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Receptores (Neurotransmissores)

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GD 5 - RECEPTORES -
 AGONISTAS E ANTAGONISTAS 
Na farmacologia, agonista refere-se às ações ou estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva.
Agonista inverso causa uma ação oposta do agonista.
Os denominados antagonistas agem como bloqueadores dos receptores, ou seja, diminuem as respostas dos neurotransmissores, presentes no organismo. O antagonismo pode diminuir ou anular o efeito do agonista.
Os medicamentos sem prescrição médica, se misturados podem ser perigosos, podendo os mesmos interagir entre si.
Os antagonistas são classificados em:
parcial/total
reversível/irreversível
competitivo/alostérico
O antagonista parcial não anula totalmente o efeito de um agonista, sendo este mais utilizado, já o total atua somente no problema, não interferindo nas partes que estão funcionando. Em caso de intoxicação é aconselhável o antagonista total, pois protege melhor o organismo.
No antagonista reversível/irreversível, o agonista tem ao poder de reverter e o outro de inibir os efeitos do antagonista. Já o antagonista competitivo impede o agonista de se encaixar, competindo com o mesmo e o alostérico atua em receptores que tem o efeito diminuidor liberado pelo agonista.
O efeito de um antagonista sobre o agonista se torna inferior devido as constantes estimulações.
RECEPTORES ADRENÉRGICOS - 
Os receptores adrenérgicos ou adrenoreceptores pertencem a classe de receptores ligados à proteína G e que são alvos das catecolaminas. Os receptores adrenérgicos são ativados por seus ligantes endógenos, as catecolaminas: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina).
Existem dois grupos principais de receptores adrenérgicos, α e β, apresentando vários subtipos.
os receptores α têm os subtipos α1 (um receptor acoplado a uma proteína GQ) e α2 (um receptor acoplado Gi). A fenilefrina é um agonista seletivo do receptor α.
os receptores β possuem os subtipos β1, β2 e β3. Todos os três estão ligados às proteínas Gs, que por sua vez, estão ligados a adenilato ciclase. Agonista obrigatório, assim, provoca um aumento na concentração intracelular do segundo mensageiro AMPc. Na mesma direção, os efetores do AMPc incluem proteína quinase dependente de AMPc (PKA), que medeia alguns dos eventos intracelulares após a ligação do hormônio. A isoprenalina é um agonista seletivo.
RECEPTORES COLINÉRGICOS - 
O receptor colinérgico (AchR) é uma proteína integral de membrana que gera uma resposta a partir de uma mólecula de acetilcolina. Encontra-se principalmente nas terminações neuromusculares e tanto no sistema nervoso central, como no periférico.
O receptor de acetilcolina é uma proteína composta por cinco subunidades: duas subunidades α, uma β, γ e δ (alfa, beta, gama e delta, respectivamente).
Os receptores colinérgicos são classificados em:
Receptor nicotínico (nAChR, um receptor ionotrópico de acetilcolina), que possui afinidade com a nicotina, daí o seu nome.
Receptor muscarínico (mAchR, receptor metabotrópico de acetilcolina) que possui afinidade com a muscarina.
RESPOSTAS SIMPÁTICAS E PARASSIMPÁTICAS 
Diferenças anatômicas: 
Para as diferenças anatômicas podemos destacar quanto a posição dos neurônios pré e pós ganglionares e tamanho das fibras pré e pós ganglionares. 
No SN Simpático, os neurônios pré ganglionares localizam-se na medula torácica e lombar (entre 1º torácica e 2º lombar) denominado, tóraco lombar. 
Suas fibras são curtas. Já os neurônios pós ganglionares estão longe das vísceras e próximo da coluna vertebral. Suas fibras são longas. 
No SN parassimpático os neurônios pré ganglionares localizam-se no tronco encefálico e medula sacral (S2 a S4), denominado, crânio sacral. Suas fibras são longas. Já os neurônios pós ganglionares estão próximos ou dentro das vísceras e suas fibra são curtas. 
Diferenças farmacológicas:
Quanto às diferenças farmacológicas, ou seja, quanto a ação da droga. Existem drogas (adrenalina e noradrenalina) que imitam a ação do SN simpático, são denominadas simpaticomiméticas e vão estimular. 
Existem drogas (acetilcolina) que imitam a ação do S.N. Parassimpático, são denominadas parassimpaticomiméticas e vão inibir.
Sabemos que a ação da fibra nervosa sobre o efetor (músculo ou glândula) se faz por liberação de um mediador químico, sendo os mais importantes a acetilcolina e a noradrenalina. Então as fibras que liberam a acetilcolina são colinérgicas. As Fibras que liberam noradrenalina são adrenérgicas. 
Assim, as fibras pré ganglionares simpáticas e parassimpáticas, bem como, a pós-ganglionares parassimpáticas são ditas colinérgicas. Já as fibras pós ganglionares simpáticas são ditas adrenérgicas.
Diferenças fisiológicas:
O sistema simpático é antagonista (atua ao contrário) ao parassimpático em um determinado órgão, mas existem algumas exceções como nas glândulas salivares, onde os dois sistemas aumentam a secreção.
No entanto é importante ressaltar que os dois trabalham em harmonia para a coordenação da atividade visceral adequando o funcionamento de órgãos as diversas situações no qual é submetido. 
O Parassimpático apresenta ação sempre localizada em um órgão ou região do organismo. Já o simpático possui uma localização mais difusa atingindo vários órgãos. Veja o quadro comparativo.
Você sabia? Que nos órgãos genitais o parassimpático é responsável pela ereção e o simpático pela ejaculação.
OBS : TRANSDUÇÃO DE SINAL - SENSORIAIS -----> TRABALHO DE FISIOLOGIA 
Como os sinais são transduzidos

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