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Arquitetura 2 Pesquisa em Ergonomia PDF

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Universidade Federal da Paraíba 
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes 
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social 
 
 
 
 Pesquisa em Ergonomia 
 
 
Orientanda: Wilza Karla dos Santos Leite 
Orientador: Anísio José da Silva Araújo 
Coorientador: Luiz Bueno da Silva 
 
João Pessoa – PB 
2018 
 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa em Ergonomia 
 
• Pesquisa: atividades preliminares; 
• Elaboração do projeto de pesquisa; 
• Controle das condições experimentais; 
• Coleta e análise de dados. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa: atividades preliminares 
• Definição do tema 
 Trata-se de uma primeira ideia do assunto que se quer 
pesquisar. O tema pode estar relacionado ao interesse do 
pesquisador ou pode resultar também de uma solicitação 
externa. 
 
• Levantamento do “estado da arte” 
 Destina-se a verificar tudo aquilo que já se conhece sobre 
o tema para 
(1) Saber se a pesquisa ainda não foi realizada; 
(2) Para dar suporte à pesquisa ou projeto. 
 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa: atividades preliminares 
 As tendências em ergonomia relacionam-se: 
• Processos cognitivos: Percepção, memória e decisão; 
 
• Avanço tecnológico: Informática e automação; 
 
• Macroergonomia: Aspectos organizacionais, econômicos e 
sociais; 
 
• Minorias populacionais: Idosos, obesos, crianças e pessoas 
com necessidades especiais; 
 
• Sustentabilidade: Recursos naturais, desperdícios, energias 
alternativas, conservação da energia, reuso e reciclagem de 
materiais. 
 wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa: atividades preliminares 
• Busca de informações 
Existem mais de vinte periódicos especializados em ergonomia. 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa: atividades preliminares 
• Pesquisa de laboratório 
 Realizada em condições artificialmente construídas; 
 
 O pesquisador pode selecionar as relevantes e manipular as 
variáveis independentes de acordo com o plano experimental; 
 
 Pode-se realizar estudo-piloto, a fim de assegurar a 
adequação do projeto de pesquisa e testar a metodologia; 
 
 Uma técnica muito utilizada é a simulação; 
 
 Críticas: Dificilmente será capaz de reproduzir efetivamente as 
condições reais de uso ou operação do sistema. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa: atividades preliminares 
• Pesquisa de campo 
 Verificar o desempenho do projeto nas condições reais de uso; 
 
 São indicadas para detectar certos aspectos não previstos; 
 
 A coleta de campo pode apresentar dificuldades: 
(1) a presença do pesquisador pode distorcer os resultados; 
(2) pode ser que o evento desejado ocorra com baixa frequência (a 
ponto de ser difícil observá-lo) ou podem ocorrer inúmeras 
interferências. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Pesquisa: atividades preliminares 
Características Experimento em 
laboratório 
Experimento de 
campo 
Realismo Simulado Real 
Controle Alto Baixo 
Tempo Reduzido Longo 
Custo Baixo Alto 
Interferências Baixas Altas 
Generalização Riscos maiores Riscos menores 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Tabela 1 
Comparações entre experimentos de laboratório e de campo 
Elaboração do projeto de pesquisa 
 A pesquisa em ergonomia exige planejamento e 
diversos tipos de cuidados para que os resultados 
alcançados sejam considerados válidos. Vejamos: 
 
(1) Formulação do projeto de pesquisa: Um bom projeto 
de pesquisa é um roteiro de procedimentos; 
 
(2) Definição dos objetivos: Devem ser definidos 
claramente em linguagem operacional. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(3) Escolha das variáveis 
Ser humano: Antropometria e biomecânica; índices fisiológicos; 
percepção e cognição; desempenho; acidentes; variáveis clínicas; 
variáveis subjetivas; 
 
Máquina: Nível tecnológico; dimensões; displays; controles; 
arranjos; ferramentas manuais; 
 
Ambiente: Físico; Psicossocial; Organização do trabalho; 
 
Sistema: Subsistemas; postos de trabalho; produção; 
confiabilidade. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(4) Variáveis qualitativas e quantitativas 
Qualitativa nominal: Os valores representam atributos ou 
qualidades, sem relação de ordem ou hierarquia entre eles. 
Exemplo: 
 
