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Contabilidade Intermediária Professorconteudista:HildebrandoOliveira Revisora:DivaneAlvesdaSilva ContabilidadeIntermediária UnidadeI 1CONCEITODEBALANÇOPATRIMONIAL....................................................................................................1 2APRESENTAÇÃOEFORMA..............................................................................................................................1 3COMPOSIÇÃODOBALANÇOPATRIMONIAL............................................................................................2 4ESTRUTURADOBALANÇOPATRIMONIALCONFORMELEINº6.404/76......................................4 5ALTERAÇÕESNAESTRUTURADOBALANÇOPATRIMONIALCONFORMEA LEINº11.638/07ELEINº11.941/09..............................................................................................................8 6ALEINº11.638/07........................................................................................................................................... 12 6.1ALeinº11.941/09................................................................................................................................. 23 7ASFUTURASPROVIDÊNCIASPARAADEQUAÇÃODALEINº11.638/07.................................... 35 UnidadeII 8ATIVO.................................................................................................................................................................... 37 8.1Ativocirculante..................................................................................................................................... 37 8.1.1Disponibilidades...................................................................................................................................... 38 8.1.2Direitos........................................................................................................................................................ 38 8.1.3Deduçõesdosdireitos........................................................................................................................... 38 8.1.4Outrosdireitos.......................................................................................................................................... 38 8.1.5Estoques..................................................................................................................................................... 39 8.1.6Despesasantecipadas........................................................................................................................... 39 8.2Ativonãocirculante............................................................................................................................ 40 8.2.1Investimentos........................................................................................................................................... 41 8.2.2Imobilizado................................................................................................................................................ 41 8.2.3Intangível................................................................................................................................................... 42 UnidadeIII 9PASSIVO.............................................................................................................................................................. 44 9.1Circulante................................................................................................................................................ 45 9.2Nãocirculante...................................................................................................................................... 46 10PATRIMÔNIOLÍQUIDO................................................................................................................................ 48 10.1Capitalsocial........................................................................................................................................ 48 10.1.1Capital....................................................................................................................................................... 48 10.1.2Capitalarealizar................................................................................................................................... 49 10.1.3Capitalrealizado(integralizado).................................................................................................... 49 10.2Reservasdecapital............................................................................................................................ 49 10.2.1Reservadeágionaemissãodeações.......................................................................................... 49 10.2.2Alienaçãodepartesbeneficiárias.................................................................................................. 50 10.2.3Alienaçãodebônusdesubscrição................................................................................................ 50 Sumário 10.3Ajustesdeavaliaçãopatrimonial................................................................................................ 50 10.4Reservasdelucro............................................................................................................................... 50 10.4.1Reservadelucroobrigatória............................................................................................................ 51 10.4.2Reservasdelucrosfacultativasouestatutárias...................................................................... 51 10.5Prejuízosacumulados...................................................................................................................... 52 10.6Açõesemtesouraria......................................................................................................................... 52 10.7Exemplodobalançopatrimonialdeumaempresaexistente.......................................... 53 10.8Exercíciopropostoresolvido.......................................................................................................... 54 UnidadeIV 11CONCEITODADEMONSTRAÇÃODORESULTADODOEXERCÍCIO.............................................. 60 12ESTRUTURADADEMONSTRAÇÃODORESULTADODOEXERCÍCIOCONFORME LEINº6.404/76.................................................................................................................................................... 61 13RESUMODAESTRUTURADADEMONSTRAÇÃODORESULTADODOEXERCÍCIO CONFORMELEINº6.404/76........................................................................................................................... 63 14ALTERAÇÕESNADEMONSTRAÇÃODORESULTADODOEXERCÍCIOCONFORME LEINº11.638/07ELEINº11.941/09............................................................................................................. 63 15FUNÇÕESDASCONTASQUECOMPÕEMAESTRUTURADADEMONSTRAÇÃODO RESULTADODOEXERCÍCIO............................................................................................................................. 