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Carbohidratos Quimica Organica II

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Através da hidrólise da lactose obtém-se uma molécula de glucose e uma de galactose.
Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose, resultado da deficiência ou ausência da enzima intestinal, lactase. É uma situação relativamente comum, associada a sintomas digestivos tais como cólicas abdominais, diarreia e flatulência excessiva.
Carbono anomérica 1, não tem OH livre, ñ é redutor, ñ sofre mutarrotação, pq tem os C anoméricos ligados. 
POLISSACÁRIDOS
Polissacáridos naturais mais abundantes: celulose, amido e glicogénio (polímeros de glucose).
A celulose é um poli-β-glucopiranósido linear (ligação glicosídica OH do C anomérico-C4), que contém cerca de 3000 resíduos de glucose.O seu peso molecular é cerca de 500 000.
-Parede celular das plantas e de outros organismos
-Fibra de algodão
-Papel de filtro
-Madeira (50% de celulose)
A estrutura altamente rígida da celulose deve-se às ligações de hidrogénio entre as cadeias adjacentes.
“Esguichos” do mar Produzem celulose para a sua parede exterior. Um dos poucos animais que sintetizam a celulose.
AMIDO: AMILOSE + AMILOPECTINA
-Funciona como reserva alimentar das plantas 
-Principais fontes de amido: milho; batatas; trigo e arroz 
-Constituído por amilose (~20%) e por amilopectina(~80%)
Polímero helicoidal
Ligação glicosídica α
Algumas centenas de resíduos de glucose / molécula
Peso molecular: 150 000 a 600 000
GLICOGÉNIO
Polímero ramificado no C6, em cada 10 resíduos de glucose 
Peso molecular ronda os 100 milhões 
Maior reserva energética nos seres humanos e noutros animais 
Acumula-se no fígado e nos músculos esquelético sem repouso 
Fonte imediata de glucose entre as refeições e durante a atividade física vigorosa. 
A enzima glicogénio fosforilase remove uma molécula de glucose do extremo não-redutor da molécula de glicogénio, como fosfato de α-D-glucopiranosilo.
Devido ao nível elevado de ramificação do glicogénio(extremos não-redutores), a qualquer momento, podem estar ativas muitas moléculas de glicogénio fosforilase, o que origina a obtenção rápida de glucose.
Os carboidratos existentes na superfície das membranas celulares intervêm nos processos de reconhecimento celular
As interações entre duas células, e entre uma célula e uma espécie química, são designadas processos de reconhecimento celular.
Geralmente, estes processos envolvem interações não covalentes (ligações de hidrogénio, por ex.) com moléculas no exterior da superfície da célula.
Os processos de reconhecimento são efetuados pelos carboidratos, presentes na superfície das células, que estão ligados aos lípidos (glicolípidos) ou às proteínas (glicoproteínas) constituintes da membrana celular.
OS AÇÚCARES MODIFICADOS PODEM CONTER AZOTO
Nalguns açúcares, verifica-se que um ou mais grupos hidroxilo foram substituídos por grupos amino.
Estes açúcares denominam-se glicosilaminas quando o átomo de azoto se liga ao carbono anomérico e aminodesoxi-açúcares quando o azoto se liga a qualquer outro carbono.
Quando um açúcar se liga através do seu carbono anomérico ao grupo hidroxilo de outro resíduo complexo, chama-se grupo glicosilo.
A parte restante da molécula chama-se aglicona.

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