 
 
 - 
 
Qualitativa ordinal: Os valores também representam atributos 
ou qualidades, mas com relação de ordem ou hierarquia entre 
eles. Exemplo: 
 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(4) Variáveis qualitativas e quantitativas 
Quantitativa contínua: Os valores são medidos em uma escala 
métrica fracionária. Exemplo: 
 
 
 
 
Quantitativa discreta: Os valores são medidos em uma escala 
métrica com valores inteiros. Exemplo: 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(5) Variáveis independentes 
 - Podem ser modificadas para verificar como influem no 
desempenho de um sistema. Ex.: Iluminação. 
 
 
(6) Variáveis dependentes 
 - Estão relacionadas com os resultados do sistema. 
Dependem do tipo de interação entre os elementos que 
compõem o sistema e dos resultados que o mesmo provocará. 
Ex.: consequência fisiológica, erros, acidentes, consequências 
psicossociais, produtividade, velocidade. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(7) Caracterização dos sujeitos 
 As principais características para a escolha de sujeitos 
para testes em ergonomia são: 
(1) características gerais; 
(2) instrução e experiências; 
(3) características físicas; 
(4) características psicossociais; 
(5) características sociais e culturais; e 
(6) minorias populacionais. 
 
(8) Diferenças individuais 
 Ocorrem entre as pessoas e podem atingir níveis 
significativos. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(9) Definição da amostra 
 A amostra deve conter proporcionalmente todas as 
características da população, tanto em termos quantitativos 
quanto qualitativos. 
 No entanto, a utilização de uma amostra implica a 
aceitação de uma margem do erro amostral. Uma amostra pode 
ser probabilística (aleatória) ou não probabilística (não 
aleatória). 
 
(10) Tipos de amostragem 
 Amostragem casual, aleatória e estratificada. 
 
(11) Tamanho da amostra 
 Depende da dispersão da variável e da confiabilidade 
desejada. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(12) Questões éticas 
 Na área de ergonomia, a Norma ERG BR 1002 “Código de 
Deontologia do Ergonomista Certificado da Associação Brasileira 
de Ergonomia (ABERGO, 2003)” estabelece que o pesquisador 
deve obter um TCLE dos sujeitos participantes da pesquisa. 
 
 Há casos em que essas pesquisas são financiadas por 
empresas com fins lucrativos, as quais podem exigir sigilo para 
que os resultados não sejam amplamente divulgados (cláusula 
de sigilo), estabelecida em contrato e respeitada pelos 
trabalhadores. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Elaboração do projeto de pesquisa 
(12) Questões éticas 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Controle das condições experimentais 
(1) Grupos experimental e de controle 
Experimental: É submetido às variáveis independentes da pesquisa; 
Controle: Tem composição semelhante, mas não é submetido às 
variáveis independentes da pesquisa, sendo mantido em condições 
análogas ao do grupo experimental nos demais fatores. 
 
(2) Grupo experimental “antes e após” 
 O mesmo grupo experimental é avaliado em duas ocasiões 
distintas. Tem a vantagem de reduzir as influências das diferenças 
individuais entre os dois grupos. 
 
(3) Grupo de controle com uso de placebo 
 O conceito de placebo pode ser expandido, no caso da 
ergonomia), para qualquer fator que não sejafacilmente perceptível, 
como pequenas mudanças de dimensões, cores, ruídos, temperaturas. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Controle das condições experimentais 
(4) Redução das influências indesejáveis 
 Quando se diz que um experimento está bem controlado, quer 
dizer que todas as possíveis variáveis foram examinadas, a fim de 
selecionar as variáveis independentes e aquelas dependentes. 
 
(5) Atitudes e expectativas 
 Cada pessoa que participa de uma pesquisa tem atitudes e 
expectativas próprias. Ademais, quando um grupo é observado ou 
medido, ele tende a apresentar uma mudança de comportamento pelo 
simples fato de estar recebendo uma atenção especial. 
 
