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Aula 04 Auditoria

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Curso de Auditoria para RFB - 2015
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 04
AULA 04: Testes e procedimentos de auditoria. 
Evidenciação.___________________________________
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
1. Evidências de Auditoria 02
2. Execução de Auditoria 15
3. Testes e Procedimentos de Auditoria 17
Lista das questões comentadas durante a aula 61
Referências bibliográficas 82
Olá, Pessoal!
Hoje falaremos de um dos pontos mais importantes de Auditoria!
Testes e Procedimentos de Auditoria é o tema que mais costuma ser 
cobrado na nossa matéria, embora nas últimas duas provas da RFB só 
tenha caído uma questão. De qualquer forma, trouxe um número maior de 
exercícios para vocês treinarem, ok?
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br.
Em relação às dúvidas sobre a matéria, responderei a todas que 
forem postadas no fórum do Estratégia.
Curtam minha página no Facebook e continuem acompanhando notícias 
sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participação em 
diversos sorteios!
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Principais normas abordadas na aula de hoje:
NBC TA 500, 505 e 510
1. Evidência de Auditoria (NBC TA 500)
Definições importantes para o tema:
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para 
chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de 
auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as 
demonstrações contábeis e outras informações.
Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de 
auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em 
que se fundamenta a opinião do auditor.
Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela 
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela 
qualidade da evidência de auditoria.____________________________
Como as bancas ainda estão se adequando às novas normas de auditoria, 
têm cobrado diversos assuntos de forma bastante literal.
Em relação às definições acima, atenção!
Geralmente, basta saber que qualidade está ligada à adequação e 
quantidade à suficiência para responder às questões. Entretanto, não 
podemos esquecer que a qualidade também vai influenciar a suficiência da 
evidência de auditoria. Quanto melhor for a qualidade da evidência, menor 
a quantidade necessária de evidências.
Os documentos considerados como evidências podem ser:
s originais de ofícios, cartas, relatórios ou outros documentos 
emitidos pelo fiscalizado ou por terceiros endereçados à 
equipe;
s cópias de documentos devidamente autenticadas ("confere 
com o original"), exceto no caso de documentos publicados, 
para os quais é dispensada a autenticação;
s fotografias ou mídias contendo arquivos de dados, de vídeo ou 
de áudio;
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s extratos de entrevista;
s consolidações de respostas a questionários; 
s planilhas de cálculos, quadros comparativos, demonstrativos e 
outras evidências construídas pela equipe a partir de fontes 
de informação internas ou externas ao órgão/entidade 
fiscalizado.
As evidências testemunhais devem, sempre que possível, ser reduzidas a 
termo e corroboradas por outras evidências.
A Resolução n° 1.217/09, do Conselho Federal de Contabilidade - CFC -, 
que aprova a NBC TA 500 - Evidência de Auditoria -, dispõe que o objetivo 
do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria que permitam 
conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe 
possibilitem obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião.
Ou seja:
Nesse sentido, evidência de auditoria compreende as informações 
utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se
fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as 
informações contidas nos registros contábeis que suportam as 
demonstrações contábeis e outras informações.
A evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o 
relatório do auditor. Ela tem natureza cumulativa e é obtida 
principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados 
durante o curso do trabalho.
tome nota!
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo 
auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua 
opinião.
Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes, 
como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado 
se ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar sua
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relevância para a atual auditoria) ou procedimentos de controle de 
qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes.
A evidência de auditoria abrange informações que suportam e corroboram 
as afirmações da administração e qualquer informação que as contradiga. 
Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, 
a recusa da administração em fornecer uma representação solicitada) é 
utilizada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de 
auditoria.
A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na 
obtenção e avaliação da evidência de auditoria. Os procedimentos de 
auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, 
observação, confirmação, recálculo, reexecução e procedimentos 
analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.
A equipe deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias 
para atender aos objetivos e ao plano de auditoria, de forma adequada. 
Para isso, é necessário que as evidências tenham alguns atributos. São 
eles:
a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em 
informações precisas e confiáveis;
b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados 
se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante 
considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar 
diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis 
que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; 
evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que 
aquelas obtidas indiretamente;
c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara 
e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;
d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem 
persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e 
determinações da auditoria estão bem fundamentados. É importante 
lembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros 
atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a 
materialidade do objeto auditado, o risco de auditoria e o grau de 
sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade 
de evidências mais robustas. A existência de auditorias anteriores também 
indica essa necessidade.
São atributos das evidências:
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As evidências podem ser classificadas em quatro tipos:
a) física - observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por 
meio de fotografias, vídeos, mapas, e costumam causar grande impacto. 
A fotografia de uma situação insalubre ou insegura, por exemplo, pode ser 
mais convincente que uma longa descrição;
b) documental - é o tipo mais comum de evidência. Pode estar disponível 
em meio físico ou eletrônico. É obtida de informações já existentes, tais 
como ofícios, memorandos, correspondências, contratos, extratos, 
relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a relevância dessas 
informações com relação aos objetivos da auditoria;
c) testemunhai - obtida por meio de entrevistas, grupos focais, 
questionários. Para que a informação testemunhal possa ser considerada 
evidência, e não apenas contextualização, é preciso corroborá-la, por 
meio de confirmação por escrito do entrevistado ou existência de 
múltiplas fontes que confirmem os fatos;
d) analítica - obtida por meio de análises, comparações e interpretações 
de dados e informações já existentes. Este trabalho pode envolver análise 
de taxas, padrões e tendências, nffl rmalmente por meio de processamento 
computacional. É o tipo de evidência mais difícil de se obter.
Tipos de evidências:
y FÍSICA ^ DOCUMENTAL TESTEMUNHAL ^ ANALÍTICA ^
A equipe de auditoria deve avaliar se a falta de evidências apropriadas 
e suficientes deve-se a: a) falha na estratégia metodológica; ou b) 
deficiências do objeto de auditoria, a exemplo de falhas dos controles 
internos ou problemas operacionais e estruturais.
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No primeiro caso, pode ser necessário modificar a estratégia metodológica 
ou revisar o objetivo da auditoria e seu escopo. No segundo caso, os 
problemas identificados são achados de auditoria.
A equipe de auditoria deve considerar que algumas evidências podem 
apresentar problemas ou fragilidades. Os principais referem-se a 
evidências:
a) baseadas em apenas uma fonte;
b) testemunhais não corroboradas por documento ou 
observação;
c) cujo custo de obtenção não atende a critérios de custo-benefício;
d) provenientes apenas do gestor ou da equipe auditada;
e) cuja única fonte é parcial com relação ao resultado do trabalho;
f) obtidas de amostras não-representativas;
g) relacionadas à ocorrência isolada;
h) conflitantes.
