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ANHANGUERA EDUCACIONAL CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA ATPS - CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 6º SEMESTRE Fabiano Ulissesde Souza 380.976 KamillaPatricia Martins Barros 396.891 Munielle Cristina G.de Sousa 365.649 Solange Silva Moreira 351.083 Valdivino Gomesdos Anjos 356.666 Porangatu Setembro2014 Fabiano Ulissesde Souza 380.976 KamillaPatricia Martins Barros 396.891 Munielle Cristina G.de Souza 365.649 Solange Silva Moreira 351.083 Valdivino Gomesdos Anjos 356.666 / ATPS - CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 6º SEMESTRE Atividade Prática Supervisionada apresentada á Universidade Anhanguera Interativa Uniderp como pré-requisito para da aprovação na disciplina de Contabilidade Tributária. Porangatu/GO Setembro/2014 SUMÁRIO Resumo......................................................................................................................04 Introdução...................................................................................................05 História é evolução do sistema tributário brasileiro06 2.1. Descrição e Diferenças entre Tributos, Impostos, Taxas e Contribuições. 07 2.2. Tabelasdemonstrativasde alíquotasda carga tributaria08 3.1. Principaisobrigações das empresasoptantespelo simples nacional 12 Tabela tributação Simples Nacional 2011/2012 14 Tabela de análise de Lucro Presumido ano 2011/201215 Tabela de análise de Lucro Real ano 2011/2012 17 Principais aspetos do CPC 32 20 Conclusão 22 Reverencias 23 RESUMO Atividade Pratica Supervisionada (ATPS) relacionada ao conteúdo desenvolvido na disciplina de Contabilidade de Tributária do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera pelaUniderp Interativa. Trata-se da elaboração de resumos de artigos disponíveis na internet, onde se aplicam a Contabilidade Tributária. Com a realização desta atividade tornou-se possível trabalhar os principais conceitos da disciplina. A saber: Tributação gênero, e suas espécies; Impostos, tipos, incidência e seus aplicadores; Lucro Real, Presumido, Arbitrário e Simples Nacional. Palavras-chave: Contabilidade; Tributo; Impostos. INTRODUÇÃO O desenvolvimento dessa atividade consisteno conhecimento de conceitos e praticas dos métodos utilizados pela Contabilidade Tributaria , bem como seus principais conceitos e tendências a serem adotados como taxas, impostos, incidências e tipos de tributação disponíveis, sendo estes o Lucro Real, Presumido e Simples Nacional. Com intuito de despertar esse conhecimento e desenvolvimento na execuçãodo desafio proposto pela Atividade Prática Supervisionada, está também impulsiona obtenção de maneiras criativas, agis e proveitosas para equipe encontrar as soluções e finalmente concluir criteriosamente as analises necessárias e solicitadas. ETAPA1 1.1. A EVOLUÇÃO DO SISTEMA TRIBUTARIO BRASILEIRO: RESUMO BREVE HISTÓRIA DOS TRIBUTOS Durante todo o período anterior à constituição de 1934, a principal fonte de receita da União foi o imposto de importação, até o inicio da Primeira Guerra Mundial, ele foi responsávelpor cerca de metade da receita total da União, enquanto o imposto de consumo correspondia a cerca de 10% da mesma. Na órbita estadual, o imposto de exportação era a principal fonte de receita, gerando mais de 40% dos recursos destes governos. Existiam também outros tributos relativamente importantes, que eram o imposto de transmissão de propriedade e o imposto sobre indústrias e profissões, este último, por sua vez era a principal fonte de receita tributária municipal. A constituição de 10 de novembro de 1937 modificou pouco o sistema tributário estabelecido pela constituição anterior, onde, os