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Resumo Sociologia Jurídica e Judiciária

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Resumo – Sociologia Jurídica e Judiciária
Poder Judiciário – Tem a seu cargo interpretar e aplicar a lei nos litígios entre os cidadãos e entre cidadãos e Estado. O Judiciário afirma e restabelece direitos contestados e violados.
A Função, o papel social e a política do Poder Judiciário é fazer justiça, a quem precisar, quando e onde for necessário, o que faz aplicando a lei, compondo conflitos e respeitando o princípio onde todos são iguais perante a lei, independentemente das condições do indivíduo, ricos ou pobres, cultos ou ignorantes, fracos ou poderosos, realizar o controle de constitucionalidade, pois as normas jurídicas só são válidas se estiverem de acordo com a Constituição Federal.
Estrutura do Poder Judiciário - Dividido em dois grupos: Federal e Estadual.
Órgãos do Poder Judiciário:
Supremo Tribunal Federal: É o mais elevado tribunal do Poder Judiciário do Brasil, o órgão máximo de justiça, a cúpula do regime, abaixo do qual se encontram todos os tribunais regionais federais e do trabalho, sendo o STF o guardião da Constituição Federal, compete a ele zelar pelo seu cumprimento e dar a palavra final nas questões que envolvam normas constitucionais. É composto por 11 ministros indicados pelo presidente da República e nomeados por ele após aprovação pelo Senado Federal.
Superior Tribunal de Justiça: A quem compete zelar pela supremacia das leis federais e promover a uniformização da sua interpretação, é composto por 33 ministros nomeados pelo presidente da república escolhidos numa lista tríplice elaborada pela própria corte. Os ministros do STJ também devem ser aprovados pelo senado federal antes da nomeação pelo executivo. O STJ julga causas criminais de relevância, e que envolvam governadores de estados, Desembargadores e Juízes de Tribunais Regionais Federais, Eleitorais e Trabalhistas e outras autoridades.
Tribunais Regionais e Juízes Federais: A Justiça Federal compete todas as causas em que houver interesse da União ou de seus desdobramentos administrativos, ou seja, autarquias (realiza atividade tipicamente pública de forma descentralizada, não tem ajuda externa e é criada por lei, ex: INSS, Conselho Federal de Medicina e INMETRO e empresas públicas (autorizadas por lei, cujos recursos tem capitais de sociedade mista, o capital social é dividido entre particulares que adquirem suas cotas comprando ações, ex: FINEP, RADIOBRÁS e Banco do Brasil.
Tribunais e Juízes do Trabalho: A Justiça do Trabalho julga conflitos individuais e coletivos entre trabalhadores e patrões. É composta por juízes trabalhistas que atuam na primeira instância e nos tribunais regionais do trabalho (TRT), e por ministros que atuam no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Tribunais e Juízes Eleitorais: É responsável por organizar, monitorar e apurar as eleições, bem como por diplomar os candidatos eleitos. Também pode decretar a perda de mandato eletivo federal e estadual e julgar irregularidades praticadas nas eleições. Os juízes eleitorais atuam na primeira instância e nos tribunais regionais eleitorais (TRE) e os ministros que atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tribunais e Juízes Militares: A Justiça Militar é composta por juízes militares que atuam em primeira e segunda instância e por ministros que julgam no Superior Tribunal Militar (STM). Sua função é processar e julgar os crimes militares.
Tribunais e Juízes dos Estados: As causas são analisadas por juízes federais e estaduais. Recursos de apelação são enviados aos Tribunais Regionais Federais, aos Tribunais de Justiça e aos Tribunais de Segunda Instância, os dois últimos órgãos da Justiça Estadual.
Conselho Nacional de Justiça (CNJ): É uma instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao controle e à transparência administrativa e processual.
Compete ao CNJ zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, definir os planos, metas e programas de avaliação institucional do Poder Judiciário, receber reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, julgar processos disciplinares e melhorar práticas e celeridade, publicando semestralmente relatórios estatísticos referentes à atividade jurisdicional em todo o país.
Juizados Especiais:
Cíveis: Conciliam, julgam e executam causas de menor complexidade de 40 até o limite de 60 salários mínimos.
Criminais: Conciliam, julgam e executam infrações penais de menor potencial ofensivo. São consideradas causas de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes com pena máxima de dois anos.
Magistrados: Função desempenhada pelo juiz. Para exercício desta função, é necessário que sejam pessoas altamente capacitadas e qualificadas, conhecedores do direito, bem como o requisito de três anos de atividade jurídica. A escolha se dá através de concursos públicos de provas e títulos.
Garantias: 
Vitaliciedade: No primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.
Inamovibilidade: Não pode ser removido, salvo por motivo de interesse público.
Irredutibilidade de subsídios: Salário não pode ser reduzido.
Quinto Constitucional: É um dispositivo que prevê que 1/5 (um quinto) dos membros de determinados tribunais sejam compostos por advogados e membros do Ministérios Público. 
