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Técnico em Radiologia Módulo III Exames Contrastados, Mamografia e Densitometria Óssea Técnicas Radiográficas Fatores Técnicos: • Tamanho do filme - 35 x 43cm, em sentido longitudinal • Faixa de 100 - 110 kVp Posição do paciente: • Posicionar o paciente deitado ou em pé (preferencialmente deitado). TGI - ESOFAGOGRAFIA Técnicas Radiográficas Administração do MC: O paciente deverá ingerir cerca de 150 ml de contraste de sulfato de bário em três fases, ou seja, 50 ml em cada fase: 1. Na primeira fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência AP de esôfago 2. Na segunda fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência oblíqua (OA ). 3. Na terceira fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência em P (perfil). TGI - ESOFAGOGRAFIA ESOFAGOGRAFIA- FLUOROSCOPIA INICIAL Incidência em AP 50 ml de Mc oral RC T5-T6 TGI - ESOFAGOGRAFIA TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS Incidência em AP Fatores Técnicos • Tamanho do filme - 35 x 43cm em sentido longitudinal • Faixa de 100 - 110 kVp Posição do Paciente • Posicionar o paciente em pé ou deitado . A posição deitada é preferida, pois permite um enchimento mais completo do esôfago (devido ao fator gravidade na posição ortostática). TGI - ESOFAGOGRAFIA TGI - ESOFAGOGRAFIA Posição da Parte Alinhar o plano mediossagital à linha média do filme e/ou da mesa. Garantir que os ombros e os quadris não estejam rodados. Posicionar o braço direito superiormente, a fim de segurar o copo de bário. Posicionar a parte superior do filme cerca de 5 cm acima do ombro, para coincidir o RC com o centro do filme. Raio Central RC perpendicular ao centro do filme RC no plano mediossagital, 2,5cm abaixo do ângulo esternal ou aproximadamente 7,5cm abaixo da incisura jugular . DFoFi mínima de 1,0m ou 1,80m Observações: 1. Duas ou três colheradas de bário denso devem ser ingeridas, e a exposição é feita imediatamente após o último bário ser deglutido. 2. O paciente geralmente não respira imediatamente após a deglutição. INCIDÊNCIA EM AP Esôfago anterior aos Corpos Vertebrais TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS Incidência OAD com um copo de bário ralo Posição da Parte: • Rodar 35° a 40° a partir da posição deitada, com a porção anterior direita do corpo apoiada sobre a mesa ou sobre o filme. • Deixar o braço direito ao lado do corpo e flexionar o braço esquerdo no cotovelo, com a mão próxima à boca, segurando o copo com bário e o canudo à boca. • Fletir o joelho esquerdo para apoiar o corpo. Alinhar a linha média do tórax na posição oblíqua em relação à linha da mesa e/ou do filme. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS • Posicionar a parte superior do filme a cerca de 5cm acima dos ombros, para coincidir o RC com o centro do filme. Raio Central : • RC perpendicular ao centro do filme • RC no centro do chassi, ao nível de T5 ou T6 • DFoFi mínima 1,0 m ou 1,80m se o paciente estiver em pé. Incidência OAD RC 50 ml de MC oral TGI - ESOFAGOGRAFIA INCIDÊNCIA OAD O esôfago é visível entre a coluna vertebral e o coração. A posição OAD fornece maior visibilidade anatômica entre as vértebras e o coração que a posição OAE.) TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS Incidência Perfil POSIÇÃO DA PARTE • Colocar os braços do paciente acima da cabeça, com os cotovelos fletidos e superpostos. • Alinhar o plano médio-coronal à linha média do filme e/ou da mesa.Colocar ombros e quadril em posição lateral verdadeira. • Posicionar a parte superior do filme cerca de 5cm acima do nível dos ombros, para coincidir o RC com o centro do filme. RAIO CENTRAL • RC perpendicular ao centro do filme a nível de T5 - T6 cerca de 5 a 7,5 cm abaixo da incisura jugular. • DFoFi