65 15.1Receitaoperacionalbruta.............................................................................................................. 65 15.2Asdeduçõesdevendas................................................................................................................... 65 15.2.1Devoluçãoeabatimento................................................................................................................... 65 15.2.2Descontocomercial............................................................................................................................. 66 15.2.3Impostossobrevenda........................................................................................................................66 16RECEITALÍQUIDA.......................................................................................................................................... 67 17CUSTODOSPRODUTOSESERVIÇOSVENDIDOS.............................................................................. 67 18LUCROBRUTO................................................................................................................................................ 68 19DESPESASDEVENDAS............................................................................................................................... 68 20DESPESASFINANCEIRAS........................................................................................................................... 69 21RECEITASFINANCEIRAS............................................................................................................................. 69 22DESPESASGERAIS/ADMINISTRATIVAS................................................................................................ 69 23OUTRASDESPESASOPERACIONAIS...................................................................................................... 69 24OUTRASRECEITASOPERACIONAIS........................................................................................................ 70 25CONTRIBUIÇÃOSOCIALSOBREOLUCROLÍQUIDO.........................................................................71 26PROVISÃOPARAIMPOSTODERENDA..................................................................................................71 27PARTICIPAÇÕESECONTRIBUIÇÕES........................................................................................................71 28LUCROLÍQUIDODOEXERCÍCIO............................................................................................................. 72 29LUCROPORAÇÃO........................................................................................................................................ 72 30EXEMPLODADEMONSTRAÇÃODORESULTADODOEXERCÍCIODEUMAEMPRESA....... 74 31EXERCÍCIOPROPOSTOERESOLVIDO.................................................................................................... 75 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 1 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA 5 10 15 1CONCEITODEBALANÇOPATRIMONIAL O balanço patrimonial é um demonstrativo contábil que mostra a situação econômico-financeira da empresa num determinadomomento. Esse momento ocorre pelo menos uma vez por ano de atividade(exercíciosocial),normalmenteem31/12.Observe-se que,gerencialmente,obalançopatrimonialdeveserelaborado com a periodicidade de que a administração da empresa necessite. Obalançopatrimonialéconstituídopelascontasdoativo, passivoepatrimôniolíquido. 2APRESENTAÇÃOEFORMA O balanço patrimonial pode ser apresentado em seções bilateraisouseçõescontíguas,istoé,oativonoladoesquerdoe opassivoeopatrimôniolíquidonoladodireito. Pode, também,serapresentadoemseçõessobrepostas,ou seja,oativonapartesuperiordobalançopatrimonial,seguido dopassivoedopatrimôniolíquido. Balançopatrimonial Balançopatrimonial Ativo Passivo Patrimôniolíquido Ativo Passivo Patrimôniolíquido SeçõesbilateraisoucontíguasSeçõessobrepostas Unidade I Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 2 UnidadeI Obalançopatrimonialdeveconterosseguintesitens: a)denominaçãodaempresa; b)títulodademonstração(balançopatrimonial); c)datadeencerramentodoexercício; d)demonstraçãocomparativa,anoatualeanoanterior; e)indicação e redução de dígitos (se houver necessidade, porexemplo,milharesdereais). 3COMPOSIÇÃODOBALANÇOPATRIMONIAL Devemosentendercomoativoosbenseosdireitosquea empresapossuinadatadeelaboraçãodobalançopatrimonial. Osbensrepresentamalgoqueatendeaumanecessidadeda empresa(caminhões,terrenos,mesas,cadeiras). Osdireitosrepresentamvaloresqueaempresatemareceberde terceiros,geralmenteprovenientesdevendasaprazo,demercadorias, produtosouserviços(osterceirosgeralmentesãoosclientes). O passivo representa as obrigações da empresa para com terceirosemgeral(fornecedores,bancos,funcionários,governos). Porsuavez,opatrimôniolíquidorepresentaasobrigações da empresa para com terceiros em especial, os proprietários, donosdaempresa(acionistas,cotistas). Balançopatrimonial Ativo Bens + Direitos Passivo Obrigaçõesparacomterceiros emgeral Patrimôniolíquido Obrigaçõesparacomterceiros emespecial 5 10 15 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 3 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA Esses bens edireitos, assim comoasobrigaçõespara com terceirosemgeraleasobrigaçõesparacomterceirosemespecial, são representados no balanço patrimonial por um elemento patrimonial denominado conta; portanto, a conta representa, nobalançopatrimonial,umbem,umdireitoouumaobrigação. Assim,porexemplo: Bem/Direito/Obrigação Contarepresentativa Caminhão/ônibus/vans Terrenos/prédios Investimentosdossóciosnaempresa Produtodavendaaprazodemercadorias Compraaprazodemercadorias Mesas/cadeiras Papelparaxérox/lápis/caneta Veículos Imóveis Capitalsocial Duplicatasareceber(clientes) Duplicatasapagar(fornecedores) Móveiseutensílios Materialparaescritório Opassivotambéméconhecidocomocapitaldeterceiros; o patrimônio líquido também é conhecido como capital próprio; ambos (passivo e patrimônio líquido) constituem as origens de recursos da empresa, isto é, onde a empresa conseguiu os recursos, ou, ainda, o somatório do capital de terceiros com o capital próprio representa as origens de recursosdaempresa. Osativosdaempresarepresentamasaplicaçõesderecursos, istoé,ondeaempresaaplicouosrecursosqueconseguiu. Como o valor total dos ativos é igual ao valor total dos passivosmaisopatrimôniolíquido,temosqueototaldasorigens derecursos(passivo+patrimôniolíquido)éigualaototaldas aplicaçõesderecursos(ativos). 5 10 15 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 4 UnidadeI Representando graficamente o que acabamos de explicar, teremos: Balançopatrimonial Ativo = Aplicaçõesderecursos Passivo/Patrimôniolíquido Capitaldeterceiros+Capitalpróprio = Origensderecursos 4ESTRUTURADOBALANÇOPATRIMONIALCONFORMELEINº6.404/76 O balanço patrimonial possui uma estrutura legal que deve ser obedecida. Devemos entender como estrutura a forma de apresentação do balanço patrimonial para seus diversosusuários,internoseexternos. Obalançopatrimonialdeveserestruturado,observando-se asdisposiçõescontidasnaseçãoIII,artigos178,179,180,181 e182daLeinº6404/76,queaseguirtranscrevemos,bemcomo asalteraçõesfeitasnessalei,pormeiodaLeinº11.638de28de dezembrode2007. SEÇÃOIII BalançoPatrimonial GrupodeContas Art.178.Nobalanço,ascontasserãoclassificadassegundo oselementosdopatrimônioqueregistrem,eagrupadasde modoafacilitaroconhecimentoeaanálisedasituação financeiradacompanhia. 