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avaliaçao AV2

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1a Questão (Ref.: 201402414759)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Joana e João da Silva moveram ação de indenização por dano moral contra em face do Estado do Rio de Janeiro porque dois servidores estaduais, José da Silva e Aroldo dos Santos, assinaram, divulgaram e promoveram distribuição de aviso de suspeita de caso de AIDS no Município do Rio das Pedras, indicando o nome do filho dos autores, Antonio da Silva, como sendo portador de tal doença. Sustentam que o mencionado aviso, além de violar o direito à intimidade e à vida privada de Antonio, debilitou ainda mais o seu estado de saúde, apressando a sua morte, ocorrida poucos meses depois da divulgação. Em contestação o Estado alega não terem os autores, pais de Antonio, legitimidade para pleitearem a indenização porque o dano moral, por se tratar de direito personalíssimo, é intransmissível, desaparece com o próprio indivíduo, impossibilitado a transmissibilidade sucessória e o exercício da ação indenizatória por via subrogatória. Diante do caso concreto, aborde a possibilidade de os pais de Antonio obterem a reparação civil pelos danos causados ao seu filho.
		
	
Resposta: a que se falar em tão somente em dano material, já que o filho morreu e o dano moral é personalissimo e intransferivel, portanto só dano material.
	
Gabarito: O caso diz respeito à transmissibilidade do dano moral. A tese do réu de que a honra é direito personalíssimo, que se extingue com a morte, pelo que o dano moral não se transmite aos herdeiros, embora no passado prestigiada por alguns autores, hoje está ultrapassada pela doutrina e a jurisprudência. O que se extingue com a morte é a personalidade e não o dano consumado. O direito à indenização pelo dano moral é que se transmite e não o próprio dano moral. O dano, tanto o material como o moral, se consuma no momento em que o ato ilícito causa lesão no bem jurídico. Consumado o dano, este não se transmite, mas sim o direito à indenização dele decorrente, que tem natureza patrimonial. Esse é o sentido do art. 943 do C.Civil. REsp 324.886 PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. HERDEIROS. LEGITIMIDADE. 1. Os pais estão legitimados, por terem interesse jurídico, para acionarem o Estado na busca de indenização por danos morais, sofridos por seu filho, em razão de atos administrativos praticados por agentes públicos que deram publicidade ao fato de a vitima ser portadora do vírus do HIV. 2. Os autores, no caso, são herdeiros da vítima, pelo que exigem indenização pela dor (dano moral) sofrida, em vida, pelo filho já falecido, em virtude de publicação de edital, pelos agentes do Estado réu, referente à sua condição de portador do vírus 1-11V. 3. O direito que, na situação analisada, poderia ser reconhecido ao falecido, transmite-se, induvidosamente, aos seus pais. 4. A regra, em nossa ordem jurídica, impõe a transmissibilidade dos direitos personalíssimos, salvo vedação legal. 5. O direito de ação por dano moral é de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores da vítima (RSTJ, vol. 71/183). 6. A perda de pessoa querida pode provocar duas espécies de dano: o material e o moral. 7. O herdeiro não sucede no sofrimento da vítima. Não seria razoável admitir-se que o sofrimento do ofendido se prolongasse ou se entendesse (deve ser estendesse) ao herdeiro e este, fazendo sua a dor do morto, demandasse o responsável, a fim de ser indenizado da dor alheia. Mas é irrecusável que o herdeiro sucede no direito de ação que o morto, quando ainda vivo, tinha contra o autor do dano. Se o sofrimento é algo entranhadamente pessoal, o direito de ação de indenização do dano moral é de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores¿ (Leon Mazeaud, em magistério publicado no Recueil Critique Dalioz, 1943, pg. 46, citado por Mário Moacyr Porto, conforme referido no acórdão recorrido). 8. Recurso improvido.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201402414767)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Antonio estava lendo o jornal, na pequena varanda de sua casa, quando foi atingido mortalmente por uma bala proveniente de uma troca de tiros entre policiais e traficantes em um morro próximo. Viúva e filhos de Antonio querem ser indenizados pelo Estado por danos materiais e morais. Provado que o projétil partiu efetivamente da referida troca de tiros, examine a responsabilidade do Estado nas seguintes hipóteses: a) a bala partiu da arma do traficante; b) a bala partiu da arma do policial; c) não foi possível apurar de que a arma partiu a bala. Fundamente sua resposta.
		
