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Osteogênese Imperfeita DEfinição Doença genética Apresenta fragilidade óssea e baixa massa óssea. A gravidade varia entre fraturas intra-uterinos e letalidade perinatal para formas muito suaves sem fraturas. A osteogênese imperfeita é uma doença genética de maior fragilidade óssea e baixa massa óssea. Gravidade varia amplamente, variando de fraturas intra-uterinos e letalidade perinatal para formas muito suaves sem extraesquelético típica fractures.1 manifestações pode ser variavelmente associada com a desordem. Estes incluem esclera azul, dentinogênese imperfeita, hiperlassitude de ligamentos e pele, deficiência auditiva, e presença de ossos wormian em radiografias do crânio. A maioria pacientes com diagnóstico clínico de osteogênese imperfeita tem uma mutação em um dos dois genes que codificam a ? cadeias de colágeno tipo 1 (COL1A1 e COL1A2). 2 características Esclera azulada Dentinogênese imperfeita deficiência da dentina os dentes quebram facilmente cáries Hiperfrouxidão ligamentar e de pele Deficiência auditiva Ossos wormiano São ossos irregulares e isolados que aparecem fora dos centros de ossificação usuais do crânio e, embora pouco comuns, não são raros.[ Os dentes são afetados por causa de deficiência da dentina. Os dentes decíduos e os permanentes quebram-se facilmente e são propensos a cáries, e as restaurações não se fixam bem. É comum a descoloração marrom-amarelada ou azul translucente dos dentes. Os incisivos inferiores os quais surgem primeiro, são os mais afetados12. escleróticas azuis •dentes opalescentes (dentinogênese imperfeita) • déficit auditivo em geral do tipo condutivo • deformidade progressiva de ossos longos • hiperextensibilidade articular. . A maioria pacientes com diagnóstico clínico de osteogênese imperfeita tem uma mutação em um dos dois genes que codificam a ? cadeias de colágeno tipo 1 (COL1A1 e COL1A2). 3 causas Doença do tecido conjuntivo Mutação em um ou dos dois genes que codificam as cadeias alfa do colágeno tipo1 (COL1A1 e COL1A2) Redução na síntese e secreção do colágeno do tipo 1 A produção diminuída, com estrutura normal OI tipo 1 A formação de colágeno com alteração na estrutura OI mais grave e letal Colágeno é sintetizado pelo fibroblasto 30% da proteína total do corpo humano Colágeno do tipo 1 corresponde a 90% do colágeno presente no corpo Predomina na derme, tendões, ligamentos, fáscias, vasos sanguíneos e dentina Forma exclusiva encontrada no osso madura As mutações que produzem a OI podem causar a redução da síntese e da secreção do colágeno tipo I. A produção diminuída do colágeno tipo I, com estrutura normal, geralmente leva à OI tipo I, forma mais leve. A formação de colágeno com estrutura molecular alterada leva à OI de evolução mais grave, até letal, dependendo da natureza da mutação, de seu efeito a nível molecular, da estabilidade e da capacidade de alterar a fibrilogênese16COLÁGENO O colágeno mais abundante é o colágeno tipo I, correspondendo a quase 90% do colágeno do corpo. Predomina na derme, tendões, ligamentos, fascías, vasos sangüíneos e dentina e é a forma exclusiva encontrada no osso, maduro O colágeno é a proteína estrutural mais importante do organismo; é sintetizado pelo fibroblasto e representa aproximadamente 30% da proteína total do corpo humano.A OI constitui-se em uma doença hereditária do tecido conjuntivo caracterizada por defeitos na estrutura e na síntese do colágeno16.(Tabelai).. A maioria pacientes com diagnóstico clínico de osteogênese imperfeita tem uma mutação em um dos dois genes que codificam a ? cadeias de colágeno tipo 1 (COL1A1 e COL1A2). 4 diagnóstico Pré-natal: USG e análise bioquímica do vilo codal - Mais visível na 20ª semana de gestação: observar a densidade óssea, presença de fraturas e deformidades ósseas Diagnóstico pós-natal Baseado nos sinais e sintomas Investigação da estrutura e a quantidade do tipo 1 de colágeno e moléculas que são derivadas dos fibroblastos. História familiar As técnicas utilizadas para esse fim são os estudos radiográficos do abdome materno, a ultrassonografia (USG) e a análise bioquímica do vilo codal. O diagnóstico pré-natal através de estudos radiológicos maternos, atualmente em declínio, costumava ser indicado na 20? semana de gestação. Neste período é possível uma boa visualização esquelética do feto e a observação da sua densidade óssea, da presença de fraturas e de deformidades ósseas. Apesar da carga baixa de radiação o diagnóstico pré-natal através desse método é atualmente mais restrito face ao aparecimento da ultrassonografia. Por