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Fundamentos da embriologia - enfoque basico

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Após o 6º dia o blastocisto adere a parede do endométrio
A interação faz com que o trofoblasto se diferencie em:
Citrofoblasto: reveste externamente o blastocisto
Sincíotrofoblasto: Massa multinucleada, que produz uns prolongamentos digitiformes que invadem o tecido conjuntivo 
Massa celular interna também vai se diferenciar em duas partes:
-Embrioblasto
-Hipoblasto 
surge no embrioblasto um espaço, precedendo o amadurecimento da cavidade amniótica. Forma-se uma placa bilaminar, disco embrionário. Composto: Epiblasto e Hipoblasto
-Epiblasto: ligada à cavidade amniótica.
- Hipoblasto: adjacentes à cavidade exocelômica.
O epiblasto irá compor a porção basal da cavidade amniótica e acompanhar perifericamente o âmnio. Já o hipoblasto irá compor a porção superior (o teto) da cavidade exocelômica e acompanhar a membrana menos densa exocelômica. Esta membrana somando-se ao hipoblasto formam o saco vitelino primitivo. 
A cavidade blastocistica dá origem a cavidade exocelômica e essa apresenta uma camada delgada chamada membrana exocelomica 
	EPIBLASTO: forma o assoalho da cavidade amniótica
	HIPOBLASTO: compõe o teto da cavidade exocelomica e é continuo a membrana exocelomica e forma o saco vitelino.
Formam a vesícula umbilical primitiva
Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. 
Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. (vesicula umbilical primitiva)
As células do endoderma do saco vitelínico formam o mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino
No mesoderma extraembrionário surgem espaços celômicos extraembrionários, que irão se fundir e formar o CELOMA EXTRAEMBRIONÁRIO. Nesse momento a vesicula primitiva sofre retração e passa a ser a vesícula secundária, quando há essa retração uma parte se desprende e fica como uma vesicula remanescente = função de seletividade de nutrientes para o feto. 
DIVIDE O MESODERMA EM DUAS CAMAS:
1) MESODERMA SOMÁTICO EXTRAEMBRIONÁRIO (reveste trofoblasto e cobre âmnio)
2)MESODERMA ESPLANCNICO EXTRAEMBRIONÁRIO (envolve a vesicula/ saco vitelinico)
VESÍCULA = SACO VITELÍNICO
Junto com o trofoblasto forma o CÓRION e esse forma a parede do SACO CORIÔNICO = dentro do qual o embrião e os sacos amnióticos e vitelino estão suspensos pelo pedículo do embrião.
Saco vitelinico + amnion + embriao estão suspensos pelo pedículo de conexão.
Posteriormente o celoma se torna a cavidade coriônica.
Ainda no 14ª dia o embriao é bilaminar, contudo as celulas hipoblasticas começam a se tornar cilindricas e formam uma regiao denominada PLACA PRÉ-CORDAL que indica onde fica a boca, organizando a regiao cefálica. 
GASTRULAÇÃO: o disco embrionario bilaminar é convertido em um disco trilaminar . Trata-se do inicio da MORFOGÊNESE. 
1º SINAL DA GASTRULAÇÃO: LINHA PRIMITIVA – formada na superficie do EPIBLASTO, sendo resultado da proliferação das células do epiblasto, ela permite a formação do eixo craniocaudal, na porção medial forma-se o NÓ PRIMITIVO e por toda a extensão da linha primitiva forma-se o SULCO PRIMITIVO. No NÓ PRIMITIVO aumenta a proliferaçao com formação da FOSSETA PRIMITIVA. 
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Após formação da linha primitiva as celulas migram de sua superficie profunda para formar o mesênquima (tecido conjuntivo embrionario, formado de células fusiformes, organizado em uma matriz extracelular de colágeno) 
Forma os tecidos de sustentação do embrião, e os tecidos conjuntivos do corpo
Parte forma o MESOBLASTO que origina o MESODERMA INTRAEMBRIONÁRIO 
As celulas do EPIBLASTO e do no primitivo deslocam o HIPOBLASTO formando o ENDODERMA embrionário no teto da vesícula umbilical e as celulas remanescentes do EPIBLASTO formam o ECTODERMA EMBRIONÁRIO. 
Algumas celulas mesenquimais migram através da linha primitiva e se tornam células mesodérmicas, e migram do nó e da fosseta formando um cordão = PROCESSO NOTOCORDAL , esse cresce cranialmente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal, pequena área de celulas endodermicas onde o ectoderme e endoderme se fundem. 
