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RECUPERAÇÃO - INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL-UFRGS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
PROFESSOR DR. CLÁUDIO PINHO MAZZILLI
LETÍCIA PAZ DA SILVA 
00287848
ANÁLISE DO PROJETO DE EMENDA COMPLEMENTAR 55 (PEC 55), REFORMA DA PREVIDÊNCIA E REFORMA TRABALHISTA
Porto Alegre, RS
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
PROFESSOR: DR. CLÁUDIO PINHO MAZZILLI
ALUNA: LETÍCIA PAZ DA SILVA - CARTÃO: 00287848
PROVA DE RECUPERAÇÃO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
 
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente trabalho é analisar o Projeto de Emenda Constitucional Complementar 55 (PEC 55 ou PEC-241), além de analisar a Reforma da Previdência e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dado enfoque nas teorias da: Burocracia (Por: Max Weber; Gouldner; Merton; Selznick; Crozier); Estruturalismo; Teoria Geral dos Sistemas; e Comportamentalismo (Herbert Simon). Este trabalho foi elaborado a partir das teorias apresentadas no livro Teoria Geral da Administração de Fernando C. Prestes Motta e Isabella F. Gouveia de Vasconcelos, nas aulas do Prof. Dr. Cláudio Pinho Mazzilli, além de pesquisas feitas na internet, citadas nas referências.
Porto Alegre, RS
2017
Análise do Projeto de Emenda Constitucional Complementar 55
Uma PEC é uma nova lei que pode alterar algumas partes da Constituição. A PEC 55 (Proposta de Emenda Constitucional 55), a qual foi criada e aprovada em 2016 que congelou os gastos públicos, de forma que o governo tenha um teto para os gastos primários, como, educação, saúde, servidores públicos e só possa gastar a cada ano apenas o que gastou no ano anterior, com a correção da inflação, que durará por vinte anos.
É alegado de um lado que há pontos positivos, visto que dá maior confiabilidade para atrair investidores, aumentando a produção, em sequência aumentando o emprego e pode-se ter um resultado positivo para a economia. Porém, do outro lado há as dívidas públicas que não entraram na PEC, portanto o que entra afeta diretamente a população.
 Reforma na Previdência
Com a decorrência de alterações que ocorreram na previdência brasileira, nenhuma delas foi tão drástica como tem sido propostas nos últimos tempos. Os itens que requerem mudanças no atual governo se encontram, no tempo de contribuição, no qual promove o aumento de contribuição ao INSS aos valores atuais até 49 anos de idade. A idade mínima para requerer o benefício será necessário trabalhar até os 65 anos, sendo a idade igualitária entre homens e mulheres, o que antes, as mulheres se aposentavam 5 anos antes dos homens.
Não só no Brasil mas em muitos lugares do mundo já foi discutido sobre a previdência, tendo a ver com a questão demográfica. O Brasil segue com a transmissão demográfica, ou seja, a população Brasileira tem passado por um processo de envelhecimento populacional, tendo hoje em dia, uma porcentagem de idosos maior que se tinha a uma ou duas décadas atrás e essa porcentagem possa crescer, pois o número de crianças nascidas no Brasil é menor a cada ano e a expectativa de vida ao nascer é progressivamente maior, o que na prática, gera um problema de Déficit da Previdência. Na Previdência Social, partes do salário é retirado pelo governo para uma contribuição compulsória, para que se possa pagar a aposentadoria de quem já está aposentado atualmente, logo é preciso uma grande quantidade de adultos trabalhadores contribuintes, para que haja capital suficiente para os aposentados.
 Reforma trabalhista
Seria uma revisão das relações entre patrão e empregado das leis trabalhistas, uma discussão e luta que vem de muitos tempos, desde a revolução industrial. Dentre todas essas mudanças, as mais discutidas foram:
FÉRIAS: O que antes os 30 dias poderiam ser divididos em 2 partes no ano, agora pode-se dividir em 3, com a condição de uma delas ter no mínimo 15 dias.
JORNADA DE TRABALHO: Anteriormente eram 8 horas/dia – 44 horas/semana – 220 horas/ mês, com até 2 horas extras/dia, agora podendo ficar 12 horas/dia, com o período de descanso de 36 horas, valendo as mesmas horas semanais e mensais já citadas.
TERCEIRIZADOS: O que antes os que contratavam escolhiam se estendia ou não os benefícios da empresa, agora são obrigados a transferir para os terceirizados os mesmos benefícios dos funcionários da empresa.
