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Os indicadores de saúde

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Introdução
Com a globalização da economia, o grau de competitividade, elevou, tornando a qualidade, não mais como fator de diferenciação, mas um pré-requisito para a sobrevivência das empresas. Hoje pensar em gestão hospitalar é ter uma visão de futuro. Os profissionais, os indicadores são mais uma arma para as instituições que se preocupam em aprimorar o seu desempenho junto aos clientes. Através do uso de indicadores são extraídos receitas, despesas, produção e tempo de espera para ser medicado na emergência. Os indicadores estatísticos são medidas usadas para descrever a situação atual de um determinado fenômeno ou problema, serve também para comparações, verificar mudanças e avaliar a execução das ações planejadas durante um período de tempo, em termo de qualidade e quantidade. 
Desenvolvimento
Indicadores de saúde: indicador de mortalidade e indicador de nascidos vivos
Os indicadores de saúde são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. A construção de um indicador é um processo cuja complexidade pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, como a esperança de vida ao nascer.
Quando falamos em mortalidade, estamos pensando nos indivíduos de um determinado território (país, estado, município, distrito municipal, bairro) que morreram num dado intervalo do tempo, neste território. Em epidemiologia podemos calcular a taxa ou coeficiente de mortalidade que vai nos indicar o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de poder vir a morrer em decorrência de uma doença. A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região em um período de tempo. A taxa é expressa comumente em unidades de morte por 1000 pessoas ao ano. É distinta, portanto, da taxa de doenças, que relaciona a taxa de pessoas em condições precárias de saúde durante um determinado período (a chamada taxa de prevalência) ou o número de pessoas que têm a doença no momento (a taxa de incidência).
Indicadores de Mortalidade
Principais usos:
Descrição das condições de saúde de uma população;
Investigação epidemiológica;
Avaliação de intervenções saneadoras.
Limitações do uso da mortalidade como indicador:
Exprimem gravidade/ refletem uma história incompleta da doença;
Danos que raramente levam ao óbito não são representados;
Óbitos são eventos que incidem em pequena parcela da população;
As mudanças nas taxas de mortalidade são lentas.
O indicador de nascidos vivos permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os níveis de atenção (educação e saúde, promoção e prevenção, diagnóstico precoce e tratamento) para saúde materno-infantil. É obtido pelo número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente de um município, no ano considerado.
Indicadores de Nascidos Vivos
Principais usos:
Analisar variações geográficas e temporais da natalidade.
Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade.
Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.
 Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno infantil.
Limitações:
Devido à sub enumeração de nascidos vivos, o uso de dados derivados de sistemas de registro contínuo está condicionado a correções, frequente em áreas menos desenvolvidas.
A base de dados demográficos utilizada para o cálculo do indicador pode apresentar imprecisões inerentes à coleta de dados ou à metodologia empregada para elaborar estimativas populacionais.
As projeções demográficas perdem precisão à medida que se distanciam dos anos de partida das projeções.
Para comparar taxas entre populações de composição etária distinta, recomenda-se a prévia padronização de suas estruturas. As taxas padronizadas devem ser utilizadas apenas para análises comparativas.
O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC)
O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) tem por objetivo reunir informações relativas aos nascimentos ocorridos em todo o território nacional. A fonte dos dados é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada pelo Ministério da Saúde, com cerca de 41 variáveis, entre as quais podem ser destacadas: duração da gestação, peso do recém-nascido, idade da mãe, local de ocorrência e tipo do parto.
A partir da base de dados do SINASC é possível:
Conhecer o perfil de nascidos vivos, identificando seus diversos aspectos: peso ao nascer, condições de vitalidade, idade da mãe, prematuridade, distribuição espacial e temporal, entre outros.
Oferecer subsídios para o desenvolvimento de ações para melhorar o atendimento às gestantes e aos recém-nascidos, identificando situações de risco.
Calcular indicadores tais como percentual de partos cesarianas, nascidos vivos com baixo peso e por faixa etária da mãe. O número de nascidos vivos também é utilizado como denominador para cálculo da cobertura vacinal, coeficiente de mortalidade infantil e materna.
