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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – USF ARQUITETURA E URBANISMO Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I T.H.A.U.A.1 Professor Marcelo Piovani marcelo.piovani@usf.edu.br Campinas 2017 Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I GRÉCIA O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL Falando Grego Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I OLIMPÍADAS MATEMÁTICA POLÍTICA ATENAS ESPARTA HÉRCULES PLATÃO ECONOMIA POLIS OSTRACISMO CAVALO DE TRÓIA FILOSOFIA ZEUSTEATRO ΟΜΙΛΙΑ ΕΛΛΗΝΕΣ Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 2000 a.C. até à dominação romana em 146 a.C. Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade. Constitui-se não por uma única cidade mas por vários povoados autônomos (Cidades Estado) A cultura grega clássica teve uma influência poderosa sobre o Império Romano Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcânica IMPORTANTE SABER Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Período Duração Observações Pré-Homérico 2 000-1 100 a.C. Penetração de povos indo-europeus na Grécia: aqueus (2000-1 200 a.C.), eólios (1 700 a.C.) e Jônios (1 700 a.C.); Civilização Minoica continua a prosperar (3000 - 1 400 a.C.) e a Civilização Micênica é formada (1600- 1 200 a.C.); dóricos invadem a Hélade no final do período (1 200 a.C.) Período homérico 1 100-800 a.C. Ruralização, ausência de escrita e formação dos genos; período da criação das obras de Homero, Ilíada e Odisseia. Arcaico 800-500 a.C. Formação da pólis, a colonização grega, o aparecimento do alfabeto fonético além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio e da indústria. Clássico ou Século de Péricles 500-338 a.C. Bipolarização da Grécia entre Esparta (com a Liga do Peloponeso) e Atenas (com a Liga de Delos). Ocorrência das Guerras Médicas e da Guerra do Peloponeso, bem como da hegemonia de Tebas no fim do período. Helenístico 338-146 a.C. Crise da pólis, conquista do Império Aquemênida e expansão cultural helenística. CRONOLOGIA Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Mapa das colônias gregas no mar Mediterrâneo durante o Período Arcaico. Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Região topográfica característica entre o mar e montanhas Terra seca e pouco Fértil Sobrevivência marítima (pesca) FORMAÇÃO DA GRECIA ANTIGA Topografia e condições geográficas características CIDADES ISOLAS Mesmos Costumes e Mesmo Idioma Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I CIVILIZAÇÃO MICÊNICA 1600 e 1 200 a.C. AQUEUS Uma das sociedades mais sofisticadas Avançada organização política Grandes navegadores (POSEIDON) Ergueram extensas muralhas para proteger os palácios Domínio da Ilha de Creta CIVILIZAÇÃO CRETO MICÊNICA Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I LABIRINTO DE MINOTARUO Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I CIDADES E PALÁCIO DE MICENAS Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I TUMBA DE ATREU ARCO AVANÇADO ABÓBODA Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I POVO EÓLIO 2000 a.C. - 1900 a.C. Deus grego dos ventos, Éolo Principal atividade econômica a agricultura. Não possuíam um caráter violento e belicoso Região natal dos Eólios seja a Macedônia Ocidental, Apesar de migrarem para a Grécia os Eólios foram ficando por todos os lugares por onde passaram Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I POVO JÔNIO Século XI a.C. Povo indo-europeu Ciência e do racionalismo. Possuíam uma grande tradição militar Organização social bastante igualitária Primeiros pensadores que dão expressão filosófica ao problema da existência lônios Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Cavalo de Tróia é um dos principais símbolos da famosa guerra de Tróia, usado como estratégia pelos gregos para derrotar os troianos. De acordo com a história narrada na obra “Ilíada” de Homero, o Cavalo de Tróia era feito de madeira e totalmente oco por dentro. POVO CRETO MICÊNICO + POVO EÓLICO + POVO JÔNICO TROÍA Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Troia é a cidade na qual ocorreu a Guerra de Troia descrita na Ilíada. O início da história de Troia, por não ser comprovado através de pesquisas, é descrito com base na mitologia grega. A cidade que ficava na antiga Anatólia era famosa pelo enriquecimento de seus cidadãos com o comércio portuário que desenvolviam com o leste e também com o oeste. Entre seus produtos comercializados estavam, principalmente, roupas, ferro e muralhas de defesa. Os líderes da sociedade troiana, a família real, era respeitada por acreditar-se que tinham uma origem familiar que remontava ao próprio Zeus. A cidade de Troia baseava toda sua história na mitologia e, por isso, era de admirável respeito. A tradição dizia que um dos filhos de Zeus, Dardano, havia dominado as terras da cidade. Os filhos deste, Tros, passou a chamar os habitantes de troianos, em função de seu nome próprio. E o neto de Dardano, Ilus, fundou oficialmente a cidade de Troia. TRÓIA Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Os dórios eram dedicados às atividades militares e praticavam a guerra como forma