estados perderam a competência de privativa, e os municípios foi retirada a competência para tributar a renda das propriedades rurais. Em virtude da Segunda Guerra Mundial, quanto a composição da receita federal, o imposto de importação reduziu bruscamente sua participação do total da receita em 1942. A constituição de 18de setembro de 1946 trouxe pouca modificações ao elenco de tributos utilizados no país, ela foi importante, entretanto para “aumentar” a dotação dos recursos dos municípios, essa intenção de reforçar as finanças do município não deu certo, porque de fato não ocorreu, pois a maioria dos estados jamais transferiu para os municípios os 30% do excesso de arrecadação. No entanto, a partir da década de 50, o governo brasileiro comandou um esforço de desenvolvimento industrial, onde foi criado o Banco Nacional de desenvolvimento Econômico (BNDE) em 1952 para buscar atrair capital estrangeiro para o país, através de favores financeiros e cambiais e pela transformação do imposto de importação. Assim, o apoio à industrialização e ao desenvolvimento regional gerou um crescimento das despesas que não pode ser acompanhado pelo das receitas. Nessa época, o sistema tributário mostrava insuficiência até mesmo para manter a carga tributária, daí reconhecia-se que o passo mais importante seria a reestruturação do aparelho arrecadador. No final de 1963, foi criada a Comissão de Reforma do Ministério da Fazenda com a finalidade de reorganizar e modernizar a administração fiscal federal. O sistema tributário hoje vigente no país é fruto de uma lenta evolução que se conforma às linhas gerais das teorias a respeito tradicionalmente encontradas na literaturaeconômica, como é descrita a lentidão como uma característica importante da evolução do sistema tributário nacional por refletir fortes resistênciasda sociedade e do próprio Estado a mudança que necessárias, como aconteceua Reforma Tributaria no Brasil na década de 50 , onde manteve oito dos impostos já existentes; transformou o imposto de consumo no IPI, o imposto de vendas e consignações no ICM e o imposto de indústrias e profissões -- que, na prática, já era lançado como uma percentagem do imposto de vendas e consignações -- no ICM municipal (que, substituído pela participação dos municípios no ICM, nunca chegou a vigir); e promoveu a fusão (e a redução do campo de incidência) dos impostos de transmissão, inter vivos e causa mortis, transformando-os no imposto de transmissão de bens imóveis. Apenas três novos impostos foram criados: o Imposto sobre Serviços (ISS), o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguros, Títulos e Valores Mobiliário (IOF) e o imposto sobre serviços de transporte e comunicações; e apenas quatro foram eliminados -- de licença, do selo, sobre diversões públicas e sobre transferência de fundos para o exterior -- notando-se que as bases dos dois últimos foram incorporadas às de dois dos novos impostos. A ampliação das bases e a racionalização da tributação de modo a interferir cada vez menos com o funcionamento do sistema econômico são, claramente, mostradas pela evolução do sistema tributário brasileiro, a despeito de retrocessos pontuais que possam ser observados. Com base nos critérios e meios paraas mudanças que se estão sendo estudadas para a melhoria do Sistema Tributário brasileiro, eis que a seguir irá ser colocado alguns: harmonizar a necessidade de arrecadar com a de melhorar ascondições de competitividade do setor produtivo, aprimorando osistema tributário quanto aos seus efeitos sobre a alocação de recursos, melhorar a distribuição da carga tributária entre contribuintes e simplificaro sistema tributário. Assim, a chave para o sucesso de um processo de