PLACA PRÉ-CORDAL dá origem ao endoderma da membrana bucofaríngea (cavidade oral) 
O processo notocordal ocorre abaixo da epiderme, ou seja entre a endoderme e a epiderme, justamente por ser derivado de uma migração das células do mesenquima para a meoderme. Inicia no nó e fosseta primitivos e seguem cranialmente para a placa pré-cordal. 
REGIÃO CAUDAL DA LINHA PRIMITIVA POSSUI UMA ÁREA CIRCULAR – MEMBRANA CLOACAL QUE DARÁ ORIGEM AO ÂNUS. 
Notocorda é um bastão celular que se forma do processo notocordal, ela:
- define o eixo primitivo do embrião, dando-lhe certa rigidez
- serve de base para a formação do esqueleto axial (ossos da cabeça e coluna vertebral)
- indica o futuro local dos corpos vertebrais.
No processo notocordal há uma invaginação das células da fosseta primitiva, formando o canal notocordal que se estende até a placa pré-cordal. 
O assoalho do processo notocordal se funde com o endoderma, e essa camada fusionada se degeneram formando aberturas no processo notocordal que se degeneram, aquelas que não se degeneram formam a placa notocordal. 
As células da placa notocordal se proliferam e sofrem um dobramento que forma a NOTOCORDA e essa se destaca do endoderma embrionário. 
A notocorda se estende da membrana bucofaríngea até o nó primitivo. E se degenera conforme os corpos vertebrais se formam. (uma pequena porção persiste = núcleo pulposo) 
O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma a se espessar e formar a PLACA NEURAL – primóridio do SN
LINHA PRIMITIVA
As células da placa notocordal se proliferam e sofrem um dobramento que forma a NOTOCORDA 
O CANAL NEUROENTERICO FAZ UMA COMUNICAÇÃO TRANSITÓRIA ENTRE O ÂMNIO E A VESICULA PRIMITIVA. ELE TENDE A SE FECHAR QUANDO O DESENVOLVIMENTO DA NOTOCORDA ESTÁ COMPLETO
ALANTOIDE:
Aparece no 16º dia, como uma evaginação da parede caudal do saco vitelino, esse se estende para o pedículo de conexão. O mesoderma do alantoide se estende para o córion e forma os vasos saguineos que servirão a placenta. 
TUBO NEURAL 
Placa neural é formada após a conclusão da notocorda, pois essa induzirá a ectorderme a se espessar e formar essa placa. 
Com o alongamento da notocorda, a placa neural se estende até a membrana bucofaríngea. No 18º dia ela se invagina para formar o sulco neural, com pregas neurais de ambos os lados. Ao fim da terceira semana as pregas neurais se fundem e transformam e formam a crista neural como também transformam a placa neural em um tubo neural, com separação desse da ectoderme. 
ESPESSAMENTO DO ECTODERMA QUE FORMA A PLACA NEURAL NA REGIAO DO ESPESSAMENTO... APÓS 18º FORMA UM SULCO NEURAL COM PREGAS NEURAIS DOS DOIS LADOS DO SULCO. 
UNIÃO DAS PREGAS NEURAIS, COM FORMAÇAO DA CRISTA NEURAL E CONSEQUENTE FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL. 
A crista neural se separa em porção direita e esquerda, em que darão origem aos ganglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos 
As células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma paraxial , que são colunas adjacentes a mesoderma intermediária, essa se estreita em uma camada chamada de mesoderma lateral 
O mesoderma lateral é contínuo ao mesoderma extraembrionário que reveste o saco vitelinico e âmnio. 
O mesoderma paraxial se diferencia e se divide em SOMITOS que se formam em uma sequencia craniocaudal.
Os somitos crescem em cada lado do tubo neural . Ao final da 5ª semana cerca de 42 a 44 pares de somitos estão presentes. Sua origem começa na futura região occipital e se desenvolvem craniocaudalmente, dando origem a maior parte do ESQUELETO AXIAL e à musculatura associada, como tambem a derme. 
4ª e 5ª semana: somitos são proeminentes >> utilizados para determinar a idade do embrião
Fim da 3ª semana: mesoderma paraxial se diferencia e começa a dividir-se em pares de corpos cuboides >> somitos
CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO
Essa estrutura se forma com os espaços celômicos formados no mesoderma
intraembrionario lateral e cardiogênico. Com o tempo esses espaços se unem e formam uma estrutura em forma de ferradura – Celoma intraembrionário, esse por sua vez acaba separando a mesoderme em duas camadas:
Camada somatica (parietal) de mesoderma lateral (abaixo da ectoderme) é continuo ao mesoderma extraembrionário que reveste o âmnion 
 Camada esplancnica (visceral) que é adjacente ao endoderma e continua ao mesoderma extraembrionario que reveste a vesicula umbilical.
