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Direito Constitucional I (p1) - Profº Eduardo Moreira

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DIREITO CONSTITUCIONAL I - PROVA I 
Professor Eduardo Moreira 
 
Aula 1 e 2 - 30/08/2016 e 06/09/2016 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL: Parte fundamental do Direito que estuda as formas e os poderes do Estado, 
os limites impostos aos poderes publicos e privados e promove-se (mais que prevê) os direitos e as 
garantias fundamentais. 
• ramo do Direito Publico 
 
 Há muito tempo, os documentos constitucionais não tratavam de direitos. Isso é o marco para 
estabelecer a separação do chamado pré constitucionalismo do constitucionalismo propriamente 
dito. Um desses marcos é que antes do surgimento dos movimentos constitucionais, não se 
defendiam/estabeleciam/garantiam direitos humanos nos documentos constitucionais. 
 
• Estudar a teoria da Constituição 
• Estudar tudo o que recai na Constituição 
• Hermeneutica da interpretação: ciência da interpretação constitucional 
• Filosofia Constitucional: enxerga os institutos e as questões de direito e democracia, direito e 
moral, ética presente no direito. 
 
-as normas constitucionais são abertas à interpretações 
-documentos constitucionais devem ser lidos pelo povo 
 
-> todo juizo no Brasil é capaz de julgar matéria constitucional (diferente da Alemanha): o STF não tem 
exclusividade na matéria constitucional, não excluindo a capacidade de apreciação dos demais juizos. 
 
SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO: A constituição é a norma que inaugura o sistema jurídico e está no 
topo da piramide. 
 
• Se a norma constraria a constitução: INCONSTITUCIONAL 
• Precisamos de Controle de Constitucionalidade das leis, elimina-se os dispositivos contrários, 
garantindo a supremacia da constituição. 
• Rigidez Constitucional: dificuldade para alterar a constituição - há necessidade de coligação 
partidária. 
 
 
PODER CONSTITUINTE: 
-capacidade jurídico-político de elaborar um novo documento constitucional. 
-órgão legítimo para elaborar tal documento: autorizados pelo povo. 
 
Características Jurídicas: 
o Poder ilimitado 
o Originário: não precisa obedecer a uma lei prévia 
o Capaz de inaugurar uma nova ordem institucional e uma nova ordem politica 
o Incondicionado: não obedece a nada importo a ele. 
 
 
PODER REFORMADOR / CONSTITUINTE DERIVADO: 
-capacidade de reformar/alterar a constituição: Brasil – emenda. 
-Intermitente: pode ser requisitado a quarquer hora 
 
Características Jurídicas: 
o Limitado pela Constituição Federal 
o Derivado: obedece a uma lei prévia 
o Condicionado pela Constituição Federal 
 
 
-> as normas de principio funcionam com pretenção de correção. 
• O ordenamento juridico pode ser reformado 
• Norma calibradora: princípios - tem a força de supremacia da constituição. 
 
 
Aula 3 - 08/09/2016 - CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 
 
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA: escrita, analitica, dogmática, promulgada, rígida e instável. 
 
ESCRITAS: documentos escritos e codificados 
NÃO ESCRITAS: documentos escritos não codificados e não promulgados por um corpo constitucional 
especificos, achados ao longo da história de uma nação sem rigidez e formalidade constitucional. Ex: 
Constituição Inglesa. 
 
ANALITICAS: trata cada assunto detalhadamente: maior dificuldade de alteração. Ex: Constituição 
Brasileira 
SINTÉTICAS: trata cada assunto resumidadente: principiologia (o professor ão gosta desse termo, uma 
vez que a constituição brasileira tem muitos principios). Ex: Constituição Norte Americana (27 artigos e 
algumas emendas) 
 
DOGMÁTICAS: seu significado e uso encontram-se no Direito aplicado 
HISTÓRICA: considera a interpretação de acordo com seu momento histórico. 
 