5 10 15 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 5 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados,nosseguintesgrupos: a)ativocirculante; b)ativorealizávelalongoprazo; c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizadoeativodiferido. §2ºNopassivo,ascontasserãoclassificadasnosseguintes grupos: a)passivocirculante; b)passivoexigívelalongoprazo; c)resultadosdeexercíciosfuturos; d)patrimôniolíquido,divididoemcapitalsocial,reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucrosouprejuízosacumulados. § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. Ativo Art.179.Ascontasserãoclassificadasdoseguintemodo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveisnocursodoexercício social subseqüenteeas aplicaçõesderecursosemdespesasdoexercícioseguinte; 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 6 UnidadeI II -noativorealizávela longoprazo:osdireitosrealizáveis apósotérminodoexercícioseguinte,assimcomoosderivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadasoucontroladas(artigo243),diretores,acionistasou participantesnolucrodacompanhia,quenãoconstituírem negóciosusuaisnaexploraçãodoobjetodacompanhia; III-eminvestimentos:asparticipaçõespermanentesem outrassociedadeseosdireitosdequalquernatureza,não classificáveisno ativo circulante, e quenão sedestinem àmanutençãodaatividadedacompanhiaoudaempresa; IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados àmanutençãodas atividades da companhiaedaempresa,ouexercidoscomessafinalidade, inclusiveosdepropriedadeindustrialoucomercial; V-noativodiferido:asaplicaçõesderecursosemdespesas quecontribuirãoparaaformaçãodoresultadodemaisde umexercíciosocial,inclusiveosjurospagosoucreditados aos acionistas durante o período que anteceder o início dasoperaçõessociais. Parágrafoúnico.Nacompanhiaemqueociclooperacional daempresativerduraçãomaiorqueoexercíciosocial,a classificaçãonocirculanteoulongoprazoteráporbaseo prazodesseciclo. PassivoExigível Art. 180.Asobrigaçõesda companhia, inclusivefinancia- mentosparaaquisiçãodedireitosdoativopermanente,serão classificadasnopassivocirculante,quandosevenceremno exercício seguinte,enopassivoexigívela longoprazo, se tiveremvencimentoemprazomaior,observadoodisposto noparágrafoúnicodoartigo179. 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 7 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA ResultadosdeExercíciosFuturos Art.181.Serãoclassificadascomoresultadosdeexercícios futuros as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custosedespesasaelascorrespondentes. PatrimônioLíquido Art.182.Acontadocapitalsocialdiscriminaráomontante subscritoe,pordedução,aparcelaaindanãorealizada. §1ºSerãoclassificadascomoreservasdecapitalascontas queregistrarem: a)acontribuiçãodosubscritordeaçõesqueultrapassaro valornominaleapartedopreçodeemissãodasaçõessem valornominalqueultrapassara importânciadestinadaà formaçãodocapitalsocial,inclusivenoscasosdeconversão emaçõesdedebênturesoupartesbeneficiárias; b)oprodutodaalienaçãodepartesbeneficiáriasebônus desubscrição; c)oprêmiorecebidonaemissãodedebêntures; d)asdoaçõeseassubvençõesparainvestimento. § 2º Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquantonão-capitalizado. § 3º Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementosdoativoemvirtudedenovasavaliaçõescom base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembleia-geral. 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 8 UnidadeI §4ºSerãoclassificadoscomoreservasdelucrosascontas constituídaspelaapropriaçãodelucrosdacompanhia. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Assim, e seguindo o estabelecido na Lei nº 6.404/76, podemos apresentar a estrutura do balanço patrimonial, de formaresumida,daseguintemaneira: Balançopatrimonial,conformeLeinº6.404/76 Ativo Circulante Realizávelalongoprazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Passivo Circulante Exigívelalongoprazo Resultadosdeexercíciosfuturos Patrimôniolíquido 5ALTERAÇÕESNAESTRUTURADOBALANÇO PATRIMONIALCONFORMEALEINº11.638/07 ELEINº11.941/09 ALeinº11.638/07,publicadanoDiárioOficialdaUnião em31dedezembrode2007,equepassouavigorarapartir de 1º de janeiro de2008, promoveualgumas importantes alteraçõesnaLeinº6.404/76,modificandoalgunsartigos, objetivando atualizá-la ao novo mundo de negócios globalizado. Noquediz respeito à estruturadobalançopatrimonial, a Lei nº 11.638/07 criou algumasmodificações que passamos a descrever: 5 10 15 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / /NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 9 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA Assim, e segundo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, o artigo178, parágrafo1ºCda Lei nº 6.404/76, tinhaa seguinteredação: “Ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, diferido”. Passaateraseguinteredação: “Ativopermanente,divididoeminvestimentos,imobilizado, intangívelediferido”. Ouseja,representandograficamente,teremos: RedaçãoLeinº6.404/76(anterior) RedaçãoLeinº11638/07(nova) I. Ativo 1.Circulante 2.Realizávelalongoprazo 3.Permanente a)Investimentos b)Imobilizado c)Diferido I. Ativo 1.Circulante 2.Realizávelalongoprazo 3.Permanente a)Investimentos b)Imobilizado c)Intangível d)Diferido Aindanoartigo178,agoranoparágrafo2ºdaLeinº6.404/76, encontramosaseguinteredação: “Opatrimôniolíquidodivididoemcapitalsocial,reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucrosouprejuízosacumulados”. Passaateraredaçãoaseguir: “Opatrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,açõesemtesourariaeprejuízosacumulados”. 5 10 15 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 10 UnidadeI Ouseja,representandograficamente,teremos: RedaçãoLeinº6.404/76(anterior) RedaçãoLeinº11638/07(nova) II.Passivo 1.Circulante 2.Exigívelalongoprazo 3.Resultadosdeexercíciosfuturos 4.Patrimôniolíquido a)Capitalsocial b)Reservasdecapital c)Reservasdereavaliação d)Reservasdelucros e)Lucrosouprejuízosacumulados II.Passivo 1.Circulante 2.Exigívelalongoprazo 3.Resultadosdeexercíciosfuturos 4.Patrimôniolíquido a)Capitalsocial b)Reservasdecapital c)Ajustesdeavaliaçãopatrimonial d)Reservasdelucros e)Açõesemtesouraria f)Prejuízosacumulados Continuando,eseguindooestabelecidonaLeinº11.638/07, oartigo179,itemIVdaLeinº6.404/76,tinhaepassouatera seguinteredação: RedaçãoLeinº6.404(anterior) RedaçãoLeinº11.638/07(nova) Art,179IV Noativoimobilizado:osdireitosque tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhiaedaempresa,ouexercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedadeindustrialoucomercial. Art,179IV No ativo imobilizado: os direitos quetenhamporobjetobenscorpóreos destinadosàmanutençãodasatividades da companhia ou da empresa ou exercidoscomessafinalidade,inclusive os decorrentes de operações que transfiramàcompanhiaosbenefícios, riscosecontroledessesbens. SegundooestabelecidonaLeinº11.638/07,oartigo179, item V da Lei nº 6.404/76, tinha e passou a ter a seguinte redação: RedaçãoLeinº6.404(anterior) RedaçãoLeinº11.638/07(nova) Artigo179V No ativo diferido: as aplicações de recursosemdespesasquecontribuirão paraaformaçãodoresultadodemais deumexercíciosocial,inclusiveosjuros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o iníciodasoperações. Artigo179V No diferido: as despesas pré- operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultadodemaisdeumexercíciosocial e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo naeficiênciaoperacional. 