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Propriedades das Química Geral I LOQ4031 Propriedades das Soluções Profª: Livia Carneiro liviacarneiro@usp.br 22/05/2014 Uma solução é uma mistura homogênea de dois ou mais componentes Solução O processo de dissolução Soluto Solvente �Soluto: componente geralmente em menor quantidade. �Solvente: componente que acolhe o soluto. O processo de dissolução � Soluto: sofre a ação da dissolução � Solvente: agente de dissolução O processo de dissolução • Considere o NaCl (soluto) dissolvendo-se em água (solvente): – as ligações de H da água têm que ser quebradas, O processo de dissolução que ser quebradas, – o NaCl se dissocia em Na+ e Cl- – formam-se forças íon-dipolo: Na+ … δ-OH2 e Cl- … δ+H2O. – Dizemos que os íons são solvatados pela água. – Se água é o solvente, dizemos que os íons são hidratados. O processo de dissolução A energia de rede e atrações interiônicas são grandes, somente a água e alguns outros solventes muito polares podem dissolver os compostos iônicos pela hidratação ou solvatação. Formação de solução - Mudanças de energia • Há três fases de energia na formação de uma solução: – a separação das moléculas do soluto (∆H1), – a separação das moléculas do solvente (∆H2) e O processo de dissolução – a separação das moléculas do solvente (∆H2) e – a formação das interações soluto-solvente (∆H3). • Define-se a variação de entalpia no processo de dissolução como ∆Hdissol = ∆H1 + ∆H2 + ∆H3 • O ∆Hsol pode tanto ser positivo como negativo, dependendo das forças intermoleculares. – ∆H1 é positivo (endotérmica) O processo de dissolução – ∆H2 é positivo (endotérmico) – ∆H3 é negativo – É possível termos tanto ∆H3 > (∆H1 + ∆H2) quanto ∆H3 < (∆H1 + ∆H2). Mudanças de energia e formação de solução • A quebra de forças intermoleculares é sempre endotérmica. • A formação de forças intermoleculares atrativas entre soluto e solvente é sempe exotérmica. O processo de dissolução solvente é sempe exotérmica. • Para determinarmos se o ∆∆∆∆Hdissol é positivo ou negativo, consideramos as intensidades de todas as interações soluto- soluto e soluto-solvente: – ∆H1 e ∆H2 são ambos positivos. – ∆H3 é sempre negativo. – É possível termos tanto ∆H3 > (∆H1 + ∆H2) quanto ∆H3 < (∆H1 + ∆H2). ∆Hdiss < 0 (exotérmico) ∆Hdiss > 0 (endotérmico) O processo de dissolução Partículas Partículas do solvente + do soluto separadas separadas Partículas Partículas Partículas do solvente + do soluto separadas separadas Partículas ∆H 3 ∆H2∆H2 MgSO4 NH4NO3 Partículas Soluto + do solvente separadas A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Solução A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Solvente + soluto Entalpia Processo líquido exotérmico Partículas Soluto + do solvente separadas A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Solução A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Solvente + soluto Processo líquido endotérmico ∆H 1 ∆Hdissol ∆H3 ∆H 1 ∆Hdissol Mudanças de energia e formação de solução • Exemplos: – O NaOH adicionado à água tem ∆Hdissol = -44,48 kJ/mol. – O NH4NO3 adicionado à água tem ∆Hdissol = + 26,4 kJ/mol. O processo de dissolução • Os processos que são exotérmicos tendem a ocorrer espontaneamente. – Se o ∆Hdissol é demasiadamente endotérmico, não haverá a formação de uma solução. ‘Regra geral’: os solventes polares dissolvem solutos polares. Os solventes apolares dissolvem solutos apolares. Mudanças de energia e formação de solução – NaCl em gasolina não forma uma solução: as forças de interação entre NaCl e a gasolina são fracas (íon-dipolo), uma vez que a gasolina é apolar. Conseqüentemente, as forças íon-dipolo não são O processo de dissolução gasolina é apolar. Conseqüentemente, as forças íon-dipolo não são compensadas pela separação de íons. – Água em octano (C8H18) não forma uma solução. A água tem ligações H fortes. Não há forças atrativas entre a água e o octano para compensar as ligações de H. • Quando um soluto sólido começa a se dissolver em um solvente, a concentração de partículas do soluto na solução aumenta, bem como suas chances de colidir com a superfície do sólido Soluções saturadas e solubilidade • Dois processos ocorrem em uma solução em contato com um soluto não dissolvido