mínima de 1m ou 1,8m se o paciente estiver em pé. Incidência Perfil 50 ml de MC oral INCIDÊNCIA LATERAL- D O esôfago inteiro é visto entre a coluna torácica e o coração A ausência de movimentos é indicada quando se observa o contorno da parede nítida do Esôfago. INCIDÊNCIA ESPECIAL PERFIL Perfil do nadador Incidência opcional Melhor visualização do Esôfago Superior. RC meio da articulação do ombro TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS Incidência Especial OAE Posição da Parte • Rodar 35° a 40° a partir da posição deitada, com a porção anterior esquerda do corpo apoiada sobre a mesa, ou sobre o filme. • Deixar o braço esquerdo ao lado do corpo e flexionar o direito no cotovelo, com a mão próxima à boca, segurando o copo com bário e o canudo. • Flexionar o joelho direito para apoiar o corpo. • Posicionar a parte superior do filme com cerca de 5 cm acima dos ombros, para coincidir o RC com o centro do filme. Raio Central • RC perpendicular ao centro do filme,no centro do chassis, ao nível de T5 ou T6 5 cm a 7,5 cm abaixo da incisura jugular. • DFoFi mínima de1,00 m ou 1,80 cm se o paciente estiver em pé Respiração • Prender a respiração e expor durante a expiração. • Para o completo enchimento do esôfago com bário ralo, o paciente terá que beber pelo canudo, com deglutição contínua, e a exposição é feita após três ou quatro deglutições, sem parada da respiração INCIDÊNCIA ESPECIAL OAE 50 ml de MC oral 30º/40º Para angulação flexionar o joelho SERIGRAFIA DO ESÔFAGO- ESTÔMAGO E DUODENO (SEED) - PROTOCOLOS Sistema Gastrointestinal Alto - SEED É o exame radiográfico do esôfago distal, estômago e duodeno, que tem como objetivo avaliar a forma e a função e também detectar condições anatômicas anormais assim como patologias. duodeno Preparo do paciente para uma SEED: 1. O paciente deve ser orientado a permanecer em dieta zero a partir das 23:00 hs do dia anterior ao exame, sendo esse exame realizado habitualmente pela manhã. 2. Sólidos e líquidos devem ser suspensos durante, no mínimo, 8 hs antes do exame. 3. O paciente também é instruído a não fumar ou mascar chicletes durante o período da dieta zero. 4. Ao receber o paciente, o técnico em radiologia, deve explicar cuidadosamente todos os procedimentos a serem realizados, bem como fazer uma prévia anamnese, anotando os dados na ficha do mesmo. Administração do MC para uma SEED: • O paciente deverá ingerir cerca de 350 ml de Sulfato de bário da seguinte maneira: • 1ª Fase: 150ml em três goles 1ª deglutição para projeção em AP do Esôfago 2ª deglutição para projeção OAD do Esôfago 3ª deglutição para projeção em perfil • 2ª Fase: fazer estudo da Válvula Cárdia tomar o restante do Mc para as demais incidências. OBS: Para a incidência de Trendelenburg pede-se ao paciente que beba um grande gole de água. S E E D- Fluoroscopia - Inicial Técnicas Radiográficas para uma SEED: Incidência PA Fatores Técnicos • Tamanho do filme - 24 x 30 cm no sentido longitudinal, 30x35cm ou 35 x 43 cm se o intestino delgado tiver que ser incluído Técnica e dose: • Faixa de 100 a 110 kVp ou de 80 - 90 kVp se for um estudo com duplo contraste Posição do Paciente: Posicionar o paciente em decúbito ventral, com os braços para cima, no nível da cabeça; fornecer um travesseiro. SEED - Incidência PA O ESTÔMAGO E O DUODENO SÃO INTEIRAMENTE VISÍVEIS NO PA Fatores Técnicos • Tamanho do filme - 24 x 30 cm ou 30x35cm em sentido longitudinal . Técnica e dose: • Faixa de 100 - 110 kVp ou de 80 - 90 kVp para estudos com duplo contraste. Posição da Parte • Rodar 40° a 70° a partir da posição deitada, com a porção anterior direita do corpo apoiada sobre a mesa ou sobre o filme. Estruturas Mostradas: O estômago inteiro e a alça duodenal em C estão visíveis. Posição: • O bulbo duodenal é