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Contabilidade Intermediária Unidade II

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Contabilidade intermediária
Unidade II
3 Ativo
Compreende, como já vimos, os bens e direitos da empresa, e são classificados, de acordo com sua 
destinação específica que varia segundo os fins da empresa.
No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas 
registrados.
Devemos entender como liquidez a capacidade que tem um bem ou um direito em se transformar o 
mais rapidamente possível em dinheiro.
A seguir, representa-se graficamente a disposição de grau decrescente de liquidez no Ativo:
Figura 4 – Grau decrescente de liquidez
Exemplo de aplicação
Como curiosidade, é interessante comentar que nos balanços patrimoniais europeus, a disposição 
das contas é o contrário do que fazemos no Brasil (que seguiu a cultura norte-americana nesse aspecto), 
ou seja, o grau de liquidez é crescente!
A explicação é a de que os europeus gostam de evidenciar os ativos com menor liquidez, enquanto 
os norte-americanos e brasileiros gostam de evidenciar o caixa e equivalentes de caixa.
O fato de os europeus apresentarem seus balanços dessa forma em nada prejudica o processo de 
convergência contábil internacional, ao contrário!
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3.1 Ativo circulante
Objetivando a classificação contábil dos elementos patrimoniais nos respectivos grupos de contas do 
ativo, foi estabelecido o conceito de curto prazo.
Incluem-se no curto prazo todos os bens e direitos (ativos) realizáveis em moeda ou nela conversíveis, 
até o término do exercício social seguinte.
 observação
Um exemplo de um direito de curto prazo é quando a empresa realiza 
uma venda para recebimento em 30 dias.
Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração superior ao do exercício social, 
a classificação da conta no ativo circulante terá por base o prazo deste ciclo. Entende-se 
como ciclo operacional a aplicação de recursos na formação de estoques, a venda destes 
estoques, e o recebimento desta venda, começando novamente o ciclo, com a aquisição de 
estoques.
No Brasil um dos melhores exemplos de uma situação onde as empresas optam em não 
utilizar o ano calendário (ano gregoriano) para o exercício social está no setor sucroalcoleiro, 
de grande importância para a economia do país.
Incentivado pelo governo brasileiro por meio do “Programa Proálcool”, o setor 
sucroalcooleiro que, conforme ÚNICA (2013), vai desde as atividades rurais, passa 
pela tradicional indústria do açúcar, pelas usinas de etanol e modernamente se 
estende por produtos sofisticados como o bioplástico e bioletricidade, depende 
do ciclo da cana. Esse ciclo é anual e oscila entre períodos de safra e entressafra, 
de acordo com condições de plantio e colheita ao longo do ano, que por sua vez 
é regrado de acordo com épocas de pouca chuva. É o que diz Giustina (1995 apud 
SOSNOSKI, 2007, p. 28):
• a variação dos padrões climáticos que se verifica ao longo 
de um período em uma região faz com que a generalidade 
das produções agrícolas seja marcadamente sazonal, 
produzindo-se em cada estação do ano os produtos que 
melhor aproveitam as características climáticas que nesse 
período vigoram;
• os avanços verificados nas tecnologias de produção, 
nos domínios da rega, da drenagem, das estufas, do 
aparecimento de variedades tolerantes ou resistentes a 
certos fenômenos, que aumentam o controle do agricultor 
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sobre algumas das variáveis do clima e solo, têm diminuído 
esta sazonalidade.
Esse ciclo natural da cana de açúcar acaba por impor para a toda a cadeia de produção 
um planejamento que considere a safra da cana de açúcar.
Balla Sosnoski (2007, p. 28) explica essa necessidade e suas consequências:
A produção agrícola ocorre em algumas épocas do ano, como a 
cana que tem sua colheita no início do outono, característica que 
determina basicamente o comportamento dos preços desses produtos. 
Nas estações comumente chuvosas do Brasil (setembro a março), 
a produção de cana cai verticalmente, períodos este chamados 
de entressafra, aumentando nos meses de abril a agosto, período 
de pouca chuva, que é o período de safra da cana-de-açúcar. Os 
produtos agroindustriais, pois, são dependentes do comportamento 
sazonal da oferta agrícola. A velocidade da produção, das vendas e a 
formação de estoques estão de acordo com a velocidade especificada 
pelas estações do ano.
Confirmando a descrição dessa condição, Slack (et al., 1997), comenta que é 
comum as empresas (organizações) realizarem um planejamento de suas atividades 
que leve em conta a capacidade de lidar adequadamente com as flutuações sazonais 
da demanda.