CAMADA SOMATICA + ECTODERME = SOMATOPLEURA 
CAMADA ESPLANCNICA + ENDODERME = ESPLANCNOPLEURA 
No 2° mês o celoma intraembrionário se divide em três cavidades:
Cavidade pericárdica 
Cavidade pleural
Cavidade peritoneal 
SISTEMA CARDIOVASCULAR:
Final da segunda semana a nutrição do embrião se dá pela difusão do sangue materno através do celoma extraembrionário e vesícula umbilical. Na terceira semana começa a vasculogênese e angiogênese, no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical do pedículo de conexão. 
A formação do sistema cardiovascular se relaciona com a crescente necessidade por vasos sanguíneos. 
TERCEIRA SEMANA: desenvolvimento de uma circulação uteroplacentária primordial.
SISTEMA CARDIOVASCULAR PRIMITIVO: 
O coração e os grandes vasos se formam de células mesenquimais da área cardiogênica, os tubos cardíacos endocárdios, revestidos por celulas endoteliais, se desenvolvem na terceira semana e se fusionam para formar o tubo cardíaco primitivo. O coração se une aos vasos sanguineos do embrião, do pedículo de conexão e da vesícula para formar o sistema cardiovascular primitivo. 
 
FIM DA 3ª SEMANA: O sangue está circulando e coração começa a bater no 21°/22° dia.
Vasculogênese: se inicia na terceira semana, quando as células mesenquimais se diferenciam em ANGIOBLASTOS, esses se agregam e formam aglomerados celulares angiogênicos – ILHOTAS SANGUÍNEAS, que são associados à vesícula umbilical ou com cordões endoteliais dentro do embrião, dentro dessas estruturas aparecem fendas.
Os angioblastos se achatam para formar células endoteliais que se organizam ao redor das cavidades das ilhotas, para formar o endotélio. Muitas cavidades se fusionam e formam uma rede de canais endoteliais (vasculogênese). 
As células mesenquimais ao redor dos vasos endoteliais se diferenciam em tecido muscular e conjuntivo das paredes dos vasos
CÉLULAS SANGUÍNEAS:
Se desenvolvem a partir de células endoteliais especializadas dos vasos à medida que eles crescem na vesícula umbilical e alantoide durante a 3ª semana, e depois em locais especializados ao longo da aorta dorsal. 
Células sanguineas progenitoras tambem se originam diretamente de células-tronco hematopoiéticas. A formação do sangue funcional se inicia na quinta semana. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR É O PRIMEIRO SISTEMA DE ORGÃOS A ALCANÇAR SISTEMA FUNCIONAL.
No final da segunda semana as vilosidade primárias se ramificam e na terceira semana o mesenquima cresce para dentro dessas vilosidades formando um eixo central mesenquimal, nessa etapa as visolidades são ditas secundárias e revestem toda superfície do ´saco coriônico. 
Algumas células mesenquimais nas vilosidades se diferenciam em capilares e células sanguíneas. 
As vilosidades serão TERCIÁRIAS quando forem visíveis dentro delas vasos sanguíneos . Os capilares nas vilosidades se fundem e formam as redes arteriocapilares, que se conectam com o coraçao do embrião através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e do pedículo. 
FINAL DA TERCEIRA SEMANA: o sangue do embrião começa a fluir lentamente pelos capilares das vilosidades coriônicas. O oxigênio e os nutrientes maternos presentes no espaço interviloso se difundem através das paredes das vilosidades e entram no sangue do embrião. O CO2 e produtos se difundem do sangue dos capilares fetais, através da parede das vilosidades coriônicas para sangue materno.
Simultaneamente as celulas citotrofoblásticas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto, formando uma CAPA CITOTROFOBLÁSTICA, que envolve o saco coriônico e o fixa ao endométrio. 
Vilosidades que se prendem aos tecidos maternos por essa CAPA são as vilosidades coriônicas-tronco (ancoragem), lateralmente a essas crescem as vilosidades ramificadas, e é por meio dessa que ocorre a principal troca de material entre sangue materno e embrião.
QUARTA SEMANA:
-Tubo neural é formado frente aos somitos com extremidade rostral e caudal abertas.