de obtenção de recursos. Os espartanos eram descendentes dos dórios, fato que explica a belicosidade de Esparta na Antiguidade. DÓRIOS OU DÓRICOS Os dórios tinham um dialeto próprio. Domínio da forja de ferro 1 Diáspora Propriedade privada Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I CRETO MICÊNICOS EÓLICOS JÔNICOS GRÉCIA ANTIGA INVASÃO DÓRICA 1 Diáspora PROPRIEDADE PRIVADA 2 Diáspora GRECIA PROPRIEDADE PÚBLICA POLIS Sinonimo de cidade-Estado. As polis, definindo um modo de vida urbano que seria a base da civilização ocidental, mostraram-se um elemento fundamental na constituição da cultura grega, a ponto de se dizer que o homem é um "animal politico". Essa comunidade organizada, é formada pelos cidadãos (no grego “πολίτικοι”, "polítikoi"), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais. ATENAS E ESPARTA Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I XOANO Acredita-se que os templo se originaram de cabanas primitivas, construídas para abrigas um xoano, escultura de madeira crua de alguma divindade. A maioria dos templos tinha a face leste-oeste, de modo que o sol nascente iluminava delirantemente o xoano ARQUITETURA GREGA CONSTRUÇÃO DO TELHADO Na arquitetura grega, Lintéis de madeiras (Vigas horizontais) suportavam pesadas vigas cruzadas, que por sua vez, sustentavam o teto. A envergadura do telhado não podia ser grande, a não ser que as colunas no interior da construção a sustentassem. Mais a diante essas colunas de madeira foram substituídas por outras de pedra Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I SISTEMA DE VIGAS O princípio fundamental da arquitetura grega é o sistema de pilar-lintél, conhecido como viga-pilar. Nessas estruturas, vigas horizontais são sustentadas por colunas. O sistema arqueado não era usado pelos gregos ARQUITETURA GREGA CREPIDOMA Os templos eram construídos sobre uma plataforma de pedra conhecida como crepidoma. A mais comum possuía três degraus, o degrau mais alto, no qual se apoiavam as colunas, era conhecido como estilóbata. A estrutura inferiorera conhecida como estereóbata Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I ARQUITETURA GREGA TRÍGLIFOS Muitos detalhes típicos da arquitetura clássica se originaram de estruturas de madeira. O tríglifo, característico da ordem dórica é um bom exemplo. Em tempos remotos, as extremidades das vigas projetadas para além das paredes eram cortadas e ornamentadas com painéis pintados com cera azul TRÍGLIFOS Frontão é a parte triangular que decora a fachada principal e em geral, fica em cima do pórtico. A superfície triangular limitada pelas cornijas horizontais do entablamento, embaixo, e pelas laterais inclinadas é conhecida como tímpano. Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I ARQUITETURA GREGA INTERCOLUNIO Espaços entre duas colunas. Existem cinco variações para estes espaços. Picnóstilo: 1,50 m Sistilo: 2,00 m Eustilo: 2,25 m Diastilo: 3,00 m Aerostilo: 4,00 m COLUNATA INTERNA Os templos gregos mais antigos podem ser identificados pela existência de uma fileira interna de colunas. Essas colunas sustentavam o teto e o telhado quando as parede eram muito afastadas . Outra característica que define os templos mais antigos é o intercolúnio grande. Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I ARQUITETURA GREGA PLANTA DÍPTERA Díptero é o termo aplicado ao templo envolvido de todos os lados por uma fileira de colunas, formando um peristilo duplo. PLANTA PSEUDODÍPTERA Se refere ao desenvolvimento tardio da planta díptera, na qual a fileira interna era omitida. Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I ARQUITETURA GREGA PLANTA BÁSICA DO TEMPLO GREGO Os templos gregos eram quase sempre retangulares e construídos com certos elementos comuns. O edifício era circundado pelo peristilo, também conhecido como colunata períptera, ou (pteron). O santuário ficava entre as colunas e era separado delas por passagens (pteroma) O templo em geral, constitui-se de três partes: o vestíbulo, ou pórtico (pronaos), o santuário (cella ou naos) e o alpendere traseiro (opistómod) Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I ARQUITETURA GREGA PÓRTICO O pórtico era o alpendere ou a entrada principal de um templo, coberto com um telhado, porém aberto nas laterais. O numero de colunas de um pórtico, determinava o nome desse elemento arquitetônico. Por exemplo: Tetrástilo: Quatro Colunas Hexastílo: Seis Colunas (Mais comum) Decastílo: Dez Colunas CELLA OU NAOS No centro do templo continha a estátua da divindade a qual era dedicado. Esse espaço e o vestíbulo se enchiam de oferendas. Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I ARQUITETURA GREGA INTERIOR DO TEMPLO Era muito mais simples que o exterior devido a função do edifício. Não destinavam a abrigar congregações de fieis e sim apenas os clérigos. PRÓSTILO E ANFIPROSTILO Refere-se ao pórtico que se projeta à frente do edifício, quando a um segundo pórtico similar ao principal na extremidade oposta é chamado de anfipróstilo Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I EXERCÍCIO PARA O CADERNO EXPLIQEU AS TRÊS ORDENS - DÓRICA - JÔNICA - CORÍNTIA
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