PROMULGADA: feitas democraticamente pela consulta popular, via seus representantes. Elaborada e 
aprovada pelo congresso nacional. No Brasil, o Presidente da Republica propõe, começa e da o pontapé 
inicial para alterar a constituição, porém ele não delibera, não debate, não vota, não aprova e não sanciona, 
quem faz isso é, exclusivamente, o Congresso Nacional. (CF 1988) 
OUTORGADA: Escritas pela chefe do poder executivo e votadas e aprovadas pelo congresso nacional, 
por uma assembleia constituinte. (CF 1937) 
DITATORIAIS: Feitas, exclusivamente pelo chefe do poder executivo. (CF1969) 
CESARISTA: César - Roma. Com o senado romano fechado, ele decidia as questões mais importantes e 
colocava para posterior aprovação popular, num sentido de que é a manipulação do povo. 
 
RÍGIDA: maior dificuldade de alteração do que outras leis. A rigidez constitucional é a basa da supremacia 
da constitução. Tal supremacia tem a ver com um processo de produção e alteração diferente e mais 
dificultoso do que as demais leis. 
FLEXÍVEL: leis ordinárias e leis constitucionais possuem o mesmo grau de dificuldade de alteração. 
SEMI-RÍGIDA: parte da constituição é rígida e parte é fexivel (normas essencialmente constitucionais – 
com quorum muito qualificado – e normas formalmente constitucionais – que o conteúdo não é 
essencialmente constitucional). Ou, a proposta de revisão da Constituição depois de um certo tempo. 
 
ESTÁVEIS: não é alterada com frequencia 
INSTÁVEIS: alterada com frequencia. 
 
 
-> Os valores são introjetados no ordenamento juridico por meio dos principios. 
 
Quais são as características dos princípios? 
o Supremacia 
o Abertura: interpretados. 
o Gradativos: incidem de várias maneiras num determinado tipo de caso 
o Irradiantes: nenhum campo do Direito detém eles (servem para o constitucional, 
processual, civil 
o Presunção de correção 
 
 
Aula 4 - 13/09/2016 - CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 
1 – Estrutura da norma - futuramente 
2 – Aplicabilidade da norma 
3 – Proporcionalidade da Norma – futuramente 
 
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS: 
-a História do direito constitucional brasileiro passou por períodos dificeis de credibilidade do direito 
constitucional. Houve um tempo que era mais válido olhar o estatuto, o cumprimento mais a baixo de uma 
lei regulamentar, do que estudar as normas constitucionais, pois essas normas não teriam força, não 
seriam exigíveis, não seriam cumpridas. E haviam teorias que indicavam isso. Essa teoria tentava superar 
um certo atraso, um certo ceticismo nos efeitos da norma constituional. É como se dissesse que a 
constituição não funciona? não serve para nada? não é válida? A teoria dizia "não, a constituição funciona 
nessas situações, mas ou menos nessas e nessas outras não". Só que o problema é que quando eles 
diziam que "nessa situação a constituição nao funciona", a teoria acabou por legitimar as situações em 
que a constituição nao era cumprida diretamente. 
 
• EFICÁCIA PLENA: norma autoaplicável, ou seja, não se tem duvidas sobre a sua aplicação, Ex.: 
Direto a Vida, à proteção, à propriedade. Produzem efeito AUTOMÁTICAMENTE. 
o Não necessitam de regulamentação do legislador. 
o Não é necessário esperar nenhum prazo (vacatio legis) 
 
• EFICÁCIA CONTIDA: norma que tem aplicação pena até que uma lei posterior reduza a 
aplicabilidade dela. 
 