reforma reside em lastrear um intenso esforço de negociação política com avaliações confiáveis das perdas e ganhos das unidades da Federação, onde os resultados para esse processo não vãoser de imediatos, já que é necessário ser realizados com o conjunto das unidades que faz parte da Federação. ETAPA 2 2.1. Descrição e Diferenças entre Tributos, Impostos, Taxas e Contribuições. Tanto os impostos, taxas e contribuições, todos eles são tributos cobrados por entes públicos (município, estado ou união) para custeamento de toda a máquina pública, tendo cada um suas diferenças e finalidades conforme vamos descrever a seguir: 2.1.1. Tributos Os tributos são o conjunto de impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios que formam a receita da União, Estados e municípios, como podemos citar a taxa de iluminação ou taxa do lixo cobrada por uma prefeitura como exemplo de tributo. Vale lembrar que estes podem ser diretos, onde são os contribuintes que devem arcar com a contribuição, como ocorre no Imposto de Renda, ou podem ser indiretos, como os impostos que incidem sobre o preço das mercadorias e serviços vendidos. 2.1.2. Impostos Como vimos, os impostos são um tipo de tributos, e não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio de seu recolhimento. Geralmente são utilizados para o financiamento de serviços públicos, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI que é cobrado dos produtores e o ICMS que é pago pelo consumidor. 2.1.3. Taxas As taxas são os valores cobrados do contribuinte por um serviço prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano, como exemplo. 2.1.4. Contribuições As Contribuições podem ser de dois tipos: de melhoria ou especiais. As Contribuições de melhoria são cobradas em uma situação que representa um benefício ao contribuinte, como uma obra pública que valorizou seu imóvel. Já as contribuições especiais são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS (Programa de Integração Social) e PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), que são direcionados a um fundo dos trabalhadores do setor privado e público. 2.2. TABELAS DEMONSTRATIVA DE ALIQUOTAS DA CARGA TRIBUTARA LUCRO REAL, PRESUMIDO E SIMPLES NACIONAL 2.2.1. CARGA TRIBUTÁRIA LUCRO REAL Tipo de Imposto Tipo de Atividade Alíquota Base de Cálculo Observação IRPJ Comércio, Indústria e Serviços. 15% Lucro Liquido Se o lucro líquido for superior a R$ 20.000,00 por mês haverá um adicional de 10%, sobre o excedente CSLL Comércio, Indústria e Serviços. 9% Lucro Liquido PIS Comercio, Indústria e Serviços. 1,65% Valor da Venda O imposto s/ a venda deverá ser compensado com imp. s/ compra e com o Credito de algumas Despesas. COFINS Comércio, Indústria e Serviços. 7,60% Valor da Venda O imposto sobre a venda deverá ser compensado com o imposto s/ à compra. IPI Indústria Variável Valor da Venda O imposto s/ a venda deverá ser compensado com imp. s/ compra e com o Credito de algumas Despesas. II Exportação Variável Valor da Exportação ICMS Indústria e Comercio Variável de 0 a 25% Valor da Venda O imposto sobre a venda deverá ser compensado com o imposto s/ à compra. ISS Serviços Variável de 2 a 5% Valor da Venda 2.2.2. CARGA TRIBUTÁRIA LUCRO PRESUMIDO Tipo de Imposto Tipo de Atividade Alíquota Base de Cálculo Observação IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica Comércio, Indústria, Serviços Hospilares, Transporte de Cargas, Construção por Empreitada quando houver emprego de materiais próprios. 1,2% Valor da Venda Se o lucro líquido for superior a R$ 20.000,00 por mês haverá um adicional de 10%, sobre o excedente RPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica Revenda para Consumo de Derivados de Petróleo, Álcool Etílico e Gás Natural. 