Portanto, o período de safra da cana de açúcar é tão importante que muitas empresas 
optam em fixar seus exercícios sociais e apresentar seus balanços patrimoniais (e as demais 
demonstrações financeiras/contábeis) em outros períodos, normalmente iniciando em 30 
de Abril e não em 31 de Dezembro como é o mais comum, mas também há outros ciclos 
de produção da cana de acordo com a região no Brasil e sub-safras, conforme é possível 
observar na seguinte figura (adicionar numeração):
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Plantio cana de 
ano e meio
Plantio 
cana de ano
Emergência
Emergência
Perfilhamento
Perfilhamento
Desenvolvimento 
lento
Máximo 
desenvolvimento
Máximo 
desenvolvimento
Maturação
Maturação
Colheita
Colheita
Temperatura
Pluviosidade
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Figura 5 – Ciclos de Cana-de-açúcar e variações na temperatura e pluviosidade na Região Centro-sul do Brasil.
A seguir, demonstra-se na figura o balanço patrimonial da “Usina Alta Mogiana S.A.”, uma das 
empresas que pertencem ao setor sucroalcooleiro que estamos estudando:
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Figura 6 – Balanço Patrimonial da Usina Alta Mogiana S.A. com destaque 
do período do exercício social que leva em conta a safra da cana de açúcar
Observe que o período que a Usina Alta Mogiana optou para o seu exercício social foi de 01/05 a 
30/04 e não 01/01 a 31/12, opção verificada em grande parte das empresas brasileiras que operam no 
setor sucroalcooleiro.
 Saiba mais
Visite o site da UNICA – União da Indústria da Cana de Açúcar e Álcool 
– e explore as informações sobre o importe setor sucroalcooleiro:
<www.unica.com.br>.
E conheça o Programa do Proálcool:
<http://www.brasil.gov.br/linhadotempo/epocas/1975/programa-proalcool>.
A seguir, as subdivisões do ativo circulante.
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3.1.1 Caixa e equivalentes de caixa
É o termo utilizado para representar o dinheiro em caixa ou depósito bancário, bem como valores, 
títulos de liquidez imediata. Entre as principais contas deste grupo destacamos: caixa; banco conta 
movimento; aplicações de liquidez imediata.
3.1.2 Direitos
Representam normalmente valores originados de vendas a prazo de mercadorias, produtos ou 
serviços, duplicatas a receber; clientes são as principais contas representativas deste grupo do ativo 
circulante.
3.1.3 Deduções dos direitos
São contas dedutoras, redutoras dos direitos. Provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa e 
duplicatas descontadas são contas deste grupo.
 Lembrete
As contas redutoras são contas a crédito, mas que são demonstradas no 
ativo com saldo negativo para permitir ao analista uma maior compreensão 
dos fatos.
3.1.4 Outros direitos
Oriundos de outras transações que não representam o objeto principal da empresa, mas são normais 
e inerentes a suas atividades: títulos a receber; adiantamento a funcionários; impostos a recuperar, são 
alguns exemplos de contas representativas deste grupo.
3.1.5 Estoques
São bens comprados ou fabricados pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no 
decorrer normal de suas atividades.
Se a empresa for comercial, os estoques são de mercadorias, se a empresa for industrial, 
teremos estoques de produtos acabados, estoques de matérias-primas e estoques de produtos em 
elaboração.
3.1.6 Despesas antecipadas
O artigo 179 da Lei 6.404/76 refere-se a “aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte”. 
Despesas antecipadas compreendem, portanto, já que são ativos, aplicações de recursos em gastos que 
tenham realização no curso do período subsequente à data do balanço patrimonial.
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Como exemplo de despesas pagas antecipadamente, temos o prêmio de seguro a vencer; ou prêmio 
de seguro a apropriar; juros a vencer ou juros a pagar antecipadamente ou juros a apropriar.
Podemos considerar também como exemplo dessas despesas antecipadas os bilhetes de passagens 
adquiridos, mas ainda não utilizados.
 observação
O contador deve sempre, em um julgamento profissional, observar a 
relevância de um gasto para decidir se deve classificá-lo em uma despesa 
antecipada. No exemplo citado acima, dos bilhetes de passagem. Se a 
empresa não costuma observar frequentemente esses gastos, é preferível 
que o contador não os classifique em despesa antecipada. Ao contrário, 
se o contador observar que os bilhetes representam uma informação 
relevante, seja qual for o motivo (imaginemos, que a empresa tenha 
muitos funcionários que fazem uso de transporte intermunicipal), deve 
classificá-los em despesas antecipadas.