Existem algumas técnicas que podem contribuir para a obtenção de 
evidências mais robustas. Uma delas é a circularização, que consiste 
na confirmação, junto a terceiros, de fatos e informações apresentados pelo 
auditado. Outra é a triangulação, que é o uso de diferentes métodos de 
pesquisa e de coleta de dados para estudar o mesmo assunto, com o 
objetivo de fortalecer as conclusões.
Algumas generalizações importantes
Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes 
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser 
úteis:
s A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida 
de fontes independentes fora da entidade.
s A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior 
quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua 
elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos.
s A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por 
exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável do 
que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por 
exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle).
s A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência
obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada
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tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal 
subsequente dos assuntos discutidos).
s A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais 
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou 
fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou 
transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade 
pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção.
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, 
relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e 
recomendações à administração da entidade.
Evidências na norma de Auditoria Interna (NBC TI 01)
Por fim, cabe mencionar a parte da norma de Auditoria Interna que trata 
de evidências de auditoria, uma vez que a definição dos atributos difere um 
pouco do que vimos na NBC TA 500.
Segundo a NBC TI 01 o processo de obtenção e avaliação das informações 
compreende a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos 
objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:
a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de
tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da 
mesma forma que o auditor interno.
b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a 
melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas 
de Auditoria Interna.
c) A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às
recomendações da Auditoria Interna.
d) A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
QUESTÕES COMENTADAS
1 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale opção falsa a respeito das 
evidências de auditoria.
A) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela 
avaliação dos riscos de distorção.
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B) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das 
evidências.
C) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.
D) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura 
se tiver sido executada por outra entidade de auditoria.
E) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos 
de auditoria executados durante o curso da auditoria.
Comentários:
A letra "a" está correta, pois quanto maior for o risco de distorção 
identificado pelo auditor, maior será a quantidade necessária de evidência 
de auditoria para que ele possa embasar sua opinião.
A letra "b" também está certa, pois, segundo a NBC TA 500, que trata 
de evidências de auditoria, Suficiência da evidência de auditoria é a medida 
da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da 
evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de 
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria. 
Portanto, deve-se ficar atento. Suficiência está ligada à quantidade de 
evidências e adequação à qualidade dessas evidências. Entretanto, são 
características inter-relacionadas.
Segundo a norma supracitada, a evidência de auditoria "é necessária 
para fundamentar a opinião
e o relatório do auditor. Ela tem natureza 
cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de 
auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também 
pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias 
anteriores ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria 
para aceitação e continuidade de clientes." (Grifos nossos). Dessa forma, 
as assertivas "c" e "e" estão corretas e a alternativa "d" está errada. 
Resposta: D
2 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Os trabalhos de auditoria interna 
devem ter por objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e 
informada possa entendê-la da mes ma forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso 
apropriado das técnicas de Auditoria Interna.
III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.
IV. auxilie a entidade a atingir suas metas.
Essas informações são denominadas, respectivamente,
A) suficiente, útil, adequada e relevante.
B) útil, adequada, suficiente e relevante. 
c ) relevante, suficiente, útil e adequada.
D) suficiente, adequada, relevante e útil.
E) relevante, suficiente, adequada e útil.
Comentários:
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Questão retirada de forma literal da NBC TI 01. Segundo essa norma, 
o processo de obtenção e avaliação das informações compreende a 
obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao 
alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:
a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de 
tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da 
mesma forma que o auditor interno.
b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a 
melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas 
de Auditoria Interna.
c) A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às
recomendações da Auditoria Interna.
d) A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
Resposta: D
3 - (FCC/TCE-PI/2014) - Em relação à s evidências de auditoria é 
correto afirmar que:
A) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente 
confiáveis.
B) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis.
C) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade.
D) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade.
E) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.
Comentários:
Vamos aos erros:
A - evidências obtidas de fontes externas geralmente são mais 
confiáveis.
B - evidências documentais geralmente são mais confiáveis que
orais.
C - a suficiência da evidência é a medida da sua quantidade.
D - a adequação da evidência é a medida da sua qualidade. 
Resposta: E 4
4 - (FCC / TRT-193 Região / 2014) - Um auditor, ao final dos seus 
trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de trabalho 
e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e 
proporcionaram a melhor evidência alcançável por meio das 
técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas como:
A) concretas.
B) suficientes. 
c ) adequadas.
D) relevantes.
E) úteis.
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Comentários:
Segundo a NBC TI 01, "o processo de obtenção e avaliação das 
informações compreende:
I - a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados 
aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser 
observado que:
a) a informação suficiente é aquela que é factual e 
convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e 
informada possa entendê-la da mesma forma que o 
auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, 
propicia a melhor evidência alcançável, por meio 
do uso apropriado das técnicas de Auditoria 
Interna;
c) a informação relevante é a que dá suporte às 
conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir 
suas metas." (Grifamos)
Dessa forma, questão praticamente literal.
Resposta: C
5 - (FCC / COPERGÁS / 2011) - Segundo a NBC TA 200, que trata 
dos objetivos gerais do auditor independente,
A) o auditor deve ter um nível absoluto de segurança de que as 
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
já que a maioria das evidências de auditoria nas quais o auditor baseia sua 
opinião é conclusiva.
B) a adequação das evidências de auditoria é a medida da quantidade da 
evidência de auditoria.
C) a suficiência da evidência de auditoria é a medida da qualidade da 
evidência de auditoria.
D) a crença de que a administração e os responsáveis pela governança são 
honestos e têm integridade dispensa a necessidade de o auditor manter o 
ceticismo profissional ao conduzir B auditoria.
E) as distorções das demonstrações contábeis são consideradas relevantes 
pelo auditor se for razoável esperar que elas influenciem as decisões 
econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.
Comentários:
A letra A está errada, pois o nível de segurança em uma auditoria é 
o razoável e não absoluto.
As alternativas B e C trocaram os conceitos. Para se tornarem 
corretas, basta substituirmos adequação por suficiência na B e fazer o 
contrário na C.
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Por fim, a letra E está correta e a alternativa D errada, pois o auditor 
sempre terá que manter seu ceticismo profissional. É um requisito para a 
profissão.
Resposta: E
6 - (FCC / TRT-4a Região / 2011) - Em conformidade com as normas 
de auditoria vigentes a partir de 2010, em relação aos documentos 
apresentados pela empresa, o auditor deverá:
a ) considerá-los sempre genuínos, não sendo sua a responsabilidade de 
questionar a veracidade dos documentos, mesmo que tenha razão para 
crer no contrário.
B) confirmar sempre, quando os documentos forem emitidos 
eletronicamente, a veracidade do documento eletrônico, nos meios 
disponibilizados pela empresa emissora.
C) considerar exclusivamente os contratos registrados em cartório e os 
documentos com firmas reconhecidas.
D) suspender os trabalhos ao identificar uma fraude e considerar a auditoria 
limitada.