0,24% Valor da Venda Idem. IR - Imposto de Renda Pessoa Jurídica Prestação de Serviços – Com Faturamento até R$ 120.000,00 e Transportes (exceto de cargas) 2,4% Valor da Venda Idem. RPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica Prestação de Serviços de Profissão Regulamentada, Intermediação de Negócios e Serviços com faturamento Superior a R$ 120.000,00. 4,8% Valor da Venda Idem. CSLL -Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Comércio, Indústria, Serviços Hospilares, Transporte de Cargas, Construção por Empreitada quando houver emprego de materiais próprios. 1,08% Valor da Venda CSLL -Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Revenda para Consumo de Derivados de Petróleo, Álcool Etílico e Gás Natural. 1,08% Valor da Venda CSLL -Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Prestação de Serviços – Com Faturamento até R$ 120.000,00 e Transportes (exceto de cargas) 2,88% Valor da Venda CSLL -Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Prestação de Serviços de Profissão Regulamentada, Intermediação de Negócios e Serviços com faturamento Superior a R$ 120.000,00 2,88% Valor da Venda PIS - Programa de Integração Social Comércio, Indústria e Serviços. 0,65% Valor da Venda COFINS – Contribuição Financeira Social Comércio, Indústria e Serviços. 3,0% Valor da Venda PI – Imposto sobre Produtos Industrializados Indústria Variável Valor da Venda Imposto sobre a venda deverá ser compensado com o imposto sobre a compra. II – Imposto de Importação Importação Variável Valor da Importação CMS – Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços Indústria e Comércio Variável de 0% a 25% Valor da Venda Imposto sobre a venda deverá ser compensado com o imposto sobre a compra. SS – Imposto sobre Serviços Serviços Variável de 2% a 5% Valor da Venda 2.2.2. CARGA TRIBUTÁRIA SIMPLES NACIONAL ACUMULADO/ANO TIPO DE EMPRESA Percentual Empresa Comercial Percentual Empresa Industrial (IPI) Percentual Empresa Serviços Majorado Percentual Empresa Serviços Majarodo / IPI até 60.000 ME 3,0% 3,5% 4,5% 5,25% de 60.000,01 até 90.000,00 ME 4,0% 4,5% 6,0% 6,75% de 90.000,01 até 120.000,00 ME 5,0% 5,5% 7,5% 8,25% de 120.000,01 até 240.000,00 EPP 5,4% 5,9% 8,1% 8,85% de 240.000,01 até 360.000,00 EPP 5,8% 6,3% 8,7% 9,45% de 360.000,01 até 480.000,00 EPP 6,2% 6,7% 9,3% 10,05% de 480.000,01 até 600.000,00 EPP 6,6% 7,1% 9,9% 10,65% de 600.000,01 até 720.000,00 EPP 7,0% 7,5% 10,5% 11,25% de 720.000,01 até 840.000,00 EPP 7,4% 7,9% 11,1% 11,85% de 840.000,01 até 960.000,00 EPP 7,8% 8,3% 11,7% 12,45% de 960.000,01 até 1.080.000,00 EPP 8,2% 8,7% 12,3% 13,05% de 1.080.000,01 até 1.200.000,00 EPP 8,6% 9,1% 12,9% 13,65% ETAPA 3 - SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO SIMPLES NACIONAL 3.1. PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL Conforme vimos anteriormente, as empresasque se enquadram no simples nacional são as microempresas que consiste na obtenção de receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 e Empresa de Pequeno Porte que são aquelas que obtenha receitabruta anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00. Segundo relato no portal tributário, a opção pelo Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias. Tanto as ME e as EPP optantes do Simples Nacional ficam com a obrigação de apresentarem, anualmente, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais (DASN) que será entregue à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), transmitida através da internet, com tempo estabelecido até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional. Também, deve apresentar a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS). Relativamente, ficam obrigadas à entrega da Declaração Eletrônica de Serviços por meio da emissão de documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor;à prestação de serviços sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão a Nota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal. Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operação ou prestação. Ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão ser observadas as normasestabelecidas nas legislações dos entes federativos.Ou seja, a emissão de nota fiscal e arquivamento, além do registro e controle das operações em livros contábeis e fiscais, como podemos destacar : I - Livro Caixa II - Livro Registro de Inventário III - Livro Registro de Entradas IV - Livro Registro dos Serviços Prestados V - Livro Registro de Serviços Tomados VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle Além dos livros previstos, serão utilizados: I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais II - Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis; III - Livro Registro de Veículos As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo respectivo ente tributante. Os documentos fiscais relativos a operações ou prestações realizadas ou recebidas, bem como os livros fiscais e contábeis, deverão ser mantidos em boa guarda, ordem e conservação enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. 3.2 PASSO 2 - TRIBUTOS A SEREM RECOLHIDOS NOS ANOS DE 2011 E 2012 PELO SIMPLES NACIONAL Entretanto, em alguns desses tributos há exceções (INSCRIÇÃO) serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/1996), salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta pelo novo regime do Simples Nacional. 3.1. SIMPLES NACIONAL (COMERCIO) - 2011 MÊS FATURAMENTO 2011 ALIQUOTAS % IMPOSTO (SIMPLES) JANEIRO R$ 25.000,00 4% R$ 1.000,00 FEVEREIRO R$ 32.000,00 4% R$ 1.280,00 MARÇO R$ 41.000,00 4% R$ 1.640,00 ABRIL R$ 44.000,00 4%R$ 1.760,00 MAIO R$ 36.000,00 4% R$ 1.440,00 JUNHO R$ 52.000,00 4 % R$ 2.080,00 JULHO R$ 45.000,00 5,47% R$ 2.461,50 AGOSTO R$ 28.000,00 5,47% R$ 1.531,60 SETEMBRO R$ 35.000,00 5,47% R$ 1.914,50 OUTUBRO R$ 32.000,00 6,84% R$ 2.188,80 NOVEMBRO R$ 44.000,00 6,84% R$ 3.009,60 DEZEMBRO R$ 36.000,00 6,84% R$ 2.462,40 Em 2011 os dados do comércio fictício apresentou o Faturamento Bruto anual de R$ 450.000,00, enquadrando-se como Empresa de Pequeno Porte, esua alíquota será de 6,84% sobre o faturamento , pois o mesmo seencaixou na alíquota parafaturamento de R$ 360.000,01 a R$ 540.000,00. Para a execução do calculo da tributação aplica-se da seguinte forma: R$ 450.000,00 x 6,84% = 30.780,00 SIMPLES NACIONAL (COMERCIO) – 2012 MÊS FATURAMENTO 2012 ALIQUOTA % IMPOSTO (SIMPLES) JANEIRO R$ 67.000,00 6,84% R$ 4.582,80 FEVEREIRO R$ 85.000,00 6,84% R$ 5.814,00 MARÇO R$ 11.000,00 6,84% R$ 7.524,00 ABRIL R$ 120.000,00 6,84% R$ 8.208,00 MAIO R$ 10.000,00 6,84% R$ 684,00 JUNHO R$ 140.000,00 7,54% R$ 10.556,00 JULHO R$ 120.000,00 7,54% R$ 9.048,00 AGOSTO R$ 85.000,00 7,54% R$ 6.409,00 SETEMBRO R$ 101.000,00 7,60% R$ 7.676,00 OUTUBRO R$ 105.000,00 8,28% R$ 8.694,00 NOVEMBRO R$ 120.000,00 8,28 R$ 9.936,00 DEZEMBRO R$ 137.000,00 8,36 R$ 11.453,20 Já em 2012, ofaturamento anual foi de R$ 1.200.000,00, enquadrando na alíquota 8,36% aplicada para comércio que faturam entre R$ 1.080.000,01 e R$ 1.260.000,00. Assim, a tributação será de R$ 100.320,00 aplicando R$ 1.200,000, 00 x 8,36% = 100.320,00. 