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FACULDADE ASSIS GURGACZ
 FERNANDA FAVARIN RETCHESKI
SOCIOLOGIA DO DIREITO
CASCAVEL
 2014
INTRODUÇÃO
Neste presente artigo, podemos ver que vai nos falar sobre as trajetórias criminais de egressos do sistema penitenciário brasileiro, e principalmente sobre a reincidência criminal. Realizando entrevistas com ex presidiários que foram atendidos por instituições de apoio, a relação da reincidência se é por cor e escolaridade. Vai nos mostrar a diferença de presidiário da cidade do Rio de Janeiro e do Rio Grande Do Sul.
As autoras, utilizaram o sistema de metologia quantitativa, pois analisaram um perfil social de 146 ex presidiários da cidade de Porto Alegre e 141 do Rio de Janeiro. Foram observados também prontuários criminais e os processos de execução penal, a partir dos quais é possível depreender uma mudança na classificação da cor da pele ao longo do processo.
Não podemos esquecer que uma das referências bibliográfica das autoras foi o Michel Foucault, no qual escreveu obras que atentam para o nascimento da prisão e para a questão do poder disciplinas, explicitando as instituições penais e as instituições escolares como dois microssistemas que exemplificam as diferentes formas da manifestação do poder.
DESENVOLVIMENTO
Começamos falar sobre a criminologia crítica de Alessandro Baratta no qual ele defende a ideia de que o cárcere e a escola seriam os principais aparelhos de reprodução da estrutura vigente. Em relação aos jovens e às crianças provenientes de grupos marginais, a escola é, um dos principais fatores que os impelem para o seu papel de marginalizados. A criminalidade não seria um dado pré existente, mas uma realidade social de que a atuação das instancias oficiais é elemento determinante. As instituições do sistema criminal, constituem essa realidade social ao proceder em uma percepção seletiva dos fenomenos, que acaba por se traduzir no recrutamento de uma circunscrita população criminal.
Já para Michel Foucault, ambos os sistemas (escola e cárcere) destacam a separação das pessoas, seu alinhamento, sua colocação em série e a vigilancia que se exerce entre elas. O papel de fixação dos indivíduos em aparelho de normalização dos homens não caberia somente à prisão, mas as diversas instituições: escolas, centros de formação, hospitais, hospícios. As pessoas sofreriam a influencia desses mecanismos de controle e reprodução social durante toda a sua existência.
Foi realizada pesquisas no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, foram observadas a questão da cor, escolaridade e reincidência, conclui-se que em Porto Alegre, uma maior proporção de reincidentes brancos que cursaram entre a 5ª e 8ª série, enquanto no Rio de Janeiro, os maior índices encontram-se entre os negros que cursaram até a 5ª série.
Mas em relação a reincidência, observou que no Rio de Janeiro a porcentagem é maior do que em Porto Alegre. Somente 23% dos egressos voltaram a delinquir, enquanto isso no Rio de Janeiro, 43% dos egressos voltaram a delinquir. 
CONCLUSÃO
Conclui que apesar das pesquisar e tudo mais, os negros ainda são os mais discriminado em relação a criminalidade, sofrem a exclusão social fortalecida pelo preconceito e pela estigmatização. 
E achei interessante em questão como foi citado no artigo, as escolas, que na verdade teria que mudar as metodologias de ensino, para ajudar a prevenir a criminalidade, pois na maioria das vezes, a criminalidade de menores começam nas escolas.
Gostei de ter que fazer um trabalho sobre esse artigo, acho super interessante, essas pesquisas de análise ao sistema carcerário, me chama muito a atenção. Pois, a maioria das pessoas tem visões difenrentes sobre penitenciárias e criminalidade.

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