Buscar

Jean Jacques Elisée Reclus

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EL HOMBRE Y LA TIERRA
Primeiro ano de ciências sociais, horário diurno
Nomes: Guilherme Martins Salomão; Maria Carolina L. Florentino, Vitor Nunes Amoroso; Pedro 
Henrique de Siqueira. Waldemar Mariano da Silva Ferreira
Depois de escrever uma grande obra denominada “La Nowelle Géographie Universelle” o
autor expressava o desejo de poder estudar o homem ao longo das eras, da mesma forma que o
havia observado nas distintas regiões do globo, a fim de estabelecer definitivamente as conclusões
sociológicas que havia chegado. Trabalhava no plano de um novo livro para detalhar as condições
do terreno, do clima e de todo o ambiente em que envolveu os acontecimentos históricos que
mostrariam os acordos dos homens e da terra. Isso explicaria as ações dos povos, tanto de causa
quanto de efeito, em sua harmonia com a evolução do planeta. Sem saber nada de nossas origens
nem de nossos destinos, ignorando inclusive se pertencemos a uma espécie animal única ou se o
progresso humano já existiu e se renovou muitas vezes ao longo das eras não seria possível
formulas as regras da evolução. Porem, devemos reconhecer que os arqueólogos desvendam
magistralmente os mistérios que pareciam ter se perdido no passado, o laço intimo que une os feitos
humanos à ação das forças divinas: isso permite seguir no tempo cada período da vida dos povos e
observar a ação combinada da natureza e do homem .É incrível ver que apesar das diferenças
sociais e culturais entre os homens todos estes se encontram em igual estado de vibração em relação
a terra que os alimenta, o céu que os ilumina e os associa à energia dos cosmos. Da mesma forma,
nos admiramos com as belas paisagens e a história mostra grandes acontecimentos e decisões que
enobrecem aos homens. Na época de crise em que a obra foi escrita, na qual a sociedade se
encontrava profundamente repartida a sucessão das eras se definem em um amontoado de leis
fundamentais. A primeira categoria de acontecimentos mostra que por efeito de um
desenvolvimento desigual entre os indivíduos dentro das sociedades, todas as formações coletivas
humanas, com exceção das tribos que permaneceram no naturalismo primitivo, se desdobram em
classes ou castas com desigualdades entre si. A segunda categoria dos feitos e uma consequência
necessária da evolução das formações coletivas, é que o respeito entre os indivíduos oscila muito,
pois a violação das leis gera no homem o desejo de vingança. Um terceiro grupo de fatos, que está
ligada ao estudo do homem em todas as idades e todos os países nos mostra que há evolução na
existência de povos pode ser criado se não pelo esforço individual. É na pessoa humana, a unidade
primária da sociedade, devemos procurar meios de choque impulsivas que se destina a traduzir-se
em ações voluntárias para difundir as ideias e participar nos trabalhos que vão mudar a aparência
das nações. O saldo é sociedades instáveis em vez de bloqueio impostas aos indivíduos em sua
expansão. A sociedade livre é estabelecido pela liberdade dada em pleno desenvolvimento de cada
pessoa humana, célula fundamental, que é então adicionado e associados como ele agrada a outras
células da humanidade mudando. Em proporção direta ao que a liberdade e o desenvolvimento
inicial de ganho de sociedades indivíduos em valor e nobreza: Do homem nasce a vontade criadora
que constrói e reconstrói o mundo. A luta das classes, a busca do equilíbrio e decisão soberana do
indivíduo são as três ordens de fatos que revela o estudo da geografia social e, em meio ao caos das
coisas, é suficientemente constante que pode ser dado o nome de leis. É muito para conhecer e ser
capaz de dirigi-los de acordo com o comportamento e ação própria da gestão comum da sociedade,
em harmonia com influencias ambientais, conhecidos e controlada desde então. É a observação da
Terra, que explica os acontecimentos da história, e isso leva por sua vez a um estudo mais profundo
do planeta, a uma solidariedade mais consciente da nossa individual, bem como pequeno e grande,
com o vasto universo. Antes do trabalho de refletir sido tomada, você pode facilmente imaginar que
as cidades foram distribuídos aleatoriamente e, de fato, muitas histórias falam de fundadores de
cidades que contam a escolha do local de destino onde as casas serão estabelecidos domésticos em
que os muros de proteção vai subir: o voo dos pássaros, veados parar hum forçado a correr, o