E) fazer obrigatoriamente investigações adicionais na dúvida a respeito da 
confiabilidade das informações.
Comentários:
A - Errada, pois o auditor deve ser cético.
B - Errada, pois a confirmação deve se dar apenas em relação aos 
documentos relevantes e deve ser feita a partir de meios que o próprio 
auditor entender que sejam confiáveis, não os disponibilizados pela 
empresa auditada.
C - Errada, pois isso também irá depender da relevância do 
documento e de sua confiabilidade.
D - Errada, pois encontrar fraudes ou erros faz parte da execução de 
uma auditoria.
E - Correta, pois dessa forma ele estará aplicando o ceticismo 
profissional exigido do auditor.
Resposta: E
7 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa
corretamente a lacuna do fragmento a seguir:
As informações utilizadas pelo auditor para chegar 
em que se fundamenta sua opinião define______.
A) risco de auditoria.
B) plano de auditoria.
c ) planejamento de auditoria.
D) evidência de auditoria.
E) relatório de auditoria.
que completa
às conclusões
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Conforme a definição da NBC TA 500, Evidência de auditoria 
compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de 
auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que 
suportam as demonstrações contábeis e outras informações.
Resposta: D
8 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da evidência de auditoria, 
assinale a afirmativa incorreta.
A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida 
de fontes internas dentro da entidade.
B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior 
quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, 
impostos pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção.
C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável 
do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência.
D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida 
verbalmente.
E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais 
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac- 
símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos 
de outra maneira para forma eletrônica.
Comentários:
A questão traz generalizações sobre a confiabilidade das evidências 
de auditoria. Com exceção da letra A, todas as alternativas foram retiradas 
praticamente de forma literal da NBC TA 500.
A confiabilidade da evidência de auditoria é menor quando ela é 
obtida de fontes internas dentro da entidade, fazendo com que a letra A 
esteja incorreta.
Resposta: A
9 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às evidências apropriadas e 
suficientes da estrutura conceituai de certificação de auditoria, 
analise as afirmativas a seguir.
I. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte de obtenção, 
sendo a confirmação de fonte externa ou independente um fator que 
aumenta o grau de confiabilidade.
II. A evidência gerada internamente é mais confiável quando os controles 
internos são eficazes.
III. A declaração subsequente do que foi discutido é mais confiável do que 
a evidência documental.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
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(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Comentários:
Os itens I e II apresentam generalizações corretas, conforme NBC TA
500.
Já o item III está errado, pois a evidência de auditoria documental é 
mais confiável do que uma declaração formal do que foi discutido 
verbalmente.
Resposta: D
10 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Considerando a doutrina em auditoria,
assinale a alternativa correta.
(a) É recomendável, como regra geral, o uso de mais de um tipo de 
evidência, de forma a fortalecer as conclusões finais.
(b) As evidências físicas, obtidas a partir da observação de pessoas, 
eventos ou condições materiais existentes, sempre que constituírem 
elementos críticos para o alcance dos objetivos da auditoria, devem ser 
corroboradas. Por esse motivo, as observações diretas devem ser feitas 
por, no mínimo, cinco membros da equipe de auditoria, de preferência 
acompanhados de representantes do auditado. Caso a equipe considere 
necessário, deve-se preparar uma descrição detalhada das condições 
observadas e solicitar a anuência formal do representante do auditado.
(c) As evidências orais, normalmente obtidas em entrevistas, são provas 
conclusivas, não necessitando ser sustentadas por evidências documentais.
(d) A confiabilidade das evidências documentais fornecidas pelo sistema de 
controle do órgão auditado - por exemplo, os demonstrativos contábeis - 
independerá do regular funcionamento desse sistema.
(e) A existência de um manual de procedimentos, por si só, garante que 
ele esteja sendo empregado pelo auditado.
Comentários:
Vamos aos erros:
B - As observações diretaS não precisam ser realizadas por, no 
mínimo, 5 membros da equipe de auditores. Segundo a doutrina, o ideal é 
que não seja realizada por apenas um auditor.
C - As evidências orais necessitam de sustentação documental.
D - Quanto melhor o sistema de controle interno, maior será a 
confiabilidade da evidência gerada por ele.
E - Não. Uma coisa é o manual existir. Outra coisa é ele ser 
implementado na empresa auditada.
Resposta: A
11 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - As evidências 
consideradas pelo auditor para emissão de seu parecer sobre as 
demonstrações contábeis, emitido pelo auditor independente que 
tenha sido precedido,
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A) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que a entidade 
auditada autorize previamente, por escrito.
B) devem ser divulgadas para o auditor sucessor, independente de 
autorização da entidade auditada, conforme determinam as normas.
C) não podem ser divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma 
circunstância, sob pena de quebra de sigilo profissional.
D) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que o Conselho 
Regional de Contabilidade autorize formalmente.
E) devem ser compulsoriamente divulgadas para o auditor sucessor, sob 
pena de este emitir parecer com ressalva por limitação de escopo.
Comentários:
A letra A já é a alternativa correta, pois essa é uma das exceções ao 
sigilo. As outras exceções são: a) por requisição do Conselho Regional ou 
Federal de Contabilidade; e b) por determinação legal.
Resposta: A
12 - (FGV / SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas / 2010) - De acordo com 
as normas de auditoria em vigor, a medida da qualidade da 
evidência de auditoria, isto é, a relevância e confiabilidade para 
suportar as conclusões em que se fundamenta o auditor, é 
conhecida como:
A) avaliação dos procedimentos de auditoria.
B) avaliação dos papéis de trabalho dos especialistas. 
c ) suficiência da evidência de auditoria.
D) evidência de auditoria.
E) adequação da evidência de auditoria.
Comentários:
Conforme já verificamos em questões anteriores, segundo a NBC TA 
500, a adequação mede a qualidade da evidência e a suficiência mede a 
quantidade da evidência. Dessa forma, a única resposta adequada é a letra 
"e". As outras alternativas não estão relacionadas à qualidade da evidência 
de auditoria, conforme pede a questão.
Resposta: E
13 - (FGV / ICMS-RJ / 2010) Com relação ao planejamento e 
demonstrações contábeis, analise asexecução da auditoria de 
afirmativas a seguir.
I. O auditor deve adotar julgamento profissional quanto à natureza, à época 
e à extensão dos procedimentos aplicados para o cumprimento das 
exigências das normas e a coleta de evidências.
II. O auditor deve avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e 
apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os 
objetivos das normas e, com isso, os objetivos gerais do auditor.
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III. O auditor deve extrair conclusões baseadas nas evidências obtidas, por 
exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela 
administração na elaboração das demonstrações contábeis.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
O item I está de acordo com o que estabelece a NBC TA 200. Para 
definir a natureza (o que será auditado), a época (quando será auditado) e 
a extensão (quanto será auditado) o auditor se utiliza de seu julgamento 
profissional.