Procedimento: cada órgão, a Ordem dos Advogados do Brasil ou o Ministério Público, formará uma lista sêxtupla para enviá-la ao Tribunal onde ocorreu a vaga de ministro ou desembargador. Este Tribunal, após votação interna para a formação de uma lista tríplice, a remete ao chefe do Poder Executivo, isto é, governadores, no caso de vagas da justiça estadual, e o presidente da república no caso de vagas da justiça federal, que nomeará um dos indicados.
Ministério Público: Sua função é altamente social, é o advogado da sociedade, o defensor dos seus direitos e fiscal da lei. Não podem receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, exercer a advocacia, participar de sociedade comercial, exercer qualquer outra função pública, salvo uma do magistério.
Os promotores e procuradores devem ser bacharéis em direito com no mínimo 3 anos de prática jurídica. O ingresso no Ministério Público é feito por concurso público.
Defensoria Pública: É a garantia da eficácia do princípio constitucional da igualdade, viabiliza o exercício pelos hipossuficientes econômicos.
Advocacia: É necessário estar habilitado, ter se graduado em direito e estar apto no exame de ordem, e estar escrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
Democratização dos Tribunais e o Acesso à justiça:
O acesso à justiça constitui-se no exercício da cidadania. A constituição traz vários mecanismos para facilitar a acessibilidade ao judiciário: Defensoria pública; assistência judiciária gratuita; a nomeação de advogado dativa, em caso da localidade não ter nenhum tipo de defensoria ou qualquer outro que possibilite o ingresso da população carente ao judiciário. Autoriza, também a criação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, que vigoram os princípios da oralidade, simplicidade, informalismo, economia processual e celeridade, buscando a conciliação ou transação sempre que possível. Dentre outros mecanismos previstos, vale salientar que estes não funcionam como deveriam, impossibilitando que a justiça seja feita, criando o mito de que ela não existe. 
As consequências da ampliação do acesso a justiça foi o aumento de demandas junto ao Poder Judiciário, que não se aparelhou de forma adequada para julgar, tendo como resultado, um verdadeiro abarrotamento processual na justiça, cujas causas principais são: estruturais (carências de recursos humanos, matérias e tecnológicos), procedimentais (excesso de formalismo), legislação inadequada (excesso de recursos processuais, duplo grau dejurisdição e prazos especiais para o Poder Público) e gestão operacional deficiente, em decorrência do despreparo de juízes e servidores.
O novo CPC, que entra em vigor em 2016, abre as portas para uma justiça mais ágil e descomplicada , elimina recursos e impõe custos advocatícios para eliminar a litigância de má fé, procedimentos eletrônicos, incentivo para utilização da conciliação e mediação entre outros.
A Sociologia das profissões assenta-se em dois eixos analíticos: a delimitação e posicionamento dos grupos profissionais e a coesão ou unicidade interna das profissões. Atualmente as pesquisas em torno das profissões jurídicas se ocupam com o papel das mulheres e discutem a feminização das profissões. As mulheres competirem com os homens em igualdade.
 Mudança Social e Direito
Fatores de Transformação do direito e opinião pública:
Sendo o Direito um produto da sociedade, tudo que agir sobre a sociedade produzirá reflexo também sobre o Direito. São vários os fatores sociais que concorrem para a evolução do Direito, ocasionando assim a mudança social, sendo que os principais são:
Fatores econômicos: Fenômenos ligados à produção, distribuição e consumo de bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem estar.
Fatores políticos: Arte de governar. abrangendo as relações entre o indivíduo e o Estado. O Poder é dado pelo povo a alguém que o represente.
Fatores culturais: O Direito é o aspecto cultural de um povo. Cultura é tudo aquilo que o homem acrescenta a natureza. A evidência de ser o direito uma manifestação de cultura social está no surgimento de novos ramos do Direito, a medida que se expande a cultura do povo. Atualmente é comum falarmos em Direito espacial, nuclear, virtual, das telecomunicações entre outros.
Fatores religiosos: Religião e Direito coisas distintas, porém antigamente se confundiam porque a autoridade, o Direito e a religião emanavam da mesma divindade, e quase sempre estavam centralizados nas mãos da mesma pessoa. Somente após um lento e prolongado processo de secularização, o Direito foi se separando da religião.
Opinião pública: 
A opinião pública não é a soma nem a síntese da opinião de todos; é um novo produto, numa nova realidade, pode ser modificada ao longo do tempo.
- Importância: é relevante para a sociologia jurídica pois age como um verdadeiro termômetro, revelando ao legislador e demais autoridades que atuam na ordem jurídica, temperatura social em torno de questões sociais relevantes e indicando mudanças que precisam ser feitas nas leis e nas instituições jurídicas.
- O sentimento coletivo de justiça: Nem sempre fazer justiça consiste na simples aplicação da lei, uma vez que nem tudo que é legal é justo. Leis injustas existem, principalmente no mundo econômico, porque afastadas do sentimento coletivo de justiça, cuja aplicação vem causando profundo desequilíbrio social.