TRANSPORTE: Para os que não tinham acesso aos transportes públicos ou que morassem muito longe da empresa, o tempo que levavam de casa até a empresa, era considerado tempo trabalhando, agora só é válido a partir da chegada na empresa.
TRABALHAR EM CASA (HOME OFFICE): Não existia regra, agora tudo que o trabalhador gastar em casa com luz, internet, água, telefone ou algum outro gasto referente as horas trabalhadas, deve haver um contrato e a empresa pagar aos valores gastos. Para quem trabalha assim, tem exatamente os mesmos direitos dos demais profissionais, exceto o vale transporte, visto que, não se desloca de sua residência para ir trabalhar.
TRABALHO INTERMITENTE: Para aqueles trabalhadores esporádicos que eram chamamos apenas nos dias que tinha maior movimento, não havia nenhum contrato, agora vão poder ter uma relação contraditória, tendo os mesmos direitos, valendo para o dia convocado.
AUTÔNOMO EXCLUSIVO: Se um autônomo presta serviço exclusivo a uma empresa, ele poderia ir na justiça e cobrar vínculos empregatício, ou seja, sendo empregado, agora mesmo oferecendo serviço para aquela empresa, não quer dizer que seja empregado.
O FIM DA OBRIGATORIEDADE DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: Um dia do ano, saia um valor do salário, que seria a contribuição sindical referente a um dia de trabalho, agora só contribui se quiseres.
DEMISSÃO: As pessoas que pedissem demissão, ou que eram demitidas por justa causa, não teriam direito a sacar o FGTS imediatamente e nem aos 40% de multa sobre o valor do mesmo, agora a empresa e o funcionário podem entrar em um acordo de demissão, podendo pegar 80% do FGTS e a empresa tem que pagar 40% da multa, e ainda quem fizer o acordo, não terá o auxílio desemprego.
GRAVIDEZ: A mulher que estaria grávida, não poderia trabalhar em ambientes que pudessem colocar em risco a saúde de ambos, agora a mulher pode trabalhar em ambientes de insalubridade, baixa ou média, desde que tenha um atestado médico que permita. O que antes se houvesse uma possível demissão e ela avisasse meses depois que estivesse grávida, poderiam recontratar, agora as mulheres têm até 30 dias para avisar e ter os direitos trabalhistas.
Burocracia
A burocracia é sistema social que aborda as estruturas de organização formada por divisão de responsabilidades, procedimentos, hierarquia, regras, especialização do trabalho e relações impessoais.
Segundo Weber, a burocracia é uma sistematização humana fundamentada na racionalidade, assim os meios devem ser formais e impessoais, para que se chegue ao fim pretendido, com uma certa ênfase na eficiência. Pode-se visualizar a sociedade carismática, descrita por Max Weber, na PEC 55, visto que o Brasil está em crise e precisa de um salvador, um “herói” que salve a pátria alienando todos sem ser criticado, dessa forma o Presidente Michel Temer tenta mostrar que a devida PEC é a saída dos nossos problemas, com também as reformas, do trabalho e da previdência.
Segundo Gouldner, há três tipos de burocracia, a Fingida, a Punitiva e a Representativa. A punição de um indivíduo é equivalente à sua classe social e poder de acesso ao capital, diferenciando o tratamento para quem não tem esse acesso, acabam os inferiorizando. Já a burocracia fingida, que se aplica diretamente a PEC 55, porque as classes mais baixas que são atingidas e desfavorecidas, além de ignoradas, já que o Estado não fez e não faz o seu papel mínimo para com a população, os deixando ainda mais alienados.
A atual situaçãoeconômica do país é resultado, principalmente, da medíocre administração dos políticos e das corrupções presentes, sendo injusto com a população mais pobre que acaba sofrendo muito mais com esses absurdos, seja por meio de não ter recursos que lhe deveriam ser oferecidos, seja por uma incerteza de aposentadoria digna e de leis trabalhistas que cada vez mais acabam lhe desgastando o físico e o psicológico, segundo a burocracia punitiva.
Para Crozier, a burocracia centraliza-se em jogos de poder, que os políticos agem estrategicamente a partir do estudo das opções em jogo, podendo optar por mais de uma alternativa, estando disposto a agir com as consequências da estrutura do jogo social. A PEC 55 e as reformas propostas pelo governo são um jogo de poder, dado que os atores sociais que dirigem os recursos tem a oportunidade de se imporem aos outros, o que ocorre nessas mudanças, além também de se tratar de uma ineficiência burocrática, já que há uma incerteza sobre se essas reformas serão realmente a salvação para a situação presente na nossa sociedade.