3.2. TABELA DE ANALISES DE LUCRO REAL E LUCRO PRESUMIDO CALCULOS LUCRO PRESUMIDO Comparação se a empresa optasse pelo lucro real e presumido segue o quadro abaixo a comparação de acordo com a tabela. As alíquotas para os cálculos do IRPJ e da CSLL nessa modalidade são: IRPJ 15% sobre o lucro presumido total, mais IRPJ 10% de adicional sobre o lucro presumido trimestral superior a R$ 60.000,00. CSLL 9% sobre o lucro presumido, sem limitações de valor. PIS 0,65% sobre as receitas. COFINS 3,00% sobre as receitas. Nisso comparado de acordo com a tabela abaixo se a empresa optasse lucro presumido de acordo com a legislação em vigor com base nos dados: FATURAMENTO 2011 MÊS FATURAMENTO 2011 IRPJ 4,8% CSLL 2,88% PIS 0,65% COFINS 3,0% JAN 25.000,00 1.200,00 720,00 162,50 750,00 FEV 32.000,00 1.536,00 921,60 208,00 960,00 MAR 41.000,00 1.968,00 1.180,80 266,50 1.230,00 ABR 44.000,00 2.112,00 1.267,20 286,00 1.320,00 MAI 36.000,00 1.728,00 1.036,80 234,00 1.080,00 JUN 52.000,00 2.496,00 1.497,60 338,00 1.560,00 JUL 45.000,00 2.160,00 1.296,00 292,50 1.350,00 AGO 28.000,00 1.344,00 806,40 182,00 840,00 SET 35.000,00 1.680,00 1.008,00 227,50 1.050,00 OUT 32.000,00 1.536,00 921,60 208,00 960,00 NOV 44.000,00 2.112,00 1.267,20 286,00 1.320,00 DEZ 36.000,00 1.728,00 1.036,80 234,00 1.080,00 TOTAL 450.000,00 21.600,00 12.960,00 2.915,00 13.500,00 FATURAMENTO TRIMESTRAL 2011 TRIMESTRE 2011 RECEITA BASE CALC IRPJ8% BASE CALC CSLL 12% IRPJ 15% CSLL 9% JAN/FEV/MARÇ 98.000,00 7.840,00 11.760,00 1.176,00 1.058,40 ABR/MAI/JUN 132.000,00 10.560,00 15.840,00 1.584,00 1.425,60 JUL/AGO/SET 108.000,00 8.640,00 12.960,00 1.296,00 1.166,40 OUT/NOV/DEZ 112.000,00 8.960,00 13.440,00 1.344,00 1.209,60 TOTAL 450.000,00 36.000,00 54.000,00 5.400,00 4.860,00 FATURAMENTO ANO 2012 MÊS FATURAMENTO 2012 IRPJ 4,8% CSLL 2,88% PIS 0,65% COFINS 3,0% JAN 67.000,00 3.216,00 1.929,60 435,50 2.010,00 FEV 85.000,00 4.080,00 2.448,00 552,50 2.550,00 MAR 110.000,00 5.280,00 2.448,00 715,00 3.300,00 ABR 120.000,00 5.760,00 3.456,00 780,00 3.600,00 MAI 10.000,00 480,00 288,00 65,00 300,00 JUN 140.000,00 6.720,00 4.032,00 910,00 4.200,00 JUL 120.000,00 5.760,00 3.456,00 780,00 3.600,00 AGO 85.000,00 4.080,00 2.448,00 552,50 2.550,00 SET 101.000,004.848,00 2.908,80 656,50 3.030,00 OUT 105.000,00 5.040,00 3.024,00 682,50 3.150,00 NOV 120.000,00 5.760,00 3.456,00 780,00 3.600,00 DEZ 137.000,00 6.576,00 3.945,60 890,00 4.110,00 TOTAL 1.200,000,00 57.600,00 34.560,00 7.800,00 36.000,00 TRIMESTRE 2012 RECEITA BASE CALC IRPJ8% BASE CALC CSLL 12% IRPJ 15% CSLL 9% JAN/FEV/MARÇ 262.000,00 20.960,00 31.440,00 3.144,00 2.829,60 ABR/MAI/JUN 270.000,00 21.600,00 32.400,00 3.240,00 2.916,00 JUL/AGO/SET 306.000,00 24.480,00 36.720,00 3.672,00 3.304,80 OUT/NOV/DEZ 362.000,00 28.960,00 43.440,00 4.344,00 3.909,60 1.200,000,00 96.000,00 144.000,00 14.400,00 12.960,00 ADICONAL 10% 36.000,00 3.600,00 18.000,00 Obs.: O imposto de renda de pessoa jurídica tem um adicional de 10% sobre o lucro presumido trimestral superior a 60.000 (sessenta mil). Conforme analisado na tabela, a alíquota a ser utilizada será 8% para se obter a base de cálculo. Em 2011 a receita bruta totalfoi de R$ 450.000,00, sendo aplicada a alíquota de 8%, totalizando R$ 36.000,00 de base de calculo de IRPJ, sendo aplicado a alíquota de 15% para obtenção do IRPJ : R$ 36.000 x15% = R$ 5.400,00. Em 2012 a receita bruta total foi de R$ 1.200.000,00, obtendo R$ 96.000,00 de base calculo. Com 15% de IRPJ sobre a base temos: R$ 96.000x15% = 14.400,00, porem sendo preciso adicionar a alíquota de 10% sobre o adicional de R$ 36.000,00, totalizando R$ 3.600,00. O IRPJ será de R$ 18.000,00. 