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História do Pensamento Contábil

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História do Pensamento Contábil – Paulo Schmidt
Capitulo 12 (pontos chaves)
1-ANTECEDENTES
Resultado de uma evolução contábil italiana iniciada por Leonardo Fibonacci e encerrado por Gino Zappa, a economia aziendal conhecida também por escola italiana faz algumas referências do passado, sendo dividas em cinco partes:
1 – Fatos de partidas dobradas na idade média até o final do século XVIII;
2 – Revolução Cinco-Contista;
3 – Revolução Cerboniana;
4 – Revolução de Besta;
5 – Revolução de Zappa.
	Como já se conhece, as partidas dobradas tiveram desenvolvimento através das atividades marítimas durante a idade média em Veneza e Gênova, especialmente. E o primeiro estudo teve início com Pacioli, e não com Fibonacci como muitos imaginam. 
	Devido a crise econômica social e politica, entre os séculos XV até o final do século XVII, mesmo tendo um impacto negativo na contabilidade, serviu para consolidar o método de partidas dobradas. Mas ao final do século XVIII Degranges, um francês apresentou a Teoria das cinco contas. 
Giussepe Cerboni, um teórico que é citado como um dos percussores da contabilidade, defendia que entidade era constituída pelo proprietário, os correspondentes (fornecedores e afins) e agentes consignatários (colaboradores responsáveis pela gerência administrativa-financeira). Ele evidenciou que credor e devedor deve ser sempre uma pessoa física ou jurídica detentora de direitos e obrigações, produzindo estes, um efeito pessoal sobre a contabilidade. Aos poucos as pessoalidades das atividades contábeis foram afastando a influência francesa sobre a contabilidade italiana. 
Fundador também do processo logismográfico (logismos = conta, Grafein = grafia), Cerboni apresentou que tal termo segue a Teoria das Contas Personalistas, onde o Balanço Patrimonial e o Balanço Econômico eram de bastante relevância para a contabilidade. A logismografia que era considerada de influência puramente italiana foi utilizada no setor público como forma de reafirmação e recuperação de termos técnicos e científicos. Porém houve uma grande dificuldade em utilizar a logismografia e o método das partidas dobradas, devido ao desenvolvimento econômico italiano e o surgimento de entidades(empresas) mais complexas, dando-se a possibilidade de surgimento para novas teorias contábeis.
Diante da realidade da época, há o que se consagra de primeira revolução real da contabilidade na Itália, e com influência de Fábio Besta que utilizou o método epistemológico de Spencer e experiências contábeis e administrativas passadas, para se dedicar a analise de contabilidade e auditoria. Com o pensamento evolucionista de Spencer, Besta procurou um novo conceito para a Teoria da Contabilidade, defendendo como uma ciência, assim com direito, economia entre outros, e consagrou a contabilidade não somente como meio de registro, mas como uma ferramenta responsável pelo controle das riquezas da entidade. E com o avanço da teoria da contabilidade, Besta teve que lidar também com seus problemas, e baseou-se na ideia de Comte (positivismo) para buscar soluções para tal. 
Depois de Besta, Gino Zappa deu continuidade ao desenvolvimento da contabilidade, tomando como base o positivismo, que havia sido adotado por Besta, que buscou esclarecer pontos que nem Cerboni nem Besta conseguiram explicar, que ficaram mais evidentes depois das teorias de David Ricardo. Zappa chegou a conclusão de que estudos das atividades econômicas eram independentes e são resultantes de vários fatores de produção, abrindo a teoria da contabilidade para áreas independentes da vida das entidades fazendo uma relação do presente com o que ainda virá, e que os fatos da administrativos e econômicos da empresa devem estar correlacionados.

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