visto de perfil. Técnicas Radiográficas parauma SEED: OAD SEED INCIDÊNCIA OAD RC O estômago inteiro e a alça duodenal em C estão visíveis O A D Fatores Técnicos • Tamanho do filme - 24 x 30 cm no sentido longitudinal. • Faixa de 110 a 125 kVp ou 85 - 95 kVp para os estudos com duplo contraste) Posição do Paciente • Posicionar o paciente em decúbito lateral direito.Fornecer um travesseiro para apoiar a cabeça. Posicionar os braços na altura da cabeça do paciente e manter os joelhos fletidos. Respiração • Parar a respiração e radiografar durante a expiração. Técnicas Radiográficas para uma SEED: Perfil Direito SEED Incidência Perfil Direito Todo o estômago e o duodeno são visíveis. BOLHA DE AR Fatores Técnicos • Tamanho do filme - 30 x 35 cm no sentido longitudinal ou 35 x 43 cm. • Grade móvel ou estacionária • Faixa de 100 - 110 kVp ou de 80 - 90 kVp nos estudos com duplo contraste. Posição da Parte • Alinhar o plano mediossagital à linha média da mesa. • Garantir que o corpo não esteja rodado. Técnicas Radiográficas para uma SEED: AP em Trendelenburg. SEED Incidência AP em Trendelenburg. Respiração • Parar a respiração e radiografar durante a expiração. OBS: 1.Uma posição de Trendelenburg parcial pode ser necessária para preencher com contraste o fundo gástrico. 2.Uma posição de Trendelenburg completa facilita a visualização de uma hérnia hiatal. Todo o estômago e o duodeno são visíveis. O diafragma e as bases pulmonares são Incluídos. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 1. Estudo do fundo e corpo do estômago. Paciente em decúbito dorsal, deve ingerir mais 3(três) goles de contraste e serão realizadas incidências em: • AP; • Oblíqua direita; • Oblíqua esquerda. 2. (Posição de Trendelemburger) É importante que durante este estudo abaixar a mesa e levante novamente para que o contraste entre em contato com o fundo gástrico. EXERCÍCIOS 1. O agente de contraste mais comumente utilizado em ressonância magnética de crânio é o: A) Bário. B) Gadolínio. C) Iodo iônico. D) Iodo não-iônico. E) Térbio. EXERCÍCIOS 2. O bário é contra-indicado no estudo contrastado do trato gastrintestinal quando se suspeita de: A) História alérgica B) Edema intestinal C) Perfuração intestinal D) Fístula traqueo-esofágica EXERCÍCIOS 3. As estruturas que rotineiramente são estudadas durante uma SEED são: A) Esôfago, estômago e duodeno. B) Esôfago, piloro e duodeno. C) Estômago, piloro e duodeno. D) Estômago, duodeno e íleo. EXERCÍCIOS 4. Por que os meios de contraste são necessários? A) Porque dois órgãos de densidade e número atômico médio semelhantes não são distinguíveis aos raios x. B) Porque dois órgãos de densidade e número atômico médio distiaios x.s o umero atomico ntos não são distinguíveis aos raios x. C) Porque dois órgãos de densidade semelhante não são distinguíveis aos raios x. D) Porque dois órgãos de número atômico médio semelhantes não são distinguíveis aos raios x. EXERCÍCIOS 5. Acerca dos meios de contraste, assinale a alternativa FALSA. A) Os meios de contraste são necessários para criar um contaste artificial entre o órgão a ser diagnosticado e o tecido circundante. B) Todos os meios de contraste são baseados no princípio de suspensão ou solução atóxica que contem proporção significativa de elementos com alto número atômico. C) Quando os raios x atingem o iodo em um meio de contraste, a área aparece branca no filme de raios x e então destaca o detalhe do órgão por onde se espalhou. D) Há vários exames radiológicos em pratica atualmente que envolvem o uso de meios de contrastes como, por exemplo, a cintilografia. EXERCÍCIOS 6. No exame de enema opaco, qual contraste deve ser usado? A) Iodo e água. B) Iodo e ar. C) Bário e água. D) Bário e ar.
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