A Declaração de Nascido Vivo (DN) é impressa em três vias previamente numeradas, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Análise da Situação de Saúde (DASIS - SVS). O documento é distribuído gratuitamente às secretarias estaduais de saúde que o fornece às secretarias municipais de saúde. Essas secretarias, por sua vez, repassam aos estabelecimentos de saúde e cartórios.
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) é um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do país a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. O documento de entrada do sistema é a Declaração de Óbito (DO), padronizada em todo o território nacional.
Os dados são coletados pelas secretarias municipais de saúde, por meio de busca ativa nas Unidades Notificadoras. Depois de devidamente processados, revistos e corrigidos, são consolidados em bases de dados estaduais, pelas secretarias estaduais de saúde. Essas bases são remetidas à Coordenação Geral de Análise de Informações em Saúde (CGAIS), que as consolida, constituindo uma base de dados de abrangência nacional.
A Base Nacional de Informações sobre Mortalidade é de acesso público.
Os dados do SIM podem ser obtidos não só no Anuário de Estatísticas de
Mortalidade, como em CD-ROM ou na INTERNET, na página da FUNASA.
Problemas na construção de indicadores do SIM
Os problemas identificados na operacionalização do SIM foram sistematizados de acordo com os componentes do modelo de operacionalização do sistema, formado por seis componentes: notificação, coleta e processamento de dados, análise dos dados, busca ativa em fontes alternativas, divulgação das informações, normatização e fluxos entre as esferas de gestão do SIM.
Os principais problemas comuns a todos os componentes são:
Precária ou inexistente supervisão em todos os níveis do sistema;
Precários ou inexistentes mecanismos de sensibilização e capacitação de profissionais;
Alta rotatividade de pessoal responsável pelo processamento, análise e divulgação das informações. 
Esses problemas foram verificados em várias etapas do processo de informação do óbito infantil. Caracterizam-se, principalmente, por erros na notificação do óbito infantil, mesmo os ocorridos dentro do sistema de saúde, pela ausência de estratégias sistemáticas para busca ativa de óbitos, por problemas no fluxo de instrumentos,na digitação e análise dos dados.
Como dimensão transversal a todas as outras destacaram-se os seguintes aspectos: ausência de mecanismos de sensibilização e capacitação dos profissionais de saúde; insuficiência de supervisão; e a alta rotatividade de técnicos para o gerenciamento da informação em nível municipal.
Objetivo da pesquisa do artigo estudado.
Conclusão
A existência de sistemas de informações acessíveis e confiáveis na esfera municipal é condição essencial para a elaboração do diagnóstico, planejamento e programação de ações efetivas na melhoria da situação de saúde. Nesse sentido, a subnotificação de eventos vitais é um sério obstáculo ao conhecimento de importantes indicadores epidemiológicos, limitando o uso dos dados provenientes dos sistemas de informação na maioria dos estados brasileiros.
Em virtude das desigualdades existentes relativas à notificação dos eventos vitais, faz-se necessário o conhecimento do contexto onde esses dados são produzidos, o município.
A estatística com suas principais ferramentas são de grande importância para que seus objetivos propostos sejam alcançados. Para que um indicador se torne confiável, são utilizados os critérios de medições, atuando no campo da qualidade, onde os dados dos pacientes são confrontados diariamente com os prontuários para que seus indicadores atinjam o grau máximo de confiabilidade.
A unidade hospitalar está empenhada a buscar melhoria e aperfeiçoamento das áreas, para que o cliente sinta-se satisfeito. Desta maneira gestores, prestadores e usuários de serviços de saúde, definiram um conjunto mínimo de indicadores para compor um sistema de monitoramento de diversas dimensões de desempenho no sistema de saúde. Cabe destacar que a ciência de estruturar o sistema de medicação não se restringe em apenas medir, mas, de estabelecer indicadores por meio de ferramentas estatísticas que possam aferir resultados, bem como monitorar, orientar, e induzir o desempenho da organização e principalmente apoiar os processos decisórios, de modo a reorientar as ações e consequente rumo da organização.

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