Na percepção de Merton, a burocracia tem um excesso de formalismo, que zela pela oposição à mudança, além de que a hierarquia de cargo é mais importante que uma boa relação entre os funcionários. De tal forma que, as grandes decisões são tomadas pelas pessoas que estão mais em cima no sistema de hierarquia, não deixando outros funcionários opinarem. Torna-se assim um sistema ineficaz em relação ao atendimento das demandas, ou seja, uma estagnação no País e que o Estado cumprirá cada vez menos o seu papel com a sociedade, o que já está bem caótico.
Pode-se observar então, pela análise da burocracia, que a PEC 55 tornará a população brasileira cada vez mais uma vítima desse Estado opressor que não investe em uma boa educação e uma boa saúde. Segundo a teoria de Selznick, há uma grande pressão das organizações governamentais sob a população.
 Estruturalismo
Segundo Amitai Etzioni, a Teoria Estruturalista fundamentada nas dicotomias organizacionais que são provenientes do conflito entre a Teoria das Relações Humanas e a Teoria Clássica. As 4 principais dicotomias são: O incentivo financeiro que não se pode falar sem falar em incentivo social; Os objetivos organizacionais que precisa-se falar também em objetivos pessoais; A comunicação livre que não se pode falar sem falar em hierarquia; E por fim a Centralização sem falar em Descentralização.
Seguindo essa teoria, pode-se falar da PEC 55 de tal forma que: ela impõe um teto para os gastos primários pelos próximos 20 anos, para que o país possa se reerguer e poder investir nas coisas necessárias corretamente, como a educação, saúde; Porém não é falado como ficarão essas mesmas necessidades para o desenvolvimento humano até que chegue o término dos gastos, ainda mais que a educação e a saúdes já estão precárias.
 Teoria Geral dos Sistemas
Na teoria geral dos sistemas há dois tipos de sistemas, sendo eles: o sistema fechado, o qual não há interação com o meio; E o sistema aberto, que há interação com o meio. Um sistema aberto aborda a organização de forma que, exista com o meio ambiente, uma grande troca de energia. A entidade precisa se desenvolver, com o uso de um feedback, para conseguir se manter competindo no mercado. Nessa teoria, tudo é relevante com suas funções diferentes, que unidos se tornam um sistema completo, dependentes um dos outros.
No sistema aberto, realiza-se tal feedback, de forma que é feito uma filtragem com todas as sugestões, opiniões, críticas, por cada membro da entidade. Tudo isso analisado por alguém que saiba utilizar essas informações filtradas e que tenha conhecimento para poder compartilhar as informações úteis.
Já a PEC 55, com o conceito de equifinalidade, que pode-se haver mais de um caminho possível para atingir a um resultado, é possível perceber que não é a única saída para o Brasil, que podem haver outras saídas que resultem nos mesmos objetivos sem prejudicar tantas pessoas.
 Comportamentalismo
A Teoria do Comportamentalismo, desenvolvida por Herbert Simon, foi criada com a intenção de explicar o comportamento humano dentro das organizações. Nesse teoria, ele relata que todos dentro de uma organização podem dar sugestões e tomar decisões, obtendo assim um sistema complexo de decisões. Quando alguém toma uma decisão, se vê em uma condição, que para realizar os objetivos desejados, precisa pensar em estratégias e impor suas preferências para conseguir um resultado satisfatório.
Na PEC 55, assim como na Reforma da Previdência e na Reforma Trabalhista, segundo a Teoria de Simon, todos deveriam fazer parte das decisões, visto que, a população será fortemente afetada. Porém, as decisões não são decididas por todos igualmente, o Governo toma as decisões e as impõe sob a população, alienando-a e privando-a de seus direitos básicos cada vez mais.
 Referências
*PRESTES MOTTA, Fernando Cláudio e VASCONCELOS, Isabella F. Gouvea. Teoria Geral da Administração, Ed. Thomson, 2006
*PRESTES MOTTA, Fernando Cláudio e BRESSER PEREIRA, Luís Carlos. Introdução à Burocracia, 1982.
* https://examedaoab.jusbrasil.com.br/noticias/477395550/reforma-trabalhista-e-aprovada-no-senado-confira-o-que-muda-na-lei
*http://youtube.com.br/
* http://www.scielo.br/pdf/rae/v19n3/v19n3a02
* https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_estruturalista
*https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_comportamental_da_administra%C3%A7%C3%A3o

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