5 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 11 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA SegundooestabelecidonaLeinº11.638/07,oartigo179,itemVI daLeinº6.404/76nãoexistiaepassouateraseguinteredação: RedaçãoLeinº6.404(anterior) RedaçãoLeinº11.638/07(nova) Artigo179VI Nãoexistia. Artigo179VI Nointangível:osdireitosquetenham porobjetobensincorpóreosdestinados à manutenção da companhia ou exercidoscomessafinalidade,inclusive ofundodecomércioadquirido. Segundoo estabelecidona Leinº11.638/07, o artigo182, parágrafo1º,letrac,daLeinº6.404/76,tinhaepassouatera seguinteredação: RedaçãoLeinº6.404(anterior) RedaçãoLeinº11.638/07(nova) Artigo182,parágrafo1º,letrac “O prêmio recebido na emissão de debêntures”. Artigo182,parágrafo1º,letrac Revogada. SegundooestabelecidonaLeinº11.638/07,oartigo182,parágrafo 1º,letrad,daLeinº6.404/46,tinhaepassouateraseguinteredação: RedaçãoLeinº6.404(anterior) RedaçãoLeinº11.638/07(nova) Artigo182,parágrafo1º,letrad As doações e as subvenções para investimentos. Artigo182,parágrafo1º,letrad Revogada. E,finalmente, na estruturadobalançopatrimonial, na Lei nº11.638,oartigo182,parágrafo3ºdaLeinº6.404/46,tinhae passouateraseguinteredação: RedaçãoLeinº6.404(anterior) RedaçãoLeinº11.638/07(nova) Artigo182,parágrafo3º Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nostermosdoartigo8º,aprovadopela assembleiageral. Artigo182,parágrafo3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo (parágrafo 5º do art. 177, inciso I do caput do artigo 183 e parágrafo 3º doart.226destaLei)edopassivo,em decorrência da sua avaliação a preço demercado. 5 10 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 12 UnidadeI Assim, o balanço patrimonial, conforme a Lei nº 6404/76, alteradapelaLeinº11.638/07,podeserapresentadodeforma resumida,daseguintemaneira: BalançopatrimonialconformeLeinº6404/76alteradapelaLeinº11.638/07 Ativo Circulante Realizávelalongoprazo Permanente Investimentos Imobilizado Intangível Diferido Passivo Circulante Exigívelalongoprazo Resultadosdeexercíciosfuturos Patrimôniolíquido Capitalsocial Reservasdecapital Ajustesdeavaliaçãopatrimonial Reservasdelucros Açõesemtesouraria Prejuízosacumulados 6ALEINº11.638/07 Aseguir,transcrevemosnaíntegraaLeinº11.638de28de dezembrode2007. LEINº11.638,DE28DEZEMBRODE2007. Mensagem deveto AlteraerevogadispositivosdaLeinº6.404,de 15dedezembrode1976,edaLeinº6.385,de7 dedezembrode1976,eestendeàssociedadesde grandeportedisposiçõesrelativasàelaboraçãoe divulgaçãodedemonstraçõesfinanceiras. OPresidentedaRepública Faço saber queo Congresso Nacional decreta e eu sancionoaseguinteLei: Art.1ºOsarts.176a179,181a184,187,188,197, 199,226e248daLeinº6.404,de15dedezembrode 1976,passamavigorarcomaseguinteredação: “Art.176......................................................... ....................................................................... IV–demonstraçãodosfluxosdecaixa;e V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. ....................................................................... 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 13 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA §6ºAcompanhiafechadacompatrimônio líquido, nadatadobalanço,inferioraR$2.000.000,00(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.” (NR) “Art.177........................................................... ....................................................................... §2ºAsdisposiçõesdaleitributáriaoudelegislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização demétodos oucritérioscontábeisdiferentesouàelaboraçãode outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar,paratodososfinsdestaLei,demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadasmedianteregistro: I – em livros auxiliares, sem modificação da escrituraçãomercantil;ou II –no casoda elaboraçãodasdemonstraçõespara finstributários,naescrituraçãomercantil,desdeque sejamefetuadosemseguida lançamentoscontábeis adicionaisqueasseguremapreparaçãoeadivulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registradonaComissãodeValoresMobiliários. ....................................................................... §5ºAsnormasexpedidaspelaComissãodeValores Mobiliáriosaqueserefereo§3ºdesteartigodeverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principaismercadosdevaloresmobiliários. 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 14 UnidadeI § 6º As companhias fechadas poderão optar por observarasnormassobredemonstraçõesfinanceiras expedidaspelaComissãodeValoresMobiliáriospara ascompanhiasabertas. §7ºOslançamentosdeajusteefetuadosexclusivamente paraharmonizaçãodenormascontábeis,nostermos do§2ºdesteartigo,easdemonstraçõeseapurações comeleselaboradasnãopoderãoserbasedeincidência deimpostosecontribuiçõesnemterquaisqueroutros efeitostributários.”(NR) “Art.178.......................................................... §1º................................................................ ....................................................................... c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado,intangívelediferido. §2º................................................................ ....................................................................... d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservasdecapital,ajustesdeavaliaçãopatrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. .......................................................................”(NR) “Art.179.......................................................... ....................................................................... IV–noativoimobilizado:osdireitosquetenhampor objetobenscorpóreosdestinadosàmanutençãodas atividadesdacompanhiaoudaempresaouexercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaçõesquetransfiramàcompanhiaosbenefícios, riscosecontroledessesbens; 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 15 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente,paraoaumentodoresultadodemais de um exercício social e que não configurem tão- somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiênciaoperacional; VI–nointangível:osdireitosquetenhamporobjeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhiaouexercidoscomessafinalidade,inclusive ofundodecomércioadquirido. .......................................................................”