Buscar

Engenharia no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Início da Engenharia no Brasil
É difícil estabelecer o início da atividade da engenharia no Brasil, mas podemos afirmar que ela efetivamente começou com as primeiras casas construídas pelos colonizadores que, naturalmente, hoje não seriam classificadas como obras de engenharia. Em seguida, ainda de forma muito rudimentar, vieram às primeiras obras de defesa, muros e fortins. Mas a engenharia, tal como na época era entendida, parece ter entrado no Brasil através das atividades dos oficiais-engenheiros e dos mestres construtores de edificações civis e religiosas. 
O desenvolvimento da engenharia no Brasil manteve-se por muito tempo atrasado. Isso aconteceu pelo fato de a economia ser baseada na escravidão que representava uma mão de obra bem barata, não sendo do interesse da monarquia a instalação de indústrias na sua colônia. Certamente naquela época eram raros os equipamentos de desenho disponíveis na então América portuguesa (esquadros, réguas, etc.), o que tornava imprescindível a precisão visual e a firmeza no traço para a confecção das plantas. 
Percebe-se aí que os responsáveis pelo ensino militar, então destinado para a defesa do território brasileiro contra as constantes invasões estrangeiras, já consideravam a necessidade de se ocupar convenientemente o solo pátrio, construindo-se edificações não militares com o uso de materiais apropriados às construções, abrindo estradas e construindo pontes, utilizando-se dos caminhos hidrográficos naturais para o movimento e atracação das embarcações, que na época era o meio mais conveniente para a locomoção de cargas e de passageiros.
A Primeira Escola de Engenharia no Brasil
 Foi criada por ordem de Dona Maria I, Rainha de Portugal, na cidade do Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho em 1792. Essa foi à primeira escola de engenharia das Américas e a terceira do mundo. A engenharia brasileira surgiu com um objetivo militar, para construir fortificações que protegessem a colônia. Logo depois se estendeu a contrução de palácios, igrejas, conventos, aquedutos etc. Tinha por objetivo formar oficiais das Armas e Engenheiros para o Brasil-Colônia. Embora a Academia Real Militar tenha sofrido várias alterações de conteúdo e de denominação ao longo da sua existência, em meados do século XIX, sob o nome de Escola Militar da Corte, acirrava-se uma discussão institucional que havia se iniciado nos anos 20 e perduraria até 1874, quando houve a separação definitiva dos ensinos militar e civil. Segundo Pedro Carlos da Silva Telles parecer enviado ao Imperador Pedro I, em outubro de 1823, pelo Coronel Engenheiro.
Francisco Villela Barbosa, futuro Marquês de Paranaguá, assinalava a contradição fundamental do programa da Academia Real Militar, por destinar-se essa Escola tanto à formação de oficiais, como também de engenheiros, para os quais os programas deveriam ser completamente diferentes. Salientava, também, que conviria a criação de uma classe de engenheiros privativa para as obras hidráulicas e de pontes e calçadas, ficando os engenheiros militares desonerados de semelhantes trabalhos, que além de serem mais civis do que militares, exigem uma aplicação e prática particular.
A questão era decorrente desse conflito entre os dois ensinamentos em uma só Instituição: Primeiro, a crescente importância dos problemas militares da Bacia da Prata na década de 50 e que culminaram com a Guerra do Paraguai em 1865. Segundo, nessa mesma década, entrávamos na época da estrada de ferro, do telégrafo, da navegação a vapor, isto é, no mundo da engenharia civil e dos engenheiros. Assim, encontramos no relatório de 1851 do Ministro da Guerra Manoel Felizardo de Souza Melo, a seguinte observação: A nossa Escola Militar tem todos os elementos para fazer sábios; poucos, porém, para formar oficiais.
 Até 1946 já existiam 15 instituições de ensino de engenharia e, de lá para cá, muitas outras foram implantadas no país, o que representa, hoje, algumas centenas de cursos. E interessante buscar nos sites do Ministério da Educação do Brasil a listagem destes cursos, quando for necessário.
Bibliografia: http://www.ime.eb.br/historia.html \http://www.poli.ufrj.br/politecnica_historia.php 
Livro “Introdução a Engenharia” escrito por Walter Antônio e Luiz Teixeira do Vale.

Outros materiais