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PARASITOLOGIA MEDICINA VETERINÁRIA - AULA 1

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PARASITOLOGIA MEDICINA VETERINÁRIA
HEMATOZOÁRIOS
As hemoparasitoses são doenças de ocorrência mundial causadas por parasitos intracelulares obrigatórios das células sanguíneas. Acometem diversas espécies animais entre elas cães e gatos. Os principais agentes etiológicos envolvidos constituem-se microrganismos da classe Piroplasmidia, cujo mais clássico representante é a Babesia sp. 
A transmissão desses agentes, basicamente, é feita através da picada de artrópodes hematófagos, o que leva a ocorrência frequente de casos quando, apesar de instituído o tratamento clínico dos animais, não são realizados controles efetivos no ambiente de combate aos vetores (piolhos, pulgas e carrapatos). Os sinais e sintomas de animais acometidos por esses agentes são variados e inespecíficos envolvendo pirexia, anemia e apatia, o que dificulta seu diagnóstico clínico.
MÉTODOS QUALITATIVO
Exame direto de fezes
Willis
Hoffman, Pones e Janer
Baermann
Faust
MÉTODO QUANTITATIVO 
Gordon e Whitlock
TÉCNICA DE WILLIS (SACAROSE OU SAL SATURADO)
Flutuação
Solução de NaCl
Ovos de helmintos e oocistos de coccídeos (PLATELMINTOS / NEMATELMINTOS)
1- Colocar 10g de fezes num frasco de Borrel ou no próprio recipiente onde estão as fezes.
2- Homogeneíza-las com um pouco de solução saturada de sal (NaCl) ou de açúcar.
3- Completar o volume até a borda do frasco.
4- Colocar na boca do frasco uma lâmina, que deverá estar em contato com o líquido.
5- Deixar em repouso por 5 minutos.
6- Findo esse tempo, retirar rapidamente a lâmina, deixando a parte molhada voltada para cima.
7- Cobrir com lamínula, corar com Lugol e examinar com objetiva 10x.
TÉCNICA DE HOFFMAN, PONS E JANER (SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA)
Sedimentação dos ovos e larvas.
Trematódeos e cestódeos.
Água normal em temperatura ambiente.
1- Colocar aproximadamente 2g de fezes em um frasco de Borrel ou em um copo plástico descartável, com cerca de 5 ml de água e dissolver bem com auxílio de um palito de sorvete descartável.
2- Acrescentar mais 20 ml de água
3- Coar a suspensão (para isto, usa-se gaze cirúrgica umedecida, dobrada em quatro, e colocada em um coador de plástico pequeno) num cálice cônico de 200 ml de capacidade. Os detritos retidos na gaze são lavados com mais 20 ml de água.
4- Completar o volume do cálice com água.
5- Deixar essa suspensão em repouso durante duas a 24 horas.
6- Desprezar o líquido sobrenadante cuidadosamente, homogeneizar o sedimento e coletar uma porção do mesmo.
7- Colocar parte do sedimento numa lâmina, corar com Lugol e cobrir com lamínula (facultativo). Examinar no mínimo duas lâminas de cada amostra.
TÉCNICA DE BAERMANN
Fases larvais de nematódeos.
Água morna em contato com as fezes.
1- Retirar a tampa do recipiente que acondiciona as fezes e envolvê-lo em ter gazes, fazendo uma pequena “trouxa”.
2- Colocar o material assim preparado, com a abertura voltada para baixo, num cálice de sedimentação, contendo água aquecida (45ºC), em quantidade suficiente para entrar em contato com as fezes.
3- Deixar em repouso por uma hora
4- Coletar o sedimento no fundo do cálice, com ajuda de uma pipeta.
5-Corar as larvas com Lugol e observá-las com o maior aumento para identificá-las.
Fezes diarreicas (as larvas morrem muito rapidamente) ou coletadas em conservador não se prestam para esses métodos.
TÉCNICA DE FAUST 
Cistos de protozoários 
Solução de sulfato de zinco
Diluir e centrifugar as fezes
1- Diluir 10g de fezes em 20 ml de água
2- Homogeneizar bem.
3- Filtrar em gaze dobrada em quatro, num copo plástico, e transferir para um tubo de Wasserman.
4- Centrifugar por um minuto a 2.500 rpm.
5- Desprezar o líquido sobrenadante e ressuspender o sedimento em água
6- Repetir as operações 4 e 5 até que o sobrenadante fique claro.
7- Desprezar o sobrenadante claro e ressuspender o sedimento com uma solução de sulfato de zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml.
8- Centrifugar novamente por um minuto a 2.500 rpm.
9- Os cistos e os ovos leves presentes estarão na película superficial; a mesma é recolhida com alça de platina, colocada numa lâmina junto com uma gota de Lugol e coberta com lamínula.
O material deve ser examinado imediatamente. O sulfato de zinco pode deformar os cistos e os ovos.
TÉCNICA DE GORDON E WHITLOCK 
Número de ovos de nematoides por grama de fezes.
Utilizar a câmara de McMaster 
1. Pesar 4 gramas de fezes sobre uma gaze;
2. Em um Becker, dissolver as fezes em 60ml de solução saturada (açúcar, sal ou sulfato de magnésio);
3. Filtrar em gaze, com auxílio de um peneira, para outro Becker;
4. Homogeneizar o filtrado, pipetar e completar as duas áreas da câmara de McMaster, uma pipetada para cada lado;
4. Transcorridos 1 a 2 minutos de repouso, proceder a contagem dos ovos em ambas as áreas da câmara;
Cálculo de OPG
1 - Soma-se o total de ovos contados nas duas áreas da câmara;
2 – Divide-se por dois (média);
3 – Multiplica-se por 100, obtendo-se resultado referente ao número de ovos em um grama.
Observação 
1. O fator de multiplicação 100 é empregado em função da proporção de fezes examinada, ou seja, cada área de contagem da câmara corresponde a centésima parte de um grama de fezes;
2. O fator de multiplicação 200 é empregado quando as fezes apresentam-se semi-diarreicas;
3. O fator de multiplicação 600 é empregado quando as fezes apresentam-se diarreicas.
 