(NR) “(VETADO) Art.181.(VETADO)” “PatrimônioLíquido Art.182........................................................... §1º................................................................ ....................................................................... c)(revogada); d)(revogada). ....................................................................... § 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,enquantonãocomputadasnoresultado doexercícioemobediênciaaoregimedecompetência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valoratribuídoaelementosdoativo(§5ºdoart.177, incisoIdocaputdoart.183e§3ºdoart.226desta Lei)edopassivo,emdecorrênciadasuaavaliaçãoa preçodemercado. 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 16 UnidadeI .......................................................................”(NR) “CritériosdeAvaliaçãodoAtivo Art.183............................................................ I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusivederivativos,eemdireitosetítulosdecréditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longoprazo: a) pelo seu valor demercado ou valor equivalente, quandosetratardeaplicaçõesdestinadasànegociação oudisponíveisparavenda;e b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais,ajustadoaovalorprovávelderealização, quandoesteforinferior,nocasodasdemaisaplicações eosdireitosetítulosdecrédito; ....................................................................... VII–osdireitosclassificadosnointangível,pelocusto incorridonaaquisiçãodeduzidodosaldodarespectiva contadeamortização; VIII–oselementosdoativodecorrentesdeoperações delongoprazoserãoajustadosavalorpresente,sendoosdemaisajustadosquandohouverefeitorelevante. §1º................................................................. ....................................................................... d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 17 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA independentes;e,naausênciadeummercadoativo paraumdeterminadoinstrumentofinanceiro: 1)ovalorquesepodeobteremummercadoativo comanegociaçãodeoutroinstrumentofinanceirode natureza,prazoeriscosimilares; 2)ovalorpresentelíquidodosfluxosdecaixafuturos para instrumentos financeiros de natureza, prazo e riscosimilares;ou 3)ovalorobtidopormeiodemodelosmatemático- estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. §2ºAdiminuiçãodovalordoselementosdosativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamentenascontasde: ....................................................................... § 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados noimobilizado,nointangívelenodiferido,afimde quesejam: I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentosouatividadesaquesedestinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperaçãodesse valor; ou II–revisadoseajustadososcritériosutilizadospara determinaçãodavidaútileconômicaestimadaepara cálculodadepreciação,exaustãoeamortização. 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 18 UnidadeI .......................................................................”(NR) “CritériosdeAvaliaçãodoPassivo Art.184............................................................ ....................................................................... III–asobrigações,encargoseriscosclassificadosno passivoexigívelalongoprazoserãoajustadosaoseu valor presente, sendo os demais ajustados quando houverefeitorelevante.”(NR) “DemonstraçãodoResultadodoExercício Art.187............................................................ ....................................................................... VI–asparticipaçõesdedebêntures,deempregados eadministradores,mesmonaformadeinstrumentos financeiros,edeinstituiçõesoufundosdeassistência ouprevidênciadeempregados,quenãosecaracterizem comodespesa; ....................................................................... §2º(Revogado).”(NR) “Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado Art.188.AsdemonstraçõesreferidasnosincisosIVeV docaputdoart.176destaLeiindicarão,nomínimo: I–demonstraçãodosfluxosdecaixa–asalterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentesdecaixa,segregando-seessasalterações em,nomínimo,3(três)fluxos: 5 10 15 20 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 19 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA a)dasoperações; b)dosfinanciamentos;e c)dosinvestimentos; II–demonstraçãodovaloradicionado–ovalorda riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entreoselementosquecontribuíramparaageração dessariqueza, taiscomoempregados,financiadores, acionistas,governoeoutros,bemcomoaparcelada riquezanãodistribuída. .......................................................................”(NR) “ReservadeLucrosaRealizar Art.197............................................................ §1º................................................................ ....................................................................... II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operaçõesoucontabilizaçãodeativoepassivopelo valordemercado,cujoprazoderealizaçãofinanceira ocorraapósotérminodoexercíciosocialseguinte. .......................................................................”(NR) “LimitedoSaldodasReservasdeLucro Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as paracontingências,de incentivosfiscaisede lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicaçãodoexcessonaintegralizaçãoounoaumento docapitalsocialounadistribuiçãodedividendos.” (NR) 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 20 UnidadeI “Transformação,Incorporação,FusãoeCisão Art.226............................................................ ....................................................................... §3ºNasoperaçõesreferidasnocaputdesteartigo, realizadasentrepartesindependentesevinculadasà efetivatransferênciadecontrole,osativosepassivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusãooucisãoserãocontabilizadospeloseuvalorde mercado.”(NR) “Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas Art.248.Nobalançopatrimonialdacompanhia,os investimentosemcoligadassobrecujaadministração tenhainfluênciasignificativa,oudequeparticipecom 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam partedeummesmogrupoouestejamsobcontrole comumserãoavaliadospelométododaequivalência patrimonial,deacordocomasseguintesnormas: .......................................................................”