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Cuidados Paliativos

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Cuidados Paliativos
Câncer de Intestino
DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Ana Paula
Bárbara Coelho
Caroline Martins
Juliane Araújo
Matheus Celes
Ruana Luria
Introdução
O envelhecimento populacional está relacionado com o aumento nos índices de câncer
em todo o mundo. A expectativa de vida da população brasileira, que era de 62 anos em 1980,
será de 76 anos no ano de 2020 (PINHEIRO et al, 2012).
Corroborando com o autor supracitado, no 
Brasil em 2010, o Ministério da saúde identificou
que cerca de 7.890 casos de câncer acometiam os homens e 2.740 as mulheres (PINHEIRO et
al, 2012). 
Diante disso, segundo a Organização Mundial de Saúde (2013), a filosofia dos
cuidados paliativos é uma abordagem que busca melhorar a vida dos pacientes e de seus
familiares, em face de problemas associados com doenças com risco de vida, por meio da
prevenção e do alívio do sofrimento com a identificação precoce, a avaliação e o tratamento
da dor e de outros problemas físicos, psicossociais e espirituais.
Desse modo, os cuidados paliativos (CP) primordialmente surgem, para atender aos
pacientes oncológicos em estágio avançado da doença. Hoje os CP têm se estendido a todas as
pessoas portadoras de alguma doença que cause dor intensa, fora de possibilidades de cura,
bem como outros sintomas físicos, emocionais e/ou espirituais, que tornam a vida
extremamente intolerável. Os cuidados são direcionados ao paciente para cuja doença não
mais existe possibilidade de cura, mas que se pode cuidar, com o objetivo de melhorar a
qualidade do processo de morrer e da morte (SILVA et al, 2009).
segundo a Organização Mundial de Saúde (2013), a filosofia dos
cuidados paliativos é uma abordagem que busca melhorar a vida dos pacientes e de seus
familiares, em face de problemas associados com doenças com risco de vida, por meio da
prevenção e do alívio do sofrimento com a identificação precoce, a avaliação e o tratamento
da dor e de outros problemas físicos, psicossociais e espirituais.
Desse modo, os cuidados paliativos (CP) primordialmente surgem, para atender aos
pacientes oncológicos em estágio avançado da doença. Hoje os CP têm se estendido a todas as
pessoas portadoras de alguma doença que cause dor intensa, fora de possibilidades de cura,
bem como outros sintomas físicos, emocionais e/ou espirituais, que tornam a vida
extremamente intolerável. Os cuidados são direcionados ao paciente para cuja doença não
mais existe possibilidade de cura, mas que se pode cuidar, com o objetivo de melhorar a
qualidade do processo de morrer e da morte (SILVA et al, 2009).
Câncer de intestino
 O intestino compreende duas grandes regiões. Uma parte mais fina chamada intestino delgado que está relacionada com a digestão e a absorção dos alimentos, e uma mais grossa, o intestino grosso, responsável pela absorção da água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão. 
 Câncer nessa região mais fina do intestino é muito raro. Em geral, ao longo de toda a carreira, o médico não vê mais do que meia dúzia de casos. Em compensação, câncer no intestino grosso é muito frequente. A doença começa sempre como uma lesão benigna que vai evoluindo lentamente até transformar-se num tumor maligno.
 Na fase de benignidade, que é longa, é possível retirar a lesão e com isso impedir sua degeneração e o aparecimento do câncer.
Sintomas
O câncer de intestino é traiçoeiro. Quando se manifesta, o tumor já é razoavelmente grande porque, na fase inicial, costuma ser assintomático.
Dependendo da localização, os sintomas são diferentes. Se estiver situado do lado direito do intestino, os principais serão enfraquecimento, anemia e alteração da frequência da defecação. Se estiver do lado esquerdo, há alteração do ritmo intestinal com predominância de constipação intestinal, ou seja, prisão de ventre. No reto, o principal sintoma é o sangramento. Sangue e puxo, ou tenesmo, caracterizado pela vontade periódica de ir ao banheiro e insatisfação provocada pela sensação de evacuação incompleta são sinais de câncer ou de doença inflamatória no reto.
O câncer de intestino é um câncer traiçoeiro, repito. Qualquer alteração no ritmo intestinal, constipação, diarreia, anemia, sangue ou catarro nas fezes e emagrecimento são indícios de que a pessoa pode estar com a doença.
DPOC
doença pulmonar obstrutiva crônica 
A DPOC é uma doença crônica intimamente ligada ao tabagismo, que pode se agravar sem o tratamento adequado, comprometendo significativamente a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC será a terceira principal causa de morte em 2020. 
É comum as pessoas acharem que a DPOC é uma doença de pessoas idosas e, por isso, não se preocuparem com ela. Na verdade, a doença atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos, podendo inclusive ser identificada em pessoas mais jovens.