3.3. TABELA DE ANALISE LUCRO REAL Essa modalidade deve ser adotada o Lucro efetivo (Receita menos Despesas efetivamente comprovadas, além das adições e exclusões prevista na legislação tributaria). As alíquotas dos tributos para cálculos IRPJ e da CSLL nessa modalidade são; • IRPJ 15% para o lucro real total, mais IRPJ 10% de adicional sobre o lucro acima de $ 240.000,00/ano ou $ 20.000,00/mês. • CSLL 9% sobre qualquer lucro apurado sem limite de valor. • PIS 1,65% • COFINS 7,6% RECEITA MENSAL ANO 2011 E 2012 MÊS VALOR VALOR JANEIRO 25.000,00 67.000,00 FEVEREIRO 32.000,00 85.000,00 MARÇO 41.000,00 110.000,00 ABRIL 44.000,00 120.000,00 MAIO 36.000,00 10.000,00 JUNHO 52.000,00 140.000,00 JULHO 45.000,00 120.000,00 AGOSTO 28.000,00 85.000,00 SETEMBRO 35.000,00 101.000,00 OUTUBRO 32.000,00 105.000,00 NOVEMBRO 44.000,00 120.000,00 DEZEMBRO 36.000,00 137.000,00 TOTAL 450.000,00 1.200,000,00 Os dados disponibilizados pelo comércio fictício são: O Faturamento Bruto do ano 2011 no valor de R$ 450.000,00. Os custos e despesas foram divididos em percentuais, assim sendo: *10% de despesas gerais *15% de despesas com salários e *35%, referente ao CMV. Já em 2012 o Faturamento Bruto será de R$ 1.200.000,00. Terá alteração no quadro de funcionários da empresa com mais contratações relevante ao aumento oriundo do faturamento, sendo o gasto com salários totalizado em R$ 250.000,00. E o CMV tem previsão proposta de R$ 400, 000,00 e As despesas gerais permanecem com 10% sobre o Faturamento Bruto. Receita Trimestral do Ano de 2011 TRIMESTRE 2011 RECEITA DESP GERAIS 10% DESP. FUNCION. 15% DESP. CMV 35% BASE CALC JAN/FEV/MARÇ 98.000,00 9.800,00 14.700,00 34.300,00 39.200,00 ABR/MAI/JUN 132.000,00 13.200,00 19.800,00 46.200,00 52.800,00 JUL/AGO/SET 108.000,00 10.800,00 16.200,00 37.800,00 43.200,00 OUT/NOV/DEZ 112.000,00 11.200,00 16.800,00 39.200,00 44.800,00 TOTAL 450.000,00 45.000,00 67.500,00 157.500,00 180.000,00 TRIMESTRE 2011 BASE CALC IRPJ 15% CSLL 9% JAN/FEV/MARÇ 39.200,00 5.880,00 3.528,00 ABR/MAI/JUN 52.800,00 7.920,00 4.752,00 JUL/AGO/SET 43.200,00 6.480,00 3.888,00 OUT/NOV/DEZ 44.800,00 6.720,00 4.032,00 TOTAL 180.000,00 27.000,00 16.200,00 ADICIONAL 10% (180.000 -60.000) 12.000,00 TOTAL 39.000,00 16.200,00 Para 2011 Receita..........................................................450.000,00 (-) Custos e despesas....................................270.000,00 Lucro Líquido ..............................................180.000,00 Lucro Real: R$ R$ 180.000,00 15% para IRPJ, obtemos o valor de R$ 27.000,00. 10 % sobre o adicional, temos mais R$ 12.000,00 (180.000 – 60.000 = 120.000 x 10% = 12.000.00). IRPJ totalizando R$ 39.000,00. Receita Trimestral do Ano de 2012 TRIMESTRE 2012 RECEITA DESP GERAIS 10% DESP. FUNCION.250.000 DESP. CMV 400.000 BASE CALC JAN/FEV/MARÇ 262.000,00 26.200,00 62.500,00 100.00,00 73.300,00 ABR/MAI/JUN 270.000,00 27.000,00 62.500,00 100.000,00 80.500,00 JUL/AGO/SET 306.000,00 30.600,00 62.500,00 100.000,00 112.900,00 OUT/NOV/DEZ 362.000,00 36.200,00 62.500,00 100.000,00 163.300,00 TOTAL 1.200.000,00 120.000,00 250.000,00 400.000,00 430.000,00 TRIMESTRE 2012 BASE CALC IRPJ 15% CSLL 9% JAN/FEV/MARÇ 73.300,00 10.995,00 6.597,00 ABR/MAI/JUN 80.500,00 12.075,00 7.245,00 JUL/AGO/SET 112.900,00 16.935,00 10.161,00 OUT/NOV/DEZ 163.300,00 24.495,00 14.697,00 TOTAL 430.000,00 64.500,00 38.700,00 ADICIONAL 10% (430.000 -60.000) 37.000,00 TOTAL 101.500,00 38.700,00 Para 2012 Receita......................................................1.200.000,00 (-) Custos e despesas....................................770.000,00 Lucro Líquido ..............................................430.000,00 Lucro Real: R$ R$ 430.000,00 15% para IRPJ, obtemos o valor de R$ 64.500,00. 10 % sobre o adicional, temos mais R$ 37.000,00 (430.000 – 60.000 = 370.000 x 10% = 37.000.00). IRPJ totalizando R$ 101.500,00. 