4 Ativo Não CirCuLANte
 
Objetivando a classificação contábil dos elementos patrimoniais nos respectivos grupos de contas do 
ativo, foi estabelecido o conceito de longo prazo.
Incluem-se no longo prazo todos os bens e direitos (ativos) realizáveis em moeda ou nela conversíveis, 
após o término do exercício social seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores e acionistas.
Classificam-se neste grupo contas independente do prazo de vencimento, a lei assim o determina, 
por exemplo: empréstimos a coligadas; empréstimos a diretores; empréstimos a acionistas, e a outras 
contas como: cauções contratuais; debêntures; empréstimos compulsórios; depósitos judiciais.
4.1 investimentos
São as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não 
classificáveis no ativo circulante, e que não se destinam à manutenção de atividade da empresa.
São classificáveis neste grupo os bens não destinados à manutenção das atividades da empresa, tais 
como:
• obras de arte;
• imóveis para alugar;
• terrenos para utilização futura.
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Ainda classificáveis neste grupo, temos as participações no capital de outras empresas em caráter 
permanente, tais como:
• ações de coligadas;
• ações de controladas;
• participações em outras empresas.
4.2 imobilizado
Conforme o inciso IV do artigo 179 da Lei 11.638/07, encontra-se “no ativo imobilizado os direitos 
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou 
da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive a decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.”
Podemos então, ter as seguintes contas para este grupo do ativo permanente:
Imóveis; veículos; máquinas; equipamentos; móveis e utensílios; depreciação acumulada, conta 
redutora, terrenos, obras em andamento.
4.3 intangível
Conforme o inciso VI do artigo 179 da Lei nº 11.638/07 encontramos “no intangível: os direitos que 
tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Podemos então ter as seguintes contas para este grupo do ativo permanente:
a) Direitos; fundo de comércio (ponto comercial) adquirido; concessões obtidas; software; marcas; 
patentes adquiridas; amortização acumulada, conta redutora.
b) Recursos naturais: gastos na aquisição dos direitos de exploração de minas e jazidas; exaustão 
acumulada, conta redutora.
 Saiba mais
Como são classificados os passes dos jogadores de futebol?
Responda a essa pergunta acessando na internet o balanço patrimonial 
do seu time de coração. Se o balanço patrimonial do seu clube favorito não 
estiver disponível, não tem problema, escolha outro time qualquer.
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4.4 A extinção do ativo diferido
A Lei 6.404/76, previa a possibilidade das despesas pré-operacionais (também conhecidas em inglês 
como startup), ou seja, despesas que ocorrem antes de um negócio ter início, serem consideradas como 
um ativo e que poderiam ser amortizadas por um período determinado de tempo, a partir do início das 
operações. 
Esse tipo de despesa tinha um grupo específico no Balanço, o “Ativo Diferido”. Muitos 
contadores entendem que as despesas pré-operacionais são fundamentais para que um negócio 
venha a ter uma estrutura para funcionar, portanto, também constituem ativos. Esse julgamento 
é razoável do ponto de vista de doutrina contábil, porém, contadores de vários países não tinham 
esse mesmo julgamento, preferiam tratar as despesas pré-operacionais imediatamente como 
despesas. 
Em um esforço para convergência internacional, decidiu-se que o Ativo Diferido não mais 
seria praticado no Brasil, sendo extinto pela Lei nº 11.941/09. Observe que a Lei nº 11.638/07 
ainda manteve o Ativo Imobilizado. Em alguns balanços patrimoniais, os contadores ainda 
estão mantendo o grupo de Ativo Diferido, porém apenas para operações antigas, de antes da 
Lei nº 11.941/09. 
 observação
O Ativo Diferido foi extinto em prol dos benefícios que a adoção das 
normas internacionais de contabilidade traz para o país. 
 Saiba mais
Para saber mais sobre ativos diferidos, consulte o pronunciamento do CPC 
sobre ativos intangíveis, em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_04n.pdf>.
Exemplos de aplicação
1. Língua e Jargão 
Ao longo da unidade, você teve contato com termos da área contábil que correspondem a 
determinados conceitos e, em razão disso, propõe-se que você aprofunde sua compreensão em relação 
a esses termos. Assim, tente explicar a seguir com suas próprias palavras o que significa o termo em 
destaque (caso necessite, volte ao texto, releia-o e pesquise em livros e na internet não só o que o termo 
significa, mas como os profissionais da área contábil o utilizam).
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O termo é: Ativo Intangível.
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2. Cada vez mais, os ativos intangíveis são reconhecidos pela sociedade como importantes ativos 
empresariais. Tente encontrar textos científicos e matérias jornalísticas que apresentam o conceito 
de ativos intangíveis.