(NR) Art.2ºALeinº6.404,de15dedezembrode1976, passaavigoraracrescidadoseguinteart.195-A: “ReservadeIncentivosFiscais Art.195-A.Aassembleiageralpoderá,porproposta dosórgãosdeadministração,destinarparaareserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrentededoaçõesousubvençõesgovernamentais parainvestimentos,quepoderáserexcluídadabase decálculododividendoobrigatório(incisoIdocaput doart.202destaLei).” DemonstraçõesFinanceirasdeSociedadesdeGrande Porte 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VAR ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 21 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA Art. 3º Aplicam-se às sociedades de grande porte, aindaquenãoconstituídassobaformadesociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade deauditoriaindependenteporauditorregistradona ComissãodeValoresMobiliários. Parágrafoúnico.Considera-sedegrandeporte,para osfinsexclusivosdestaLei,asociedadeouconjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00(duzentosequarentamilhõesdereais) oureceitabrutaanualsuperioraR$300.000.000,00 (trezentosmilhõesdereais). Art.4ºAsnormasdequetratamos incisosI, IIe IV do§1ºdoart.22daLeinº6.385,de7dedezembro de1976,poderãoserespecificadasporcategoriasde companhias abertas e demais emissores de valores mobiliários em função do seu porte e das espécies eclassesdosvaloresmobiliáriosporelesemitidose negociadosnomercado. Art.5ºALeino6.385,de7dedezembrode1976,passa avigoraracrescidadoseguinteart.10-A: “Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o BancoCentraldoBrasiledemaisórgãoseagências reguladoraspoderãocelebrarconvêniocomentidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria,podendo,noexercíciodesuasatribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas. Parágrafoúnico.Aentidadereferidanocaputdeste artigo deverá ser majoritariamente composta por contadores, dela fazendo parte, paritariamente, 5 10 15 20 25 30 35 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 22 UnidadeI representantes de entidades representativas de sociedades submetidas ao regime de elaboração de demonstrações financeiras previstas nesta Lei, de sociedadesqueauditameanalisamasdemonstrações financeiras, do órgão federal de fiscalização do exercíciodaprofissãocontábiledeuniversidadeou instituto de pesquisa com reconhecida atuação na áreacontábiledemercadodecapitais.” Art.6ºOssaldosexistentesnasreservasdereavaliação deverãosermantidosatéasuaefetivarealizaçãoou estornadosatéofinaldoexercíciosocialemqueesta Leientraremvigor. Art.7ºAsdemonstraçõesreferidasnosincisosIVeVdo caputdoart.176daLeino6.404,de15dedezembro de 1976, poderão ser divulgadas, no primeiro ano de vigência desta Lei, sem a indicação dos valores correspondentesaoexercícioanterior. Art.8ºOstextosconsolidadosdasLeisnºs6.404,de 15dedezembrode1976,e6.385,de7dedezembro de1976,comtodasasalteraçõesnelasintroduzidas pela legislação posterior, inclusive esta Lei, serão publicados no Diário Oficial da União pelo Poder Executivo. Art. 9º Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do exercícioseguinteaodesuapublicação. Art.10.Ficamrevogadasasalíneasceddo§1ºdo art.182eo§2ºdoart.187daLeinº6.404,de15de dezembrode1976. Brasília,28dedezembrode2007;186ºdaIndependênciae 119ºdaRepública. LUIZINÁCIOLULADASILVA ArnoHugoAugustinFilho EstetextonãosubstituiopublicadonoDOUde28.12.2007-Ediçãoextra. 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 23 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA 6.1ALeinº11.941/09 ALeinº11.941de27demaiode2009,publicadanoDiário OficialdaUniãoem28.05de2009–Alteraalegislaçãotributária federalrelativaaoparcelamentoordináriodedébitostributários: concede remissão no caso em que especifica; institui regime tributáriodetransição,alterandodiversosdecretoseleis. ALeinº11.941/09foiaquetantosolidificouquantoalterou emalgunspontosdaMedidaProvisórianº449de3dedezembro de2008–RTT–RegimeTributáriodeTransição. Dentre as diversas alterações contempladas na Lei nº 11.941/09,daremosênfaseaoCapítuloIV–DisposiçõesGerais –,especificamenteaosArtigos37e38,quetrazemalterações sobreaLeinº6.404de15dedezembrode1976;emseguida, apresentaremosaíntegradessesdoisartigosmencionados. Vamos transcrever,nestemomento, somenteasalterações que condizem com a disciplina estudada: Contabilidade Intermediária. Art.37–ALeinº6.404de15dedezembrode1976passaa vigorarcomasseguintesalterações: Art.178.(...) §1º(...) I-ativocirculante;e II-ativonãocirculante,compostoporativorealizávela longoprazo,investimentos,imobilizadoeintangível. §2º(...) I-passivocirculante; 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 24 UnidadeI II-passivonãocirculante;e III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservasdecapital,ajustesdeavaliaçãopatrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (...).(NR) Comasalteraçõessobreosgruposdobalançopatrimonial, apresentadaspelaLeinº11.941/09,podemosverificarque: •no ativo a exclusão do subgrupo do diferido (pertencia anteriormenteaoativopermanente); •nopassivoaextinçãodossubgruposdoexigívela longo prazo e do resultado de exercícios futuros, porém, tambémpodemosentenderquetaissubgruposagorasão classificadosporpassivonãocirculante,comodefinemos Artigos180e184: Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante,quandosevenceremnoexercícioseguinte, e nopassivonão circulante, se tiveremvencimento emprazomaior,observadoodispostonoparágrafo únicodoart.179destaLei.(NR) Art.184.(...) III-asobrigações,osencargoseosriscosclassificados nopassivonãocirculanteserãoajustadosaoseuvalor presente,sendoosdemaisajustadosquandohouver efeitorelevante.(NR) Asdefiniçõesdecadagrupoesubgrupodobalançopatrimonial estãocontempladasnositens8e9desselivrotexto. 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 25 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIABalançopatrimonial:gruposesubgrupos Leinº6.404/76 Leinº11.638/07 Atual:Leinº11.941/09 I.Ativo 1.Circulante 2.Realizávelalongoprazo 3.Permanente a.Investimentos b.Imobilizado c.Diferido I.Ativo 1.Circulante 2.Realizávelalongoprazo 3.Permanente a.Investimentos b.Imobilizado c.Intangível d.Diferido I.Ativo 1.Circulante 2.Nãocirculante a.realizávelalongoprazo b.Investimentos c.Imobilizado d.Intangível II.Passivo 1.Circulante 2.Exigívelalongoprazo 3.Resultadodeexercíciosfuturos 3.Patrimôniolíquido a.Capitalsocial b.Reservasdecapital c.Reservasdelucros d.Açõesemtesouraria e.Lucrosouprejuízosacumulados II.Passivo 1.Circulante 2.Exigívelalongoprazo 3.Resultadodeexercíciosfuturos 3.PatrimônioLíquido a.CapitalSocial b.Reservasdecapital c.Ajustedeavaliaçãopatrimonial d.Reservasdelucros e.Açõesemtesouraria f.Prejuízosacumulados II.Passivo 1.Circulante 2.Nãocirculante 3.Patrimôniolíquido a.Capitalsocial b.Reservasdecapital c.Ajustedeavaliaçãopatrimonial d.Reservasdelucros e.Açõesemtesouraria f.Prejuízosacumulados Art.38.ALeinº6.404,de15dedezembrode1976,passaa vigoraracrescidadosarts.184-A,299-Ae299-B: CritériosdeAvaliaçãoemOperaçõesSocietárias Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo§3ºdoart.177destaLei,normasespeciaisde avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle,participaçõessocietáriasounegócios. Art.299-A.Osaldoexistenteem31dedezembrode 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupode contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperaçãodequetratao§3ºdoart.183destaLei. 