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5 Neoplasias

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Hipertrofia - (do grego hiper = excesso, trophos = nutrição, metabolismo) é o aumento do volume das células ou órgãos quando estes sofrem estímulo excessivo.
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Hipotrofia - (do grego hipo = pouco, sob) é a diminuição do volume das células e dos órgãos. 
Atrofia - ocorre redução no tamanho e função da célula.
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Hiperplasia - (do grego plasis = formação) consiste no aumento do número de células de um órgão ou parte dele.
Hipoplasia - (do grego hipo = escassez) formação deficiente de parte ou totalidade de um órgão ou tecido.
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Metaplasia - (do grego meta = variação, mudança) é a transformação de um tecido em outro da mesma linhagem.
Anaplasia - é a desdiferenciação celular, ou seja, as células adultas adquirem características mais primitivas (embrionárias).
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Displasia - (do grego dys = imperfeito, irregular, diferente) ocorre proliferação celular excessiva, acompanhada de ausência ou escassez de diferenciação.
Portanto, significa um crescimento desordenado e é encontrada principalmente nos epitélios. 
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NEOPLASIAS
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	Neoplasia - (do grego neo = novo e plasia = formação). É uma proliferação tecidual que não responde ao controle biológico e mesmo retirando a causa, não para de crescer.
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	Neoplasia - ocorre formação de tecido novo, com mutação celular. 
	Hiperplasia - ocorre formação de tecido novo, mas sem mutação celular.
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	Oncologia - (do grego oncos = tumor) é o estudo dos tumores ou neoplasias.
	Tumor - é qualquer aumento volumétrico local, causado inclusive pela inflamação. Pode ou não ser câncer e caracteriza por ser benigno ou maligno.
	
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	Oncogênese - é o estudo da formação dos tumores.
	Oncogenes - são genes relacionados com o aparecimento do câncer.
	Câncer - é qualquer tipo de lesão neoplásica maligna.
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Benignas
Malignas
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Plan1
		Diferenças entre as Neoplasias benignas e malignas.
		Características		Benignas		Malignas
		Crescimento		lento e progressivo (móvel)		rápido e infiltrativo (fixo)
		Limites		nítido		impreciso
		Destruição tecidual		fraca		intensa
		Necrose		rara		freqüente
		Hemorragia		rara		freqüente
		Metástase		ausente		presente
		Caquexia		ausente		presente
		Diferenciação		bem diferenciados		indiferenciados
		Mitoses atípicas		ausente		numerosas
		Recidiva		rara		freqüente
		Superfície		lisa e regular		irregular
Plan2
		Nomenclatura das neoplasias
		ORIGEM		BENIGNO		MALIGNO
		Tecido Epitelial (revestimento)		Papiloma		Carcinoma
		Tecido Epitelial (glandular)		Adenoma		Adenocarcinoma
		Tecido Melanógeno		Nevus		Melanoma
		Tecido Fibroso		Fibroma		Fibrossarcoma
		Tecido Mucoso		Mixoma		Mixossarcoma
		Tecido Adiposo		Lipoma		Lipossarcoma
		Tecido cartilaginoso		Condroma		Condrossarcoma
		Tecido Ósseo		Osteoma		Osteossarcoma
		Tecido Muscular Liso		Leiomioma		Leiomiossarcoma
		Tecido Muscular Estriado		Rabdomioma		Rabdomiossarcoma
		Tecido Vascular sangüíneo		Hemangioma		Hemangiossarcoma
		Tecido Vascular Linfático		Linfangioma		Linfangiossarcoma
		Tecido Nervoso		Neuroma		Neurossarcoma
		Tecido Linfóide (Linfócitos)		x		Linfoma
		Tecido Hematopoiético (Medula Óssea)		x		Leucemia
Plan3
		
