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DESENVOLVIMENTO FÍSICO - Curso de Psicologia

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DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Por volta dos 3 anos as crianças normalmente começam a perder a forma roliça característica dos bebês e assumem a aparência mais esguia e atlética da infância. Entre um e três anos, com o desenvolvimento dos músculos abdominais, a barriga grande da criança se fortalece.
Alongam-se o tronco, braços e as pernas e a cabeça ainda permanece relativamente grande, mas as demais partes do corpo vão se amoldando e ficando mais parecidas com as de um adulto.  
Quanto às habilidades motoras finas, elas também avançam consideravelmente e nesta fase a maioria das crianças já podem: servir leite no prato, comer com talheres ou usar o banheiro sozinha, vestir-se com ajuda, recortar sobre a linha; desenhar uma pessoa quase completa e com mais detalhes. Por volta dos 3 anos, a preferência no uso das mãos fica evidenciada.
Outro aspecto importante para o desenvolvimento físico infantil diz respeito aos padrões de sono. Geralmente, as crianças no início deste período, ainda dormem bem à noite e fazem uma soneca ao dia. É comum, por volta dos 5 anos, ocorrerem rituais para retardar o sono.
A primeira dentição se completa entre os 30 - 36 meses e começa a cair e é substituída por volta dos 5 – 6 anos.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
JeanPiaget, a criança de 2 a 6 anos desenvolve o pensamento pré-operatório. Para o autor, o aparecimento da função simbólica (capacidade de empregar símbolos e signos que substituem as coisas, observada na linguagem, no jogo simbólico, na imitação indireta ou representativa) traz modificações na conduta afetiva e intelectual da criança.
Desenvolvimento Artístico
Desenvolvimento Artístico
As mudanças nos desenhos das crianças pequenas parecem refletir a maturação do cérebro e dos músculos (Kellogg, 1970; ver figura 7-l). Crianças de 2 anos rabiscam – não aleatoriamente, mas em padrões, como linhas verticais e em ziguezague. Aos 3 anos, as crianças desenham formas - círculos, quadrados, retângulos, triângulos, cruzes e xis – e então começam a combinar as formas para formar desenhos mais complexos. A fase pictórica tipicamente se inicia entre 4 e 5 anos;
 
A Saúde em Contexto: Influências Ambientais
Exposição a Estresse O estresse é uma resposta a exigências físicas ou psicológicas. Situações familiares que envolvem estresse aumentam a vulnerabilidade à doença e aos acidentes.
Exposição ao Fumo O hábito de fumar dos pais é uma importante causa evitável de doença e morte na infância.
Nos Estados Unidos, 43% das crianças de 2 meses a 11 anos vivem com fumantes e são expostas diariamente à fumaça secundária (Pirkle et al., 1996). Essa exposição passiva aumenta o risco de ocorrência de diversos problemas de saúde, incluindo pneumonia, bronquite, doenças infecciosas graves, otite média (infecção no ouvido médio),queimaduras e asma.
O Desenvolvimento do Eu
O Autoconceito e o Desenvolvimento Cognitivo
O autoconceito é a imagem que temos de nós mesmos. E nossa crença em relação a quem somos - nossa ideia global de nossas capacidades e de nossos traços de personalidade.(identidade)
Trata-se de uma "construção cognitiva,... um sistema de representações descritivas e de avaliação sobre si mesmo“
O autoconceito de uma criança pequena baseia-se principalmente em características externas, como as características físicas.
A imagem do eu torna-se mais nítida após o primeiro ano de vida, à medida que os bebês gradualmente aprendem que são separados das outras pessoas e coisas. 
O autoconceito fica mais claro e mais irresistível à medida que a pessoa adquire habilidades cognitivas e lida com as tarefas de desenvolvimento da infância, da adolescência e, depois, da idade adulta.
Como o autoconceito muda na segunda infância? Aos 4 anos a auto definição da criança vai se tornando mais abrangentes pois ela começa a identificar um conjunto de características para descrever a si mesmo.