Os pacientes com DPOC grave têm falta de ar com a maioria das atividades e são internados no hospital com muita frequência. Ente as possíveis complicações da doença estão o desenvolvimento de arritmias, necessidade de máquina de respiração e oxigenoterapia, insuficiência cardíaca no lado direito ou cor pulmonale (inchaço do coração ou insuficiência cardíaca devido à doença pulmonar crônica), pneumonia, pneumotórax, perda de peso ou desnutrição grave e osteoporose. 
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) refere-se a um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil. Só no Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas sofrem com o problema. É uma doença lenta, que frequentemente se inicia com discreta falta de ar associada a esforços como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades esportivas. No entanto, com o passar do tempo, a falta de ar (dispneia) se torna mais intensa e surge depois de esforços cada vez menores. Nas fases mais avançadas, a falta de ar está presente mesmo com o doente em repouso e agrava-se muito diante das atividades mais corriqueiras. 
Os princípios dos cuidados paliativos são
Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispneia e outras emergências oncológicas.
Reafirmar vida e a morte como processos naturais.
Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente.
Não apressar ou adiar a morte.
Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente.
Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até sua morte.
Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.
O que é o cuidado paliativo?
O cuidado paliativo surgiu na década de 1960, como “cuidado de fim da vida”. O cuidado de fim da vida era proporcionado quando havia pequena chance de cura da doença ou de trazer o adulto (ou criança) para uma vida “normal”. O termo cuidado paliativo evoluiu para descrever não só o cuidado para aquele em doença terminal, mas qualquer um com desconforto ou aflição. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o cuidado paliativo como um acesso que melhora a qualidade de vida dos pacientes e das famílias no enfrentamento da doença com risco de vida. Pacientes com problemas pulmonares podem sofrer com falta de ar e cansaço. Os cuidados paliativos têm o intuito de prevenir ou adiar esses sintomas. Idealmente, tanto o cuidado médico quanto o paliativo deveriam ser ofertados ao paciente.
Quando eu devo receber cuidado paliativo?
Você poderá ser avaliado para o cuidado paliativo a qualquer momento ao longo de uma doença séria. Esta abordagem terapêutica foi usada, no passado, apenas para aquelas pessoas com doenças que envolvessem risco de vida, como o câncer de pulmão.  Sabe-se agora que, mesmo no caso de uma condição em que a ameaça da vida não é imediata, como uma pneumonia ou a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), você poderá se beneficiar de cuidados
paliativos. Você não tem que estar hospitalizado para receber cuidados paliativos. Eles podem ser disponibilizados em hospitais, clínicas, casas de longa permanência ou em sua casa.
Eu poderia me beneficiar dos cuidados paliativos?
Pessoas de qualquer idade, desde crianças até idosos podem se beneficiar dos cuidados paliativos. Caso uma doença séria afete negativamente sua qualidade de vida, você pode receber cuidados paliativos. Você já pode estar recebendo tratamentos paliativos (veja alguns exemplos na tabela). Em certos momentos, os cuidados paliativos podem ser dados para prevenir o desconforto causado pelo tratamento médico. Por exemplo, medicamentos para dor podem ser dados a crianças ou adultos antes de procedimentos ou testes que são possivelmente dolorosos. Além disso, usar mutuamente medicamentos e aconselhamento pode ajudar caso você se sinta triste ou ansioso com sua doença, com os efeitos colaterais ou com o impacto da doença sobre sua família. Se você tem sentimentos de aflição espiritual, os cuidados paliativos podem ajuda-lo na abordagem das suas necessidades espirituais.
Planejamento de cuidados avançados
Membros da equipe de cuidados paliativos estão disponíveis para discutir o planejamento de cuidados avançados com você. Esse planejamento permite que você tome decisões importantes e encontre respostas importantes para perguntas, como: “Quem você quer que tome decisões em seu nome, caso você perca sua plena capacidade de fazê-las por si?” ou “Quais são suas metas mais importantes e quais aspectos de sua qualidade de vida são mais importantes para você?” A equipe de cuidados paliativos pode ajudá-lo a preparar diretivas antecipadas por escrito, como uma procuração para decisões médicas ou um testamento vital.
CONCLUSÃO
Os resultados do estudo evidenciaram o atendimento ao objetivo proposto, com a
construção do plano de cuidado de enfermagem relevante para pacientes oncológicos em
cuidados paliativos. Dessa forma, acredita-se que esse plano de cuidado de enfermagem possa
proporcionar meios para que os enfermeiros que trabalham nesta área ofereçam uma
assistência de qualidade à pacientes oncológicos em cuidados paliativos.
Este trabalho contribui e serve de exemplo para que outros trabalhos sejam produzidos
acerca da temática apresentada, 
para promover uma melhoria da assistência de enfermagem
com a construção de afirmativas de diagnósticos de enfermagem para pacientes oncológicos
em cuidados paliativos utilizando a CIPE

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