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ROTEIRO DE LABORATORIO 6 Compactacao

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E 
TECNOLÓGICAS 
 
Curso: Engenharia Civil 
 
Disciplina: Complementos de Mecânica 
dos Solos 
 
LABORATÓRIO 6 
 
TÍTULO: COMPACTAÇÃO DOS SOLOS 
 
1. OBJETIVO 
Este procedimento descreve o método de determinação da correlação 
entre o teor de umidade de solo e sua massa específica aparente seca, 
quando a fração de solo que passa na peneira de 19 mm é compactada 
nas energias normal, intermediária e modificada, utilizando amostras não 
trabalhadas. 
 
2. MATERIAL UTILIZADO 
1. Papel de filtro circular com 15 cm de diâmetro; 
2. 15 kg para solos siltosos ou argilosos ; 
3. 15 kg para solos arenosos ou pedregulhosos. 
 
3. EQUIPAMENTOS 
1. Molde cilíndrico metálico de 15,24 cm ± 0,05 cm de diâmetro interno 
e 17,78 cm ± 0,02 cm de altura, com entalhe superior externo em 
meia espessura; 
2. Cilindro complementar com 6,08 cm de altura e com o mesmo 
diâmetro do molde, com entalhe inferior interno em meia espessura e 
na altura de 1 cm; e base metálica com dispositivo de fixação ao 
molde cilíndrico e ao cilindro complementar; 
3. Disco espaçador metálico de 15,00 cm ± 0,05 cm de diâmetro e de 
altura igual a 6,35 cm ± 0,02 cm; 
4. Soquete metálico cilíndrico, de face interior plana de diâmetro igual a 
5,08 cm ± 0,01 cm, massa de 4,536 kg ± 0,01 kg, e com a altura de 
queda igual a 45,72 cm ± 0,15 cm. A camisa cilíndrica do soquete 
deve possuir, pelo menos, 4 (quatro) orifícios de 1 cm de diâmetro, 
em cada extremidade, separados entre si de 90° e aproximadamente 
a 20 cm das extremidades. Instrumental mecanizado para 
desempenho das mesmas funções pode ser usado, devendo para 
esse fim ser sempre ajustada a altura de queda do soquete, por meio 
de dispositivo regulador próprio, para aplicação dos golpes; 
5. Extrator de amostra do molde cilíndrico, para funcionamento por 
meio de macaco hidráulico, com movimentos verticais alternados de 
uma alavanca; 
6. Balança com capacidade de 20 kg, com sensibilidade de 1 g; 
7. Balança com capacidade de 1 kg, com sensibilidade de 0,1 g; 
8. Estufa capaz de manter a temperatura a 110°C ± 5°C; 
9. Almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade para 
5 kg de solo; 
10. Régua de aço biselada, rija, de cerca de 30 cm de comprimento; 
11. Repartidor de amostras de 5,0 cm de abertura; 
12. Cápsulas de alumínio com tampa, ou de outro material adequado, 
capaz de impedir a perda de umidade durante a pesagem; l) peneiras 
de 50 mm, 19 mm e 4,8 mm, conforme NBR NM ISO 3310-1:2010; 
13. Proveta graduada, com capacidade para 1 000 ml; 
14. Acessórios, tais como bandeja, espátula, colher de pedreiro e outros. 
 
4. PROCEDIMENTOS 
1. Fixar o molde à base metálica, ajustar o cilindro ou cubo de concreto 
com massa igual ou superior a 90 kg. Coletar duas cápsulas de solo 
úmido, quando siltosos ou argilosos, e uma cápsula para solos 
arenosos e/ou pedregulhosos, determinar a massa destas amostras 
úmidas e secar em estufa numa temperatura de 110ºC ± 5ºC, até 
constância de massa; fazer as determinações de massas com a 
aproximação de 0,01 g e tomar a média como umidade 
representativa. 
2. Compactar o solo no molde com o disco espaçador especificado no 
item 3 Equipamentos, como fundo falso, em cinco camadas iguais, 
de forma a se obter uma altura total do corpo de prova de cerca de 
12,5 cm após a compactação. 
3. Aplicar em cada camada golpes com o soquete caindo de 45,72 cm, 
distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada. Por 
ocasião da compactação deve ser assente, previamente, sobre o 
disco espaçador um papel de filtro circular de 15 cm de diâmetro. 
4. Remover o cilindro complementar, tomando-se o cuidado de destacar 
com a espátula o material a ele aderente. 
5. Com a régua de aço biselada rasar o excesso de material na altura 
exata do molde e determinar, com aproximação de 1 g, a massa do 
material úmido compactado mais a do molde. 
6. Por subtração da massa do molde se determina a massa do material 
úmido compactado. 
7. Repetir as operações referidas nas subseções anteriores para teores 
crescentes de umidade, utilizando amostras de solo não trabalhadas, 
tantas vezes quantas necessárias para concretizar a curva de 
compactação do material e, no mínimo, cinco vezes. 
 
Nota: Os corpos de prova moldados (conjunto cilindro + solo úmido 
compactado) deverão ser utilizados nos ensaios de expansão e penetração, 
para determinação do Índice de Suporte Califórnia. 
 
 
 
 
 
 
5. RESULTADOS 
 
ENSAIO 
ÁGUA 
ADICIONADA NO 
SOLO (ML) 
PESO CILINDRO + 
SOLO 
COMPACTADO (g) 
PESO DO SOLO 
COMPACTADO (g) 
PESO ESPECÍFICO 
APARENTE (g/cm3) 
PESO 
ESPECÍFICO 
APARENTE 
SECO(g/cm3) 
1 100 4320 1920 1,92 1,76 
2 50 4400 2000 2 1,81 
3 50 4470 2070 2,07 1,84 
4 50 4510 2110 2,11 1,84 
5 70 4490 2090 2,09 1,79 
6 50 4480 2080 2,08 1,78 
 
 
ENSAIO 
NÚMERO DA 
CÁSULA 
PESO DA CÁPSULA 
(g) 
PESO DA CÁPSULA + 
SOLO ÚMIDO 
PESO DA CÁPSULA + 
SOLO SECO (g) 
PESO DA 
ÁGUA (g) 
Peso do 
solo seco 
(g) 
umidade 
(%) 
1 4 30,78 104,08 98,08 6,00 67,3 8,92 
2 8 29,22 95,42 89,13 6,29 59,91 10,50 
3 16 29,88 102,86 94,83 8,03 64,95 12,36 
4 20 29,86 103,36 94,05 9,31 64,19 14,50 
5 24 31,08 120,93 108,12 12,81 77,04 16,63 
6 28 30,54 105,21 94,29 10,92 63,75 17,13 
 
Traçar a curva de compactação. Obter no gráfico a massa especifica seca 
máxima e a umidade ótima no gráfico. 
 
 
 
1,75
1,76
1,77
1,78
1,79
1,80
1,81
1,82
1,83
1,84
1,85
8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 17,00 18,00
P
e
so
 e
sp
e
cí
fi
co
 a
p
ar
e
n
te
 s
e
co
 
Umidade (%) 
CURVA DE COMPACTAÇÃO 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508: Amostra de 
Solo: Preparação para ensaio de compactação e caracterização. ABNT: Rio de 
Janeiro, 1982. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURADE TRANSPORTES. 
DNIT-ME 129: Solos – Solos – Compactação utilizando amostras não 
trabalhadas. Rio de Janeiro: DNER, 2013. 
 
 
7. ANEXOS 
 
 
 
Figura 1: Molde cilíndrico e base metálica. 
 
 
Figura 2: Disco espaçador. 
 
 
 
Figura 3: Soquete.

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