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	Componentes dos tumores:
 Células neoplásicas em proliferação (parênquima)
 Estroma de sustentação (tec. Conjuntivo e vasos sanguíneos) 
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	A nomenclatura de uma neoplasia faz-se pela junção: nome do tecido de origem + sufixo OMA. 
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	As neoplasias benignas do tecido epitelial quando originam do epitélio de revestimento recebem o nome de papilomas e quando derivam do epitélio glandular de adenomas. Já as neoplasias malignas do epitélio de revestimento são chamadas de carcinoma e do tecido conjuntivo de sarcomas.
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Plan1
		Diferenças entre as Neoplasias benignas e malignas.
		Características		Benignas		Malignas
		Crescimento		lento e progressivo (móvel)		rápido e infiltrativo (fixo)
		Limites		nítido		impreciso
		Destruição tecidual		fraca		intensa
		Necrose		rara		freqüente
		Hemorragia		rara		freqüente
		Metástase		ausente		presente
		Caquexia		ausente		presente
		Diferenciação		bem diferenciados		indiferenciados
		Mitoses atípicas		ausente		numerosas
		Recidiva		rara		freqüente
		Superfície		lisa e regular		irregular
Plan2
		Nomenclatura das neoplasias
		ORIGEM		BENIGNO		MALIGNO
		Tecido Epitelial (revestimento)		Papiloma		Carcinoma
		Tecido Epitelial (glandular)		Adenoma		Adenocarcinoma
		Tecido Melanógeno		Nevus		Melanoma
		Tecido Fibroso		Fibroma		Fibrossarcoma
		Tecido Mucoso		Mixoma		Mixossarcoma
		Tecido Adiposo		Lipoma		Lipossarcoma
		Tecido cartilaginoso		Condroma		Condrossarcoma
		Tecido Ósseo		Osteoma		Osteossarcoma
		Tecido Muscular Liso		Leiomioma		Leiomiossarcoma
		Tecido Muscular Estriado		Rabdomioma		Rabdomiossarcoma
		Tecido Vascular sangüíneo		Hemangioma		Hemangiossarcoma
		Tecido Vascular Linfático		Linfangioma		Linfangiossarcoma
		Tecido Nervoso		Neuroma		Neurossarcoma
		Tecido Linfóide (Linfócitos)		x		Linfoma
		Tecido Hematopoiético (Medula Óssea)		x		Leucemia
Plan3
		