O item II também está correto, pois para embasar sua opinião acerca 
das demonstrações contábeis analisadas, o auditor deve colher evidências 
adequadas (a qualidade da evidência deve ser apropriada) e suficientes (a 
quantidade da evidência deve ser satisfatória).
Por fim, o item III é verdadeiro. No exemplo em tela, ao avaliar as 
estimativas realizadas pela administração na elaboração das 
demonstrações contábeis (estimativa para provisão de devedores 
duvidosos, por exemplo), o auditor deve colher evidências que permitam a 
ele concluir acerca da razoabilidade daquelas estimativas.
Resposta: E
2. Execução de Auditoria
Definições importantes para o tema:
Natureza do procedimento de auditoria se refere à sua finalidade (isto é, teste 
de controle ou procedimento substantivo) e ao seu tipo (isto é, inspeção, 
observação, indagação, confirmação, recálculo, reexecução ou procedimento 
analítico). A natureza dos procedimentos de auditoria é de suma importância na 
resposta aos riscos avaliados.
Época do procedimento de auditoria se refere ao momento em que ele é 
executado ou ao período ou, ainda, a data em que a evidência de auditoria se 
aplica.
Extensão do procedimento de auditoria se refere à quantidade a ser executada, 
por exemplo, o tamanho da amostra ou a quantidade de observações de uma 
atividade de controle.
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Afirmações1 são declarações da administração, explícitas ou não, que estão 
incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar 
os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer.
Procedimentos de avaliação de riscos são os procedimentos de auditoria 
aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, 
incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos 
de distorção relevantes, independentemente se causada por fraude ou por erro, 
nas demonstrações contábeis e nas afirmações.___________________________
Antes de entrarmos especificamente no tema da aula de hoje, faz-se 
necessário explicar, com exemplos, as três definições apresentadas acima.
Natureza
O auditor, seja ele interno, externo ou governamental, aplica testes de 
controle (foco nos controles internos) e testes substantivos (foco no 
sistema contábil) para executar uma auditoria. Além disso, na aplicação 
desses testes, utiliza diversas técnicas de auditoria (circularização, 
indagação, etc.)
Nesse sentido, quando a norma fala de NATUREZA dos procedimentos de 
auditoria, ela se refere a qual desses testes (finalidade) e qual dessas 
técnicas (tipo) o auditor está utilizando.
Exemplificando...
Eu, auditor governamental, estou fazendo uma avaliação dos controles 
internos de determinado órgão da administração pública 
por meio da verificação de seus manuais. Logo, qual a natureza do meu 
procedimento de auditoria?
Resposta: aplicação de testes de controle (também chamados de testes de 
observância), utilizando a técnica da análise documental.
Época
Exemplificando... 1
1 Exemplificando... Imagine o Balanço Patrimonial de uma empresa. Cada conta contábil 
(Caixas e Bancos, Investimentos, Fornecedores, etc.) é considerada uma AFIRMAÇÃO. Da 
mesma forma, as notas explicativas das demonstrações contábeis também são consideradas 
afirmações. Assim, suponhamos que na conta CLIENTES há um saldo de R$ 100.000,00. 
Logo, o objetivo do auditor independente pode ser, em relação a essa AFIRMAÇÃO, confirmar 
a existência das duplicatas a receber, por exemplo.
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Um auditor, em trabalho de campo na empresa auditada, entrevista 
funcionários da empresa auditada, na semana compreendida entre os dias 
22 e 26 de abril de 2013, para coletar evidências de que os procedimentos 
contidos no manual de operações da empresa realmente estavam sendo 
utilizados. Após as entrevistas, o auditor comprova que os procedimentos 
vinham sendo aplicados desde o início de 2013.
Nesse exemplo, podemos identificar a NATUREZA e a ÉPOCA do 
procedimento o auditor:
• NATUREZA: Aplicação de Testes de Controle, utilizando-se da 
técnica Indagação.
• ÉPOCA: 22 a 26 de abril de 2013 (em relação ao momento em 
que foi executado) e todo o ano de 2013 (em relação à data a que a 
evidência se aplica).
Extensão
Exemplificando...
Um auditor, aplicando procedimentos substantivos, objetiva confirmar o 
saldo da conta Fornecedores, no período de 2012. Para isso, utilizando-se 
da técnica de inspeção, observa que há 200 notas fiscais referentes a 
compras efetuadas pela empresa, naquele período. Devido ao 
custo/benefício, opta por definir uma amostra de 20 notas fiscais a serem 
testadas a partir da técnica de circularização, por meio da qual o auditor 
obtém uma confirmação externa acerca da veracidade das informações 
contidas na nota fiscal.
Nesse exemplo, podemos identificar a NATUREZA, a ÉPOCA e a EXTENSÃO 
do procedimento o auditor:
• NATUREZA: Aplicação de Procedimentos Substantivos,
utilizando-se das técnicas de Inspeção e Circularização.
• ÉPOCA: 2012 (em relação à data a que a evidência se aplica).
• EXTENSÃO: 20 notas fiscais ou 10% do total.
Feitas essas considerações iniciais, vamos lá!
3. Testes e Procedimentos de Auditoria
Tendo em vista limitações diversas, o trabalho de auditoria 
independente é desenvolvido, em regra, por meio da realização de 
testes de auditoria, já que não é possível verificar a totalidade dos 
objetos possíveis.
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Os testes de auditoria podem ser classificados em testes de observância 
(controle ou aderência) e testes substantivos (procedimentos 
substantivos).
Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável 
segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos 
pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os 
testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e 
administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos 
e procedimentos de revisão analítica.
Embora esses conceitos constem da NBC T-11 (revogada), eles também 
estão expressos na NBC TI 01, que trata de auditoria interna e na Instrução 
Normativa SFC/MF n° 01/2001, que trata de auditoria governamental 
(essas duas ainda vigentes). Por serem conhecimentos básicos
na 
auditoria, merecem ser memorizados.
Procedimentos de Auditoria são técnicas para obtenção de 
evidências suficientes e adequadas para fundamentação da 
opinião. Abrangem testes de observância e substantivos._______
Em relação às novas normas de auditoria independente, atualmente 
temos o seguinte:
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a 
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e 
correção de distorções relevantes mo nível de afirmações.
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para 
detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os 
procedimentos substantivos incluem:
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de 
contas e de divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
Ilustrando...
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Por meio dos testes, o auditor é capaz de obter as evidências
indispensáveis à formação de sua opinião. A aplicação dos 
procedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que se 
quer atingir. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas 
descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e 
esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as 
técnicas a serem utilizadas.
Técnicas são formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos 
procedimentos com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidências 
ou ao tratamento de informações.
Para ficar bem claro, enquanto os procedimentos são os exames, as 
investigações (o que fazer), as técnicas são as ferramentas a serem 
utilizadas para a aplicação dos procedimentos (como fazer).
