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 Plano de Aula: Causas modificadoras de competência. Separação dos processos. Questões Prejudiciais. DIREITO PROCESSUAL PENAL I TÃtulo Causas modificadoras de competência. Separação dos processos. Questões Prejudiciais. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 10 Tema Causas modificadoras de competência. Separação dos processos. Questões Prejudiciais. Objetivos Após aprender os critérios de fixação de competência, o aluno aprenderá quais as causas modificadoras dessa competência, que determinará a reunião de processos e julgamentos em um único juÃzo. Em seguida estabelecerá as hipóteses de separação dos processos. Com o término de competência, o aluno deverá ser capaz de: · compreender o processo como instrumento de solução de uma causa principal e as questões incidentes que se apresentam. · distinguir quando arguir uma questão prejudicial ou uma preliminar; · distinguir os sistemas utilizados para solução das prejudiciais; Estrutura do Conteúdo Reunião e separação de processos. Competência de foro no crime de homicÃdio doloso plurilocal, no crime de homicÃdio culposo e no crime de lesão corporal seguida de morte. Conexão e continência. Crimes militares e crimes de competência do júri ou crimes comuns; Crimes eleitorais e crimes comuns; Crimes de competência do júri e infrações de menor potencial ofensivo; Crimes de competência do júri e foro por prerrogativa de função. Incidentes processuais: Questões prejudiciais. Conceito. Sistemas. Pressupostos. Homogeneidade e heterogeneidade da prejudicial. Suspensão do processo principal (imperativa e facultativa) e intervenção do Ministério Público. Prescrição. Incidência no processo principal da coisa julgada no juÃzo cÃvel. Aplicação Prática Teórica CASO 1 Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuÃssem a autoria do homicÃdio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vÃtima. Isso considerado, indaga-se: a) A hipótese é de conexão ou continência? b) Haverá reunião das ações penais em um só juÃzo? c) Qual será o juÃzo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar? 2- Márcio foi denunciado pelo crime de bigamia. O advogado de defesa peticionou ao juÃzo criminal requerendo a suspensão da ação penal, por entender que o primeiro casamento de Márcio padecia de nulidade, fato que gerou ação civil anulatória, em trâmite perante o juÃzo cÃvel da mesma comarca. Nessa situação hipotética, a) a ação penal deverá ser suspensa até que a nulidade do primeiro casamento de Márcio seja resolvida definitivamente no juÃzo cÃvel. b) deverá o juÃzo criminal, de ofÃcio, extinguir a punibilidade de Márcio, uma vez que o delito de bigamia foi revogado. c) considerando-se a independência das instâncias, o processo criminal deverá ter seguimento independentemente do desfecho da ação anulatória civil. d) apesar de as instâncias cÃvel e criminal serem independentes, o juÃzo criminal poderá, por cautela, determinar a suspensão da ação penal até que se resolva, no juÃzo cÃvel, a controvérsia relativa à nulidade do primeiro casamento de Márcio. 3- Em relação à delimitação da competência no processo penal, à s prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta. A- O militar que, no exercÃcio da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar. B- Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. C- No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.
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