outro lado é útil para confirmação radiológica dos achados da USG servindo como um suporte diagnóstico Diagnóstico O diagnóstico clínico da osteogénese imperfeita é baseado principalmente nos sinais e sintomas descritos acima. Tradicionalmente, muita ênfase foi colocada sobre a presença ou ausência de esclera azul e dentinogênese imperfeita como sinais de diagnóstico de osteogênese imperfeita. esta prática ainda é válido, mas algumas limitações devem ser reconhecidas. sclerae escura ou azulada são muito típico em lactentes saudáveis, e Por conseguinte, esta conclusão não é de muito uso em diagnóstico in esta grupo de idade. Dentinogênese imperfeita é mais frequentemente clinicamente evidente na primária do que em dentes permanentes de pacientes com osteogênese imperfecta.2 radiológica ou exames histológicos freqüentemente mostram anormalidades, mesmo em indivíduos cujos dentes parecem normais em inspection.3 5 classificação Sillence & col. Baseando-se em características clínicas, radiológicas e genéticas Quatro tipos distintos da moléstia (tipo I, II, III e IV) Observa-se a fragilidade óssea e gradua conforme a severidade da fragilidade Sillence & col.60 6I, baseando-se em características clínicas, radiológicas e genéticas, propuseram uma nova classificação para a OI, que distingue quatro tipos distintos da moléstia (tipo I, H, III e IV), na verdade, as síndromes da osteogênese imperfeita. Esta classificação tem sido mundialmente aceita e tem se mostrado de grande utilidade prática, embora ainda apresente limitações para alguns casos (Tabelai). Classificação Mesmo que o intervalo de severidade clínica em osteogénese imperfecta é um continuum, a categorização de pacientes em tipos distintos pode ser útil para avaliar o prognóstico e para ajudar avaliar os efeitos de intervenções terapêuticas. A maioria classificação amplamente utilizado de osteogênese imperfeita é de Sillence e colleagues13 e distingue quatro clínica tipos. Temos ainda mais delineados três grupos adicionais de pacientes que tiveram um diagnóstico clínico da doença, mas que apresentaram características claramente distintos (Tabela 1) .14-16 O mais característica clínica relevante de todos os tipos de osteogênese imperfeita é fragilidade do osso, cuja gravidade aumenta em o tipo de ordem I <tipos IV, V, VI, VII <tipo III <tipo II. Osteogenesis imperfecta do tipo I inclui pacientes com doença leve e ausência de grandes deformidades ósseas (tabela 1). No entanto, as fraturas vertebrais são típicos e podem levar a escoliose leve. Tipo II é letal no período perinatal período, geralmente por causa de insuficiência respiratória resultante de múltiplas fraturas de costelas. Osteogenesis imperfecta do tipo III é a forma mais grave em crianças sobrevivendo à neonatal período. Estes pacientes são de muito baixa estatura e têm dos membros e coluna deformidades secundárias a fraturas múltiplas, o que pode conduzir a dificuldades respiratórias identificado como um das principais causas de morte nesse paciente group.17,18 Pacientes com leve a moderada deformidades ósseas e variável de curto estatura são classificados como Tipo de osteogênese imperfeita IV. 6 Oi – tipo i O tipo mais comum (70%) Forma mais leve Ausência de grandes deformidades Fraturas vertebrais escoliose Estatura final mais baixa 20 A 30 fraturas antes da puberdade Osteogenesis imperfecta do tipo I inclui pacientes com doença leve e ausência de grandes deformidades ósseas (tabela 1). No entanto, as fraturas vertebrais são típicos e podem levar a escoliose leve. Trata-se da forma mais benigna de OI e felizmente o tipo mais comum, correspondendo aproximadamente a 70% dos casos5'36 61. Ocorre em cerca de 1:30.000 nascidos vivos na Austrália61 e sua frequência pode ser estimada entre Paterson & col.48 observaram nos pacientes com OI tipo I com dentinogênese imperfeita (IB) manifestações clínicas mais precoces e acentuadas com maior incidência de fraturas ao nascimento (25% versus 6%) e pós-natal, deformidades ósseas e estatura final mais baixa do que As fraturas são principalmente de ossos longos, costelas, mãos e pés. Cerca de 10% dos casos podem não apresentar fraturas60-62. De uma maneira geral sua incidência diminui no período da puberdade e volta a crescer após a menopausa, nas mulheres e entre a sexta e a oitava década nos homens49. As deformidades ósseas em geral são menos intensas do que nos outros tipos de OI. Consistem em encurvamento e angulações decorrentes de fraturas e as deformidades nos joelhos e pés, da hiperextensibilidade ligamentar. Em 20% dos pacientes surge cifose ou