Se o objetivo da ação é determinar a existência de um bem (procedimento), 
o caminho a seguir é inspecioná-lo fisicamente (técnica), buscando uma 
prova material satisfatória.
Cuidado!
É comum que as bancas de concursos tratem técnicas e procedimentos 
como sinônimos.
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De acordo com a NBC TA 500, a evidência de auditoria para a obtenção 
de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela 
execução de:
"(a) procedimentos de avaliação de riscos; e
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de 
auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de 
detalhes e procedimentos analíticos substantivos." 
(Grifamos)
Os testes de controle são definidos para avaliar a eficácia operacional 
dos controles na prevenção, detecção e correção de distorções relevantes.
Lembrando que distorções são diferenças entre um critério a ser
verificado (como que deveria ser) e a situação encontrada (como é). Caso 
essa distorção (diferença) possa vir a influenciar a tomada de decisão 
do usuário da informação dada pela auditoria, é considerada relevante.
Técnicas são formas ou mgn eiras utilizadas na aplicação dos 
procedimentos com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidências 
ou ao tratamento de informações.
As técnicas mais usualmente utilizadas são as seguintes: exame 
documental, inspeção física, cálculos, observação, entrevista, 
circularização, conciliações, análise de contas contábeis e revisão analítica. 
Vamos comentar cada uma delas a partir de agora.
Exame documental (Inspeção de registros de documentos)
Uma das técnicas mais utilizadas, sendo muitas vezes, por falta de 
conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida com o próprio 
trabalho.
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No exame documental, a equipe deverá observar se as transações 
realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que 
suporta a operação contém indícios de inidoneidade, se a transação e a 
documentação suporte foram por pessoas responsáveis e se a operação 
realizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade.
Trata-se de procedimento voltado para a comprovação das transações que 
por exigências legais, comerciais ou de controle são evidenciadas por 
documentos comprobatórios dessas transações. Esse exame deve atender 
às seguintes condições:
- autenticidade: constatar se a documentação é fidedigna e merece crédito;
- normalidade: constatar que a transação refere-se à operação normal e de 
acordo com os objetivos da empresa (auditado);
- aprovação: verificação de que a operação e os documentos foram 
aprovados por pessoas autorizadas; e
- registro: comprovar que o registro das operações foi adequado, a 
documentação é hábil e houve correspondência contábil, fiscal, etc.
De acordo com a NBC TA 500, a inspeção de registros e documentos 
envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em 
forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame 
físico de um ativo (que é a mesma coisa que inspeção física).
Fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, 
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e 
documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção.
Exemplo de inspeção utilizada como teste: inspeção de registros em busca 
de evidência de autorização.
Ainda conforme a NBC TA 500, alguns documentos representam evidência 
de auditoria direta da existência d| um ativo, por exemplo, um documento 
que constitui um instrumento financeiro, como uma ação ou título. A 
inspeção de tais documentos pode não fornecer necessariamente evidência 
de auditoria sobre propriedade ou valor.
Além disso, a inspeção de um contrato executado pode fornecer evidência 
de auditoria relevante para a aplicação de políticas contábeis da entidade, 
tais como reconhecimento de receita.
A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria 
confiável quanto à sua existência, mas não necessariamente quanto aos 
direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos.
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Outro exemplo: a inspeção de itens individuais do estoque, que pode 
acompanhar a observação da contagem do estoque (um auditor observa a 
contagem sendo realizada).
Inspeção física
Constatação "in loco", que deverá fornecer à equipe a certeza da existência, 
ou não, do objeto ou item verificado. Também chamada "exames físicos", 
devem atender às seguintes características:
- existência física: comprovação visual da existência do item;
- autenticidade: discernimento da fidedignidade do item;
- quantidade: apuração adequada da quantidade real física; e
- qualidade: comprovação visual ou laboratorial de que o objeto 
examinado permanece em perfeitas condições de uso.
Ainda segundo os autores, o exame físico não existe por si só. Trata-se de 
uma técnica complementar que permite ao auditor verificar se há 
correspondência nos registros do órgão/entidade, servindo para determinar 
se os registros estão corretos e os valores são adequados em função da 
qualidade do tem examinado.
Como vimos no tópico anterior, nas novas normas de auditoria (NBC TA 
500), a inspeção física foi
incluída no procedimento "inspeção de registros 
e documentos".
Recálculo (Cálculo)
Objetiva a conferência das operações que envolvam cálculos; na
aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos 
realizados por terceiros, fazendo-se necessária a efetivação de cálculos 
próprios, que serão comparados, ao final, com aqueles apresentados 
pelo fiscalizado.
É a técnica mais simples e a mais completa, amplamente utilizada, em 
virtude de a quase totalidade das operações do órgão/entidade envolver 
valores, números, etc. Muito embora os valores auditados possam ter sido 
conferidos pelo órgão/entidade auditado, é de grande importância que 
sejam reconferidos.
Para esse trabalho, é essencial que exista uma memória de cálculo, que 
é um histórico do trabalho realizado sobre as contas, ou seja, a maneira 
como se chegou a um valor final.
O nome dado pela NBC TA 500 é recálculo, que consiste na verificação da 
exatidão matemática de documentos ou registros. Segundo a norma, pode 
ser realizado manual ou eletronicamente.
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Observação
Consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento 
está sendo executado por outros.
É a técnica de auditoria que envolve o poder de constatação visual do 
auditor, podendo revelar erros, deficiências ou problemas por meio de 
exames visuais, e depende da argúcia, conhecimentos e experiências do 
auditor.
A observação pode ser considerada a mais generalizada técnica de 
auditoria. Não se aplica à verificação específica de problemas, da forma que 
o fazem a circularização ou a conferência de cálculos, mas é de alguma 
utilidade em quase todas as fases do exame e não deve ser negligenciada.
De acordo com a NBC TA 500, a observação consiste no exame de processo 
ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo 
auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da 
execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de 
auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é 
limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que 
o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou 
procedimento é executado.
Indagação (Entrevista)
Consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas 
para quesitos previamente definidos.
Deve-se evitar questionamentos desnecessários, fora do escopo da 
auditoria. Recomenda-se que seja realizada por auditor que possua bom 
conhecimento sobre a área sob exame.
As respostas podem ser obtidas por meio de declarações formais ou 
informais, mas lembrando de que toda a informação obtida deve, dentro 
do possível, ser examinada, constatando-se sua efetiva comprovação e 
veracidade.
ESSA CAIV V^na prova!
A entrevista, ainda que tenha cunho informal, pode ser utilizada no
relatório de auditoria, mas deve ser corroborada por outras evidências.
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Nas novas normas de auditoria, é tratada como indagação, que consiste 
na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e 
não financeiro, dentro ou fora da entidade.
Para o CFC, a indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, 
além de outros procedimentos, e podem incluir desde indagações escritas 
formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às 
indagações é parte integral do processo de indagação.
As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não 
obtidas anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória.
