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Sistemas de Aquecimento Solar Decisões de projeto atendendo ao desejo do cliente 1. Escolha do tipo de instalação a ser adotada para o aquecimento solar Sistema individual Sistema central com armazenamento e apoio coletivos Sistema central com armazenamento central e apoios individuais Sistema central com armazenamento e apoio individuais É importante levar em conta: • Comportamento do usuário: forma de uso [simultaneidade e continuidade], quantidade de pessoas [permanente e flutuante],temperatura de uso. • Disposição do arranjo físico do sistema aquecimento solar na edificação: espaço para as áreas técnicas [instalação de equipamentos e a distribuição das tubulações; perda de carga térmica - distância entre as áreas de aquecimento, armazenamento e distribuição. • Eficiência e longevidade do sistema Parâmetro de Eficiência dos diversos tipos de coletores Curva de eficiência Comparação entre coletores Comparação entre coletores Posicionamento do coletor termo solar em relação à irradiação solar Evitar locais sujeitos à sombra (vegetação, edificações vizinhas, outros coletores solares, reservatórios térmicos, elementos arquitetônicos, etc.). Definir qual critério a ser adotado – Média anual: a média aritmética calculada é a partir das inclinações ótimas nos respectivos solstícios de verão e inverno, coincide com a própria latitude da localidade de interesse, ou seja – Favorecimento do Inverno: quando se tem à maior demanda de água quente no período de inverno. Neste caso, recomenda-se: – Períodos de pico de demanda de água quente: o atendimento a essa especificidade são determinadas por condições especificas do cliente ou da localidade. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Estruturas e Suporte Considerar a carga adicional – coletores, água dentro dos tubos dos coletores, e o peso próprio dos suportes. Garantir a fixação do sistema sob ação de ventos e intempéries. Garantir o livre fluxo de queda das águas pluviais e granizo. Manter a estanqueidade do telhado. Garantir a compatibilidade entre os metais [estrutura e coletor] evitando a corrosão galvânica. Garantir a acessibilidade as áreas técnicas. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Colocação de uma válvula misturadora termostática, na saída do reservatório. Ela permite a mistura de água fria da rede com a água quente, para uma dada temperatura regulada, pretendida para o consumo. Benefício: possibilita a extração de maiores volumes de água; - promove a utilização racional de energia; - pode evitar queimaduras. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Uso do vaso de expansão. Permite compensar a dilatação (aumenta o volume) quando o fluido é aquecido, impedindo que a válvula de segurança descarregue. Alternativas de montagem. A válvula de segurança do circuito primário não deve atuar. Se isso acontece é sinal de que existe alguma anomalia. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Válvula de segurança. No circuito primário colocam-se junto ao vaso de expansão. Colocam-se, também, junto da entrada de água fria dos depósitos de Acumulação; desde que haja mais de um depósito. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Produção instantânea da energia de apoio. O gerador de energia [gás] de apoio deve fornecer a potência necessária em cada instante, variável em função da temperatura do pré-aquecimento solar. Ele deve ser localizado à saída do depósito solar. Válvulas anti- congelamento. Permite que a água dentro do tubo não congele. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Isolamento térmico Tubos, conexões e acessórios devem ser capazes de suportar os fluidos nas máximas temperaturas e pressão encontradas no SAS sem apresentar vazamentos, deformações ou degradação excessiva. Não devem apresentar excessivo ruído ou vibração. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Sistemas de controle e monitoração Este dispositivo analisa a diferença de temperaturas entre o ponto mais quente e o ponto mais frio do sistema solar térmico fazendo acionar ou parar a bomba de circulação. Relativo à Segurança de uso e operação do sistema Bombas de circulação Deve ser capaz de suportar os fluidos na máxima temperatura encontrada no SAS e ser instalada para trabalhar afogada e de maneira a prover o acesso a serviços ou substituição. Instala-se em linha com a tubulação > na horizontal ou na vertical mas ... ... sempre com o eixo do motor na horizontal. ... sempre com a caixa de ligações elétricas Acessível (para cima ou para o lado). Respeitar o sentido de fluxo indicado na própria bomba Instala-se na parte mais baixa do circuito hidráulico: > no tubo de ida para os coletores (circuito Documentação do projeto segundo a NBR 15569 A documentação do projeto deve contemplar no mínimo os seguintes elementos: Dados de localização da edificação: • Localização (estado, cidade, endereço); • Indicação do norte geográfico; Dados para o dimensionamento • Premissas de cálculo (referencias as normas); • Fração solar; • Ângulos de orientação e de inclinação dos coletores solares • Estudo de sombreamento • Área coletora; • Volume de armazenamento; • Pressão de trabalho • Fontes de abastecimento de água; • Considerações a respeito de propriedades físico-químicas da água • Massa dos principais componentes; Dados descritivos • Memorial descritivo (especificação de componentes e equipamentos); • Sistemas de segurança em proteção no uso, operação e manutenção. Dados gráficos • Planta baixa • Corte e elevações • Isométrico com diagrama esquemático, necessários para perfeita compreensão das interligações hidráulicas e interfaces dos principais componentes; Exemplo de dimensionamento de aquecimento termo solar Necessidades do cliente O primeiro passo é o levantamento das necessidades diárias de água quente no local de instalação do sistema termo solar, que é a chamada demanda diária de água. Cálculo da demanda diária: A tabela 3.1, mostra a lista dos itens mais comuns utilizados em conjunto com o painel termo solar. Como exemplo será calculado o sistema para uma residência com as características abaixo: Estimar o consumo diário para uma residência com 4 moradores. Escolha do reservatório Os reservatórios são fabricados com volumes padronizados, portanto, deve ser escolhido aquele com volume mais próximo do volume diário calculado. Admitindo-se uma margem de segurança para eventuais gastos além do que foi calculado. No exemplo a necessidade foi de 400 l, acrescida a margem de segurança totaliza 500 litros. Reservatório horizontal, podendo ser instalado ao lado ou embaixo da caixa d'água. Pressão de trabalho: 2 m.c.a (metros de coluna d'água) para cobre e 5 m.c.a para inox. A disposição do arranjo dos componentes será feita de acordo com as características do equipamento escolhido e da área técnica disponível, do tipo de cobertura e posicionamento das placas termo solares. Deve-se levar em conta a estratificação térmica. Escolha do painel coletor É feita com base no volume de água que se quer aquecer. Uma área coletora de 1 [m2] é capaz de aquecer 60 litros de água a uma temperatura de 60o C. Painéis com 2,0 m², seriam necessários 4 painéis. Arranjofísico dos coletores O arranjo hidráulico de coletores solares deve considerar a perda de eficiência térmica do SAS e assegurar adequado equilíbrio hidráulico. Máximo Recomendado: 5 a 6 coletores por bateria. Comportamento do coletor em série – temperatura Fixação das placas termosolares na cobertura Dimensionamento da tubulação Vazão do fluido de trabalho O valor da vazão total de operação (Qo) do circuito primário é calculado em função da associação das baterias de coletores solares. Adota-se, para o cálculo, o valor da vazão de teste de eficiência dos coletores solares para banho (72 litros por hora por m²)*, devendo-se ainda determinar a área útil (Au) da(s) bateria(s) de coletores interligados em paralelo que recebe o fluido de trabalho diretamente da bomba hidráulica.
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