-Visualização dos 3 arcos faríngeos: primeiro arco (arco mandibular) origina a mandíbula e a extensao rostral do arco. A proeminencia maxilar contribui para formação da maxila.
- Curvatura do embrião (pregas cefálica e caudal).
-O coração forma uma proeminência cardíaca ventral
-Fechamento do neuróporo rostral (26 dias) e visualização dos brotos dos membros superiores
-Fossetas óticas (orelha interna) e primordio do cristalino 
FINAL DA QUARTA SEMANA:
-Visualização do quarto arco faríngeo e dos brotos de membros inferiores 
-Eminência caudal 
QUINTA SEMANA:
-Crescimento da cabeça excede demais regiões.
 ( desenvolvimento do encéfalo)
-Rápido crescimento do 2º arco – se sobrepõe ao 3º/4º formando uma depressão – SEIO CERVICAL
-Cristas mesonéfricas 
SEXTA SEMANA: 
-Evidencia de movimentos espontâneos, com respostas reflexas ao toque.
-Diferenciação regional de membros superiores = desenvolvimento do cotovelo e das placas da mão com formação dos raios digitais (primórdio dos dedos).
5 dias após desenvolvimento de membros superiores se inicia o dos membros inferiores 
Saliencias auriculares se formam ao redor dos sulco/fenda faríngea entre os primeiros dois arcos. O sulco torna-se o MEATO ACÚSTICO EXTERNO. As saliencias contribuem para a formação da aurícula (pavilhão – forma de concha) 
Olhos visíveis com pigmento da retina
Cabeça dobrada sobre a proeminência cardíaca. 
Intestino penetra no celoma extraembrionário
Saliencia auricular formando a auricula externa 
MEATO ACÚSTICO EXTERNO
Raios digitais da mão
Olho pigmentado
Placa do pé
SÉTIMA SEMANA:
-Chanfraduras entre os raios digitais – separam as áreas de placa.
-Pedículo vitelino torna-se o DUCTO ONFALOENTÉRICO
-Inicio da ossificação de membros superiores
OITAVA SEMANA:
-Dedos das mãos separados com presença de apenas uma membrana visivel
-Chanfraduras no membros inferiores
-Eminencia caudal mais curta
FINAL DA OITAVA SEMANA:
-Todas regiões dos membros estão aparentes e os dedos são compridos e separados.
-Ossificação primária no fêmur 
-Desaparecimento da eminencia caudal
-CARACTERISTICAS HUMANAS DISTINTAS
-Pescoço definido e pálpebras evidentes
Pálpebra
Raios digitais e chanfraduras entre raios
Raio digital da placa do pé
PERÍODO FETAL
9ª SEMANA: 
-Face larga, olhos separados e orelhas apresentam baixa implantação
-Pernas curtas e coxas pequenas
-Genitálias externas semelhantes para os sexos
-Fígado local de eritropoiese 
12ª SEMANA:
-Surge centros de ossificação primária (crânio e ossos longos)
-Redução da atividade de fígado e inicio da atividade no baço
-Formação da urina – eliminada pela uretra para o líquido amniótico
FIM DA 12ª SEMANA:
-Membros superiores quase atingem seu comprimento relativo final (atraso dos membros inferiores)
13ª - 16ª SEMANA:
9ª - 12ª SEMANA
-Rápido crescimento
-Coordenação dos movimentos dos membros 
-Movimento lento dos olhos
-Padrão dos cabelos no couro cabeludo
-Ossificação do esqueleto
-Identificação das genitálias.
16ª SEMANA:
-Ovários diferenciados com folículos ovarianos primoridiais com a ovogônia 
-Orelhas externas proximas das suas posições definitivas.
17ª à 20ª SEMANA:
-
-Desacelera crescimento
-Movimentos fetais sentidos pela mãe
-Pele recoberta por VERNIZ CASEOSO e feto recoberto por LANUGO
-Útero fetal formado e inicio da canalização da vagina 
20ª SEMANA:
-Pelo de cabelo e sobrancelha visível 
-Formação da gordura marrom 
-Descida dos testículos 
Mistura de células epiteliais mortas e substancia gordurosa das glândulas sebáceas fetais
Pelo
fino aveludado que recobre o feto, ajuda o verniz a aderir à pele
21ª a 25ª SEMANA:
-Substancial ganho de peso
-Feto está mais proporcional
-Pele enrugada e translúcida e rósea
-Movimentos oculares rápidos 
-Células epiteliais do pulmão iniciam a secretar surfactante (sis. Resp. é imaturo)
-Unhas dos dedos da mão presentes
Lipídeo secretado que mantém os alvéolos pulmonares em desenvolvimento abertos 
26ª a 29ª SEMANA:
-Caso seja parto prematuro = sobrevivencia do feto
-Desenvolvimento do pulmão e vasculatura pulmonar
-Desenvolvimento do SNC para comando de movimentos respiratórios.