Alternativamente, as respostas podem fornecer informações 
significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por 
exemplo, informações referentes à possibilidade da administração burlar os 
controles. Em alguns casos, as respostas às indagações fornecem uma base 
para que o auditor modifique ou realize procedimentos de auditoria 
adicionais.
Embora a corroboração da evidência obtida por meio da indagação muitas 
vezes seja de particular importância, no caso de indagações sobre a 
intenção da administração, a informação disponível para suportar a 
intenção da administração pode ser limitada.
Nesses casos, o entendimento do histórico da administração na realização 
de intenções por ela formuladas, das razões por ela alegadas para escolher 
determinado curso de ação, e sua capacidade de seguir um curso de ação 
específico, podem fornecer informações relevantes para corroborar a 
evidência obtida por meio de indagação.
No que diz respeito a alguns assuntos, o auditor pode considerar necessário 
obter representações formais da administração e, quando apropriado, dos 
responsáveis pela governança, para confirmar respostas a indagações 
verbais.
Circularização (confirmação externa, confirmação de terceiros)
Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 
no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes 
externas que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalização que 
poderão ser satisfeitos pela circularização.
Esse procedimento só tem validade para comprovação de auditoria quando 
o gestor/dirigente, ligado ao assunto a comprovar, tem participação no 
processo, porém ficam a remessa e a obtenção das respostas aos pedidos 
circularizados sob controle do auditor.
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A primeira condição deve-se ao fato de o auditor não ter poderes para 
assinar ou solicitar pedido de confirmação pelo órgão/entidade. A segunda 
é para evitar que haja influência ou modificação, por parte do auditado, dos 
dados ou respostas dos itens objetos do processo de circularização.
Ainda segundo os autores, os dois tipos de pedidos de confirmação de
dados usados pela auditoria são: positivo e negativo.
O primeiro é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa de 
quem se quer obter uma confirmação formal. Pode ser usado de duas 
formas:
- branco: quando não se colocam os valores nos pedidos de 
confirmação;
- preto: quando utilizados saldos ou valores a serem
confirmados na data-base indicada.
Exemplificando. O auditor, ao verificar o saldo da conta Bancos - Banco 
do Brasil, constante no Balanço Patrimonial da Petrobras, observa que, 
segundo a empresa auditada (Petrobras), havia naquela conta, em 
31/12/2012 a quantia de R$ 100.000,00. Objetivando confirmar esse valor, 
o auditor solicita à Petrobras que assine uma solicitação ao Banco do Brasil 
(quem solicita a informação é a empresa auditada), que deverá ser 
devolvida diretamente ao auditor. O texto dessa circularização pode constar 
a necessidade de resposta, por parte do Banco, ao auditor, independente 
da concordância ou não com os valores. Nesse caso temos a confirmação 
positiva. A confirmação desse saldo pode ser feita a partir de uma das 
duas formas a seguir:
(a) Em 31/12/2012, a Petrobras tinha em sua conta corrente no 
Banco do Brasil R$ 100.000,00? Como a pergunta menciona o valor, 
temos a confirmação positiva em preto.
(b) Qual o saldo em conta corrente no Banco do Brasil a Petrobras 
possuía, em 31/12/2012? Nasse caso, como não foi mencionado o 
valor, temos a confirmação positiva em branco.
O pedido de confirmação negativo é
utilizado quando a resposta for 
necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter 
a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a 
pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação.
Esse tipo de pedido é geralmente usado como complemento do pedido de 
confirmação positivo e deve ser expedido de forma a assegurar que a 
pessoa de quem se quer obter a confirmação, efetivamente, recebeu tal 
pedido.
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essa CAIv " n a prova!
Os dois tipos de pedidos de confirmação de dados usados pela 
auditoria são: positivo e negativo.
O positivo é utilizado quando há necessidade de resposta. Pode ser:
- branco: não se colocam os valores nos pedidos de confirmação;
- preto: quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados.
O negativo é utilizado quando a resposta for necessária em caso de 
discordância da pessoa de quem se quer obter a confirmação.________
Conforme a NBC TA 500, uma confirmação externa representa evidência 
de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte 
que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.
Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes 
no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus 
elementos. Contudo, as confirmações externas não precisam se restringir 
apenas a saldos contábeis.
Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratos 
ou transações da entidade com terceiros; a solicitação de confirmação pode 
ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações 
no contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes.
Conciliações
Objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com 
aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos 
pela entidade com elementos recebidos de fontes externas.
Análise de contas contábeis
Objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em 
determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeis 
para a identificação dos fatos e documentos que o suportam; as contas são 
selecionadas em função do objetivo geral e da sensibilidade da equipe.
Usada para a constatação da veracidade das informações contábeis, fiscais, 
etc., além de possibilitar levantamentos específicos nas análises, 
composições de saldos e conciliações.
Revisão analítica (procedimentos analíticos)
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Objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas 
à identificação de situações ou tendências atípicas. Na aplicação dos 
procedimentos de revisão analítica, o auditor deve considerar:
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos 
resultados alcançáveis;
b) a natureza do órgão/entidade e o conhecimento adquirido em 
fiscalizações anteriores;
c) a disponibilidade de informações, sua relevância,
confiabilidade e comparabilidade.
Para a NBC TA 500, os procedimentos analíticos consistem em avaliação 
das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem 
também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem 
significativamente dos valores previstos.
Exemplificando...
Você, auditor, sabedor de que há uma relação entre as despesas com 
salários e o recolhimento do FGTS, pode decidir fazer uma correspondência 
entre essas duas contas, buscando alguma inconsistência como, por 
exemplo, um percentual recolhido de FGTS muito abaixo do que seria 
esperado, se considerados os salários pagos aos funcionários.
Outra possível verificação seria a comparação entre os valores pagos a 
funcionários (dado financeiro) com o número de funcionários da empresa 
(dado não financeiro).
Reexecução
Novidade constante das novas normas de auditoria (NBC TA 500), a 
reexecução envolve a execução independente pelo auditor de 
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte 
do controle interno da entidade.
Investigação
A investigação - ou investigação minuciosa - é o exame em 
profundidade da matéria auditada, que pode ser um documento, uma 
análise, uma informação obtida, tudo com o objetivo de certificar que o 
objetivo auditado, no momento, realmente é fidedigno (Attie, 2010).
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FIQUE
atento!
Embora boa parte das técnicas que acabamos de ver sejam aplicadas 
também pelos auditores internos, a NBC TI 01 (norma que trata desses 
auditores) estabelece de forma explícita apenas três delas para os testes 
de observância.
Segundo essa norma, os testes de observância aplicados pelos auditores 
internos devem considerados os seguintes procedimentos:
a) Inspeção - verificação de registros, documentos e ativos 
tangíveis.
b) Observação - acompanhamento de processo ou procedimento 
quando de sua execução.
c) Investigação e confirmação - obtenção de informações perante 
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das 
operações, dentro ou fora da entidade.