• EFICÁCIO LIMITADA: 2 tipos 
o A norma precisa de um aporte teórico para não funcionar; é pendente de regulamentação. 
EFEITO: omissão constitucional: o legislador não regulamentula a lei. 
 
o Meramente Programática: programas de Estado/Governo que podem se tornar políticas 
públicas. 
Ex: Artigo 3º inciso 2. “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República 
Federativa do Brasil: ... II - garantir o desenvolvimento nacional;" 
 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: 
• Supremacia da Constituição: capacidade da Constituição em invalidar qualquer ato contra ela. 
• Unidade da Constituição: A Constituição Federal deve ser interpretada harmonicamente em sua 
unidade e não com uma visão parcial. 
• Máxima Efetividade das normas constitucionais: os principios são gradativos, podem incidir no 
caso concreto de uma maneira e, em outro, de outra, com maior ou menor intensidade.Pode-se 
e deve-se se extrair o máximo da constituição. 
• Ponderação: estudo para averiguar o confronto de principios fundamentais. 
• Razoabilidade: determina quais são os meios necessários para atingir um determinado objetivo 
• Bloco de Constitucionalidade: reunião de normas que possuem os efeitos de normas 
constitucionais. 
• Presunção de Constitucionalidade das Leis: até que a autoridade competente declare a 
inconstitucionalidade da lei, a lei deve ser cumprida. 
 
OFICIO: o juiz pode declarar a inconstitucionalidade da lei sem o pedido de um advogado. 
 
-> uma vez inconstitucional a lei é nula, logo, não produz efeitos. 
 
 
Aula 5 - 15/09/2016 - CONSTITUIÇÃO 
 
Projeto Legislativo: é o passo-a-passo de um projeto lei ser aprovado até ele ser publicizado. A invalidade 
desse processo legislativo leva a uma INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL, ou seja, o tramite não foi 
obedecido. 
 
Ex: a lei deveria ter sido votada com um quórum especial e foi votada com o quórum simples. A 
iniciativa de lei era para ser do presidente, mas foi da Câmara dos Deputados. 
 
No Direito Contemporâneo (pós 2ª GM), chegou-se a conclusão que as inconstitucionalidades podem ser 
tanto pelo aspecto formal (pela desobediência do procedimento de elaboração da lei) e a 
incostitucionalidade material (o conteúdo de uma constituição é violado por um ato normativo ou uma 
lei de sentido estrito inferior à constituição). 
 
O Politico Parlamentar toma das decisões de acordo com as suas crenças, pelo interesse publico, 
convivência e oportunidade. O Juiz, Desembargador, Ministro do STF e todos os julgadores tem de ser 
provocados. O advogado tem que requerer a causa. 
 
 
Art 1º: A Republica Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal constitui-se em Estado Democratico de Direito e tem 
como fundamentos: 
I – A soberania 
II – a cidadania 
III – a dignidade da pessoa humana 
IV – os valores sociais do trabalho e da iniciativa livre 
V – o pluralismo político 
 
• A Republica não é uma cláusula pétrea. Em 1993 foi votado se iríamos nós aderir à monarquia ou 
à república. 
• República: gestão de coisa publica - divisão do bem para o povo 
• República democratica: quando a coisa pública passa a ser regida por aqueles que alcançarem 
êxito nas eleições. 
• REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: o nome do país. No Brasil, as funções de chefe de estado e 
chefe de governo estão unificadas no Presidente da Republica. 
• Federativa: - é uma cláusula petrea - somos uma federação, não aceitamos nenhuma outra forma 
de organização territorial. Compreende, no caso brasileiro, a união de estados + o Distrito Federal 
+ municipios. 
• Soberano: quem tudo pode cujo poder é ilimitado. A soberana é a Republica Federativa do Brasil. 
Os demais entes públicos possuem autonomia de leis, governos, prefeitos, finanças e constituição 
do estado. 
• Estado Democrático de Direito: apesar de democrático, deve servir aos direitos fundamentais 
(essencia do direito). 
• Direito e Democracia estão correlacionados: os direitos fundamentais são de pautas da 
moralidade pública contemporânea e a democracia é o meio de participação. 
• O Brasil optou por não colocar nenhuma especificação político-economica do Estado na sua 
definição de constituição e sim "democrático de direito". 
 