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	As neoplasias podem ser: 
Simples - constituída apenas de um único tecido. Ex: fibroma.
Compostas - constituída de vários tecidos. Ex: Fibrolipoma. 
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 Alteração maligna na célula-alvo;
 Crescimento das células alteradas;
 Invasão local;
 Metástases a distância.
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Diferenciação: as células neoplásicas lembram morfo e fisiologicamente as células normais
Anaplasia: falta de diferenciação.
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 Pleomorfismo: variação de tamanho e forma;
 Morfologia nuclear anormal: DNA hipercromático, grande, formato variável;
 Mitoses: maior proliferação das células;
 Perda da polaridade: orientação anormal das células anaplásicas;
 Outras alterações: células tumorais gigantes.
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 Quanto mais rápido o crescimento do tumor e maior a anaplasia, menor a probabilidade de haver uma atividade funcional especializada. Ex.: produção de hormônios, ceratina;
 Células nos tumores benignos são bem diferenciadas, lembrando as normais;
 Células no câncer são relativamente diferenciadas com alguma perda
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 Crescimento desordenado;
 Perda na uniformidade das células e perda na orientação arquiquetural (epitélios);
 Pleomorfismo considerável;
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 Pode preceder o aparecimento do câncer;
 Carcinoma in situ: alterações displásicas acentuadas envolvendo todo o epitélio, confinado ao tecido;
 Carcinoma invasivo: as células tumorais se movem além dos limites normais
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Fatores determinantes no crescimento do tumor:
 Tempo de duplicação das células tumorais;
 Fração das células tumorais que se encontram em divisão – fração de crescimento;
 Taxa com que as células tumorais são eliminadas e perdidas na lesão crescente.
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 Tumores de crescimento rápido podem apresentar uma rápida multiplicação celular → elevação da proliferação e da apoptose;
 A fração de crescimento das células tumorais tem efeito profundo na suscetibilidade à quimioterapia;
 A taxa de crescimento dos tumores correlaciona com a diferenciação: malignos crescem mais rápido que os benignos.
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 Tumores clinicamente detectáveis contém população heterogênea de células originadas do crescimento clonal da progênie de uma única célula;
 Células iniciadoras do tumor – T-IC;
 Apresentam baixa taxa de replicação: tratamento pode deixar células capazes de gerar o tumor;
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 Tumores benignos crescem como massas expansivas coesas localizadas no sítio de origem; pode formar uma cápsula fibrosa;
 Tumores malignos infiltram, invadem ou metastatizam para locais distantes;
 Há infiltração, invasão e destruição progressiva do tecido adjacente;
 Invasividade torna difícil a ressecção cirúrgica.
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 Implantes tumorais separados
do tumor primário;
 Todos os cânceres podem metastatizar, exceto gliomas e carcinomas basocelulares da pele;
 Quanto mais agressivo, de crescimento mais rápido e maior o tumor primário, maior a probablidade de metástase.
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Vias de disseminação:
 Implante das cavidades e superfícies corporais;
 Disseminação linfática;
 Disseminação hematogênica
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	Fatores intrínsecos ou predisponentes:
Hereditariedade 
Hormonal
Imunológico
Desnutrição
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	Fatores extrínsecos ou ambientais:
Agente químico
Agente Físico
Agente Biológico
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Agente extrínseco químico: 
Agente carcinogênico - substância estimulante que induz a formação de câncer. Ex: alcatrão.
Agente co-carcinogênico - substância que estimula a formação de câncer, após o tecido ter tido uma estimulação por um agente carcinogênico. Ex: álcool, trauma.
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O agente extrínseco químico possui 2 fases: 
Iniciação ou sensibilização - são os carcinógenos que fazem mutação na célula. Ex: tabaco, anilina, metais pesados.
Promoção - os promotores podem induzir tumores nas células iniciadas, sendo considerados co-carcinogênicos. Ex: álcool.
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Agentes extrínsecos físicos:
Radiação - é a propagação de energia pelo espaço. 
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Temos dois tipos de radiação:
Corpusculares - (possuem carga e massa) ex: raios alfa, raios beta.
Não corpusculares - são as ondas eletromagnéticas que podem ser:
ionizantes (possuem comprimentos de onda curtos e alta freqüência). Ex: raios x, raios gama e raios ultravioleta.
não-ionizantes (possuem comprimentos de onda longos e baixa freqüência). Ex: Energia elétrica, ondas de rádio e microondas.
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Fatores extrínsecos biológicos: Vírus, bactérias, fungos.
Dos agentes biológicos causadores de câncer, os vírus são os mais importantes.
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DURIGHETTO
PAPILOMA
QUERATINA
EPITÉLIO NEOPLÁSICO
PAPILA CONJUNTIVA
TECIDO EPITELIAL NORMAL
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DURIGHETTO
NEVUS
EPITÉLIO REVESTIMENTO
LÂMINA PRÓPRIA TEC. CONJUNTIVO
CÉLULAS NÉVICAS COM MELANINA
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DURIGHETTO
ADENOMA
CÁPSULA FIBROSA
CÉLULAS EPITELIAIS FORMANDO DUCTO DE GLÂNDULA
PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GLANDULAR
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FIBROMA
PROLIFERAÇÃO DE TECIDO CONJUNTIVO
CÉLULAS JOVENS ESTRELADAS
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DURIGHETTO
LIPOMA
CÉLULAS ADIPOSAS
TEC. CONJUNTIVO
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HEMANGIOMA
VASOS SANGUÍNEOS 
V. SANGUÍNEOS MAIOR AUMENTO
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DURIGHETTO
LINFANGIOMA
ESPAÇOS LINFÁTICOS
TECIDO CONJUNTIVO
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CARCINOMA
TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO EPITELIAL DISPLÁSICO
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CÉLULAS EPITELIAIS NÃO MOSTRAM DIFERENCIAÇÃO NORMAL E NÃO INFILTRAM O TECIDO CONJUNTIVO
CARCINOMA ‘IN SITU’
CÉL. EPITELIAIS COM FORMA E TAMANHO VARIADO
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CÉLULAS NEOPLÁSICAS LEMBRAM A CAMADA ESPINHOSA
CARCINOMA ESPINO CELULAR
TECIDO CONJUNTIVO
CEL. NEOPLASICAS
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CARCINOMA ESPINO CELULAR
PLEOMORFISMO
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Ca espinocelular infiltrativo
Pleomorfismo + hipercromatismo
Mitoses atípicas
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NEOPLASIAS BENIGNAS
CARCINOMA ESPINO CELULAR
Ca espinocelular próximo a um vaso sanguíneo
Vaso sange
Pleomorfismo
Hipercromatismo
Perda da diferenciação
Perda da relação núcleo citoplasma
Perda da relação núcleo nucléolo
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Ca. Espino. bem diferenciado
CEL. NEOPLÁSICAS
CONJUNTIVO
PÉROLAS CÓRNEAS
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NEOPLASIA QUE LEMBRA AS CELULAS DA CAMADA BASAL
CARCINOMA BASO CELULAR
TEC EPITELIAL
TEC EPITELIAL
CONJUNTIVO
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Ca. Baso Celular
Proliferação celular com característica basalóides (lembram cél. Basais), sem grandes variações de forma, de tamanho e de coloração. Nas regiões periféricas, junto ao tecido conjuntivo, se colocam lado a lado.
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UNIT
NEOPLASIAS BENIGNAS
HEMANGIOMA
HEMANGIOSSARCOMA
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NEOPLASIAS BENIGNAS
ADENOMA
ADENOCARCINOMA

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