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Mordidas e picadas de animais peçonhentos e seus primeiros socorros. Esses animais agem por instinto de sobrevivência. Ao se sentirem ameaçados, imobilizam o agressor e fogem para um local seguro. São animais que, por meio de um mecanismo de caça e defesa, são capazes de injetar ou inserir em suas presas uma substância tóxica produzida em seus corpos (escorpiões, serpentes, aranhas, vespas, lacraias e lagartas) diretamente de glândulas especializadas (dente, ferrão, aguilhão) por onde passa o veneno. Temidos pelo homem, os animais peçonhentos estão presentes tanto em meios rurais, quanto urbanos. Eles são responsáveis por provocarem inúmeros acidentes domésticos com um índice crescente. Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e marimbondos são exemplos dessa categoria. Os peçonhentos são aqueles que agem ativamente, tendo uma “ferramenta” para inocular o veneno em sua presa ou predador. Acompanhe outro exemplo: um escorpião se defenderá de um animal maior ao ferroá-lo. Outro detalhe importantíssimo de se salientar: esses animais agem por instinto de defesa. Geralmente, a maior parte dos acidentes ocorre por descuido ou imprudência humana. Ao colocar o pé no sapato sem olhar em seu interior, uma pessoa pode aperta-lo, esmaga-lo um animal que estaria alojado ali dentro, aumentando as possibilidades de uma picada como reação. Quando não são prestados os cuidados necessários em um acidente causado por animal peçonhento, a situação da vítima pode se agravar. Crianças, idosos ou pessoas com o organismo debilitado estão mais propensas a esses casos. Portanto, além de saber informações sobre como evitar acidentes com animais peçonhentos e como realizar os primeiros socorros, é fundamental entender o procedimento na hora de levar a pessoa ferida ao hospital, para a aplicação do soro antiofídico (deve obedecer a princípios básicos, para que dele se obtenha o máximo de eficiência e haja o menor risco e reações adversas). A indicação deve considerar: a especificidade em relação ao animal agressor; a presteza (rapidez) na administração; a dose suficiente, calculada pela sua capacidade neutralizadora em miligramas; a dosagem única, ou seja, não parcelar o total a ser administrado; doses iguais para adultos e crianças. Os primeiros socorros adotados são: Manter a vitima em repouso absoluto, removendo anéis, pulseiras, bracelete próximo ao local da picada. Local deve ser lavado com água e sabão ou com soro fisiológico e proteja o lugar da picada com pano limpo ou gaze seca. Levar a pessoa imediatamente para o pronto-socorro mais próximo ou ligar para o serviço de emergência. Se possível, levar o animal causador do acidente para identificação. E não deve se: fazer sucção do veneno; Não espremer o local da picada; Não dar nada alcoólico, querosene ou fumo para o acidentado; Não fazer torniquete, impedindo a circulação do sangue: isso pode causar gangrena ou necrose local; Não cortar ou queimar o local da ferida; Não fazer aplicação de folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, sob o risco de infecção. Referencias: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DASAÚDE. Manual de diagnóstico e tratamento dos aci-dentes poranimais peçonhentos. Brasília, 199 CUPO P; AZEVEDO-MARQUES MM & HERING SE. Escorpio-nismo. In: CARDOSO JLC; FRANÇA FOS; FAN FW; MÁLAQUECM & HADDAD Jr. V, eds. Animais peçonhentos no Bra-sil. Biologia, clínica e terapêutica dos acidentes.Sarvier, São Paulo, p.182-197, 2003. http://primeirossocorros.net.br/animais-peconhentos-primeiros-socorros/ http://animais-peconhentos.info/primeiros-socorros.html
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