5 10 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 26 UnidadeI Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercíciofuturoem31dedezembrode2008deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em contarepresentativadereceitadiferida. Parágrafoúnico. Oregistrodosaldodequetratao caputdesteartigodeveráevidenciarareceitadiferida eorespectivocustodiferido. Aqui, propositalmente foram negritados os Artigos 299- Ae200-B,emqueestádescritoocursoquedevemtomaras contasregistradasnoativodiferidoeemresultadodeexercícios futuros,respectivamente. Antes de apresentarmos na íntegra os Artigos 37 e 38, é importanteanalisarumaoutrasignificativaalteraçãotrazidapela Lei nº 11.941/09 em relação à Demonstração de Resultado do Exercício,conformedemonstraoArtigo187–itemIV:nãoteremos adistinçãoentreosresultadosoperacionaisenãooperacionais; todasasdespesasereceitastornam-seoperacionais,independente dasuaorigem:“Art.187.(...)IV-olucroouprejuízooperacional, asoutrasreceitaseasoutrasdespesas;”. A seguir, transcrevemos a Lei nº 11.941/09, tomando-se apenasosArtigos37e38naíntegra,paramelhorentendimento emrelaçãoàdisciplinaContabilidadeIntermediária: Leino11.941,de27demaiode2009 DOUde28.5.2009 Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição, alterandoo Decretonº70.235,de6demarçode1972,asLeisnºs 8.212,de24dejulhode1991,8.213,de24dejulho 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 27 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA de1991,8.218,de29deagostode1991,9.249,de 26dedezembrode1995,9.430,de27dedezembro de1996,9.469,de10dejulhode1997,9.532,de 10dedezembrode1997,10.426,de24deabrilde 2002,10.480,de2dejulhode2002,10.522,de19 dejulhode2002,10.887,de18dejunhode2004, e6.404,de15dedezembrode1976,oDecreto-Lei nº1.598,de26dedezembrode1977,easLeisnºs 8.981,de20dejaneirode1995,10.925,de23de julhode2004,10.637,de30dedezembrode2002, 10.833,de29dedezembrode2003,11.116,de18 demaiode2005,11.732,de30dejunhode2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005,11.345,de14desetembrode2006;prorroga a vigência da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995;revogadispositivosdasLeisnºs8.383,de30 dedezembrode1991,e8.620,de5de janeirode 1993,doDecreto-Leinº73,de21denovembrode 1966,dasLeisnºs10.190,de14defevereirode2001, 9.718,de27denovembrode1998,e6.938,de31 deagostode1981,9.964,de10deabrilde2000,e, apartirda instalaçãodoConselhoAdministrativo deRecursosFiscais,osDecretosnºs83.304,de28 demarçode1979,e89.892,de2dejulhode1984, eoart.112daLeinº11.196,de21denovembrode 2005;edáoutrasprovidências. AlteradapelaLeinº12.024,de27deagostode2009. OPRESIDENTEDAREPÚBLICA (...) Art.37.ALeino6.404,de15dedezembrode1976, passaavigorarcomasseguintesalterações: 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 28 UnidadeI Art.142.(...) VIII - autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário,aalienaçãodebensdoativonãocirculante, aconstituiçãodeônusreaiseaprestaçãodegarantias aobrigaçõesdeterceiros; (...)(NR) Art.176.(...) §5ºAsnotasexplicativasdevem: I-apresentarinformaçõessobreabasedepreparação dasdemonstraçõesfinanceirasedaspráticascontábeis específicasselecionadaseaplicadasparanegóciose eventossignificativos; II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstraçõesfinanceiras; III-fornecerinformaçõesadicionaisnãoindicadasnas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessáriasparaumaapresentaçãoadequada;e IV-indicar: a)osprincipaiscritériosdeavaliaçãodoselementos patrimoniais,especialmenteestoques,doscálculosde depreciação,amortizaçãoeexaustão,deconstituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementosdoativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes(art.247,parágrafoúnico); 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o:M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 29 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA c)oaumentodevalordeelementosdoativoresultante denovasavaliações(art.182,§3º); d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidadeseventuaisoucontingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantiasdasobrigaçõesalongoprazo; f)onúmero,espécieseclassesdasaçõesdocapital social; g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidasnoexercício; h)osajustesdeexercíciosanteriores(art.186,§1º);e i) os eventos subsequentesàdatadeencerramento doexercícioquetenham,oupossamvirater,efeito relevantesobreasituaçãofinanceiraeosresultados futurosdacompanhia. (...) §7ºAComissãodeValoresMobiliáriospoderá,aseu critério,disciplinardeformadiversaoregistrodeque tratao§3ºdesteartigo.(NR) Art.177.(...) §2ºAcompanhiaobservaráexclusivamenteemlivros ouregistrosauxiliares,semqualquermodificaçãoda escrituraçãomercantiledasdemonstraçõesreguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislaçãoespecialsobreaatividadequeconstituiseu objeto,queprescrevam, conduzamou incentivema 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 30 UnidadeI utilizaçãodemétodosoucritérioscontábeisdiferentes oudeterminemregistros,lançamentosouajustesou aelaboraçãodeoutrasdemonstraçõesfinanceiras. I-(revogado); II-(revogado). §3º Asdemonstraçõesfinanceirasdascompanhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamentesubmetidasaauditoriaporauditores independentesnelaregistrados. (...) §7º(Revogado).(NR) Art.178.(...) §1º(...) I-ativocirculante;e II-ativonãocirculante,compostoporativorealizávela longoprazo,investimentos,imobilizadoeintangível. §2º(...) I-passivocirculante; II-passivonãocirculante;e III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservasdecapital,ajustesdeavaliaçãopatrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 31 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA (...)(NR) Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante,quandosevenceremnoexercícioseguinte, e nopassivonão circulante, se tiveremvencimento emprazomaior,observadoodispostonoparágrafo únicodoart.179destaLei.(NR) Art.182.(...) § 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado doexercícioemobediênciaaoregimedecompetência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competênciaconferidapelo§3ºdoart.177destaLei. (...)(NR) Art.183.(...) I-(...) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicaçõesdestinadasànegociaçãooudisponíveis paravenda;e (...) VI-(revogado); (...) 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 32 UnidadeI §1ºParaefeitosdodispostonesteartigo,considera- sevalorjusto: (...) §2ºAdiminuiçãodovalordoselementosdosativos imobilizadoeintangívelseráregistradaperiodicamente nascontasde: (...) § 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análisesobrearecuperaçãodosvaloresregistradosno imobilizadoenointangível,afimdequesejam: (...)(NR) Art.184.(...) III-asobrigações,osencargoseosriscosclassificados nopassivonãocirculanteserãoajustadosaoseuvalor presente,sendoosdemaisajustadosquandohouver efeitorelevante.(NR) Art.187(...) IV-olucroouprejuízooperacional,asoutrasreceitas easoutrasdespesas; (...) VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na formadeinstrumentosfinanceiros,edeinstituiçõesou fundosdeassistênciaouprevidênciadeempregados, quenãosecaracterizemcomodespesa; (...)(NR) 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 33 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA Art.226(...) §3ºAComissãodeValoresMobiliáriosestabelecerá normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveisàsoperaçõesdefusão,incorporaçãoecisão queenvolvamcompanhiaaberta.