escolióse moderada na fase adulta60-62. Parece não haver decréscimo da fertilidade ou longevidade dos afetados. A surdez costuma ocorrer em 40% de todos os pacientes e relacioiia-se com a idade dos afetados55. Raramente ela é detectada antes da segunda década, mas depois pode progredir gradualmente até surdez profunda entre a quarta e a quinta década56. Tipo II é letal no período perinatal período, geralmente por causa de insuficiência respiratória resultante de múltiplas fraturas de costelas. Osteogenesis imperfecta do tipo III é a forma mais grave em crianças sobrevivendo à neonatal período. Estes pacientes são de muito baixa estatura e têm dos membros e coluna deformidades secundárias a fraturas múltiplas, o que pode conduzir a dificuldades respiratórias identificado como um das principais causas de morte nesse paciente group.17,18 Pacientes com leve a moderada deformidades ósseas e variável de curto estatura são classificados como Tipo de osteogênese imperfeita IV. 7 Oi – tipo i Fraturas em ossos longos, costelas, mãos e pés (diminui na puberdade – aumenta na menopausa e envelhecimento) 40% apresenta surdez – relacionado com a idade e surge com 20 anos Quadril em flexão e abdução com múltiplas fraturas 10% não apresenta fraturas 20 A 30 fraturas antes da puberdade Osteogenesis imperfecta do tipo I inclui pacientes com doença leve e ausência de grandes deformidades ósseas (tabela 1). No entanto, as fraturas vertebrais são típicos e podem levar a escoliose leve. Trata-se da forma mais benigna de OI e felizmente o tipo mais comum, correspondendo aproximadamente a 70% dos casos5'36 61. Ocorre em cerca de 1:30.000 nascidos vivos na Austrália61 e sua frequência pode ser estimada entre Paterson & col.48 observaram nos pacientes com OI tipo I com dentinogênese imperfeita (IB) manifestações clínicas mais precoces e acentuadas com maior incidência de fraturas ao nascimento (25% versus 6%) e pós-natal, deformidades ósseas e estatura final mais baixa do que As fraturas são principalmente de ossos longos, costelas, mãos e pés. Cerca de 10% dos casos podem não apresentar fraturas60-62. De uma maneira geral sua incidência diminui no período da puberdade e volta a crescer após a menopausa, nas mulheres e entre a sexta e a oitava década nos homens49. As deformidades ósseas em geral são menos intensas do que nos outros tipos de OI. Consistem em encurvamento e angulações decorrentes de fraturas e as deformidades nos joelhos e pés, da hiperextensibilidade ligamentar. Em 20% dos pacientes surge cifose ou escolióse moderada na fase adulta60-62. Parece não haver decréscimo da fertilidade ou longevidade dos afetados. A surdez costuma ocorrer em 40% de todos os pacientes e relacioiia-se com a idade dos afetados55. Raramente ela é detectada antes da segunda década, mas depois pode progredir gradualmente até surdez profunda entre a quarta e a quinta década56. Tipo II é letal no período perinatal período, geralmente por causa de insuficiência respiratória resultante de múltiplas fraturas de costelas. Osteogenesis imperfecta do tipo III é a forma mais grave em crianças sobrevivendo à neonatal período. Estes pacientes são de muito baixa estatura e têm dos membros e coluna deformidades secundárias a fraturas múltiplas, o que pode conduzir a dificuldades respiratórias identificado como um das principais causas de morte nesse paciente group.17,18 Pacientes com leve a moderada deformidades ósseas e variável de curto estatura são classificados como Tipo de osteogênese imperfeita IV. 8 Oi – tipo iI Letal no período perinatal múltiplas fraturas de costela insuficiência respiratória Nascimento prematuro: PIG, nariz pequeno, face triangular, crânio com ossificação pobre Cavidade torácica pequena 10% dos casos OITIPOIKOICONGÊNTTAUTAL, OIDEVROLOÍIETAL) Trata-se de forma mais grave abrangendo 10% dos casos de OI62. A freqüência varia de 1:20.000 a 1:60.000 nascidos vi- VOS46' 6I. Caracteriza-se pela extrema fragilidade óssea levando à morte intrauterina ou logo após o nascimento. Geralmente os pacientes nascem prematuros ou pequenos para a idade gestacionál, com fades característico; olhos com escleróticas azuis em órbita rasa, nariz pequeno, face triangular, crânio com ossificação extremamente pobre. A cavidade torácica é muito pequena, o quadril apresenta-se em posição de flexão e abdução, os membros são curtos e encurvados e há presença de múltiplas fraturas (Sillence e col., 1979). Subdivide-se em 3 grupos: A, B e C, de acordo com o aspecto das alterações radiológicas dos ossos longos e das costelas. Os pacientes afetados apresentam