CIDADANIA POLÍTICA: quando a pessoa se filia a um partido político, participa de uma passeata política, 
realiza protestos, exerce seu (não) voto. 
 
CIDADANIA SOCIAL: organização de corpos sociais. Atividades sociais sem fins lucrativos, ONGs. Muitos 
habitos sociais que grupos religiosos realizam, ainda que movidos pela afiliaçao reigiosa, é da cidadania 
social. 
 
 
Art 2º São poderes da União, independenstes e harmonicos entre si o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
 
• Cada um funciona sem autorização do outro 
• Os poderes são independentes entre si, mas se controlam: o Executivo manda o orçamento e o 
Legislativo aprova. 
• Funções Típicas: o judiciário julga, o legislativo legisla e o executivo administra. 
• Funções Atipicas: o judiciario administra o seu pessoal e legisla as suas leis; o executivo legisla por 
medida provisória e julga nos tribunais legislativos tributários, por exemplo; o legislativo julga 
impeachment e administra o seu pessoal e o Tribunal de Contas. Entre outras. 
 
OBS.: a população emite seu poder em: 
• Plebiscito: resposta apriori 
• Referendo: respsta aposteriori 
 
 
 
Aula 6 e 7 - 20/09/2016 e 22/09/2016 - CONSTITUCIONALISMO 
 
CONSTITUCIONALISMO: 
• Tentativa de mostrar o significado de uma trajetória constitucional na história. 
• "Movimento políico-jurídico que visa estabelecer regimes constitucionais" 
• Antítese de absolutismo: o poder Executivo é limitado pela constituição 
• Doutrina que defende a necessidade de uma constituição para reger a vida de um país 
 
CONSTITUIÇÃO DOS EUA – 1776 
o Clara e objetiva 
o Forte federalismo com competências destinadas à União e com competencias individuais. 
o Sem conexão com religião e com títulos de nobreza 
o Incerção da "igualdade" formal 
-> Voto: masculino; 3 escravos = 1 livre. 
o Enfase na representaão democrática 
 
FRANÇA - 1786 
o Revolução Francesa 
o Declaração dos Direitos do Homem (universal): liberdade, igualdade e fraternidade 
o Habeas Corpus 
o Formar um documento constitucional para fortalecer a nação. 
 
 
CONSTITUCIONALISMO LIBERAL – 1800 
• Movimento gerador das condições modernas 
• Necessidade de um governo limitado e garantidor de Direitos Fundamentais – individuais – e 
organizados de acordo com principios da separação dos poderes e a organização do Estado. 
 
1914 – 1918: 
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 
 
CONSTITUCIONALISMO SOCIAL – 1919 
1ª Constituição Social - ALEMANHÃ 
• Movimento jurídico-constitucional que incorporou elementos econômicos e sociais 
comprometido com as necessidades dos desfavorecidos 
• Anti-liberal e anti-comunista 
• Intervencionismo 
• Inclusão dos direitos sociais e do trabalhador 
• Incorporou movimentos sociais e ideológicos. 
 
CONSTITUCIONALISMO POSITIVISTA 
• Só é possível a partir dos pressupstos do direito, do positivismo jurídico. 
• Defesa da supremacia da Constituição 
• Respeito máximo a lei (emantada pelo Estado) 
• Defesa do positivismo, do respeito da autoridade e a contrapartida dela: no caso de desrespeitar 
a autoridade, no caso de desrespeitar a regra – que é uma outra característica - cabe a punição, 
sanção. 
• Avaliação avalorativa 
• Neutralidade: posição não ideológica, neutra, do Direito Constitucional, a partir do que a norma 
diz que é 
• Movimento relacionado ao fato de que todo o Estado, desde a Revolução Francesa, possui uma 
Constituição independente do caráter político ideológico que viesse a se manifestar. 
 
