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POLÍMEROS Introdução O termo poli quer dizer muitas unidades e, neste contexto, o termo mero se refere a um grupo unitário de átomos ou moléculas que definem um arranjo unitário característico de um polímero. Constituem em moléculas de cadeias longas com grupos repetitivos. Ligações covalentes, geralmente muito fortes. C, H, O, N, F e outros elementos não metálicos. Caracteristicas gerais Termoplásticos: Tem comportamento mecânico plástico e dúctil; As cadeias podem ou não possuir ramificações e cadeias individuais estão entrelaçadas; Há ligações relativamente fracas entre átomos de diferentes cadeias, consequentemente as cadeias podem ser destrançadas pela aplicação de uma tensão trativa; Amolecem quando são aquecidos e depois se liquefazem, endurecendo, quando são resfriados, processo reversível. Termofixos ou Termorrígidos: Compostos por longas cadeias lineares ou ramificadas de moléculas muito ligadas umas as outras para formas estruturas de rede tridimensional; São termorrígidos ou em rede (como diversos barbantes amarrados uns aos outros em vários pontos e não apenas entrelaçados.); São sempre duros e não amolecem quando aquecidos, devido as ligações cruzadas covalentes Elastômeros: As cadeias poliméricas comportam se como molas que deformam de maneira reversível com aplicação de uma tensão mecânica; Comportamento Estrutura Geral Exemplo Termoplástico Cadeias lineares flexíveis (ramificada ou não). Há ligações relativamente fracas entre átomos de diferentes cadeias, consequentemente as cadeias podem ser destrançadas pela aplicação de uma tensão trativa. Polietileno Termofixo Rede tridimensional rígida (as cadeias podem ser lineares ou ramificadas). Poliuretanos Elastômeros As cadeias poliméricas comportam se como molas que deformam de maneira reversível com aplicação de uma tensão mecânica. Borracha natural Polimerização Por adição Na polimerização de adição, todos os átomos do monômero são incorporados na cadeia do polímero. O ponto de partida para as reações de adição é a quebra da ligação dupla carbono-carbono (C = C) presente nos compostos orgânicos, como, por exemplo, no etileno. Uma vez quebrada a ligação, forma-se um radical com elétron ímpar. Esse elétron atua livremente, tornando o átomo de carbono altamente reativo. O radical se une então a outro radical, e começa uma reação em cadeia até que se formem longas estruturas como a descrita acima, a do polietileno. Agora você já sabe por que a Reação de adição se chama assim, ela permite somar mais carbonos à cadeia. A estrutura mais simples dos polímeros de adição é a do polietileno. Imagine só as cadeias carbônicas mais complexas, quão extensas devem ser suas estruturas. Mas apesar de ser estruturalmente pequeno, o polietileno representa enorme importância para a indústria, é utilizado constantemente na obtenção de embalagens. São aqueles em que durante a sua formação (reação dos monômeros) não há perda de massa na forma de compostos de baixo peso molecular. Por condensação Os polímeros de condensação, também denominados polímeros de eliminação, são aqueles em que seus monômeros iguais ou diferentes se unem com a eliminação simultânea de moléculas de água ou outras pequenas moléculas de compostos que não farão parte do polímero. A única exceção é o poliuretano: na reação de condensação, através da qual ele é obtido, não há liberação de moléculas. Os principais compostos liberados além da água são: cloreto de hidrogênio (HCl), amônia (NH3) e o cianeto de hidrogênio (HCN). Sempre os polímeros de condensação terão uma estrutura regular, uniforme, isto é, os polímeros sempre virão alternados e não de forma aleatória. Só poderão ser formados copolímeros (cuja estrutura é irregular) quando mais de dois monômeros se unirem para formar o polímero de condensação. Considerando a água como a molécula que é eliminada, temos o seguinte esquema da reação genérica de condensação de formação desses polímeros: Reação genérica de formação dos polímeros de condensação. Originados de reação de dois grupos funcionais reativos com eliminação de moléculas de baixo peso molecular (H2O, NH3 , HCl, ...) Propriedades Propriedades mecânicas As propriedades elásticas dos polímeros apresentam variação com o decorrer do tempo mesmo em condições normais. A resposta molecular de um polímero para atingir o equilíbrio com as forças externas é lenta, ou seja, o material continua a deformar ou flui quase que indefinidamente com a aplicação da tensão. A sua resistência mecânica é relativamente baixa, são de difícil reparação e, em geral, possuem baixa resistência aos raios UV. Propriedades elétricas São isolantes elétricos. Um grupo especial de polímeros conduz eletricidade. E, além disso, emitem luz quando submetidos a um determinado potencial elétrico. "Descobertos" há menos de 30 anos, estes polímeros estão abrindo possibilidades fantásticas na indústria tecnológica, como monitores de plástico e músculos artificiais. Propriedades térmicas Apresentam baixa condutividade térmica. Propriedades magnéticas Toda carga elétrica em movimento produz um campo magnético. Assim, cada elétron em um átomo pode ser considerado como um pequeno imã com momentos magnéticos orbital e de spin. Quando um campo magnético externo H é aplicado a um material, seus momentos magnéticos tendem a se alinhar com o campo, dando origem a uma magnetização M dada por: M = Xm*H Xm= susceptibilidade magnética Propriedades ópticas. As propriedades óticas dos polímeros podem informar sobre a estrutura e ordenação moleculares, bem como sobre a existência de tensões ou regiões sob deformação. As propriedades usualmente medidas e reportadas pelos fornecedores são: *Opacidade; *Translucidez (quanta luz atravessa o material); *Índice de amarelamento (aparência); *Índice de refração da luz.
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