	
Resposta: a)o traficante responderá pelo omicidio culposo, guando não a intenção de matar e terá que idenizar a família de antonio se tiver algum patrimonio em seu nome. B)o estado será responsabilizado a pagar indenização a família da vítima já que o policial e um agente público e estava em devido estrito dever legal da profissão no momento do ocorrido, serão indenizados por danos morais e materiais. c)no caso de não conseguir identificar de quem partiu o tiro que vitimou Antonio, tanto o estado quanto o traficante ficarão isentos de qualquer responsabilidade de idenizar por danos morais e materiais.
	
Gabarito: Responde o Estado objetivamente pelos danos causados por seus agentes que, nesta qualidade, causarem a terceiros. A expressão seus agentes não indica a necessária relação causal da ação ou omissão de algum agente do Estado e o dano. O Estado tem o dever de segurança e incolumidade em relação a terceiros mesmo quando está desempenhando atividade lícita mas perigosa. Tem a obrigação de desempenhar essa atividade com segurança. Nisso consiste a chamada teoria do risco administrativo. No caso, não há dúvida de que a bala que atingiu Antonio partiu da troca de tiros entre a polícia e traficantes. Logo, foi atividade administrativa que deu causa à morte de Antonio. Sendo assim, desinfluente que o disparo tenha partido de um dos policiais ou e um dos bandidos. Em qualquer caso, o Estado terá que indenizar. O Estado responderá mesmo que não seja possível apurar de que arma partiu o disparo final. Em caso de bala perdida o Estado só não responde quando não se sabe de onde veio o tiro. Vale dizer, bala perdida mesmo.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201402456965)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Responsabilidade civil extracontratual é aquela que:
		
	 
	existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano.
	 
	não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima.
	
	existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual.
	
	existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201403269926)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
		
	 
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201403165229)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	(TJ/PE 2013 - FCC - Juiz Substituto) Assinale a alternativa CORRETA quanto ao que o abuso de direito acarreta:
		
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	 
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201402456977)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Quando tratamos da responsabilidade civil objetiva em nosso ordenamento é INCORRETO afirmar:
		
	 
	O nosso ordenamento adotou a teoria do risco integral.
	
	A regra geral, a partir do CC/02, é a utilização da responsabilidade civil objetiva.
	
	O nosso ordenamento adotou a teoria do risco.
	
	O abuso do direito está ligado à responsabilidade civil objetiva, tal entendimento é dominante.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201402386866)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	(OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
		
	 
	Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então a excussão de bens do responsável em caráter subsidiário, por toda a dívida.
	
	A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de outrem, não acarreta o dever de indenizar
	 
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende de comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da vítima
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201402941970)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade
		
	 
	independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico.
	
	apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico.
	
	por culpa presumida, tanto do hospital como do médico.
	
	independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico.
	
	apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201402456996)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
		
	
	A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	 
	Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
	
	Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201402457555)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Nos casos de danos causados pela administração pública por omissão é CORRETO afirmar, segundo o entendimento dominante:
		
	
	Sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será objetiva
	 
	A posição dominante sustenta que nos casos de omissão a responsabilidade civil será sempre subjetiva.
	
	Sendo a omissão específica a responsabilidade civil será subjetiva, para a posição dominante.
	 
	A posição dominante sustenta que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será subjetiva e sendo específica será objetiva a responsabilidade civil.

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