(6) Instruções 
 Os objetivos e os procedimentos fiquem claramente 
estabelecidos, eliminando-se quaisquer tipos de suposições ou mal-
entendidos. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Controle das condições experimentais 
(7) Motivação 
 Existem evidências comprovadas de que sujeitos 
motivados produzem mais e com mais qualidade e suportam 
melhor as condições desfavoráveis de trabalho, sendo menos 
susceptíveis à fadiga. 
 
(8) Fatores sociais 
 Os sujeitos fazem parte da sociedade e os contatos entre 
eles ou deles com o pesquisador podem influir nos resultados. 
 Exemplos: presença ou ausência, relacionamento, elogios 
e palavras de encorajamento do pesquisador assim como as 
próprias avaliações subjetivas dos participantes da pesquisa. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Coleta e análise de dados 
 As pesquisas em ergonomia realizam diversos tipos 
de medições das variáveis. Para reduzir os erros, as 
medições do ser humano devem ser realizadas, sempre que 
possível, em condições padronizadas, que constem de 
instruções escritas. 
 
(1) Medições objetivas 
 São realizadas com o auxílio de instrumentos de 
medida e resultam em um determinado valor numérico. 
 Exemplos: medidas antropométricas e biomecânicas 
(estatura, peso, força) e medidas fisiológicas (temperatura 
corporal, composição do sangue, da urina, atividades 
elétricas da musculatura). 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Coleta e análise de dados 
(2) Quantidade de medições 
 Nos estudos em Ergonomia, as quantidades de medições 
podem ser calculadas estatisticamente. Geralmente, considera-
se que medições de 30 sujeitos oferecem uma confiabilidade 
razoável. 
 
(3) Medições subjetivas 
 Dependem de algum tipo de julgamento dos sujeitos. 
Exemplo: sensação de fadiga ou conforto. 
 As medições subjetivas nem sempre podem ser 
quantificadas, mas apenas qualificadas e ou classificadas. Elas 
são baseadas geralmente em entrevistas e questionários. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Coleta e análise de dados 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Coleta e análise de dados 
(4) Construção de uma escala qualitativa 
 A escala é composta de uma série de frases, cada uma 
representando um determinado valor nessa escala. 
 
(5) Marcação em uma escala 
 A avaliação pode ser feita com utilização de uma escala 
numérica aos invés das frases: 
• Discreta: A marcação é feita em um dos pontos definidos na 
escala; 
• Contínua: Não há pontos intermediários predefinidos, mas 
apenas marcações das duas extremidades. 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Coleta e análise de dados 
(6) Representações dos dados coletados 
 Uma representação bastante utilizada em ergonomia é a 
estatística descritiva. 
 
(7) Análises estatísticas 
 As mais simples visam determinar certas grandezas como 
a tendência central e medidas de dispersão. As mais complexas, 
como a regressão, permite verificar se há correlação entre dois 
conjuntos de dados. 
 Exemplo: relação entre o nível de ruído na rua e o grau 
de rendimento dos alunos perto da rua ruidosa. 
 wilzakarlas@yahoo.com.br 
Artigo 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Artigo 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Artigo 
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Artigo 
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Artigo 
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Artigo 
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wilzakarlas@yahoo.com.br 
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wilzakarlas@yahoo.com.br 
Artigo 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
Referências 
• IIDA, I., & GUIMARÃES, L. B. M. Introdução à Ergonomia. In: IIDA, 
I., & GUIMARÃES, L. B. M. (2016). Ergonomia: projeto e 
produção. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2016. 
• ARAÚJO, M. C., CAMPOS, F., & VILLAROUCO, V. (2016). Cenário da 
produção científica brasileira sobre ergonomia do ambiente 
construído (2005–2015). Blucher Design Proceedings, 2(7), 359-
367. 
 
wilzakarlas@yahoo.com.br 
 
 
 
OBRIGADA! 
 
Wilza Karla dos Santos Leite 
Fisioterapeuta (UFPB) 
Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional (Estácio de Sá) 
Mestre em Engenharia de Produção (UFPB) 
Doutoranda em Psicologia Social (UFPB) 
E-mail: wilzakarlas@yahoo.com.br 
wilzakarlas@yahoo.com.br

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