-Pálpebras abertas
-Unhas dos pés visíveis
-Aumento da gordura amarela
28ª SEMANA:
-Medula se torna principal sítio de eritropoiese
30ª a 34ª SEMANA:
-Reflexo pupilar
-Membros superiores e inferiores rechonchudos
35ª à 38 SEMANA: 
-SNC suficientemente maduro para realizar funções inegrativas
-Comprimento do pé ligeiramente maior que o femoral – PARÂMETRO PARA CONFORMAÇÃO DA IDADE FETAL.
-Tórax proeminente e as mamas se projetam em ambos os sexos 
-Testículos na bolsa escrotal.
PLACENTA
PARTE FETAL: Desenvolve-se do saco coriônico – formada da estrutura do córion viloso, as vilosidades se projetam para o espaço viloso que contém sangue materno.
PARTE MATERNA: Derivada do endométrio – decídua basal.
DECÍDUA:
Endométrio de mulheres grávidas, formado de três camadas:
Basal: Parte da decídua profunda ao concepto, forma a porção materna.
Capsular: Parte superficial da decídua, recobre o concepto.
Parietal: Porção restante da decídua.
Em resposta a progesterona, as células da decídua aumentam de tamanho, em decorrência do acumulo de lipídeos e glicogênio, e formam as células deciduais. Muitas células deciduais se degeneram próximo ao saco coriônico na região do sinciotrofoblasto e elas junto ao sangue materno e secreções uterinas proporcionam nutrição ao embrião. 
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA:
Caracterizado pela proliferação do trofoblasto e desenvolvimento do saco e vilosidades coriônicas, essas ultimas recobrem o saco coriônico. No fim da terceira semana todos os componentes anatômicos de comunicação mãe/feto estão definidos. Tem a formação de uma rede vascular ao final da quarta semana. 
Com crescimento do saco corionico as vilosidades associadas a decídua capsular ficam comprimidas com supressão do seu aporte sanguineo, levando a sua degeneração gerando o córion liso. Com desaparecimento das vilosidades, aquelas que estavam associadas a decídua basal aumentam em numero e em tamanho e ramificam-se, formando o córion viloso. 
Utero, placenta e saco corionico aumentam conforme o embriao cresce.
A parte fetal da placenta está ligada à parte materna pela capa citotrofoblástica (camada externa de células trofoblásticas na supercifie maternal da placenta). As artérias e veias endomentriais passam livremente por fendas na capa citotrofoblástica e entram no espaço interviloso. 
Quando as vilosidades invadem a decídua basal, o tecido decidual é erodido para aumentar o tamanho do espaço interviloso, essa erosão produz várias áreas – septos placentários – que se projetam à placa coriônica. Esses septos dividem a parte fetal da placenta em áreas denominadas cotilédones (cada é composta de 1 ou 2 vilosidades-tronco + ramificações de vilosidades). FINAL DA QUARTA SEMANA: decídua basal está subs. pelos cotilédones. 
Decídua capsular (camada da decídua sobrejacente ao saco coriônico) forma uma capsula sobre a superficie externa do saco. Quando o concepto aumenta de tamanho a decídua capsular se fusiona à decídua parietal na parede oposta destruindo a cavidade uterina. Com suprimento escasso para a decídua capsular ela degenera e desaparece, com isso a parte lisa do saco coriônico fusiona-se à décidua parietal.
O espaço interviloso da placenta é derivado das lacunas que se desenvolvem no sinciciotrofoblasto, ele resulta da coalescencia e aumento do tamanho das redes lacunares. 
SANGUE MATERNO entra no espaço interviloso pelas artérias endometriais espiraladas da decídua basal.
MEMBRANA AMNIOCORIÔNICA: resultado da fusão do âmnio e o córion liso. Essa vai se fundir à decídua capsular e quando essa desaparece, ela adere à decídua parietal. (ESSA MEMBRANA SE ROMPE DURANTE O TRABALHO DE PARTO – FAZ O LIQUIDO AMNIOTICO ESCAPAR PELA VAGINA).

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