naufrágio de um navio depende da construção da cidade. Se a terra fosse completamente uniforme
em seu relevo, na qualidade da terra e nas condições climáticas, as cidades ocupariam uma posição
que podemos chamar de geométrica: a atração mútua, o instinto de sociedade, a facilidade das
trocas as fariam ter nascido com distâncias iguais entre si. Na França se pode constatar a
surpreendente regularidade com que se distribuíram as aglomerações urbanas antes das fazendas e
indústrias viessem perturbar o equilíbrio natural das populações. Mas em uma sociedade em que os
homens não tenham assegurado o pão, em que os miseráveis e os famélicos ainda constituem uma
grande parcela da população de toda a grande cidade é apenas metade de um bem transformar os
bairros insalubres, se os infelizes que as ocupavam são expulsos de suas antigas casas para ir buscar
outras nos subúrbios e levar mais ou menos longe suas emanações envenenadas. Por mais bonita e
grandiosa que possa ser. Em quantas aglomerações o céu parece coberto em um véu funerário! Ao
penetrar em uma cidade arrumada como Manchester, Seraing, Essen, Le Creusot ou Pittsburg, se
dará conta de que as obras dos humanos liliputienses bastam para embaçar a luz, para profanar a
beleza da natureza. A questão do saneamento básico faz surgir diversas outras questões com a
evacuação dos restos familiares e industriais, a purificação dos esgotos e a organização dos
transportes em relação à disposição dos esgotos. Além disso, há também a questão do êxodo rural,
que anda sendo prevista para uma cessão ou sujeita a se tornar um refluxo por principalmente o
problema da falta ou má distribuição dos esgotos, enquanto os empresários são totalmente a favor
ao êxodo, já que ele garante mão de obra e mais produção. Em relação às usinas elétricas, essa
forma de energia substitui o uso do carvão pelo uso da água corrente, então são dispostas ao longo
de grandes rios. Foi instituído um projeto chamado de cidades-jardim, que implicariam na
construção de centros em que o rico e o pobre são tratados da mesma maneira e isso resultou na
decadência da taxa de mortalidade. Isso apenas reforça o antagonismo do capital com o trabalho.-É
interessante observar um fenômeno que acontece nas cidades a partir do século XIX, que consiste
na ocupação ‘anelar’ dos grandes centros urbanos compostos por grandes construções. Formam-se
densos conjuntos populacionais ao redor das cidades, e esses conjuntos são formados por
camponeses e trabalhadores do campo, que não mais trabalham no campo, pois agora o veem como
secundário e podem exercer sua lavra nas cidades, lugar ao redor de que acontecem as coisas.
Alguns reformadores pedem o fim das cidades, devido à corrupção de tantas almas ingênuas, à
inversão de valores do homem e de seu consumo. E isso seria totalmente possível, considerando que
a superfície de terras agradáveis e salubres da Terra é de cem milhões de km 2, duas casas por km2
espaçadas por grupos de oito habitantes. Mas a natureza humana, cuja primeira lei é a sociabilidade,
não se conformaria com tal dispersão. O homem precisa sentir as árvores e os córregos, mas precisa
também associar-se com alguns e com todos, e o globo inteiro se converte para ela numa enorme
cidade, a única que pode satisfazê-la. Nada faz supor atualmente que essas aglomerações atingiram
seu ápice quanto a extensão. Muito pelo contrário: os países de colonização mais recente, em que
esseprocesso se deu ajustando-se aos interesses modernos, possuem aglomerações muito mais
vultosas do que as regiões envelhecidas da Europa, e os grandes centros de atração têm uma parte
pequena, às vezes metade dos habitantes do país. Se considerar-se o conjunto de seu centro de
atração, Melbourne é uma cidade maior que Londres, porque a população circundante é móvel e é
mais fácil arrancá-la do campo, onde ela esteve arraigada por séculos. Contudo, isso se deve à
repartição dos campos em vastos domínios em que os imigrantes não acharam lugar, tendo sido
expulsos dos latifúndios ainda nas capitais. Londres possuía a sétima parte da população das Ilhas
Britânicas em meados do século XX, mas se essa cidade atingir o pico de crescimento daqui a
alguns anos não será nada surpreendente, sendo um centro de atenção para vários países no mundo.
Se observará, então, um constante movimento de vai-e-vem de populações, um intercâmbio a que
nos acostumaremos ‘naturalmente’, de certa forma.

Continue navegando