 Saiba mais
Uma sugestão de uma matéria jornalística é a matéria da Agência Estado, que 
comenta a posição do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social: <http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/05/bndes-
tenta-valorizar-ativos-intangiveis.html>.
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3. No espaço a seguir, tente montar um mapa mental ou um esquema com os principais conceitos 
estudados nesta unidade.
 resumo
Nesta unidade, estudamos o lado esquerdo do balanço, o ativo e seus 
principais componentes teóricos.
Os tópicos utilizados foram:
• o ativo:
— ativo circulante, dividido em:
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- disponibilidade;
- direitos;
- deduções dos direitos;
- outros direitos;
- estoques;
- despesas antecipadas;
— ativo realizável a longo prazo;
— ativo permanente;
— ativo permanente investimento;
— ativo permanente imobilizado;
— ativo permanente intangível;
— ativo permanente diferido.
Agora, você conhece o conceito de ativo, suas divisões e como 
classificar corretamente os fatos contábeis em cada uma dessas 
divisões. Essa é uma habilidade importantíssima! Saber classificar 
corretamente os fatos contábeis no ativo é imprescindível, algo que, 
entende-se entre os profissionais, é básico dentro das habilidades de 
um(a) contador(a). É claro que há alguns momentos em que surgem 
operações complexas, em que não se sabe o que fazer. Mesmo nesses 
momentos, saber os conceitos é importante para que em uma discussão 
(seja entre particulares ou nas entidades contábeis) uma solução seja 
alcançada.
A preocupação nesta unidade foi em aprofundar seu conhecimento 
sobre o “Ativo” e os conceitos que o cercam. Por exemplo, você aprendeu 
que as contas contábeis com maior liquidez, ou seja, com maior 
facilidade de se transformarem em dinheiro, são sempre dispostas na 
parte de cima do balanço, o que é coerente com a necessidade que 
muitos usuários têm de conhecer a situação financeira da empresa, 
e não exatamente o patrimônio imobilizado (as máquinas, prédios, 
equipamentos etc). O Ativo, como uma aplicação dos recursos 
financeiros que a empresa dispõe para prestar serviços ou produzir 
bens para a sociedade, oferece muitas informações ao analista das 
demonstrações contábeis/financeiras. 
Então, alegre-se! Agora você vai está pronto para continuar a estudar 
contabilidade intermediária. Vamos à Unidade III!
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Contabilidade intermediária
 Lembrete
Quando não se sabe o que fazer em uma situação complexa, dentro do 
jargão contábil, diz-se que há uma “contingência”.
 exercícios
Questão 1 (CFC 2012, adaptada). Assinale a alternativa que apresenta apenas itens registráveis no 
Ativo Não Circulante: 
A) Aplicações financeiras classificadas como equivalentes de caixa, imóveis destinados ao uso, 
imóveis para aluguel.
B) Estoques, duplicatas a receber, imóveis destinados ao uso.
C) Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial, imóveis destinados ao uso, 
imóveis para aluguel.
D) Investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, estoques, marcas registradas.
E) Terrenos para utilização futura, participações acionárias em outras empresas, impostos a recuperar.
Resposta correta: alternativa C. 
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: as aplicações financeiras classificadas como equivalentes de caixa são inseridas no 
Ativo Circulante.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: as duplicatas a receber representam valores originados de vendas de mercadorias a 
prazo e, assim, são um direito contabilizado como Ativo Circulante.
C) Alternativa correta.
Justificativa: os exemplos apresentados na alternativa obedecem aos lançamentos em Ativo Não 
Circulante por estarem inclusos como elementos patrimoniais de longo prazo.
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D) Alternativa incorreta.
Justificativa: os estoques são bens comprados ou fabricados pela empresa com o objetivo de 
venda ou utilização própria no decorrer normal de suas atividades e não são lançados no Ativo 
Circulante.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: os impostos a recuperar são outros direitos inseridos no Ativo Circulante, onde há 
lançamentos de transações que não representam o objeto principal da empresa, mas são normais e 
inerentes às suas atividades, a exemplo de títulos a receber e adiantamento a funcionários.
Questão 2 (FCC, 2012, TER-PR). Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva 
de resgate em doze meses e os empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são 
classificados, respectivamente, no Balanço Patrimonial, como:
A) Investimentos e Realizável a Longo Prazo.
B) Ativo Circulante e Investimentos.
C) Ativo Circulante e Patrimônio Líquido.
D) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
E) Intangível e Realizável a Longo Prazo.
Resolução desta questão na plataforma.

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