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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Estatuto da criança e do adolescente
O estatuto da criança e do adolescente –ECA- confere tratamento especial à criança e ao adolescente, elencando direitos e deveres que a sociedade e autoridades devem zelar.
estatuto da criança e do adolescente
É necessário começar falando das principais alterações sofridas pelo texto do ECA. Primeiramente as alterações de 2012, como as leis 12.594/12 e 1696/12, a primeira estabeleceu o SINASE- Sistema Nacional de Atendimento Sócio-educativo- e a segunda alterou os art,132, 134, 135 e 139 do ECA (tratam do conselho tutelar)
estatuto da criança e do adolescente
Em 2014, foram mais leis, temos:
Lei 12955/14  que dá prioridade na tramitação de processos de adoções especiais ( crianças e adolescentes com doenças etc).
Lei 12962/14  que alterou a matéria sobre convivência dos filhos com pais privados da liberdade e pais dependentes químicos.
Lei 13010/14  lei menino bernando.
lei 13046/14  sobre capacitação dos profissionais que tratam da identificação de maus tratos.
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A lei 12962/14 da direito aos pais privados da liberdade, mas quando há privação de liberdade não há perda do poder familiar?
Só perde o poder familiar se cumuladamente os pais 
Praticar crime doloso;
For punido com reclusão;
Praticar crime contra filho.
A lei 13010/14 (lei menino bernardo- mais conhecida como lei da palmada) alterou quais artigos?
Ela alterou os art,18 a e b do ECA
estatuto da criança e do adolescente
Lei menino Bernardo :
Vedou castigo físico e tratamento cruel ou degradante;
Definiu o que é castigo físico como aquele que causa sofrimento físico ou lesão e tratamento cruel ou degradante como aquele que tem o intuito de humilhar, ridicularizar ou ameaçar a criança ou adolescente;
Citou as medidas aplicáveis(art.18b ECA)
estatuto da criança e do adolescente
Essas foram as alterações de 2014, em 2015 também tivemos algumas:
Lei 13257/15/15  lei da primeira infância 6 primeiros anos ou 72 primeiros meses.
13106/15  transformou a contravenção penal de vender, fornecer bebida alcoólica a menor em crime.
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Não podemos esquecer as súmulas do STJ que tratam de matérias do ECA:
Súmula 108  Quem aplica medida socioeducativa é o juiz.
Sumula 265  Regressão de medida socioeducativa (mais
 gravosa) somente com a oitiva do menor.
Sumula 338  prescrição penal é aplicável a medidas
 socioeducativa ( art. 109 cp  tabela de
 prescrição , só que apenas a metade para
 menor. 
Súmula 342  nula é a desistência de outras provas em face
 de confissão do menor.
Súmula 383  o foro de processamento é do detentor da
 guarda.
Súmula 492 adolescente que pratica tráfico não sofre
 necessariamente internação.
Súmula 500  o adulto que pratica crime acompanhado de
 menor , responde por corrupção de menores,
 independentemente do menor já ser ou não
 corrompido.
estatuto da criança e do adolescente
O ECA possui tríplice base 
Principiológica:
Doutrina da proteção integral (art.1º ECA)
Princípio do melhor interesse do menor. ( art.6º indiretamente)
Absoluta prioridade (art.4ª ECA)
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estatuto da criança e do adolescente
Doutrina da proteção integral (art.1º ECA)
Crianças e adolescentes não são apenas objetos de direito, mas sim SUJEITOS DE DIREITOS , portanto fica revogada a doutrina da lei anterior ( lei 6697/79), da situação irregular . Agora o ECA ABRANGE TODA E QUALQUER CRIANÇA E ADOLESCENTE, indepentemente da situação em que ela se encontre .
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estatuto da criança e do adolescente
Vida
Saúde
Liberdade
Dignidade
Respeito
Educação
Lazer
Cultura
Profissionalização
Proteção do trabalho.
NÃO TAXATIVO
Direitos 
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estatuto da criança e do adolescente
Necessário dizer a diferença entre criança e adolescente, pois repercutem em algumas aplicações do ECA.
CRIANÇA
Pessoa até 12 anos incompletos de idade.
ADOLESCENTE
Pessoa entre 12 anos completos e 18 anos incompletos de idade.
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estatuto da criança e do adolescente
Agora irei falar para vocês um pouco sobre medidas sócio educativas e medidas de proteção.
AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS são aplicáveis ao menor infrator até 21 anos de idade (se foi cometida a infração antes dos 18 completos) de acordo com o art. 112 do ECA.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.