Compreendendo as Emoções
Compreender suas próprias emoções ajuda as crianças a controlar seu modo de demonstrar seus sentimentos e ser sensível a como os outros se sentem Os pré-escolares sabem algo sobre suas emoções, mas ainda têm muito que aprender. Eles são capazes de falar sobre seus sentimentos; com frequência, podem discernir os sentimentos dos outros e compreendem que as emoções estão ligadas com experiências e desejos (Saarni, Mumme e Campos, 1998). Entretanto, ainda carecem de uma plena compreensão de emoções autodirigidas, como a vergonha e o orgulho, e têm dificuldade para reconciliar emoções aparentemente conflitantes.
A VERGONHA E O ORGULHO
As emoções dirigidas ao eu, como a vergonha e o orgulho,
se desenvolvem durante o terceiro ano, depois que as crianças adquirem autoconsciência.
Essas emoções têm "origem social" (Harter, 1996, p. 225); elas dependem da internalização de padrões de comportamento dos pais. Mas até crianças com alguns anos a mais frequentemente carecem da sofisticação cognitiva para reconhecer essas emoções e o que as provoca.
Emoções Simultâneas
Parte da confusão na compreensão que as crianças têm de seus sentimentos é a incapacidade de reconhecer que podem experimentar diferentes reações emocionais ao mesmo tempo ("Não se pode ser feliz e ter medo"). O problema têm duas dimensões: a qualidade da emoção o (positiva ou negativa) e o alvo ao qual ela se dirige . As crianças gradualmente adquirem compreensão de emoções simultâneas entre os 4 e os 12 anos (Harter, 1996), à medida que passam por cinco níveis de desenvolvimento:
Emoções Simultâneas
Parte da confusão na compreensão que as crianças têm de seus sentimentos é a incapacidade de reconhecer que podem experimentar diferentes reações emocionais ao mesmo tempo ("Não se pode ser feliz e ter medo"). O problema têm duas dimensões: a qualidade da emoção o (positiva ou negativa) e o alvo ao qual ela se dirige . As crianças gradualmente adquirem compreensão de emoções simultâneas entre os 4 e os 12 anos (Harter, 1996), à medida que passam por cinco níveis de desenvolvimento:
Nível 3: As crianças que desenvolveram sistemas representacionais são capazes de integrar seus conjuntos de emoções positivas e negativas. Podem compreender que têm sentimentos contrários ao mesmo tempo, mas somente se forem dirigidos a alvos diferentes. Ricardo pode expressar um sentimento negativo por seu irmão bebê ("Eu fiquei furioso com Tiago por isso o belisquei").
Nível 4: Crianças com mais idade são capazes de descrever sentimentos conflitantes em relação ao mesmo alvo ("Estou emocionado por estudar em uma nova escola, mas também estou um pouco assustado").
TEORIA Psicossocial de Erick Erickson 
Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebê e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa.
Na Teoria Psicossocial do Desenvolvimento, este desenvolvimento evolui em oito estágios. Os primeiros quatro estágios decorrem no período de bebê e da infância, e os últimos três durante a idade adulta e a velhice. Cada estágio contribui para a formação da personalidade total sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os atravessar.
Erikson: Iniciativa versus Culpa
Iniciativa X Culpa (quarto e quinto ano)
No terceiro estágio espera-se da criança uma interiorização do que é permitido do e negado a ela fazer. A criança tem a possibilidade de desenvolver mais iniciativa e experimentar menos culpa por seus impulsos. É neste período que as crianças ampliam seus contatos, fazem mais amigos, aprendem a ler e a escrever, fruto da energia proveniente da iniciativa. Os pais devem dar tarefas ao filho condizentes ao seu nível motor e intelectual. Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais. Se a sua curiosidade "sexual" e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá
desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos
Autoestima 
A autoestima das crianças pequenas - o juízo que fazem sobre seu valor - não se baseia em uma avaliação realista de capacidades ou traços de personalidade.
Na verdade, as crianças pequenas geralmente superestimam suas capacidades.
Somente na terceira infância as avaliações pessoais de competência e de adequação (baseadas na internalização dos padrões dos pais e da sociedade) normalmente tornam-se críticas na formação e na manutenção de um senso de valor próprio.
Diferenças de Gênero. 
