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Uma vez que as iniciativas do OCW, tipicamente, não proporcionam titulação, crédito, certificação ou acesso a instrutores, os materiais estão disponíveis, gratuitamente, sob a forma de licenças livres para uso e adaptação por educadores e alunos ao redor do mundo. Em Introdução à Administração Estratégica, por meio de um olhar histórico, revisitaremos os caminhos percorridos pelas organizações do planejamento à administração estratégica. Trabalharemos então com o enfoque sistêmico sobre o processo de administração estratégica, conceituaremos o que é visão estratégica de um negócio, discutiremos a importância do planejamento e analisaremos os modelos de mudança. Sob esse foco, a disciplina Introdução à Administração Estratégica está estruturada em sete unidades, nas quais foi inserido o seguinte conteúdo... unidade 1 – concepção de planejamento; unidade 2 – enfoque global ou sistêmico; unidade 3 – visão estratégica do negócio; unidade 4 – mudanças de estratégia; unidade 5 – cenário cultural; unidade 6 – auto-avaliação; unidade 7 – encerramento. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 1987. Drucker demonstra, neste livro, que criatividade e planejamento são um paradoxo aparente, pois a inovação também exige uma disciplina sistemática. Embora hoje discuta-se muito a personalidade empreendedora, de fato, poucas empresas estimulam o desenvolvimento dessa prática. FOSTER, Richard N. Inovação: a vantagem do atacante. São Paulo: Best Seller, 1988. Foster aqui aborda a temática da competição em nível mundial, as inovações tecnológicas e os novos valores, que demandam mudanças rápidas. Na tese enfocada pelo autor, em questões de mercado, a melhor defesa é o ataque, com o uso correto da tecnologia. LOBATO, David M. Uma visão orientada para a busca de vantagens competitivas. Rio de Janeiro: P. & C. Botafogo, 1997. Autor desta obra e professor-autor desta disciplina, Lobato destaca aqui uma metodologia de administração estratégica, apresentando ferramentas e conceitos fundamentais dessa prática que vem transformando as antigas mentalidades, em nome de sua evolução, em novas realidades empresariais. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 1991. Nesta obra, Oliveira apresenta uma metodologia detalhada de planejamento estratégico, que proporciona, ao administrador, uma visão mais explícita do que efetivamente representa a ferramenta do planejamento dentro de uma ótica prática. PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1989. Nesta obra, já tradicional na área, o autor descreve de que modo as empresas podem criar e sustentar, de fato, uma vantagem competitiva, mostrando aos administradores como avaliar sua posição competitiva e implementar as etapas de ação específicas necessárias para aprimorá-las. Clique em �� para acessar sites úteis – atlas e países. Clique em �� para acessar sites úteis – dicionários. Clique em �� para acessar sites úteis – enciclopédias. Clique em �� para acessar sites úteis – profissões, ciências e artes. Clique em �� para acessar sites úteis – domínio público. Professor David Lobato é Doutor em Engenharia de Produção pela UFRJ, Mestre em Engenharia de Produção pela UFF e certificado em cursos pela Columbia Business School, Wharton Business School, University of California, Skill Dynamics Canada – an IBM Canada Company e Ansoff Associates. Trabalhou na IBM Brasil, onde atuou como Coordenador do Instituto de Planejamento Organizacional. É Diretor da DB2 Lobato, consultoria especializada em Gestão Empresarial. Lobato, além de professor dos cursos do FGV Management, é Coordenador Acadêmico do MBA Executivo em Administração de Empresas, primeiro MBA a distância da Fundação Getulio Vargas, produzido e veiculado pelo FGV Online. Um mercado mundial é conseqüência do primado unificador da tecnologia, derrubando fronteiras nacionais e proporcionando um novo discurso que ultrapassa interesses meramente regionais. Os problemas passam a ser pensados em escala mundial, ficando o Estado-Nação em xeque e a gravitação dos novos interesses pairando em torno de blocos econômicos. As empresas, por seu lado, deparam-se com a necessidade de competir globalmente e introduzir, em seus modelos de gestão, novas filosofias empresariais para agirem localmente, conquistando vantagens competitivas. A evolução do processo de planejamento estratégico está relacionada ao ritmo acelerado das transformações que ocorrem em nosso ambiente. Em Introdução à Administração Estratégica, analisaremos, inicialmente, as características fundamentais do novo paradigma de planejamento, que corresponde à era da administração estratégica competitiva, identificando as principais fases relacionadas a essa evolução. A evolução do processo de administração estratégica está relacionada ao ritmo acelerado das transformações que ocorrem em nosso contexto. Até a década de 50, o ritmo dessas transformações – tanto na sociedade em geral quanto no mundo dos negócios – era relativamente lento e uniforme. A partir dos anos 50, os critérios da administração científica e do profissionalismo nos negócios superaram a visão empírica e romântica da gestão. Cada uma das fases da evolução do planejamento estratégico engloba e complementa a anterior, de forma que, na evolução da teoria administrativa, corrigem-se os aspectos que poderiam estar limitando ou distorcendo seu conjunto. No curso dessa evolução, inaugura-se um novo paradigma – a era da gestão estratégica e competitiva. Nos anos 50, predomina a primeira fase da evolução do pensamento estratégico. Na verdade, grande parte daquilo que chamávamos de planejamento financeiro nada mais era do que controle financeiro – a alta administração da empresa aprovava um orçamento anual e passava a monitorar o desempenho dos negócios a partir dos marcos daquele orçamento. Os marcos do orçamento eram definidos pelo executivo principal da empresa – o grande estrategista desse processo. Em última análise, a Escola do Planejamento Financeiro utilizava o enfoque top-down – de cima para baixo –, ou seja, contava com um único estrategista, que era o executivo do topo da pirâmide organizacional. A Escola do Planejamento Financeiro era altamente formal – quase mecanicamente programada pelo orçamento anual – na busca da eficiênciados processos. A empresa estimava seus vários gastos com base na previsão de receitas. A coordenação e o controle de todos os recursos eram feitos a partir dos objetivos por ela planejados.
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