Portanto, se a questão falar de auditor interno, muito provavelmente irá 
trazer uma dessas três técnicas de auditoria.
QUESTÕES COMENTADAS
14 - (ESAF/MTUR/2014) - A empresa Infinitive Ltda., empresa de 
auditoria independente, recebeu uma resposta verbal a uma 
solicitação de confirmação. Após obter essa confirmação, o auditor 
solicitou à parte que formalizasse por escrito diretamente para ele 
e não obteve resposta. Nesta situação o auditor:
A) descarta definitivamente o procedimento, porque o mesmo não se 
enquadra na definição de confirmação externa direta.
B) aceita o procedimento, uma vez que adotou procedimento de 
confirmação suficiente.
C) classifica como confirmação negativa e valida a área auditada.
D) procura outra evidência de auditoria para suportar as informações da 
resposta verbal.
E) ressalva o relatório de auditoria, evidenciando a falta de sucesso na 
circularização.
Comentários:
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O auditor não deve desconsiderar uma resposta verbal, embora esta 
não possa ser considerada uma resposta de uma confirmação externa. 
Nesse caso ele deve buscar aplicar procedimentos alternativos para 
corroborar com aquelas informações obtidas de forma verbal, exatamente 
como explicado na letra D.
Resposta: D
15 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Agrotoxics S.A. 
tem seus produtos espalhados por diversos representantes, em 
todas as regiões do Brasil. Seu processo de vendas é por 
consignação, recebendo somente após a venda. O procedimento de 
auditoria que garantiria confirmar a quantidade de produtos 
existentes em seus representantes seria:
A) inventário físico.
B) custeio ponderado.
C) circularização.
D) custeio integrado.
E) amostragem.
Comentários:
A NBC T 11, norma vigente até 2009, estabelecia que o procedimento 
de inspeção consiste no exame de registros, documentos e de ativos 
tangíveis. Já a NBC TA 500 estabelece que a inspeção envolve o exame de 
registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em 
forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.
A ESAF, ao invés de chamar tal procedimento de inspeção, utilizou o 
termo inventário físico, que nada mais é que a verificação da existência do 
ativo tangível. Dessa forma, a letra "a" está correta. Mas fique atento! Se 
a banca falar "acompanhamento de inventário físico", então o procedimento 
não será inspeção e sim observação.
As alternativas "b" e "d" são métodos de custeio e não procedimentos 
de auditoria. Por sua vez, amostragem é um meio à disposição do auditor 
para a seleção de itens a serem testados, da mesma forma que a seleção 
de itens específicos e/ou o exame d e 100% dos itens (censo). Portanto, a 
letra "e" também está incorreta.
Por fim, o procedimento de circularização não possibilita ao auditor 
assegurar acerca da quantidade de produtos existentes nos 
representantes da empresa.
Resposta: A
16 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A auditoria externa 
realizou na empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividade 
dos estoques para verificar se apresentava índice correspondente 
às operações praticadas pela empresa. Esse procedimento técnico 
básico corresponde a:
A) inspeção.
B) revisão analítica.
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C) investigação.
D) observação.
E) confronto.
Comentários:
A verificação do comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à 
identificação de situação ou tendências atípicas é chamada, pela NBC T 11, 
de procedimento de revisão analítica.
A NBC TA 520, que trata de procedimentos analíticos, determina que, 
ao planejar e executar procedimentos analíticos substantivos, isoladamente 
ou em combinação com testes de detalhes, o auditor deve, entre outros 
fatores, avaliar a confiabilidade dos dados em que se baseia a expectativa 
do auditor em relação a valores registrados ou índices, levando em 
consideração a fonte, comparabilidade, natureza e relevância das 
informações disponíveis, e os controles sobre a elaboração dos dados.
Dessa forma, quando o auditor verifica índices e valores significativos 
da empresa, procurando comparar e realizar uma análise crítica acerca 
dessas informações, ele estará executando o procedimento de revisão 
analítica, atualmente chamado de procedimento analítico substantivo. 
Portanto, a resposta da questão é a letra "b".
O procedimento de inspeção (letra "a") já foi definido na questão 
anterior. Investigação (opção "c"), também chamada de confirmação, é a 
obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da 
transação, dentro ou fora da entidade (NBC TI 01). Quando é externa, 
também recebe o nome de circularização.
Observação (alternativa "d") é o acompanhamento de processo ou 
procedimento quando de sua execução, e não está relacionado ao cálculo 
de índices. E confronto (letra "e"), também chamado de cotejamento, é a 
análise feita pelo auditor de duas ou mais evidências obtidas por fontes 
diversas.
Resposta: B
17 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Grandes 
Resultados S.A. possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três 
anos. A empresa estava em fase pré-operacional e agora passou a 
operar em plena atividade. As projeções para os próximos cinco 
anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico que 
aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:
A) ocorrência.
B) circularização. 
c ) cálculo.
D) inspeção. 
e ) inventário físico.
Comentários:
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Para conseguir constatar que a empresa possui prejuízos fiscais 
apurados nos últimos três anos, assim como analisar as projeções para os 
próximos anos realizadas pela empresa, o auditor deverá realizar uma 
análise dos registros e documentações existentes na empresa. Ao proceder 
dessa forma, o auditor estará aplicando o procedimento de inspeção (letra 
"d"), já que a NBC TI 01 define esse procedimento como sendo o exame 
de registros, documentos e de ativos tangíveis.
Deve-se ressaltar que, em outra questão a mesma banca considerou 
inventário físico como sinônimo de inspeção. Entretanto, isso só é válido 
quando a questão aborda a verificação de ativos tangíveis, que é um dos 
tipos de exames realizados pelo auditor quando do uso da técnica de 
inspeção, conforme verificado na definição acima. Dessa forma, a letra "e" 
está incorreta.
Por fim, circularização (alternativa "b") e cálculo (opção "c"), agora 
chamado de recálculo, já foram definidos em questões anteriores e não 
correspondem a procedimentos ligados à análise documental realizada pelo 
auditor. Já a ocorrência de algum registro (letra "a") não é um 
procedimento de auditoria, e sim um objetivo do auditor ao aplicar seus 
testes de auditoria.
Resposta: D
18 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Os testes de observância 
têm por objeto de análise:
A) as contas patrimoniais e de resultado.
B) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração.
C) as contas patrimoniais, apenas.
D) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.
E) as contas de resultado, apenas.
Comentários:
Questão bastante direta da ESAF, que cobra do auditor apenas o 
entendimento do conceito de testes de observância (atualmente testes de 
controle). Esse tipo de teste objetiva avaliar a efetividade operacional dos 
controles internos na prevenção o u detecção e correção de distorções 
relevantes. Dessa forma, a única alternativa que se encaixa nessa definição 
é a letra "d".