As diferenças de gênero são diferenças psicológicas ou comportamentais entre os sexos. Embora algumas diferenças de gênero tornem-se mais acentuadas depois dos 3 anos, meninos e meninas em média continuam sendo mais parecidos do que diferentes Algumas dessas diferenças, que parecem existir em diversas culturas, começam muito cedo na vida. A superioridade das meninas em rapidez perceptual e fluência verbal
Os papéis de gênero são os comportamentos, os interesses, as atitudes, as habilidades e os traços de personalidade considerados apropriados para homens e mulheres. Todas as sociedades possuem papéis de gênero. No curso da história, na maioria das culturas, as mulheres devem dedicar a maior parte de seu tempo ao cuidado da casa e das crianças, ao passo que os homens eram os provedores e protetores. As mulheres devem ser obedientes e zelosas; os homens devem ser ativos, agressivos e competitivos.
Os estereótipos de gênero são generalizações preconcebidas sobre os comportamentos masculino e feminino ("Todas as mulheres são passivas e dependentes; todos os homens são agressivos e independentes."). Os estereótipos de gênero estão presentes em muitas culturas.
Como as brincadeiras contribuem para o
desenvolvimento? 
Brincando, as crianças estimulam os sentidos, aprendem a usar os músculos, coordenam a visão com o movimento, adquirem domínio sobre seus corpos e novas habilidades. Por meio do faz-de-conta, experimentam papéis, enfrentam emoções desconfortáveis, adquirem compreensão dos pontos de vista das outras pessoas e constroem uma imagem do mundo social. Desenvolvem habilidades de resolução de problemas, experimentam a alegria da criatividade e tornam-se mais proficientes na língua.
Brincar de faz-de-conta
Brincar de faz-de-conta é uma das quatro categorias do brincar que Piaget e outros identificaram como evidenciando níveis crescentes de complexidade cognitiva.(Piaget, 1951; Smilansky, 1968). A forma mais simples, que começa durante o primeiro ano de vida, é o jogo funcional, envolvendo movimentos musculares repetitivos tais (como rolar ou quicar uma bola). 
A medida que as habilidades motoras gerais aperfeiçoam- se, as crianças correm, pulam e saltam com um ou os dois pés, arremessam e miram Chegando ao fim desse período e iniciando-se a terceira infância uma forma de brincar mais impetuosa, envolvendo lutas, chutes e às vezes perseguições, torna-se mais comum; esse tipo de brincadeira, às vezes, é confundido com comportamento agressivo, o qual será discutido posteriormente neste capítulo (Pellegrini, 1998).
O jogo de faz-de-conta
O jogo de faz-de-conta normalmente começa durante a última parte do segundo ano, aumenta durante os anos da pré-escola e depois diminui quando as crianças em idade escolar envolvem-se mais com o quarto nível de brincadeira, os jogos formais com regras, como amarelinha e bola de gude. As crianças que costumam brincar imaginativamente tendem a cooperar mais com as outras crianças e a ser mais populares e mais alegres do que as que não brincam assim
Características do crescimento e desenvolvimento
Orientação
● Bom controle de grandes e pequenos músculos, apresenta aumento acentuado da força manual. 
● Coordenação visual e motora quase igual à do adulto. 
● Aprecia medir força física e habilidade com os outros. 
● Apresenta maior habilidade em generalizar e em pensamento crítico. 
● Interesse em explorar e experimentar. 
● Está apta a planejar com antecedência. 
● Pronta a assumir maiores responsabilidades. 
● Capaz de definir e compreender palavras abstratas. 
● Capacidade para generalizações mais rápidas, segue mais facilmente argumentos lógicos. 
● Maior sociabilidade. 
● Nova visão do mundo, mostrando maturidade progressiva. 
● Possibilitar recreação variada. 
● Orientar quanto à competição. 
● Procurar desenvolver atitude científica: fato X opinião. 
● Dar oportunidade para organizar atividades / eventos. 
● Orientar para estabelecer seus próprios objetivos e avaliar seu crescimento e sucesso. 
● Conversar, discutir suas opiniões, trocandoidéiase sugestões. 
● Incentivar o diálogo com os colegas e outras pessoas. 
● Orientá-la e apoiá-la em suas iniciativas, deixando-a assumir suas responsabilidades.  
O Desenvolvimento da Criança: de 10, 11 e 12 anos

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