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AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO são aplicáveis a aquele menor em situação de vulnerabilidade de acordo com o art.98 do Eca:
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.
As medidas estão elencandas no art. 101 do Eca.
vamos ver suas diferenças.
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Medidas de proteção
Art.101 ECA
CRIANÇA E ADOLESCENTE
SITUAÇÃO DE RISCO
ART 136 I CONSELHO TUTELAR APLICA MAIORIA DAS MEDIDAS
ROL EXEMPLIFICATIVO.
Medidas socioeducativas
art.112 ECA
ADOLESCENTE
ATO INFRACIONAL( ART,98 III ECA)
ART. 148, I SOMENTE O JUIZ DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE APLICA VIDE SÚMULA 108 DO STJ COM O CASCÃO, 
ROL TAXATIVO.
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Agora vamos falar um pouco do CONSELHO TUTELAR:
O Conselho tutelar é um órgão permanente e autônomo, NÃO JURISDICIONAL, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
Cada município deve ter, no mínimo, 1 (um) conselho composto por 5 (cinco) membros , escolhidos por votação pela população para um mandato de 4 (quatro) anos , reconduzível mediante novo pleito.
estatuto da criança e do adolescente
Os conselheiro devem ter no mínimo essas características
 Ter idoneidade moral
Ser maior de 21 anos.
Morar no município do conselho.
Não há mais prisão especial do conselheiro em face de crime comum
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Estão impedidos de servir no mesmo conselho:
Marido e mulher
Ascendente e descendente
Sogro/a e genro/nora
Irmãos
Cunhados( enquanto durar cunhadio)
Tio e sobrinho
Padastro/madastrada e enteado/a.
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Conselho tutelar é o responsável por aplicar a maioria das medidas protetivas , menos a inclusão em programa de acolhimento familiar e a colocação em família substituta a ( vide art. 101 do ECA e seus sete primeiros incisos ) 
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula
e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;            (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
        VII - acolhimento institucional;        (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)        Vigência
estatuto da criança e do adolescente
O Jeremias falou sobre o conselho tutelar, que aplica a maior parte das medidas de proteção, agora irei falar sobre a JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, responsável por aplicar as medidas socioeducativas.
Era isso mesmo que eu queria saber, Chico, quando uma ação tramita na vara da infância e da juventude?
Quando há aquelas três situações do art.98 do Eca 
Ação ou omissão da sociedade ou estado;
Falta, abuso ou omissão dos pais ou responsáveis;
Conduta do menor.
Por exemplo, se uma criança está passando fome, sua mãe desempregada, podemos percerber que a criança se encontra em situação de risco por omissão do pai, então a ação de cobrança de alimentos vai tramitar na vara da infância e juventude e não na vara de família( onde geralmente tramita).
estatuto da criança e do adolescente
A justiça da infância e da juventude possui três hipóteses de competência
Territorial
Art.147
Material
Art. 148
Administrativo
Art.149
estatuto da criança e do adolescente
A justiça da infância e da juventude possui três hipóteses de competência
Territorial
Art.147
REGRA
DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS.
NA FALTA DELES , O LOCAL ONDE SE ENCONTRA A CRIANÇA OU O ADOLESCENTE.
EXCEÇÃO NO CASO DE PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL INSTITUIO FORO NO LOCAL DA PRÁTICA DA INFRAÇÃO.
estatuto da criança e do adolescente
A justiça da infância e da juventude possui três hipóteses de competência
Material
Art. 148
Já foi visto na minha conversa com o Jeremias.
estatuto da criança e do adolescente
A justiça da infância e da juventude possui três hipóteses de competência
Competência para expedir alvará (autorizar algo) ou portaria (disciplinar algo). 
Art. 149 
Atenção ao inciso I que fala de criança ou adolescente desacompanhados(se forem acompanhados dos pais ou responsáveis podem entrar nos estabelecimentos elencados).
Administrativo
Art.149
estatuto da criança e do adolescente
A justiça da infância e juventude também aplica algumas medidas de proteção, e não só as sócio educativas:
 acolhimento institucional
Inclusão em programa de acolhimento familiar.
Colocação em família substituta
Colocação em família substituta divide-se em:
guarda
tutela
adoção
estatuto da criança e do adolescente
Para falarmos de colocação em família substituta é preciso trazer as definições de família trazidas pelo ECA, vamos lá:
Família natural
Família extensa
Família substituta
Pais e filhos
Parentesco próximo, convivência, afinidade e afetividade (cumuladamente)
Fora das pessoas que possuem parentesco.
estatuto da criança e do adolescente
Família substituta
guarda
tutela
adoção
estatuto da criança e do adolescente
Das medidas de colocação em família substituta a mais importante é a de adoção. Temos que perguntar:
Quem pode adotar?