 
TAXONOMIA E NOMENCLATURA 
Taxonomia = Sistemática
É a classificação dos seres vivos.
ESPÉCIE
Isolamento reprodutivo
Híbrido (estéril) Ex: Burro 
CLASSIFICAÇÃO
Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero, Espécie.
Animalia, Protista, Monera, Fungi, Plantae.
Subespécies Ex: Canis lupus familiaris / Canis lupus lupus
CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Espécie BINOMINAL
Primeira letra do gênero maiúscula 
Todo o restante minúscula 
Gênero e espécie sublinhadas ou itálico Ex: Canis lupus
Subespécie TRINOMINAL Ex:Canis lupus familiaris 
ABREVIAÇÕES 
Canis sp. ESPÉCIE
Canis spp. VÁRIAS ESPÉCIES 
Canis lupus ssp. SUBESPÉCIE 
C. lupus 
CONCEITOS
ASSOCIAÇÃO 
MUTUALISMO – ambos se beneficiam + + 
COMENSALISMO – apenas um se beneficiam + 0 
PARASITISMO – um se beneficia e outro é prejudicado + - 
RELAÇÃO PARASITO – HOSPEDEIRO 
EXIGENCIA AO PARASITISMO 
Parasito obrigatório 
Necessita de um hospedeiro para concluir o ciclo de vida. 
Parasito Facultativo 
Não necessita de um hospedeiro para concluir o ciclo de vida 
Parasito Acidental
Ele tem um hospedeiro definitivo, mas acidentalmente acaba parasitando outro hospedeiro não habitual
LOCALIZAÇÃO NO HOSPEDEIRO 
Endoparasitas – infecção 
Grau de infecção / o parasita fica dentro do corpo, nos órgãos 
Ectoparasito – infestação 
Fica na superfície da pele do hospedeiro
NÚMERO DE HOSPEDEIRO
Heteroxeno 
Necessita de mais de um hospedeiro (duas espécies) para concluir o ciclo de vida
Monoxeno 
Necessita de um hospedeiro (uma espécie) para concluir o ciclo de vida 
Trioxeno 
Necessita de três hospedeiros (uma espécie) para concluir o ciclo de vida 
ESPEFICICIDADE PARASITÁRIA 
Estenoxeno
Parasita poucas espécies diferentes / uma única espécie 
Eurixeno 
Parasita várias espécies diferentes 
TIPO DE HOSPEDEIRO 
Intermediário 
É a onde pode ou não acontecer a reprodução assexuada e aonde a larva se desenvolve 
Definitivo
É a ode acontece a reprodução sexuada
Paratênico 
Serve como meio de transporte até o hospedeiro definitivo 
Vetores
Vetor artrópode: transmite a doença 
Vetor biológico: há desenvolvimento do parasita no vetor 
Vetor mecânico: não há desenvolvimento do parasita 
Reservatório
É algum ser que serve como fonte de infecção 
Períodos 
Clínico 
Incubação: parasita está no animal e ainda não tem sinal clinico 
Agudo: tem uma manifestação evidente dos sinais clínicos e á uma elevação na carga parasitáriaCrônico: carga parasitaria elevada sem muitos sinais clínicos 
Latente: parasita no organismo sem nenhuma manifestação clinica 
Parasitológico 
Pré-patente: período entre a infecção e a liberação dos ovos 
Patente: período de liberação dos ovos

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