Soluto + solvente � solução cristalizar dissolver • Solução saturada: uma solução que atingiu a máximo solubilidade do soluto. • Saturação: é o ponto em que uma solução de uma substância não pode dissolver maior quantidade daquela substância, ou seja, quando a cristalização e a dissolução estão em equilíbrio. Soluções saturadas e solubilidade quando a cristalização e a dissolução estão em equilíbrio. • Solubilidade: é a quantidade de soluto necessária para formar uma solução saturada. • Ex.: NaCl em água: solubilidade é igual a 35,7 g por 100 mL • Solução insaturada: menos soluto que o necessário para formar uma solução saturada • Supersaturada: é uma solução formada quando dissolve-se mais soluto do que em uma solução saturada. Classificação das soluções quanto a relação soluto x solvente Soluções saturadas e solubilidade � Quando uma solução saturada com corpo de fundo é aquecida lentamente, o soluto ali depositado é dissolvido numa temperatura mais elevada. � Deixa-se o frasco em repouso, e provocando o rápido abaixamento da temperatura o soluto continua dissolvido e Soluções saturadas e solubilidade abaixamento da temperatura o soluto continua dissolvido e temos então uma solução supersaturada. � Entretanto, basta uma pequena agitação no sistema ou a introdução de um fragmento do soluto para que ocorra a precipitação do excesso do soluto e a solução volta a ser saturada. SOLUÇÃO SUPERSATURADA É INSTÁVEL Solução supersaturada de acetato de sódio (NaC2H3O2) em água. (a) quando um cristal de acetato é adicionado, o excesso cristaliza-se na solução, como mostrado em (b) e (c). (a) (b) (c) Soluções saturadas e solubilidade Interações soluto-solvente • Os líquidos polares tendem a se dissolver em solventes polares. Fatores que afetam a solubilidade polares. • Líquidos miscíveis: misturam-se em quaisquer proporções. • Líquidos imiscíveis: não se misturam. Interações soluto-solvente � As forças intermoleculares são importantes na solubilidade: água e etanol são miscíveis porque as ligações de hidrogênio quebradas em ambos os líquidos puros são reestabelecidas na mistura. Fatores que afetam a solubilidade puros são reestabelecidasna mistura. � O número de átomos de carbono em uma cadeia afeta a solubilidade: quanto mais átomos de C, menos solúvel em água. A extensão na qual uma substância se dissolve em outra depende da natureza tanto do soluto quanto do solvente, também depende da temperatura e, para gases, depende da pressão. Interações soluto-solvente � O número de grupos -OH dentro de uma molécula aumenta a solubilidade em água. � Substâncias com forças atrativas intermoleculares similares tendem a Fatores que afetam a solubilidade � Substâncias com forças atrativas intermoleculares similares tendem a ser solúveis entre si: Generalização: “semelhante dissolve semelhante”. � Quanto mais ligações polares na molécula, mais facilmente ela se dissolve em um solvente polar. � Quanto menos polar for a molécula, mais dificilmente ela se dissolve em um solvente polar e melhor ela se dissolve em um solvente apolar. Interação soluto-solvente Fatores que afetam a solubilidade A solubilidade do álcool aumenta em um solvente apolar como o hexano à medida que a cadeia de hidrocarboneto apolar aumenta em comprimento. Fatores que afetam a solubilidade Solúvel em gordura, considerada apolar! O grupo polar OH se torna uma parte menor da molécula e esta se comporta como um hidrocarboneto. Solúvel em água, estrutura polar Efeitos da pressão Fatores que afetam a solubilidade • A solubilidade de um gás em um líquido é uma função da pressão do gás. Efeitos da pressão • Quanto maior a pressão, mais próximas as moléculas de gás estarão do solvente e maior a chance da molécula de gás atingir a superfície e entrar na solução. Fatores que afetam a solubilidade – Conseqüentemente, quanto maior for a pressão, maior a solubilidade. – Quanto menor a pressão, menor a quantidade de moléculas de gás próximas ao solvente e menor a solubilidade. Efeitos da pressão • A solubilidade é expressa como concentração em quantidade de matéria (mol/L). A relação entre pressão e solubilidade de um gás é expressa por uma equação simples conhecida como Lei de Henry. Fatores que afetam a solubilidade matéria (mol/L). • Portanto: • Sg é a solubilidade de um gás, • k é uma constante que depende do gás, do solvente e da temperatura, • Pg é a pressão parcial de um gás, Então, a Lei de Henry nos fornece: gg kPS = Efeitos da pressão • As bebidas carbonatadas são engarrafadas com uma pressão parcial de CO2 > 1 atm. • Ao abrirmos a garrafa, a pressão parcial de CO2 diminui e a solubilidade do CO2 também diminui. Fatores que afetam a solubilidade solubilidade do CO2 também diminui. • Conseqüentemente, bolhas de CO2 escapam da solução. Efeitos de temperatura • A experiência nos mostra que o açúcar se dissolve melhor em água quente do que em água fria. Fatores que afetam a solubilidade • Geralmente, à medida que a temperatura aumenta, a solubilidade dos sólidos aumenta. • Algumas vezes, a solubilidade diminui quando a temperatura aumenta (por exemplo Ce2(SO4)3). Exceção! Fatores que afetam a solubilidade Dissolução gás-líquidoDissolução sólido-líquido Efeitos de temperatura • A dissolução do Ce2(SO4)3 é exotérmica. • Neste caso, libera-se calor quando mais soluto é dissolvido em uma solução saturada Fatores que afetam a solubilidade solução saturada • Pelo princípio de Le Chatelier, deve-ser remover energia da solução saturada de Ce2(SO4)3 para permitir a dissolução de mais soluto. • Portanto ao aumentar a temperatura ocorre uma diminuição da solubilidade da solução de Ce2(SO4)3 Ce2(SO4)3 ⇔ 2 Ce3+ + 3 SO4-2 + Calor Definição • Um colóide é uma dispersão de partículas relativamente grandes (de 1 mm a 1 µm de diâmetro) em um solvente. Colóides diâmetro) em um solvente. • As partículas coloidais são muito maiores do que a maior parte das moléculas mas são muito pequenas para serem vistas nos microscópios óticos. • Como resultado: os colóides têm propriedades entre as das soluções e as das misturas heterogêneas. Definição • As partículas pequenas dão a um colóide um aspecto homogêneo, mas são grandes o suficiente para espalhas a luz. Colóides suficiente para espalhas a luz. • Ex.: o leite é branco e não transparente; a luz de lanternas é mais visível em nevoeiro • A maioria dos colóides parece nebuloso ou opaco a menos que seja muito diluído; • Efeito Tyndall: habilidade de um colóide de dispersar a luz. O feixe de luz pode ser visto através do colóide, porque as partículas desviam o feixe de luz, a luz não é desviada pelas moléculas de soluto na solução. Colóides (1)Solução (2) Colóide Classificação: • Os colóides são classificados de acordo com as fases de seus componentes • Ex.: um colóide formado por uma suspensão de sólidos Colóides • Ex.: um colóide formado por uma suspensão de sólidos em um líquido é chadamo de sol (lama) • Um colóide formado por uma suspensão de um líquido em outro é chamado de emulsão (maionese) • Um colóido formado por uma suspensão de um gás em um líquido (espuma) Colóides Colóides hidrófilos e hidrofóbicos • Os colóides mais importantes são aqueles nos quais o meio dispersante é a água. • Por ex.: • Colóides hidrofílicos são mais parecidos com as soluções• Colóides hidrofílicos são mais parecidos com as soluções • Moléculas gigantes como enzimas ou anticorpos são mantidas em suspensão por interações com as moléculas de água na vizinhança • Se uma grande macromolécula hidrofóbica (molécula gigante) precisa existir em água (por exemplo, em uma célula) as moléculas hidrofóbicas fixam-se na macromolécula deixando as extremidades hidrofílicas interagirem com a água. Colóides As moléculas dobram-se de tal modo que os grupos hidrofóbicos ficam na parte interna e os grupos hidrofílicos polares permanecem na superfície, interagindo com moléculas de água Colóides Estabilização de uma emulsão de óleo em água por íons estearato. CONCENTRAÇÃO DAS SOLUÇÕES Concentração de uma solução é a maneira de expressar a proporção Formas de expressar a concentração maneira de expressar a proporção existente entre a quantidade de soluto e de solvente. Porcentagem em massa: ppm e ppb • Ex.: HCl 36 % em massa ou HCl 36 % (m/m) = 36 g de soluto em 100 g de solução 1 ppm = 1 g do componente para 1 milhão de gramas de solução 1��� = 1� 106� = 1. 