Quem não pode adotar?
Há igualdade entre os filhos?
estatuto da criança e do adolescente
Quem pode adotar?
Quem não pode adotar?
Há igualdade entre os filhos?
Quem é maior de 18 anos
Diferença de 16 anos entre adotante e adotado
Estado civil
Pessoas solteiras  adotam sozinhas.
Pessoas casadas ou em união estável  adotam conjutamente
Divorciadas ou ex companheiras podem adotar conjutamente se: 
A convivência com o adotante já foi iniciada
Há acordo sobre guarda e regime de visitação
Há vínculo de afinidade com o não detentor da guarda
estatuto da criança e do adolescente
Quem pode adotar?
Quem não pode adotar?
Há igualdade entre os filhos?
Irmãos e ascendentes
estatuto da criança e do adolescente
Quem pode adotar?
Quem não pode adotar?
Há igualdade entre os filhos?
Há o cancelamento de registro anterior, dele não se expede certidão
Somente ao adotado (art.48 ECA) cabe o direito de saber sobre seu processo, pois ele possue o direito de saber sua origem genética, que é um direito de personalidade.
Novo registro
A morte dos pais do adotado não restabelece o poder familiar dos pais naturais.
Mesmos direitos e deveres dos filhos naturais, desfazimento dos vínculos anteriores , exceto impedimentos matrimoniais.
estatuto da criança e do adolescente
Precisa ter consetimento dos pais naturais para que a criança ou o adolescente sejam adotados?
A regra é a obrigatoriedade do consentimento dos pais, exceto se forem desconhecidos ou se foram destituídos do poder familiar.
E a criança ou o adolescente? Precisam consentir?
A criança será ouvida sempre que possível e sua opinião considerada, mas não é obrigatório consentir, já o adolescente sempre, obrigatoriamente, precisa consentir.
estatuto da criança e do adolescente
Vejamos algumas outras disposições importante:
Adoção postuma
Cadastro prévio de adoção
Estágio de convivência
Adoção internacional
Dirieto à ciência da origem biológica
Os efeitos da adoção ocorrem com o trânsito em julgado da SENTENÇA CONSTITUTIVA que defere a adoção, mas NA ADOÇÃO PÓSTUMA, esse EFEITOS RETROAGEM À DATA DO ÓBITO.
Cna- lei 12010/09 (lei da adoção) quem que adotar segue no cadastro, exceto na adoção unilateral de filho de conjugue/companheiro, ou de criança ou adolescente que possua vínculo de parentesco( pois a preferência segue sendo da família natural, na falta, da família extensa) ou quem já exerce a guarda legal.
Mínimo de 30 dias exceto quando já há guarda LEGAL ( e não de fato) ou tutela.
estatuto da criança e do adolescente
Vamos ver as disposições sobre prevenção especial.
Diversões e espetáculos públicos
Os responsáveis sobre espetáculos devem informar a classificação etária.
Crianças menor de 10 anos só entram acompanhadas por pais/responsáveis.
Revistas e publicações não devem veicular conteúdo impróprio.
Em locais que explorem jogos de azar, menor de 18 anos não entram.
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É proibida a venda à criança ou adolescente:
Armas, munições e explosivos ( crime previsto pelo estatuto do desarmamento)
Bebidas alcoólicas (crime 243 ECA)
Produtos que possam causar dependência física ou psíquica.
Fogos de estampidos ( crime art.244 ECA)
Revistas e publicações impróprias.
Bilhetes de loteria e equivalentes.
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Vamos ver sobre as regras de viagem e hospedagem
Hospedagem de menor ( art.82 ECA) criança e adolescente
acompanhado do responsável ou com autorização por escrito.
Viagem do menor ( art.83 ECA) apenas CRIANÇAS FORA DA COMARCA QUE RESIDE 
 NÃO PODEM viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhado dos pais ou responsáveis sem expressa autorização judicial.
Não precisam de autorização quando:
Comarca contígua
Acompanhada de ascendente ou colateral maior até 3º grau, comprovado parentesco
Pessoa maior expressamente autorizada pelos responsáveis.
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Vamos ver sobre as regras sobre viagem internacional
Art.84 ECA criança ou adolescente só podem viajar ao exterior se:
Acompanhados dos pais ou responsáveis
A companhia de um dos pais, AUTORIZADO EXPRESSAMENTE PELO OUTRO através de documento com firma reconhecida.
