Resenha Unidade I Biossegurança

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BIOSSEGURANÇA – UNIDADE I
Biossegurança é o conjunto de procedimentos que visa proteger os trabalhadores da área de saúde, pacientes e o meio ambiente quando expostos a organismos causadores de doenças; esses organismos são chamados de agentes infecciosos e podem causar infecções, embora não seja uma regra que esse fato aconteça, é necessário que haja um desequilíbrio entre o hospedeiro (sistema imunológico deficiente) que favoreça a infecção pelo microrganismo. Esses microrganismos são classificados em vírus, bactérias, protozoários e fungos. 
Ambiente estéril é definido como ausência de organismos vivos, na natureza a única incidência é durante a gestão, em que o bebê está “isolado” do meio exterior; existem casos de contaminação placentária. Quando o bebê nasce, ele é “colonizado” por bactérias que passam a habitar em sua pele e o acompanham por toda a vida; essa colônia é conhecida como flora residente e quando a pessoa o sistema imunológico está em perfeita harmonia esses microrganismos não fazem mal ao hospedeiro; porém se de alguma forma um microrganismo que habitualmente coloniza determinado local do corpo for transportado para outro local, isso pode causar doenças (flora transitória); este último pode ser evitado com medidas de higiene básicas, por exemplo. 
O profissional de saúde está constantemente em contato com agentes potencialmente infecciosos (material biológico contaminado), como sangue, fezes, urina e outras excreções. Sempre deve-se considerar o material como contaminado. Por este motivo deve-se tomar as precauções padrão para evitar-se contaminar: lavagem das mãos (antes e depois do atendimento ao cliente), uso de álcool glicerinado (quando não houver a possibilidade imediata da lavagem das mãos) e vacinação. O uso de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) também é necessário por formar uma barreira física – embora essa barreira nem sempre se apresente eficaz, ela ajuda a reduzir o risco de infecção. Os principais EPI’s são as luvas (estéreis ou não, dependendo do procedimento), óculos de proteção, máscaras ou escudo facial, avental, gorro e os calçados, que devem ser fechados e de material que diminua a probabilidade de eventual perfuração. 
Para evitar a contaminação do paciente e do profissional também deve ser observado a limpeza do ambiente. A limpeza do ambiente deve ter um padrão, recolhe-se o lixo, inicia-se da parte de cima até abaixo, do local mais limpo ao mais sujo, do local mais distante ao mais próximo da saída. A limpeza dos ambientes podem ser divididas em concorrentes e terminal, dependendo do caso (limpeza concorrente é uma limpeza diária, limpeza terminal é uma limpeza programada, a ser feita semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente).
O preparo dos materiais para atendimento ao paciente é importante para diminuir o risco de contaminação do local e do profissional. Para tanto, deve-se agrupar os materiais em grupos (equipamentos eletrônicos, mobiliários, instrumentais, etc) e sub-grupos de acordo com a sua utilização (direta ou indiretamente ao paciente), classificando em artigos críticos (alta possibilidade de contaminação por estar em contato com sangue ou fluidos), semi-críticos (têm contato com pele e mucosas e precisam de desinfecção ou esterilização), e não críticos (uso externo, contato com a pele, necessita de limpeza ou desinfecção de baixo nível). Com relação à desinfecção existem três níveis: desinfecção de alto nível, médio nível e baixo nível. O fator determinante da escolha do nível de desinfecção será o tipo de microrganismos, fungos, bactérias, vírus ou protozoários que deverão ser destruídos. A esterilização embora também seja uma forma de destruir microrganismos, se dá de forma mais ampla, destruindo todas as formas, prevenindo infecções e contaminações. A esterilização pode ser por processo químico, físico ou físico-químico.