10−3� 103� = 1�� 1�� = 1�� 1 1 ppb Exemplo: • Uma solução é preparada dissolvendo-se 13,5 g de glicose em 0,100 kg de água. Qual é a porcentagem em massa de soluto nessa solução? R: 11,9% (m/) = 11,9 g de glicose em 100 gramas de solução Fração em quantidade de matéria As expressões de concentração são geralmente baseadas na quantidade de matéria de um ou mais componentes da solução. As três mais comumente usadas são : � Fração em quantidade de matéria (fração molar) � Concentração em quantidade de matéria (mol/L) e � Molalidade (mol/kg)� Molalidade (mol/kg) Fração molar: XA = número de mols de A número total de mols = nA ntot Fração molar Exemplo: • O H2O2 está disponível comercialmente a 20% em massa. Qual é a fração molar do H2O2? XA = número de mols de A número total de mols = nA ntot XA = número de mols de A número total de mols = nA ntot Concentração molar (mol/L) � = � �� � = � � Exemplo: Preparo de uma solução de carbonato de sódio: • Se 25,3 g de carbonato de sódio (Na2CO3), forem dissolvidos em água suficiente para preparar 250 mL de solução, qual será a concentração ou molaridade de Na2CO3? � = � ��.� Concentração em molalidade: g/kg de solução Exemplo: • Uma solução é preparada dissolvendo-se4,35 g de glicose (C6H12O6) em 25,0 mL de água. Calcule a molalidade de glicose na solução. MM=180 g/mol Normalidade: A normalidade é a relação entre o número de equivalentes do soluto e o volume da solução em litros. Assim como o mol, o equivalente é uma unidade empregada para descrever a quantidade de espécies químicas presentes. � = �º !" � O número de equivalentes é a relação entre a massa e o equivalente-grama da substância. O equivalente-grama (E) de uma substância dependerá da reação da qual ela participa. � = �º !" � �º!" = � # # = �� $ � = � #.� Normalidade: A vantagem mais importante do uso de equivalentes é que os cálculos da análise titulométrica ficam mais simples, porque no ponto final o número de equivalentes da substância titulada é igual ao número de equivalentes da solução padrão utilizada.igual ao número de equivalentes da solução padrão utilizada. No cálculo teórico do equivalente-grama (E) divide-se a massa molar da substância (MM) pelo fator X O valor de X é determinado pelo tipo de substância em questão: Diluição É um outro método utilizado para preparar uma solução de determinada concentração a partir de uma solução concentrada, adicionando-se água até atingir a concentração mais baixa desejada. Ex: Suponha que você precise de 500 mL de uma solução 0,001 mol/L de K2Cr2O7. Você tem uma solução 0,1 mol/L de K Cr O disponível.Você tem uma solução 0,1 mol/L de K2Cr2O7 disponível. Que volume de solução 0,1 mol/L de K2Cr2O7 deve ser diluído para se preparar a solução 0,001 mol/L? A quantidade de soluto na solução final, diluída, tem que ser igual à quantidade de soluto retirada da solução mais concentrada. nconcentrada = ndiluída Uma vez que ambos os produtos cV são iguais à mesma quantidade de soluto, podemos usar a seguinte equação: c1 x V1 = c2 x V2 Titulação �A titulação envolve a adição de uma solução, chamada de titulante (padrão), colocada geralmente em uma bureta, a uma solução que contém a amostra, chamada analito, colocada em um frasco Erlenmeyer. �Em uma titulação ácido-base no ponto estequiométrico (ponto de equivalência) as quantidades de OH- e H3O+ se igualam �No ponto final da titulação ou ponto de viragem, um excesso da solução titulante (padrão) é adicionado (em geral, 1 gota) permitindo a solução titulante (padrão) é adicionado (em geral, 1 gota) permitindo a mudança de cor do indicador. zona de variação brusca de pH pH inicial Ponto de equivalência (Ponto Final) Curva de Titulação brusca de pH (Ponto Final) Volume de titulante gasto até ao ponto de equivalência Preparo de solução 1) Calcule o volume de H2SO4 a ser utilizado para preparar 250 mL de uma solução 0,05 mol/L, sabendo que o H2SO4conc possui uma pureza de 98% e densidade igual a 1,84 g/mL. 2) Calcule a massa de NaOH a ser utilizada para preparar 250 mL de uma solução 0,1 mol/L, sabendo que o NaOH possui uma pureza de 97% (m/m). Preparo de solução Calcule a concentração em mol/L e em eq/L de uma solução preparada utilizando-se uma massa de 4g de NaOH dissolvida em água destilada e transferida para um balão volumétrico de 250 mL. Calcule a concentração em mol/L e em eq/L se um volume de 2,7 mL de H2SO4conc for diluído