As verificações das contas patrimoniais e de resultado são objeto da 
aplicação dos testes substantivos (atualmente procedimentos 
substantivos). Portanto, as alternativas "a", "c" e "e" estão incorretas. Por 
fim, a análise do controle de custos adotado pela administração, caso 
necessária, não será realizada por meio da aplicação dos testes de 
observância.
Resposta: D
19 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opção que 
preenche corretamente a lacuna da seguinte frase: "Considerado 
um procedimento técnico básico a ser aplicado em testes de
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observância e substantivos, ____________ consiste(m) na
verificação do comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com 
vistas à identificação de situação ou tendências atípicas."
A) a inspeção
B) a observação
c ) a investigação e a confirmação
D) o cálculo
E) a revisão analítica
Comentários:
Questão retirada de forma literal da NBC T 11, vigente à época. O 
item 11.2.6.2 estabelece que, na aplicação dos testes de observância e 
substantivos, o auditor deve considerar diversos procedimentos técnicos 
básicos, entre eles a revisão analítica, que consiste na verificação do 
comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, 
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de 
situação
ou tendências atípicas.
Atualmente, a nova legislação mudou a nomenclatura para 
procedimentos analíticos, que significa "avaliações de informações 
contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, 
também, o exame necessário de flutuações ou relações identificadas 
que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que 
diferem significativamente dos valores esperados". (Grifamos)
Resposta: E
20 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - A inspeção física, por 
meio da contagem de numerário, é procedimento básico de 
auditoria aplicável à verificação em conta do:
A) Ativo Circulante.
B) Ativo Realizável a Longo Prazo.
C) Ativo Permanente.
D) Passivo Circulante.
E) Patrimônio Líquido.
Comentários:
A técnica de inspeção física é utilizada para conferência de ativos 
tangíveis e o exame de registros e documentos. Ao utilizá-la para a 
contagem de numerário (dinheiro; moeda), o auditor estará verificando a 
conta contábil Disponibilidades (Caixa), que está inserida no Ativo 
Circulante da empresa, conforme determina o art. 179 da Lei n° 6.404/76: 
"As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: 
as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício 
seguinte; (...)" (grifos nossos). Dessa forma, a alternativa correta é a letra
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Resposta: A
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21 - (ESAF / CGU / 2008) - Quando da aplicação dos testes de 
observância e substantivos, o auditor deve considerar alguns 
procedimentos técnicos básicos. Um deles - a revisão analítica - tal 
como a define a NBC-T-11, consiste no (a):
A) exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.
B) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua 
execução.
C) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da 
transação, dentro ou fora da entidade.
D) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, 
registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.
E) verificação do comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à 
identificação de situação ou tendências atípicas.
Comentários:
Novamente, questão literal elaborada pela ESAF. A letra "e" 
apresenta a definição da NBC T 11 (vigente à época) acerca do 
procedimento de revisão analítica, conforme visto anteriormente. O 
procedimento definido na letra "a" é o da inspeção. A letra "b" traz a 
definição de observação. A alternativa "c" corresponde ao procedimento de 
Investigação e Confirmação. E, por fim, a opção "d" apresenta o conceito 
de cálculo, segundo a norma supra.
Resposta: E
22 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar os 
procedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser 
auditada, constatou a seguinte situação:
Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade de ocorrência 
de erros e/ou fraudes.
Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes.
Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade de ocorrência de 
erros e/ou fraudes.
Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor:
A) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e a 
probabilidade de ocorrência de erros é baixa.
B) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas as 
áreas.
C) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentam 
risco alto.
D) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, os testes 
de auditoria poderão ser suportados por relatórios de confirmação feitos 
pela administração da empresa.
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E) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as normas 
de auditoria.
Comentários:
A extensão dos testes a serem realizados pelo auditor irá depender 
do nível de risco e da probabilidade de ocorrência de erros e/ou fraudes, 
conforme verificado na questão. Entretanto, mesmo que uma área 
apresente um baixo risco e uma baixa probabilidade de ocorrência de erros 
e/ou fraudes, o auditor deverá aplicar testes nessa área. O que ele fará é 
diminuir a extensão desses testes, para não prejudicar a eficiência da 
auditoria, priorizando as áreas de maior nível de risco e/ou probabilidade 
de ocorrência de distorções relevantes.
Dessa forma, a única alternativa correta é a letra "e". Ressalta-se 
que a letra "b" está incorreta, pois, mesmo estabelecendo que o auditor 
aplique testes em todas as áreas, o tamanho das amostras (extensão) não 
será uniforme para todas elas, dados os níveis de risco e probabilidade de 
distorção relevante detectados.
Resposta: E
23 - (ESAF / SUSEP / 2010) - A definição, pelo auditor externo, da 
extensão dos testes a serem aplicados em seus procedimentos de 
auditoria são fundamentados:
A) no volume de transações praticado pela empresa auditada, sem 
influência dos controles internos.
B) na carta da administração que afirma que todas as informações foram 
prestadas e disponibilizadas para a auditoria.
C) nos conhecimentos e nas experiências dos auditores que farão os 
trabalhos.
D) na experiência do auditor em empresas que realizam as mesmas 
atividades que a empresa auditada, de forma padrão.
E) nos riscos e na confiança apresentada pelos controles internos da 
empresa.
Comentários:
A NBC TA 315, que trata da identificação e avaliação dos riscos de 
distorção relevante por meio do entendimento da entidade e do seu 
ambiente, estabelece que "o entendimento do controle interno auxilia 
o auditor na identificação de tipos de distorções potenciais e fatores que 
afetem os riscos de distorção relevante, e no planejamento da natureza, 
época e extensão de procedimentos adicionais de auditoria." (Grifamos). 
Dessa forma, a letra "e" está correta.
A alternativa "a" está errada, pois quanto mais confiável for o controle 
interno da empresa, menor será a extensão dos testes aplicados pelo 
auditor. Dessa forma, os controles internos têm influência na definição da 
extensão dos testes de auditoria.
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A carta da administração, atualmente chamada de representação 
formal, não influencia na definição, pelo auditor, da extensão da aplicação 
de seus testes. Portanto, a opção "b" também é incorreta.
Em relação às alternativas "c" e "d", os auditores utilizarão, também, 
de sua experiência e conhecimento para interpretar os resultados obtidos 
na avaliação do risco e da confiança apresentada pelo controle interno da 
empresa. Entretanto, a extensão dos testes a serem aplicados em seus 
procedimentos de auditoria será fundamentada a partir dos resultados 
dessa análise de risco e não da experiência e conhecimento prévio do 
auditor.
Resposta: E
24 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor interno, ao realizar seus 
testes, efetuou o acompanhamento dos inventários físicos, 
confrontou as notas fiscais do período com os registros e realizou 
a circularização dos advogados internos e externos. Esses 
procedimentos correspondem respectivamente a:
A) investigação, inspeção e observação.
B) inspeção, observação

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