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21/03/2013 1 Tripanossomíase americana Sarcomastigophora • Trypanosomatidae – –Trypanosoma cruzi Chagas, Agente Etiológico da Doença de Chagas Hospedeiros Vertebrados - Homem, tatu, gambá, etc Hospedeiros Invertebrados - Vetores - Barbeiros Prof. Roney R. Guimarães 2 Trypanosoma cruzi • Formas Evolutivas A Doença de Chagas 3 Prof. Roney R. Guimarães 4 Formas Amastigotas Formas Tripomastigotas • Células Musculares de H. Vertebrados – Corrente Sangüínea de H. Vertebrados Prof. Roney R. Guimarães 21/03/2013 2 Prof. Roney R. Guimarães 5 6 Formas Epimastigotas Trypanosoma cruzi Agente etiológico da doença de Chagas ou • Formas Epimastigotas – Tubo Digestivo de H. tripanossomíase americana. Formas evolutivas: Invertebrado ➢tripomastigotas: encontradas no sangue de hospedeiros vertebrados. Características: ❖formato alongado; ❖um núcleo; ❖um cinetoplasto arredondado localizado na região posterior; ❖um flagelo aderido ao corpo celular (membrana ondulante) que se torna livre na região anterior da célula. Prof. Roney R. Guimarães 7 Prof. Roney R. Guimarães 8 Prof. Roney R. Guimarães 21/03/2013 3 Observação: • A mitocôndria única dos cinetoplastídeos apresenta uma região mais alargada contendo o DNA, que é denominada cinetoplasto. Esta estrutura é típica dos tripanosomatídeos e varia de acordo com a forma e a fase de desenvolvimento do protozoário. Prof. Roney R. Guimarães 9 Trypanosoma cruzi Prof. Roney R. Guimarães 10 Prof. Roney R. Guimarães 11 Trypanosoma cruzi ➢Epimastigotas: encontradas no tubo digestório do hospedeiro invertebrado (vetor). Características: ❖formato alongado; ❖um núcleo; ❖um flagelo livre (na região anterior); ❖um cinetoplasto em forma de bastão localizado entre a região anterior e o núcleo (próximo ao núcleo). Prof. Roney R. Guimarães 12 21/03/2013 4 Prof. Roney R. Guimarães 13 Prof. Roney R. Guimarães 14 Trypanosoma cruzi ➢amastigota: encontradas no interior de células (macrófagos) ou tecidos de hospedeiros vertebrados. Não apresentam flagelo livre. Características: ❖formato oval ou arredondado; ❖um núcleo; ❖um cinetoplasto (C na figura) em forma de Prof. Roney R. Guimarães 15 Trypanosoma cruzi Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro) não apresentam reprodução sexuada: ▪convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados. ➢hospedeiros definitivos: homem e vários mamíferos (gambá, tatu, roedor silvestre, cão, gato). Prof. Roney R. Guimarães 16 Doença de Chagas ➢Hospedeiros intermediários: invertebrados barbeiros hematófagos dos gêneros: ❖Rhodnius, ❖Panstrongylus, ❖Triatoma. Prof. Roney R. Guimarães 17 Barbeiros (Rhodnius, Triatoma e Panstrongylus) Prof. Roney R. Guimarães 18 Doença de Chagas Modos de infecção: ➢fezes do barbeiro barbeiros evacuam após sugar o sangue penetração no local da picada. Prof. Roney R. Guimarães 19 Hematofagia Prof. Roney R. Guimarães 20 Ciclo Evolutivo bastão. 21/03/2013 5 (A) Multiplicação das formas epimastigotas no intestino posterior do inseto; (B) Na ampola retal os parasitos transformam-se em tripomastigotas metacíclicos que são eliminados com as fezes; (C) flagelados invadem o SFM cutâneo; (D) Formas amastigotas multiplicamse e passam para o sangue como tripomastigota; (E) Disseminam-se pelo organismo; (F) Invadem músculos e outros tecidos; (G) O ciclo e completado quando ocorre novamente a hematofagia por um triatomíneo e as formas sanguícolas chegam ao intestino do inseto. Prof. Roney R. Guimarães 21 Ciclo Evolutivo Prof. Roney R. Guimarães 22 