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A caminhada empreendedora 147

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oportunidades; as oportunidades envolvem promessas; as promessas 
envolvem vulnerabilidades. 
Portanto, em qualquer ramo de negócios, é necessário evidenciar os 
pontos positivos e negativos, fortes e fracos do plano de trabalho. Por 
essa razão, o plano de negócios deve ser montado para direcionar as 
ações empreendedoras, para ser o mapa da mina. De modo prioritário, o 
plano serve para que o empreendedor se situe em termos da viabilidade 
e potencial de sua ideia. O primeiro a decidir se o negócio merece ou 
não se tornar realidade é o próprio empreendedor, mas, quase sempre, 
ele não decide isso sozinho. 
A elaboração do plano também serve para despertar o interesse e o 
envolvimento de clientes, funcionários, fornecedores, financiadores e 
outros stakeholders interessados na ideia. O importante é que o plano 
sirva de elo entre o empreendedor, o cliente e o investidor e seja, por­
tanto, a ligação dos sonhos com as necessidades e com o capital para a 
realização da ação empreendedora. 
Em sua elaboração, deve-se levar em consideração o tipo de negócio 
a ser montado (comércio, indústria e/ou serviços), não importando o 
seu porte (pequeno, médio ou grande); as características de mercado 
em relação à concorrência existente (disputado, disponível ou inova­
dor); a complexidade a ser enfrentada quando de sua implementação 
(tecnologia, processos e conhecimentos); os clientes que se pretende 
atender (público-alvo, segmentação e motivação de compra) e o foco 
do negócio (produzir, distribuir ou atender). Sob sua estrutura, há o 
modelo mental do empreendedor, ou seja, seus sonhos, princípios, 
referências, percepções e ainda as influências dos outros stakeholders
envolvidos no processo. 
Há uma visão por vezes equivocada de que o plano de negócios tem 
como função única viabilizar a passagem da ideia para o mundo real. 
Certamente, esse é um dos grandes objetivos do plano. Mas ele vai além 
disso, visto que, a partir do momento em que o plano é elaborado e o 
negócio se torna real, ele passa a contribuir para o sistema de gestão da 
empresa, para os controles gerenciais, para o acompanhamento e ava­
liação das fases do negócio. Tudo que acontece depois da implementação 
do plano é acompanhado por esse instrumento de navegação. A ideia 
é de que não se gerencia um negócio sem um "norte", razão pela qual 
o plano de negócio, que pode sofrer alterações e melhorias no decorrer
do tempo, é o referencial para a ação de empresariamento desenvolvida
pelo empreendedor.
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