A RESOLUÇÃO 131 do CNJ autorizou a viagem de crianças e adolescentes com pessoa adulta diferente dos pais ou responsáveis , com a autorização por escrito dos pais ( sem necessitar de autorização do juiz – coisa que o ECA não previu .
Sem os pais com AUTORIZAÇÃO DO JUIZ.
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Vamos ver um pouco
sobre ato infracional, primeiramente, vamos defini-lo:
 ato infracional é um ATO TÍPICO, ILÍCITO, MAS NÃO PUNÍVEL.
Não é punível pois a constituição federal em seu art. 228 , assim como o código penal em seu art.27 decidiram pela imputabilidade de menores de 18 anos, usando o critério biológico para essa escolha.
estatuto da criança e do adolescente
Quem pratica?
Criança e adolescente, mas somente os adolescente podem vir a sofrer os efeitos de praticar um ato infracional. Às crianças somente as medidas de proteção, aos adolescente as medidas de proteção e as medidas sócioeducativas.
Quem pratica ato infracional antes dos 18 anos completos, mas é pego depois de já completar 18 anos, responde por crime? 
Não, pois nosso ordenamento jurídico adota a teoria da atividade, ou seja, responde de acordo com a situação no momento da prática, portanto vai sofrer a imposição de medidas protetiva ou sócio educativa(esta última, se adolescente for)
estatuto da criança e do adolescente
Obrigação de reparar o dano
Advertência 
Prestação de serviços à comunidade
Liberdade assistida
Internação 
Semi liberdade
Medidas sócioeducativas
Necessita de prova material e de INDÍCIOS de autoria.
Necessitam de prova de materialidade e de autoria.
estatuto da criança e do adolescente
Procedimento para apurar ato infracional
01 
Fase policial
Apreensão em flagrante
Na delegacia especializada, delegado comunica ao juiz/pais/responsáveis
Lavramento do auto de apreensão ou do boletim de ocorrência circunstanciado.
Ato praticado com violência ou grave ameaça à pessoa
Demais casos 
Adolescente liberado, pais/responsáveis assinam termo de compromisso de levar adolescente ao ministério público.
Pode não ser liberado e ficar 24h na delegacia, por clamor social, para segurança do adolescente
Fase ministerial
estatuto da criança e do adolescente
Procedimento para apurar ato infracional
02 
Fase ministerial
Oitiva informando todos os envolvidos
Promotor adota medidas 
arquivar
Remissão 
Oferece a representação
Fase judicial
Se juiz não concordar envia ao PGJ, se o juiz concorda é uma forma de exclusão do processo
estatuto da criança e do adolescente
Procedimento para apurar ato infracional
03 
Fase judicial 
Audiência de apresentação 
(adolescente é ouvido, se ele não comparecer, suspende-se o processo pois não há revelia nesse tipo de ação)
Audiência em continuação (julgamento)
sentença
Remissão do juiz 
Suspensão ou extinção do processo 
Remissão com encargo ou condicionada  remissão cumulada com medida socioeducatica ( exceto internação e semi liberdade)
estatuto da criança e do adolescente
Obrigação de reparar o dano
Advertência 
Prestação de serviços à comunidade
Liberdade assistida
Internação 
Semi liberdade
Medidas sócioeducativas
Privativa de liberdade
Não possui prazo determinado (art 121)
Não se confude com acolhimento institucional, que é medida protetiva
Regida pelos princípios:
Brevidade
Excepcionalidade (art.122 ECA)
Respeito à condição de pessoas em desenvolvimento (art.124)
Prazo ´máximo de 6 (seis) meses para reavaliar.
estatuto da criança e do adolescente
Internação 
Medidas sócioeducativas
CABIMENTO(ART.122 ECA)
GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA CONTRA PESSOA.
REITERAÇÃO NO COMETIMENTO DE OUTRAS INFRAÇÕES GRAVES
DESCUMPRIMENTO REITERADO E INJUSTIFICADO DE MEDIDA ANTERIORMENTE IMPOSTA
estatuto da criança e do adolescente
Internação 
Medidas sócioeducativas
A INTERNAÇÃO DEVERÁ SER CUMPRIDA EM ENTIDADE EXCLUSIVA PARA ADOLESCENTES, EM LOCAL DISTINTO DAQUELE DESTINADO AO ABRIGO, OBEDECIDA RIGOROSA SEPARAÇÃO POR CRITÉRIOS DE IDADE, COMPLEIÇÃO FÍSICA E GRAVIDADE DA INFRAÇÃO.
DURANTE O PERÍODO DE INTERNAÇÃO, INCLUSIVE PROVISÓRIA, SERÃO OBRIGATÓRIOS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS .
FIM!