1939 – 1945: 
2ª GUERRA MUNDIAL 
 
CONSTITUCIONALISMO LIBERAL OU DOS VALORES: 
• Inicio da ligação entre constituição e os demais elemetos (cidadania, dignidade humana, direitos 
humanos) 
• Linguagem fechada, hermética, não feita para o homem comum 
• Excluia as minorias (raciais, feministas e outras): não tinham o devido espaço no direito, no direito 
do homem e no direito neutro. 
 
COMUNITARISMO - Canadá 
• Defende que as práticas economicas podem ser capitalistas e as práticas sociais podem não ser 
(capitalismo + socialismo) 
• Faz criticas ao liberalismo e tende a abrir para o Marxismo 
• Compromisso com a sociedade: a defesa dos direitos individuais atomiza o homem atomiza a 
sociedade. 
• Objetivos identitários: objetivos comuns de uma nação, sempre em construção. 
• Multiculturalismo / Formação plural / Força das diversidades e de uma política de 
reconhecimento (de linguas, etnias e de práticas não só de um grupo). 
 
RENOVAÇÃODO COSTITUCINALISMO LIBERAL 
Reação ao comunitarismo 
 
-> CONSTITUCIONALISMO LIBERAL LIBERTÁRIO 
• Posição mais à direita que se pode ter 
• Intervenção estatal 
 
-> ESCOLA DE CHICAGO 
 
 
-> LIBERALISMO IGUALITÁRIO - RAWLS 
• Reações a teorias existentes que tem nos seus fundamentos os direitos humanos com consciencia 
de que há desigualdade a ser superada por redistribuição de bens e riquezas 
 
TRANSCONSTITUCIONALISMO: 
• o fenômeno em que uma mesma situação concreta ou um mesmo tema são discutidos 
simultaneamente em foros internos, internacionais e supranacionais. 
• O constitucionalismo ultrapassa as fronteiras 
 
ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO: 
▪ Liberdade civil e política 
▪ Representação popular + garantias individuais através do estabelecimento de 
uma proteção jurídica. 
▪ Em um estado democratico de direito até mesmo as autoridades politicas estão 
sujeitas ao respeito das regras de direito 
 
 
ESTADO CONSTITUCIONAL 
• Tem o dever de garantir a justiça constitucional 
• Divisão dos poderes com a participação da sociedade 
• Democracia pluralista: sociedade aberta dos interpretes 
• Repartição Tetradimensional de poderes 
• Vinculação de todos (inclusive dos entres privados) à constituição 
• Controle de constitucionalidade expandido 
• Ponderador 
• Funcional 
 
CONSTITUCIONALISMO: 
• Pautado em movimentos politicos-juridicos históricos (RETROSPECTIVO) 
• Prática afastada da teoria 
• Possui primados: vai sempre em uma direção 
• Ideologias 
 
 
Aula 8 - 27/09/2016 - NEOCONSTITUCIONALISMO 
 
• Trata-se de um movimento teórico de revalorização do direito constitucional, de uma nova 
abordagem do papel da constituição no sistema jurídico. 
• Pós 2ª Guerra Mundial 
 
-> PREVALECEM OS DIREITOS HUMANOS 
 
• Maior participação do povo 
• Combate ao retrocesso 
 
-> para a Teoria do Direito: remolda as fontes do direito; destaca a importancia da Argumentação 
Jurídica 
-> é uma teoria do direito que lida a partir do direito constitucional que é maximizada por elementos de 
filosofia do direito e de filosofia politica, que permitem repensar os alicerces juridicos. 
 
• TEORIA DA NORMA: antigamente partia da lei e de seus estudos estátisticos e com o 
neoconstitucionalismo a mesma foi direcionada para um estudo aprofundado dos critérios 
juridicos-procedimentais e sua repercursão na prática. 
 
• TEORIA DA INTERPRETAÇÃO: tópica, hermeneutica e argumentação juridica. Toda interpretação 
juridica é interpretação constitucional. 
 