Prof. Roney R. Guimarães 23 Trypanosoma cruzi - CICLO DE VIDA - Prof. Roney R. Guimarães 24 Trypanosoma cruzi Chagoma 21/03/2013 6 ➢Outros modos de Órgãos parasitados: infecção: ➢pele chagoma de inoculação (geralmente braços, pernas ou rosto) ❖ transfusão de sangue, pode assemelhar-se a um furúnculo ❖ transplante de órgãos, ❖ via placentária, ou a uma mancha avermelhada via oral o barbeiro geralmente dolorosa: ❖quase sempre acompanhados de a doença de ❖ infectado pode transmitir Chagas ínguas nas regiões próximas ao local pelas fezes, quando de contaminação; ingerido por animais ou ❖febre baixa e contínua com duração quando moído com o prolongada. alimento. Prof. Roney R. Guimarães 25 Prof. Roney R. Guimarães 26 Patogenia Chagoma de Inoculação ou 21/03/2013 7 Sinal de Romaña Prof. Roney R. Guimarães 27 Prof. Roney R. Guimarães 28 Trypanosoma cruzi ➢Baço esplenomegalia; ➢Fígado hepatomegalia; Prof. Roney R. Guimarães 29 Trypanosoma cruzi ➢coração cardiomegalia ➢Sistema digestório 20-30% dos pacientes; megaesôfago e megacólon 10% dos Prof. Roney R. Guimarães 30 Epidemiologia • Interação entre o vetor e hospedeiros invertebrados • Hospedeiros reservatórios • Ciclo silvestre • Urbanização da doença – transfusão sangüínea • Transplantes de órgãos Prof. Roney R. Guimarães 31 Profilaxia • Combate aos triatomíneos - DDT, Malathion, piretróides • Melhoria das habitações • Educação sanitária • Controle em bancos de sangue • Diagnóstico e tratamento de casos positivos Prof. Roney R. Guimarães 32 Trypanosoma cruzi Medidas profiláticas: pacientes. 21/03/2013 8 ➢pulverizar toda a residência com inseticida móveis, quadros e dependências (porão, forro, galinheiro, paiol, etc.); Prof. Roney R. Guimarães 33 Prof. Roney R. Guimarães 34 Trypanosoma cruzi ➢Capturar insetos suspeitos e enviar em caixas de fósforo para os Postos de Saúde ou Prefeitura Municipal, para que possam ser tomadas providências. Prof. Roney R. Guimarães 35 Prof. Roney R. Guimarães 36 Trypanosoma cruzi Prof. Roney R. Guimarães 37 Trypanosoma cruzi ➢proteção individual recomendase, em zonas endêmicas: ➢ melhorar a habitação, pelo reboco e tamponamento de rachaduras e frestas. 21/03/2013 9 ❖uso de cortinados, telagem de portas e janelas, etc. Prof. Roney R. Guimarães 38 Trypanosoma cruzi ❖comparecimento - Suspeitando ter sido periódico ao médico picado por barbeiro, ou às unidades sanitárias. fazer desinfecção do local da picada com álcool, éter, nitrato de prata ou água e sabão. Procurar o médico imediatamente, se possível levando o inseto vivo para ser examinado. Prof. Roney R. Guimarães 39 Trypanosoma cruzi ❖não permitir dentro de casa (com condições de abrigar o barbeiro) animais que possam ajudar a transmitir a doença, como o cão, o gato, o macaco e outros. Prof. Roney R. Guimarães 40 Prof. Roney R. Guimarães 41 ❖Construção de galinheiros longe da casa as aves não oferecem perigo, pois nunca apresentam o protozoário em seu organismo, mas seu sangue serve para alimentar os barbeiros. 21/03/2013 10 Prof. Roney R. Guimarães 42 Trypanosoma cruzi ❖evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior ou arredores da casa são ótimos abrigos para os barbeiros. Prof. Roney R. Guimarães 43 Trypanosoma cruzi ❖limpar sempre atrás de quadros e calendários pendurados nas paredes, bem como colchões, onde o barbeiro também costuma se esconder. Prof. Roney R. Guimarães 44 Pela atenção de quase todos, obrigado! Prof. Roney R. Guimarães 45 Banquinho infestado por barbeiros
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