maior número de mecanorreceptores estimulados. Forças compressivas x Forças deslizamento Os mesmos músculos funcionam de forma diferente quando estão sob condições de cadeia aberta ou fechada. HALL, C. M.; BRODY, L. T. Exercício Terapêutico na busca da função. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. HAMIL, J. Biomecânica Básica. 5º ed. São Paulo: Manole, 2010. KISNER, C.; COLBY, L. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4º ed. São Paulo: Manole, 2010. LESH, S. G. Ortopedia para o Fisioterapeuta. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica para fisioterapeutas. 3º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
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