 
=> PROCESSO DE CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO 
 
• Prevê uma revolução na teoria da argumentação: interprete, metodologia e jurisprudencia 
• Revolução da teoria das normas: a norma, pelo principio da ponderação, pode conflitar outra 
em casos concretos 
• Permite a reunião do direito com a moral e com a política 
 
FASES DO PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DO DIREITO: 
1º) O direito na constituição tem como resultado imediato a democracia 
2º) o que tem supremacia constitucional exige que haja uma norma complementar: legislativo 
3º) impede um julgamento inconstitucional. O juiz concretiza a constitução: Judiciário 
4º) comunicação dos campos do direito pelos direitos fundamentais. Irradiações dos principios 
constitucionais para todos os campos do direito. 
 
ELEMENTOS CENTRAIS: 
• Constitucionalização do direito 
• Vedação do retrocesso 
• Judicialização da politica 
• Tudo deve ser justificado e legitimado: argumentação juridica 
• Expansão dos principios 
• Ponderação das normas no caso concreto 
• Paradigma de legalidade: constitucionalidade 
• Estado promotor das garantias fundamentais 
• Interpretar e concretizar a constituição 
• Só é possível ser defendida no século XXI por causa dos pressupostos da segunda metade do 
século XX 
• Trabalha no poder ser: fusão dos horizontes – civil law + common law 
• Reescreve a teoria das fontes 
• Leitura da norma constitucional 
• Mudança da interpretação: interprete, jurisprudencia e metodologia. 
 
 
Aula 9 - 29/09/2016 - HERMENEUTICA 
 
-> ciencia da interpretação (# interpretação) 
• A interpretação abriu os horizontes constitucionais 
 
NORMA CONSTITUCIONAL: norma aberta com valor substantivo e maior possibilidade de interpretação 
 
INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL: 
• Clara / Direta: quando se interpreta um artigo da constituição 
• Indireta finalistica: não é mencionado em texto constitucional, mas se defende algo previsto em 
constituição (contexto) 
• Aplicação ou não de uma norma. 
 
Para o professor Eduardo Moreira, existem três momentos: hoje é necessário que se considere todos. 
1º) estudo sobre como um juiz vota (estudo do interprete): tradições, preferencias, preconceitos 
2º) Jurisprudencia: estudo dos casos julgados 
-> pelo Supremo: sumula 
 
As sumulas vinculantes tem força de lei. 
 
3º) metodologia dos trabalhos constitucionais. 
 
-> a argumentação juridica é comum entre os tres momentos. 
 
 
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: 
• Forma de alteraração do significado de determinada norma da constituição, reformular, sem 
alteração do textoconstitucinal, da norma ou sem fazer emenda. Uma nova interpretação a uma 
norma superadora da interpretação anterior. 
 
CONSTRUÇÃO CONSTITUCIONAL: 
• Dar uma interpretação a uma norma que ainda não tinha interpretação. Ou seja, tirar conclusões 
que estão for a e alem das expressões contidas no texto e dos fatores neles considerados 
 
INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL EVOLUTIVA: 
• Uma norma infraconstitucional recebe um novo sentido atraves da interpretação em decorrencia 
de uma mudança na constituição. Para Luiz Roberto Barroso, Interpretação Evolutiva consiste na 
ampliação do sentido ou extensão do alcance da constituição - seus valores, seus principios – para 
o fim de criar uma nova figura ou uma nova hipotese de incidencia não prevista originalmente, ao 
menos não de maneira expressa. 
 
METÓDICA ESTRUTURANTE: 
• Frederich Muller: conciliar a perspectiva normativa com a sociológica, distinção entre texto e 
norma, identificada esta como ponto de chegada e não ponto de partida do processo 
interpretativo. A norma juridica resulta da conjugação do programa normativo com o ambito 
normativo. 
 