- Opinião pública sobre o Direito: Para muitos o Direito não passa de um simples meio de se valerem os mais fortes, contra os oprimidos de todos os tipos. As leis são boas, porém não há eficácia para que se cumpra a legislação.
- Opinião pública sobre as instituições: Critica-se a morosidade do Sistema Judiciário, porém considera-se o Ministério Público atuante.
Movimentos sociais: É a ação coletiva de um grupo com a finalidade de promover mudanças, na defesa de assuntos de interesse social: econômico, político, religioso, etc.
São exemplos de movimentos sociais:
Movimento Abolicionista – Abolição da escravatura.
Movimento Feminista – Independência / Emancipação feminina.
Movimento Estudantil – Os caras pintadas – Impeachment do ex-presidente Collor.
Movimento dos trabalhadores sem teto (MTST) – Reforma urbana – garantir moradia a todos os cidadãos.
Movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) – Reforma rural / reforma agrária.
Movimento GLBTT – Lutam pela liberdade e respeito pela orientação sexual.
Cidadania: Expressa um conjunto de Direitos para o indivíduo participar ativamente da vida política e do governo. Ex: votar e ser votado. Para ser cidadão, ele tem que ser sujeito de Direitos e Deveres.
Etnodiversidade: É a presença de diversas etnias e raças num mesmo país, ou mesmo território. Ex: imigrantes, índios.
Questões de gênero: 
- Identidade de gênero: Se refere ao gênero em que a pessoa se identifica, ou seja, não tem relação com o órgão genital que possui.
- Orientação sexual: Refere-se ao sexo masculino / feminino que a pessoa sente atração, não tem nada haver com orientação sexual. “ Cada um simplesmente é como é”.
- Transgêneros: Não se sentem identificados com a expectativa de gênero atribuída desde o nascimento.
- Travestis: Se vestem (montam) mas mantém o pênis / vagina.
- Transexuais: Aquele que não se identifica com seu sexo, não se trata de doença, o indivíduo nasceu com pênis, mas não garante que ele se sinta homem, idem com a vagina, pois não necessariamente se sentem mulher.
- Transformistas: Faz cirurgia para mudar de sexo.
- Queer: Vivem na fronteira, não se definem (Ex: o hermafrodita).
- Pansexual: Sente atração sexual por homens, mulheres, transexuais...
- Cisgênero: São os sujeitos que se identificam com o gênero que lhes foi atribuído e cumpre as expectativas sociais.
* Importante: Questão básica – É que as pessoas sejam nomeadas e reconhecidas pelo modo como elas se identificam e quando isso não ocorre aumenta a discriminação e a violência. A constituição estabelece a proteção da dignidade da pessoa humana.
Novos arranjos familiares:
Famílias homoafetivas:
- Coparentalidade: Mãe (lésbica) - Pai (gay) projetam um filho. Um deles será pai / mãe biológico e o outro (a) será pai / mãe social com iguais direitos e deveres..
- Fertilização in vitro: Também possibilita formas de constituição familiar – (através da tecnologia), é um recurso para homens e mulheres solteiros que querem formar núcleo familiar – monoparental, pode ocorrer também a barriga de aluguel.
- Casais Parentais: São aqueles que já tinham filhos antes da união homoafetiva e passam a criá-los, enquanto casal homoafetivo.
Direitos Humanos: São os direitos e liberdades de todos os seres humanos.
Classificação:
Primeira geração: 
. Direitos Civis: São as proteções e privilégios de poder pessoal dados a todos os cidadãos por lei, vida, liberdade e propriedade.
. Direitos Políticos: Conjunto de regras referente a participação popular no processo político, direito de votar e ser votado, organizar e participar de partidos políticos.
. Direitos de liberdade: É o direito de manifestar-se livremente opiniões, idéias, religião e pensamentos.
Segunda geração ou direitos de igualdade: 
. Direitos Sociais: Regulam as relações laborais (De trabalho), Igualdade material, que proíbe distinções fundadas em certos fatores , com diferenças de salários , de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, já a igualdade formal é a igualdade perante a lei.
. Direitos Econômicos: Regulam as relações de produção, consumo, circulação de produtos e serviços, visam a garantir aos indivíduos o exercício e usufruto de direitos fundamentais, para que tenham uma vida digna, por meio da proteção e garantias dadas pelo Estado democrático de Direito.
. Direitos Culturais: Visam a participação da vida cultural de sua escolha e exercer suas próprias práticas culturais, desfrutar o progresso científico e suas aplicações, beneficiar-se da proteção dos interesses morais e materiais decorrentes da produção científica, literária e artística.
Terceira geração: Chamados direitos de fraternidade, estariam o direito ao meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, progresso, paz, autodeterminação dos povos e outros direitos difusos, como exemplo o direito a respirar ar puro.
Quarta geração: como sendo os direitos tecnológicos , tais como o direito de informação, biodireito e fertilização “ in vitro”.
Quinta geração: Direito a Paz, condição fundamental para se desfrutar de todos os direitoshumanos, em particular o da vida.

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