4 ETAPA 4.1 RESUMO DO SUMÁRIO DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 32 SUMÁRIO DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 32 O Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32, nada mais é do queuma prescrição do tratamento contábil para os tributos sobre o lucro. A seguir, será exposto um resumo, com os principais tópicos do CPC 32: Tributos sobre o Lucro para fins do Pronunciamento, inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis. Os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago com relação aos períodos atual e anterior exceder o valor devido para aqueles períodos, o excesso será reconhecido como ativo. Reconhecimento de passivos fiscais diferidos Um passivo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto quando o passivo fiscal diferido advenha de: • reconhecimento inicial de ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura • reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transação que: não é uma combinação de negócios; e no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável Reconhecimento de ativos fiscais diferidos Um ativo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja provável a existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada, a não ser que o ativo fiscal diferido surja do reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transação que: não é uma combinação de negócios; e no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucrotributável (prejuízo fiscal). Mensuração de ativos e passivos fiscais diferidos Os ativos e passivos fiscais diferidos devemser mensurados pelas alíquotas que se espera que sejam aplicáveis no período quando realizado o ativo ou liquidado o passivo, com base nas alíquotas (e legislação fiscal) que tenham sido aprovadas ou substantivamente aprovadas ao final do período que está sendo reportado. Considerando que, ativos e passivos fiscais diferidos não devem ser descontados. Consequências tributárias dos dividendos: Ativos e passivos fiscais correntes ou diferidos são mensurados à alíquota de tributo aplicável a lucros não distribuídos. Sendo que, uma entidade deve compensar os ativos e os passivos fiscais diferidos somente se a entidade tem direito legalmente executável de compensá-los e a intenção de fazer tal compensação. Os principais componentes da despesa (receita) tributária devem ser divulgados separadamente.·. CONCLUSÃO A Contabilidade Tributária é uma das principais ferramentas da contabilidade. No entanto, a elaboração dessa ATPS foi de grande importância para o conhecimento das táticas aplicáveis, para melhor compreensão da Contabilidade Tributária, envolvendo Lucro Real, Presumido e Simples, bem como as Espécies Tributárias: sendo e estes os Impostos, Taxas e Contribuições, e Sumário do Pronunciamento Técnico - CPC 32. Também houve grande relevância em relação em relação aos cálculos de cargas tributárias entre muitos outros conceitos desenvolvidos nessa ATPS e conteúdo estudado em geral. REFERÊNCIAS Impostos, Taxas e Contribuições. Disponível em: https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/15fg2RSe0XZwznuzzHfHu9f0q7UUh1fkpGI6ivEGkcco/edit?pli=1 Acesso em: 15 set. 2012 PORTAL TRIBUTÁRIO, Opções de Tributação. Disponível em: https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1xth3GJUy2qf9WycV01PMRWmeAw-8_JyHeGOidT3BD68/edit?pli=1 Acesso em: 15 set. 2012 PORTAL TRIBUTÁRIO, Simples Nacional Ou "Super Simples". Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/guia/simplesnacional.html Acesso em: 17 set. 2012 Simples Nacional - Obrigações Acessórias. Disponível em: https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1cSNb3PMsy1_b8M_Wq5HV2-3mLEXEP2rNYFeJIO9rVZ4/edit Acesso em 17 set. 2012 Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32. Disponível em: https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660TjNMOTV3ZjR5ZzA/edit Acesso em: 17 set. 2012
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