Aula 11 - 06/10/2016 - PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS FUNTAMENTAIS 
 
-> A Constituição de 1988 foi o resultado dos 21 anos de ditaduta militar, resultante de lutas politicas e 
lutas de classes 
 
PRINCÍPIOS 
• Relatos com maior grau de vagueza, não especificam uma conduta a ser seguida e se aplicam em 
um conjunto amplo, por vezes indeterminando situações. 
• Os conflitos entre princípios se dão por ponderação: hierarquia, cronologia, especificidade, 
adequação, necessidade e propor 
 
REGRAS 
• Relatos objetivos de determinadas condutas e aplicada a um conjunto delimitado de ações. 
• os conflitos se resolvem por TUDO OU NADA, ou seja, baseado em qual é a regra que melhor se 
aplica a uma situação 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: 
• São as noções que dão a razão da existência e manutenção do Estado brasileiro. 
• Sendo o Brasil um Estado democrático de direito, os princípios fundamentais se apresentam 
como sendo os objetivos deste complexo sistema chamado direito. 
 
-> CF, 1988: 
Art. 1º: fundamentos de existência e manutenção do Estado: soberania; cidadania; dignidade da 
pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; pluralismo político. 
Art. 2º: divisão estatal em três poderes: executivo; legislativo; judiciário. 
Art. 3º: objetivos os quais a nação brasileira deve perseguir: construir uma sociedade livre, justa 
e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir 
as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 4º: relações internacionais: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; 
autodeterminação dos povos; não-intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; 
solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos 
para o progresso da humanidade; concessão de asilo político. 
 
 
-> Princípio da supremacia constitucional: a constituição é superior às demais normas do sistema. 
o A inconstitucionalidade de uma norma pode ser suscitada em qualquer processo judicial 
o A especificidade da interpretação constitucional decorre da supremacia da constituição, 
cujas normar condicionam a validade e o sentido de todo o ordenamento juridico. 
 
-> Principio da presunção de constitucionalidade das leis e atos normativos: toda norma ou lei é 
considerada constitucional até que se prove o contrário. 
o Determina que o ônus da prova é da parte que pretende infirmá-la 
o É uma decorrencia do principio da separação dos poderes e funciona como fator de 
autolimitação da atuação judicial 
▪ A inconstitucionaloidade não pode ser determinada quando: não for patente e 
inequivoca, existindo tese juridica razoável para a preservação da norma; seja 
possível decidir a questão por outro fundamento, evitando-se a invalidação de 
ato do outro poder; existir interpretação alternativa possível, que permita afirmar 
a compatibilidade da norma com a constituição. 
 
-> Princípio da interpretação conforme a constituição: Destina-se ela à preservação da validade 
de determinadas normas, suspeitas de inconstitucionalidade, assim como a atribuição de sentido 
às normas infraconstitucionais da forma que melhor realizem os mandamentos constitucionais. 
 
-> Principio da unidade constitucional: impõe ao interprete o dever de harmonizar as tensões e 
contradições entre normas juridicas. 
o Na harmonização de sentido entre normas contrapostas, o interprete deverá promover a 
concordancia prática entre outros bens juridicos tutelados, preservando o máximo 
possivel cada um. 
 
-> Principio da razoabilidade ou da proporcionalidade: não está expresso na constituição, mas tem 
seu fundamento nas ideias de devido processo legal substantivo e na justiça. Permite ao judiciário 
invalidar ator legislativos ou administrativos quando não haja adequação entre o fim perseguido 
e o instrumento empregado; a medida não seja exigivel ou necessária, havendo meio alternativo 
menos gravoso para chegar ao mesmo resultado; os custos superem os beneficios, ou seja, se 
perde com a medida é de maior relevo do que aquilo que se ganha. 
 
-> Principio da efetividade: Efetividade significa a realização do direito, a atuação pratica da 
norma, fazendo prevalecer no mundo dos fatos os valores e interesses por ela tutelados. 
Aproximação entre o dever ser e o ser. Entre interpretações alternativas e plausiveis deverá 
prestigiar aquela que permita a atuação da vontade constitucional.

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