características físicas semelhantes mas com evolução e sobrevida diferentes60. Tipo II é letal no período perinatal período, geralmente por causa de insuficiência respiratória resultante de múltiplas fraturas de costelas. Osteogenesis imperfecta do tipo III é a forma mais grave em crianças sobrevivendo à neonatal período. Estes pacientes são de muito baixa estatura e têm dos membros e coluna deformidades secundárias a fraturas múltiplas, o que pode conduzir a dificuldades respiratórias identificado como um das principais causas de morte nesse paciente group.17,18 Pacientes com leve a moderada deformidades ósseas e variável de curto estatura são classificados como Tipo de osteogênese imperfeita IV. 11 Oi – tipo iiI Forma mais grave em crianças que sobreviveram ao período neonatal Múltiplas fraturas dos ossos longos, crânio e coluna Baixa estatura deformidades nos membros e colunas Fraturas múltiplas entre 1 e 2 anos Sobrevivência até 2ª década morte por insuficiência respiratória 20% dos casos Sillence & cois.64, referem que cerca de 30% dos pacientes sobrevivem até a segunda ou terceira década; alguns morrem no primeiro ano de vida por complicações relacionadas à fragilidade óssea extrema, às deformidades esqueléticas, à hipertensão pulmonar e à falência cardiorespiratória. Ao nascimento constata-se a presença de fraturas em 50% dos pacientes, por volta de l a 2 anos de idade todos apresentam numerosas fraturas que acometem principalmente os ossos longos e as costelas. As deformidades dos membros superiores e inferiores não resultam apenas das fraturas, mas ocorrem também pela fragilidade óssea que determina encurvamentos e angulações ósseas. A cifoescoliose grave desenvolve-se na infância e Trata-se de um tipo de OI relativamente rara, abrangendo cerca de 20% dos casos de OI3560. Em geral não são casos letais, mas todos são afetados gravemente; caracteriza-se por Fragilidade óssea extrema causando múltiplas fraturas, deformidade acentuada e progressiva de ossos longos, crânio e coluna. Os pacientes nascem de termo ou quase a termo com peso normal; apresentam estatura baixa, devido especialmente às deformidades dos membros, resultantes de fraturas e encurvamentos tibiáis ocorridos na vida intrauterina; 25% dos afetados têm a estatura situada no percentil 10: a longo prazo verifica-se uma acentuação desse déficit e todos os pacientes evoluem com estatura abaixo do percentil3. Osteogenesis imperfecta do tipo III é a forma mais grave em crianças sobrevivendo à neonatal período. Estes pacientes são de muito baixa estatura e têm dos membros e coluna deformidades secundárias a fraturas múltiplas, o que pode conduzir a dificuldades respiratórias identificado como um das principais causas de morte nesse paciente group.17,18 Pacientes com leve a moderada deformidades ósseas e variável de curto estatura são classificados como Tipo de osteogênese imperfeita IV. 13 Oi – tipo iv Forma mais rara Frequência de fraturas é máxima durante a infância Redução marcante na incidência das mesmas após a puberdade e na vida adulta Casos sem fraturas mas com baixa estatura e deformidade acentuadas. A surdez ocorre em 29% dos afetados acima dos 30 anos A cifoescoliose grave desenvolve-se na infância eacientes com leve a moderada deformidades ósseas e variável de curto estatura são classificados como Tipo de osteogênese imperfeita IV. 15 Tratamento Divide-se de acordo com a faixa etária Recém nascido – talas plásticas Imobilização ( cuidado com osteopenia e osteoporose) Uso de órteses Talas com calças pneumáticas Fixação com haste intramedular fisioterapia Indicada para pacientes com OI do tipo I melhor condição de atividades funcionais Metas: · Incentivar e orientar o contato dos pais com a criança; · Promover a deambulação; · Tratar e prevenir contraturas posicionais e deformidades; · Diminuir quadro álgico; fisioterapia · Fortalecimento muscular; · Promover e manter as atividades de vida diária; · Constante avaliação do paciente; · Obter maior independência, confiança e estabilidade nos movimentos; · Precaução e reconhecimento das fraturas. Tempo de consolidação fisioterapia Recursos Hidroterapia Fortalecimento concêntrico ( gera menos tensão) fisioterapia Sd. da superproteção Imobilismo – consequências / ciclo vicioso Hipotonia Pequena experiência sensorial fisioterapia Manuseio / exercícios físicos Descarga peso Cintura escapular Respiratório fisioterapia exercícios de fortalecimento alongamento ATIVO orientações (superproteção , troca fraldas, culpa, tipo de roupas, trocas posturais)
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