(NR) Art.243.(...) §1ºSãocoligadasassociedadesnasquaisainvestidora tenhainfluênciasignificativa. (...) § 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacionaldainvestida,semcontrolá-la. § 5º É presumida influência significativa quando a investidorafortitularde20%(vinteporcento)oumais docapitalvotantedainvestida,semcontrolá-la. (NR) Art. 247. As notas explicativas dos investimentos a que se refere o art. 248 desta Lei devem conter informaçõesprecisassobreassociedadescoligadas e controladas e suas relações com a companhia, indicando: (...)(NR) Art. 248.No balanço patrimonial da companhia, os investimentosemcoligadasouemcontroladaseem outras sociedades que façam parte de um mesmo grupoouestejamsobcontrolecomumserãoavaliados 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 34 UnidadeI pelométododaequivalênciapatrimonial,deacordo comasseguintesnormas: (...)(NR) Art.250.(...) III-asparcelasdosresultadosdoexercício,doslucrosou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados,aindanãorealizados,denegóciosentreas sociedades. (...) § 2º A parcela do custo de aquisição do investimentoemcontrolada,quenãoforabsorvida naconsolidação,deverásermantidanoativonão circulante, com dedução da provisão adequada paraperdasjácomprovadas,eseráobjetodenota explicativa. (...)(NR) Art.252.(...) § 4º A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá normasespeciaisdeavaliaçãoecontabilizaçãoaplicáveis às operações de incorporação de ações que envolvam companhiaaberta.(NR) Art. 279. O consórcio será constituído mediante contrato aprovado pelo órgão da sociedade competente para autorizar a alienação de bens do ativonãocirculante,doqualconstarão: (...)(NR) 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 35 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA Art.38.ALeinº6.404,de15dedezembrode1976,passa avigoraracrescidadosarts.184-A,299-Ae299-B: CritériosdeAvaliaçãoemOperaçõesSocietárias Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá,combasenacompetênciaconferida pelo§3ºdoart.177destaLei,normasespeciaisde avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição decontrole,participaçõessocietáriasounegócios. Art.299-A.Osaldoexistenteem31dedezembrode 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperaçãodequetratao§3ºdoart.183destaLei. Art.299-B.Osaldoexistentenoresultadodeexercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser reclassificadoparaopassivonãocirculanteemconta representativadereceitadiferida. Parágrafoúnico.O registrodo saldodeque tratao caputdesteartigodeveráevidenciarareceitadiferida eorespectivocustodiferido. (...) 7ASFUTURASPROVIDÊNCIASPARA ADEQUAÇÃODALEINº11.638/07 EmconsonânciacomaLeinº11.638/07,oConselhoFederal deContabilidade(CFC),antecipou-seesugeriuacriaçãodeum órgão nos moldes do Financial Accounting Standards Board (FASB) norte-americano, com o objetivo de emitir normas contábeis vigentes no Brasil e harmonizá-las com as normas internacionais. Esse órgão tem a participação de diversas entidades. Assim, foi criado o Comitê de Pronunciamentos 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár cio - 07 /0 5/ 09 / / 1ª re vis ão :M ar isa / Co rre çã o: M ár cio - 15 /0 5/ 09 / / NO VA R ev isã o: 2 00 9: A na - Co rre çã o: Fa bio 1 9/ 05 /0 9 36 UnidadeI Contábeis,CPC,que,desde2006,disponibilizouparaaudiência públicaalgunspronunciamentoscontábeis. O CPC está desenvolvendo os estudos necessários para emitirpronunciamentoscontábeisepermitir,então,aediçãode normasbrasileiraspelosdemaisórgãosreguladores. Maiorênfaseedinâmicadeverãonecessariamenteserdadas aostrabalhosdoCPCparaatenderàsdeterminaçõesdoBACEN edaCVM,afimdequeaté2010asinstituiçõesfinanceiraseas companhiasabertasnoBrasilvenhamatersuasdemonstrações contábeisconsolidadasepreparadasemconformidadecomas normasinternacionais. Assim, conforme proposto pela Lei nº 11.638/07, a adequação às normas internacionais de contabilidade, tomando-se comobasenão só aprópria Lei,mas também os Pronunciamentos Técnicos (que já passamdequarenta, e muitos já estão sendo reeditados) e a Lei nº 11.941/09, entende-sequeoBrasil,apartirde2010(períododeterminado pelaLeinº11.638/07),passaaintegrarocenáriomundialem relaçãoàspraticascontábeis.Tambéméimportanteressaltar apreocupaçãodoComitêdePronunciamentosTécnicosem emitir um Pronunciamento próprio às pequenas e médias empresas,evidenciandosuaparticipaçãonodesenvolvimento donossopaís,mas,aomesmotempo,adequando-asaessa novarealidade. Istoposto,econsiderandoqueparaodemonstrativocontábil, denominado balanço patrimonial, as alterações relevantes para o entendimento do conteúdo programático da disciplina Contabilidade Intermediária já foram convenientemente informadas, a seguir, discorremos sobre a função de algumas das principais contas que formam a estrutura do balanço patrimonial. 5 10 15 20 25 30 #O NV ER SÎ O� 2E IM PR ES SÎ O� - ÉR CIO �� �� �� �� � � � RE VIS ÎO �- AR ISA � #O RRE Î O� - ÉR CIO �� �� �� �� � � ./ 6! 2 EV ISÎ O� � �� �� ! NA #O RRE Î O� &A BIO � �� �� �� � �� #/.4!"),)$!$%).4%2-%$)2)! � �� �� �!4)6/ !TIVO COMPREENDE� COMO JÉ VIMOS� OS BENS E DIREITOS DA EMPRESA�CLASSIlCADOSDEACORDOCOMSUADESTINA ÎOESPECÓlCA� QUEVARIASEGUNDOOSlNSDAEMPRESA� .OATIVO�ADISPOSI ÎODASCONTASOBEDECEAOGRAUDECRESCENTE DELIQUIDEZDOSELEMENTOSNELASREGISTRADOS� $EVEMOS ENTENDER COMO LIQUIDEZ A CAPACIDADE QUE TEM UMBEMOUUMDIREITODESETRANSFORMAROMAISRAPIDAMENTE POSSÓVELEMDINHEIRO� $EACORDOCOMO!RTIGO��DA,EIN����������OATIVOESTÉ SUBDIVIDOEM� sATIVOCIRCULANTE�E sATIVONÎOCIRCULANTE�COMPOSTOPORATIVOREALIZÉVELALONGO PRAZO�INVESTIMENTOS�IMOBILIZADOEINTANGÓVEL� ���!TIVOCIRCULANTE /BJETIVANDO Ì CLASSIlCA ÎO CONTÉBIL DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS NOS RESPECTIVOS GRUPOS DE CONTAS DO ATIVO� FOI ESTABELECIDOOCONCEITODECURTOPRAZO� )NCLUEM SE�NOCURTOPRAZO�TODOSOSBENSEDIREITOS�ATIVOS REALIZÉVEIS EMMOEDA OU NELA CONVERSÓVEIS� ATÏ O TÏRMINO DO EXERCÓCIOSOCIALSEGUINTE� 1`>`iÊ�� #O NV ER SÎ O� 2E IM PR ES SÎ O� - ÉR CIO �� �� �� �� � � � RE VIS ÎO �- AR ISA � #O RRE Î O� - ÉR CIO �� �� �� �� � � ./ 6! 2 EV ISÎ O� � �� �� ! NA #O RRE Î O� &A BIO � �� �� �� � �� 5NIDADE)) .A EMPRESA EM QUE O CICLO OPERACIONAL TIVER DURA ÎO SUPERIOR AO DO EXERCÓCIO SOCIAL� A CLASSIlCA ÎO DA CONTA NO ATIVOCIRCULANTE TERÉPORBASEOPRAZODESSECICLO� %NTENDE SE COMOCICLOOPERACIONALAAPLICA ÎODERECURSOSNAFORMA ÎODE ESTOQUES�AVENDADESSESESTOQUESEORECEBIMENTODESSAVENDA� COME ANDONOVAMENTEOCICLO�COMAAQUISI ÎODEESTOQUES��� /ATIVOCIRCULANTESESUBDIVIDEEM� �����$ISPONIBILIDADES ³ O TERMO UTILIZADO PARA REPRESENTAR O DINHEIRO EM CAIXA OUDEPØSITOBANCÉRIO�BEMCOMOVALORESDETÓTULOSDELIQUIDEZ IMEDIATA� %NTRE ASPRINCIPAIS CONTASDESTEGRUPO�DESTACAMOS� CAIXA� BANCOS� CONTA MOVIMENTO� APLICA ÜES DE LIQUIDEZ IMEDIATA� �����$IREITOS 2EPRESENTAM�NORMALMENTE�VALORESORIGINADOSDEVENDASA PRAZODEMERCADORIAS�PRODUTOSOUSERVI OS�DUPLICATASARECEBER ECLIENTESSÎOASPRINCIPAISCONTASREPRESENTATIVASDESTEGRUPO DOATIVOCIRCULANTE�
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