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BIOGEOGRAFIA DE ILHAS Ilhas: originalmente foi parte do continente próximo, se destacando deste por algum processo geológico. Ex: Reino Unido se destacou do continente por elevação do nível do mar. Tipos Ilhas formadas por tectônica de placas: formação por processos tectônicos que deslocaram o continente adjacente ex: Ilha de Madagascar foi ligada a Índia por 88 ma e a África mais recentemente, tendo biota indiana, africana e sul americana. Ilhas formadas por arcos de subducção: esse processo gera vulcões que formam as ilhas, são zonas de placas convergentes. Ilhas formadas por áreas de hotspots: são zonas mais quentes que extravasam magma nas placas continentais em pontos frágeis e formam vulcões. Obs: a datação pelo tempo e distancia da pluma de magma Atol: É temporário, pequeno e se forma por tectônicas de placas. BIOTA DE ILHAS Tem características diferentes dependendo da Ilha Tipos de biotas Continentais: Biota oriunda do continente próximo em que a ilha se originou Vulcânicas: Biota oriunda de processos dispersão transoceânica ACESSO AS ILHAS Oceanos são barreiras eficientes a distribuição dos organismos terrestres Rotas são lotéricas; A biota que consegue se dispersar numa ilha é limitada, exceto organismos voadores, transporte de frutas, sementes e esporos. Ex: iguana transportada do Caribe para as índias ocidentais após terremoto em 1995, usando destroços. A velocidade da colonização depende do tamanho da ilha e proximidade dela com uma fonte de spp. Ex: cocos nucifera sobrevive a longa imersão no mar; Dispersão de plantas: é mais fácil, pq elas precisam de alguns esporos e/ou sementes férteis; Dispersão de animais: é mais difícil, dependendo de fêmeas prenhas e/ou par reprodutivo. Fatores que afetam as biotas insulares: Grau de isolamento Frequência com que os colonizadores vão a ilha Riqueza da fonte de spp Tamanho da Ilha Relação espécie-área P. Darlington: um aumento de 10x na área corresponde a aproximadamente uma duplicação no n° de spp observadas. Usamos o log porque temos uma variação grande e não caberia no gráfico, a variação de spp entre ilhas pode ser muito grande. A relação com a distância é mais forte do que a relação com a área, pois a dispersão é mais difícil Fórmula: S = C + Z x A S = n° de spp na ilha A = área da ilha C = n° de spp que seria encontrado na ilha de menor área possível Z = inclinação da reta, quando mais inclinada menor é o n° de spp obs. r2: coeficiente de determinação, mostrando a relação entre o n° de gêneros com a distância do continente é maior que em relação com a área. Sobrevivência: Quanto menor a área, maior o efeito das perturbações que os organismos irão sofrer, a pressão de seleção dá oportunidade as spp diferentes de se sobressaírem em relação as spp residentes (seleção é mais constante), são mais sensíveis aos eventos estocásticos. Obs: ilhas sempre vão ter menos spp que áreas continentais semelhantes. Robert MacArthur e Edward Wilson (1967): Teoria da Biogeografia insular (TBI): Muitos fatores relacionados a distância e tamanhos das ilhas influenciam a chegada, estabelecimento e partida das spp, influenciando as taxas de colonização e extinção. PONTOS NEGATIVOS DAS ILHAS Aleatoriedade demográfica: menor n° de indivíduos de uma spp, acarreta esse processo (nascer só machos ou só fêmeas); Aleatoriedade genética (endocruzamento): acúmulo de caracteres recessivos deletérios na população, sendo as spp mais vulneráveis a eventos estocásticos, o pool gênico é menor, tendo menor plasticidade genética. Obs: as extinções continentais são menores que em ilhas. Aleatoriedade Ambiental: ex: macaquinhos preferem um fruto especifico de uma arvore, se esse fruto diminuir, a pop. dessa spp tb diminuirá. PONTOS POSITIVOS DAS ILHAS Tamponamento climático pelo oceano, dá estabilidade climática as ilhas; O n° menor de spp reduz a competição; Poucos ou sem predadores e parasitas, facilitando a vida do imigrante bem- sucedido.
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