em um balão volumétrico de 250 mL. Titulação Em uma titulação realizada para determinar a concentração de uma solução de NaOH utilizou-se como padrão uma solução de 0,2 mol/L ou 0,4 eq/L de H2SO4. Sabendo que foram utilizados 25 mL da solução de NaOH para a titulação e que o volume gasto do padrão foi de 25 mL, qual a concentração da solução de NaOH? H SO + 2 NaOH���� H O + Na SOH2SO4 + 2 NaOH���� H2O + Na2SO4 nº mols NaOH = 2 . nº mols H2SO4 nº eq NaOH = nº eq. H2SO4 Aula Experimental: Parte 1: Preparo de soluções Parte 2: Padronização ou aferição de uma solução 0,1 eq/L de H2SO4 Parte 3: Determinação da concentração real de uma solução de NaOH � Padrão primário � Padrão secundário� Padrão secundário � Indicador � Ponto de viragem � Ponto de equivalência Aula Experimental: Parte 1: Preparo de soluções H2SO4: - Béquer de 250 mL contendo 150 mL de água - Levar até a capela e pipetar 0,7 mL de H2SO4conc (LUVA E ÓCULOS DE SEGURANÇA) - Transferir quantitativamente o H2SO4 para o balão volumétrico de 250 mL e acertar o menisco.menisco. NaOH - Pesar a massa de 1,0309 g de NaOH em um béquer de 100 mL (LUVA E ÓCULOS DE SEGURANÇA) - Dissolver o NaOH em água destilada (CUIDADO, REAÇÃO EXOTÉRMICA) - Transferir quantitativamente o NaOH para o balão volumétrico de 250 mL e acertar o menisco Aula Experimental: Parte 1: Preparo de soluções Aula Experimental: Parte 1: Preparo de soluções Acertar corretamente o menisco Aula Experimental: Parte 1: Preparo de soluções Transferir a solução para um frasco etiquetado com Solução: H2SO4 0,1 eq/L Responsável: Turma:Turma: Data: Aula Experimental: Parte 2: Padronização ou aferição da solução de H2SO4 Preparo da Bureta Rinse a bureta 3 vezes com o ácido preparado anteriormente. Não esqueça de rinsar o bico da bureta, deixando o restante da solução escorrer por ele. Aula Experimental: Faça a montagem da bureta não esquecendo do béquer embaixo antes de começar a encher a bureta Aula Experimental: Encher a bureta com ácido sulfúrico 0,1 eq/L Aula Experimental: Antes de acertar o menisco verifique se não há bolhas no bico da bureta, se houver bolhas abra totalmente o bico da bureta para que a solução escoe rapidamente. Aula Experimental: Ao acertar o menisco seus olhos devem estar na altura da marcação para evitar o erro de paralaxe Aula Experimental: Preparo do Erlenmeyer de 250 mL - Adicionar 25 mL de solução de Na2CO3 0,1 eq/L (RINSAR A PIPETA VOLUMÉTRICA) - Adicionar 25 mL de água destilada (medir com uma proveta) - Adicionar 5 gotas do indicador vermelho de metila Aula Experimental: - Coloque o Erlenmeyer abaixo da bureta. Atenção para a posição das mãos! - Para um destro a mão direita deve segurar o Erlenmeyer enquanto a esquerda controla a torneira da bureta. Para o canhoto a posição é inversa. Aula Experimental: - Comece a titulação, abrir vagarosamente a torneira e agitar o Erlenmeyer a fim de misturar as soluções. - Pare somente quando ocorrer a primeira mudança de coloração de amarelo para rosa. Aula Experimental: - Anote o volume gasto e ferva a solução por 3 minutos. Se a cor retornar, é sinal que o ponto de equivalência ainda não foi atingido, como é o caso neste exemplo. - Se não retornar, o ponto de equivalência já foi atingido. Aula Experimental: - Como a coloração da solução retornou à inicial, deve-se continuar a titulação. - Próximo ao ponto de viragem pode ser usada a “técnica da meia gota” como - mostrado abaixo: deixe uma gota pendurada na ponta da bureta e encoste a boca do erlenmeyer na gota para que a gota escorra pela parede. Aula Experimental: - Para que a gota desça por completo, lave toda a boca do erlenmeyer. - Se a mudança de cor persistir a titulação estará terminada. - .Repita a titulação mais duas vezes.Calcule a concentração real da solução de - ácido sulfúrico a partir dos dados de cada titulação. Calcule o desvio médio, analise se sua titulação foi precisa a partir dos cálculos! Solução matemática: - O ponto de viragem é observado através da mudança de coloração do indicador. - Se chegou no ponto de equivalência significa que o número de equivalentes da amostra é igual ao número de equivalentes do padrão. - nº eq H2SO4 = nº eq Na2CO3 - H2SO4+ Na2CO3→ xxxx
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