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oportunidades; as oportunidades envolvem promessas; as promessas envolvem vulnerabilidades. Portanto, em qualquer ramo de negócios, é necessário evidenciar os pontos positivos e negativos, fortes e fracos do plano de trabalho. Por essa razão, o plano de negócios deve ser montado para direcionar as ações empreendedoras, para ser o mapa da mina. De modo prioritário, o plano serve para que o empreendedor se situe em termos da viabilidade e potencial de sua ideia. O primeiro a decidir se o negócio merece ou não se tornar realidade é o próprio empreendedor, mas, quase sempre, ele não decide isso sozinho. A elaboração do plano também serve para despertar o interesse e o envolvimento de clientes, funcionários, fornecedores, financiadores e outros stakeholders interessados na ideia. O importante é que o plano sirva de elo entre o empreendedor, o cliente e o investidor e seja, por tanto, a ligação dos sonhos com as necessidades e com o capital para a realização da ação empreendedora. Em sua elaboração, deve-se levar em consideração o tipo de negócio a ser montado (comércio, indústria e/ou serviços), não importando o seu porte (pequeno, médio ou grande); as características de mercado em relação à concorrência existente (disputado, disponível ou inova dor); a complexidade a ser enfrentada quando de sua implementação (tecnologia, processos e conhecimentos); os clientes que se pretende atender (público-alvo, segmentação e motivação de compra) e o foco do negócio (produzir, distribuir ou atender). Sob sua estrutura, há o modelo mental do empreendedor, ou seja, seus sonhos, princípios, referências, percepções e ainda as influências dos outros stakeholders envolvidos no processo. Há uma visão por vezes equivocada de que o plano de negócios tem como função única viabilizar a passagem da ideia para o mundo real. Certamente, esse é um dos grandes objetivos do plano. Mas ele vai além disso, visto que, a partir do momento em que o plano é elaborado e o negócio se torna real, ele passa a contribuir para o sistema de gestão da empresa, para os controles gerenciais, para o acompanhamento e ava liação das fases do negócio. Tudo que acontece depois da implementação do plano é acompanhado por esse instrumento de navegação. A ideia é de que não se gerencia um negócio sem um "norte", razão pela qual o plano de negócio, que pode sofrer alterações e melhorias no decorrer do tempo, é o referencial para a ação de empresariamento desenvolvida pelo empreendedor. 146 147 "' e ·-.., 'C <:s> s::: ... e s::: <::S s::.. e... l <::S ... t ·S e • "1::$ 1 ... li "i:::i s::: ; ... 1 s::.. E s e • l<::S i....."' • ... r <:s> ' <::S e ·- f .., '<:) § <:s> f ... s::: < e 1e "1::$ . s::: <::S ...... 1 s::: <::S
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